Aula_1_IF128

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Manejo de Áreas Silvestres 
IF – DCA – UFRRJ / Prof. Jerônimo Sansevero 
Manejo de Áreas Silvestres / IF - UFRRJ 
Sistema de Unidades de Conservação - SNUC
Manejo de Áreas Silvestres / IF - UFRRJ 
1. Áreas silvestres / Áreas protegidas: 
• Relação homem natureza – alterações no decorrer do tempo;
• Transformação da paisagem e degradação ambiental;
• Necessidade de conservação – “consumo de recursos naturais
deve ser equivalente à capacidade de renovação dos
ecossistemas”;
• Estratégia de ”guardar” e ”proteger” amostras significativas dos
ecossistemas contra a ocupação e degradação – Conceito de
Áreas protegidas; e
• Motivação – Reservas de caça para a nobreza; Beleza cênica;
Conservação da biodiversidade; Serviços ecossistêmicos;
• No Brasil: Áreas protegidas e Unidades de Conservação
(diferenças)
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• Criação do Parque Nacional Yellowstone – 1872: proteção da
área para as gerações futuras. Área destinada a preservação,
recreação e benefícios para as gerações futuras;
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1.2 Histórico 
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Criação do Parque Nacional de Itatiaia em 1937 –
primeiro Parque Nacional brasileiro 
Parque Nacional de Itatiaia Área: 28 mil hectares
1.2 Histórico 
• Não haviam critérios padronizados para seleção e manejo das
áreas;
• 1940 – Washington – Convenção sobre a proteção da Natureza
– estabeleceu as definições sobre Parque, Reserva e
Monumento natural;
• 1948 – França – Foi criada a União Internacional para Proteção
da Natureza (UIPN), que posteriormente (1956) passou a
denominar-se União Internacional para a Conservação da
Natureza - UICN
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2. Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC
Lei 9.985/2000 – SNUC
Unidade de Conservação: espaço territorial e sues recursos
ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção
Estabelece critérios e as normas para criação, implantação
e gestão das unidades de conservação
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Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC
Três conceitos fundamentais: Sistema, Unidades e Plano do 
Sistema
O Sistema consiste no conjunto de áreas naturais protegidas que, planejado
e manejado, é capaz de viabilizar os objetivos da conservação;
As Unidades são os elementos do sistema representados pelas áreas
protegidas, que contendo a diversidade biológica do país, sejam
representativas dos principais biomas;
O Plano do Sistema refere-se às conceituação e planejamento dos
sistemas quanto as normas para seleção, classificação das unidades e
manejo das mesmas, capazes de concretizar os objetivos específicos de
conservação.
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2.1 Manejo das Unidades de Conservação – órgãos competentes 
• Esfera Federal – Ministério do Meio Ambiente (MMA) – Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio (criado a partir do
IBAMA para cuidar exclusivamente da gestão das UC’s)
• Esfera Estadual – Governo do Estado e Secretaria de Meio Ambiente; ex.
INEA, IEMA, etc..
• Esfera Municipal: Prefeituras e Secretarias de Meio Ambiente – UC’s
Municipais
• Privado: Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN
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2.2. Unidades de Proteção integral
Objetivo: preservar a natureza, sendo admitido apenas o
uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos
casos previstos nesta Lei.
Categorias:
- Estação Ecológica;
- Reserva Biológica;
- Parque Nacional;
- Monumento Natural; e
- Refúgio da Vida Silvestre
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2.3 Unidades de Uso Sustentável
Objetivo: compatibilizar a conservação da natureza com o
uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais
Categorias:
- Área de Proteção Ambiental (APA);
- Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE);
- Floresta Nacional (FLONA);
- Reserva Extrativista (RESEX);
- Reserva de Fauna;
- Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e
- Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
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TIPO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 
CATEGORIAS PN RB MN APA FN RE
Preservar a diversidade biológica P P T S S S
Proteger espécies endêmicas, raras e ameaçadas P P N T T T
Manejar recursos da flora e fauna T T T S P P
Proteger belezas cênicas P N P P N N
Proteger recursos hídricos S S T P P S
Propiciar recreação ao ar livre P N P P S T
Educação ambiental P S P S S S
Incentivar o uso sustentável dos recursos N N N P P P
Incentivar a pesquisa científica P P P S P S
Prot. Integral Uso Sust
PN - Parque Nacional; RB - Reserva Biológica; MN - Monumento Natural; APA - Área de 
Proteção Ambiental; FN - Floresta Nacional; RE - Reserva Extrativista
P - Objetivo primário; S - Objetivo secundário; T - Eventualmente/onde for possível; N - Não 
se aplica
Tomada de decisão - Escolha da categoria de unidade de conservação
Primeiro estudo de caso:
Tamanho do remanescente florestal: 2900 hectares
Local: Mata Atlântica
Fauna e Flora: área apresenta três espécies de aves
endêmicas do estado do Rio de Janeiro, duas espécies
de ameaçadas de extinção (Orquídea e Mico Leão);
Contexto socioeconômico: o entorno do remanescente
florestal é formado fazendas de pecuária extensiva de
baixa produtividade. A principal atividade econômica é
a pecuária;
Principais impactos ambientais: caça ilegal e incêndios
florestais;
Qual categoria de UC será mais adequada?
