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Ensaio Kafka e Goethe

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ENSAIO SOBRE AFETIVIDADE:
KAFKA, CARTA AO PAI E GOETHE, SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER.
Kafka e Goethe, escritores de grande prestígio em suas épocas, tem muitos elementos em comum, a começar pelas autobiografias, e se tratando da vida pessoal de cada um não se pode comprovar o que é ficção ou realidades nesses escritos. 
E correlacionando as diferentes épocas a realidade da falta de compreensão madura com os próprios sentimentos eram parecidas. À medida que a escrita se tornava uma ferramenta de alívio ao que excedia em cada um, mais se aprofundavam em registrar em risos ou lágrimas todas as emoções e sentimentos, de acordo com a situação vivida. E, os escritos autobiográficos mesclavam um pouco o que era real e o que era ficção. A princípio, as autobiografias eram características muito semelhantes, e em relação aos sentimentos explanados, mas não ditos diretamente. Ou seja, em se tratando de afetividade o freio era veloz. 
Kafka produziu a Carta ao Pai como forma de expor sua vida frágil diante da autoridade paterna, que muito não favorecia para um diálogo comumente. Havia uma espécie de comodismo relacionado com o medo de enfrentar a realidade das emoções, por isso, era mais confortável ficar recôndito em liguagem verbal, e expurgar na escrita todos os sentimentos não mencionado diretamente ao Pai, já que o relacionamento com as irmãs e a mãe era diferente. 
E por ser um romance autobiográfico influnciou muito a leitura, à medida que Kafka se tornara conhecido por ter escrito Metamorfose. O mesmo acontecia com Goethe, em seu período mais conservador e uma época muito diferente da realidade kafikiana. No Romantismo, o amor era mantido como se fosse uma flor rara, que se não cuidasse e não valorizasse, murcharia, e isso seria muito desafiador, já que a sociedade vivia em meia a hipocrisia, e não se podia sair das regras sociais para ser quem 
Assim como kafka, Goethe também se formara em Direito, embora suas habilidades fossem na escrita, já que a época, ainda contendo traços bem presentes da escrita masculina requeresse alguma formação acadêmica. Mesmo a distancia de duzentos anos entre ambos.

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