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Levantamento rápido de mamíferos terrestre de médio e grande porte

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Levantamento rápido de mamíferos terrestre de médio e grande porte
Alunos: Gleison Luis, João Evandro, Emannuelly Amaral e Lucas Verciane
Docente: Délcio César Cordeiro Rocha
Disciplina: Conservação e Manejo da Fauna
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Introdução
Entre os mamíferos, existe uma variação muito grande de tamanho corpóreo, hábitos de vida e preferências de hábitat. Por isso, pesquisas e inventários de mamíferos requerem a utilização de várias metodologias específicas para diferentes grupos de espécies.
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Introdução
Dentro disso, os mamíferos terrestres têm sido pouco abordados em estudos ecológicos. Mas o conhecimento da biologia dessas espécies tem colocado em evidência a importância desses mamíferos em uma série de processos nos ecossistemas florestais. O que torna evidente a necessidade de incluir informações sobre os mamíferos terrestres.
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Método: Censo visual em transectos lineares 
O método tradicionalmente utilizado para tais levantamentos é o de censos visuais em transectos lineares. 
Porém, as visualizações de algumas espécies nesses estudos são raras e algumas regiões florestais apresentam densidade de mamíferos relativamente mais baixas, o que torna o método pouco eficaz.
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Como é feito?
É calculado os valores de abundância para cada espécie dados pelo número de indivíduos avistados a cada 10 km de censo.
Os transectos são de 0,5 a 8 km de extensão, e são percorrido várias vezes, mas apenas uma vez por dia.
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Método: Parcelas de areia
A contagem de pegadas para a estimativa da frequência relativa de espécies de mamíferos terrestres de médio e grande porte já vem sendo mencionada na literatura como alternativa ao método de censo.
 IMPORTANTE:
Não existem informações na literatura que confirmem a validade do método quando se usam parcelas de areia em trilhas de florestas tropicais. 
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Método: Parcelas de areia
Geralmente é utilizado em ambientes já favoráveis, como locais com frequência de nevascas ou acúmulo de sedimento fino, como estradas ou praias de rio. 
Mas foi adaptado para florestas tropicais, por meio da disposição de parcelas artificiais de areia ao longo de trilhas no interior da floresta.
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Como é feito?
É utilizado 100 parcelas de areia a intervalos de, em média, 10 metros de distância. 
Cada parcela consiste de uma área de 50cm x 50cm preenchida com areia fina e úmida.
As parcelas são distribuídas tanto nas trilhas, quanto fora delas.
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Como é feito?
É colocado iscas em cada parcela para atrair o animal, onde esses respondem nitidamente de maneira diferente a cada isca.
As pegadas são registradas diariamente. 
Cada registro apresenta a presença de pegada de uma determinada espécie em uma dada parcela de areia em um dia.
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http://www.soscuesta.org.br/projeto_caracterizacao_fauna.htm (acesso 23/08/17, às 18:12)
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25255 (acesso 23/08/17, às 18:14)
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Parcelas de areia x Censo por transectos
Um número maior de espécies é, geralmente registrada por meio das pegadas, principalmente os carnívoros. 
As parcelas são mais eficientes para registro de animais de hábitos noturnos.
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Parcelas de areia x Censo por transectos
O método de parcelas de areia não indica adequadamente a presença ou frequência relativa, principalmente das espécies de porcos-do-mato.
O número de pegadas indica claramente em quais áreas da floresta os animais são comuns e onde são mais raros.
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Conclusão 
O método de pegadas em parcelas de areia, mostra ser mais eficaz quando se quer fazer um levantamento rápido dos mamíferos terrestres de médio e grande porte, principalmente carnívoros e animais de hábitos noturnos.
Entretanto, o método não e recomendável para comparação de frequência entre espécies de uma mesma área. 
13
Referências bibliográficas 
Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre / Larry Cullen Jr., Cláudio Valladares-Padua, Rudy Rudran (organizadores); Adalberto José dos Santos... [et al.J: - 2, ed. Ver. – Curitiba : Ed. Universidade Federal do Paraná, 2006.
652p. : il algumas color., grafs., tabs., - (pesquisa: n. 181 – 197)

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