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Características do Modernismo na Pintura

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
ARTES VISUAIS
RITA MARIA DESTEFANI
A partir de duas manifestações artísticas surgidas nos últimos 100 anos procure explicar as características e feições do conceito de "Readymade” e "Reenactement” 
PIÚMA
2016
RITA MARIA DESTEFANI
A partir de duas manifestações artísticas surgidas nos últimos 100 anos procure explicar as características e feições do conceito de "Readymade” e "Reenactement” 
Trabalho apresentado à disciplina Arte Contemporânea, ao Curso de Graduação de Licenciatura em Artes Visuais EAD, da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito para avaliação.
Professor: Dr. Rodrigo Otávio da Silva Paiva 
PIÚMA
2016
RESENHA "PINTURA MODERNA" (GREENBERG, C.)
O emblemático crítico americano Clement Greenberg faz uma leitura dos possíveis avanços modernistas e definindo fundamentos para se analisar formalmente uma produção de pintura do período ( década de 40) 
Greemberg tem uma grande preocupação em enquadrar o modernismo não como um rompimento da tradição e sim como uma continuidade inovadora.
Ele relata um breve histórico da Pintura Moderna, mostrando seu processo de identificação e importância como tal a partir do século XIX e XX.
O modernismo compreende muito mais coisas do que simplesmente arte e literatura. Para Greemberg o modernismo se enquadra como uma continuidade inovadora da arte tradicional.Atualmente, inclui quase tudo o que é verdadeiramente vivo em nossa cultura, constituindo também parte integrante de nossa cultura histórica. O primeiro modernista reconhecido foi o filósofo kant, por ter sido o primeiro a fazer a autocrítica como processo basal de construção da sociedade moderna.
O iluminismo deu origem das necessidades da autocrítica para Greenberg, porém, o iluminismo criticava de fora para dentro, de maneira pela qual procede a crítica em seu sentido mais aceito. Exemplo disso é a autocrítica kantiana vem do interior, parte do próprio método. As exigências iluministas foram de tal modo violentas que somente um violento processo de autocrítica salvaria a arte de cair no puro entretenimento.
Em se tratando da arte realista, ilusionista, tinha dissimulado os meios, usando a arte para esconder a arte. O modernismo uso a arte para chamar atenção para a arte. As limitações que constituem os meios pelos quais a pintura utiliza para sua realização, foram tratadas pelos antigos mestres como fatores negativos, que só podiam ser reconhecidos implícita ou indiretamente.
O resultado do reconhecimento de Manet é uma linha histórica que passa pelos impressionistas, pela abstração e o cubismo até o ápice do expressionismo abstrato. Essa linha modernista seria o caminho para o pleno reconhecimento da planaridade como único princípio exclusivo da arte pictórica. Cézanne sacrificou a verossimilhança, ou correção, para encaixar o desenho e o projeto mais explicitamente dentro da forma regular da tela.
A pintura moderna, em sua última fase, abandonou a representação de objetos reconhecíveis. O que em princípio abandonou foi a representação da espécie de espaço em que os objetos reconhecíveis e tridimensionais podem ocupar.
Não se afirmou o abstracionismo na autocrítica da arte pictórica, mesmo que artistas como Kandinsky e Mondrian tenha pensado, a representação, ou ilustração não enfraquece a univocidade da arte pictórica. Foi em nome do que era pura e literariamente óptico, e que não em nome da cor, que os impressionistas firmaram-se na tarefa de minar o sombreado, o modelamento e tudo o mais que parecesse ter uma conotação escultural.
A bidimensionalidade, para a qual a arte moderna se orienta, não pode jamais ser completa. A sensibilidade elevada do plano pictórico pode não permitir mais a ilusão escultural, mas permite, e deve permitir, a ilusão óptica, enquanto que os neoimpressionistas não estavam completamente errados quando flertaram com a Ciência. 
O autor ainda enfatiza que o Modernismo jamais representou algo semelhante a uma ruptura como o passado, e sim uma continuação na sua transição, insiste em registrar sua opinião em que a arte moderna não oferece demonstrações teóricas.
Enfim, a crítica feita pelo autor desperta-nos a importância desse movimento artístico na pintura, de sua importância para os dias atuais e que dependerá sempre do passado para que seu desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
GREENBERG, Clement. A Pintura Modernista. In: FERREIRA, Glória, COTRIM, Cecília (org.). Clement Greenberg e o Debate Crítico, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

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