Por que?
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Segundo estudo de caso:
Tamanho do remanescente florestal: 250.000 hectares
Local: Amazônia
Fauna e Flora: área apresenta formações de floresta de terra firma e igapó (mata
alagada).
Contexto socioeconômico: dentro da área foram identificados dois grupos de
comunidades tradicionais. Os grupos são formados por 12 e 15 famílias. A
principal atividade dos grupos é a agricultura de subsistência (roça de mandioca),
pesca e coleta de produtos não-madeireiros (açaí, castanha e palmito pupunha);
Principais impactos ambientais: agricultura de subsistência
Qual categoria de UC será mais adequada? Por que?
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Manejo de Áreas Silvestres / IF - UFRRJ Fonte: Secretaria de Biodiversidade - MMA
3. Sistema de Unidades de Conservação no Brasil
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• 18%$do$território$brasileiro$é$coberto$por$Unidades$de$Conservação
• Meta%2010%CDB%10%, nacionalmente%estabelecida%como%10%%para%todos%os%Biomas%e%
ecossistemas%marinhos%e%30%%para%a%Amazônia
Fonte: Secretaria de Biodiversidade - MMA
3. Sistema de Unidades de Conservação no Brasil
Manejo de Áreas Silvestres / IF - UFRRJ Fonte: Secretaria de Biodiversidade - MMA
Manejo de Áreas Silvestres / IF - UFRRJ 
Fonte: Secretaria de Biodiversidade - MMA
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3. Sistema de Unidades de Conservação – Biomas 
Fonte: Secretaria de Biodiversidade - MMA
Manejo de Áreas Silvestres / IF - UFRRJ 
Meta AICHI 11. Até 2020 17% ecossistemas terrestres e 10% marinhos – nacionalmente
ampliados os 17% para todos os biomas, 30% para Amazônia e 10% para ecossistemas marinhos
Fonte: Secretaria de Biodiversidade - MMA
Manejo de Áreas Silvestres / IF - UFRRJ Fonte: Secretaria de Biodiversidade - MMA
Distribuição+espacial+das+
Unidades+de+Conservação+
Desafios:
• O debate sobre os parques de papel;
• Efetividade do manejo das Unidades de Conservação;
• Mudanças Climáticas – impactos nas Unidades de Conservação;• Conflitos gerados com comunidades no entorno;
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Próxima aula:
• Planejamento em Unidades de Conservação;
• Métodos de planejamento;
• Tipos de manejo;
• Plano de manejo das unidades de conservação;
4. Planejamento de Unidades de Conservação
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Funções ecológicas, científicas, econômicas, sociais e políticas do
País;
• Conservar a biodiversidade;
• Proteger os recursos hídricos e a paisagem;
• Propiciar a pesquisa científica;
• Promover a recreação e educação ambiental.
Das ações destinadas a alcançar os objetivos propostos,
resulta o ”Plano de Manejo” – guia do diretor da UC
• Deve tratar sobre o futuro e implicar ação;
• Deve identificar as pessoas ou organizações que realizarão as
atividades;
• O que? Por quê? Onde? Quando? Como?
4.1 Tipos de manejo na Unidade de Conservação:
Manejo moderado: é o tipo de manejo realizado quando a Unidade
Conservação não conta, ainda, com o Plano de Manejo. Sem objetivos
claros e bem definidos. Manutenção dos serviços ”básicos”. Ex.
fiscalização, conservação das benfeitorias, etc.
Manejo intensivo: é adotado quando a UC já conta com o Plano de
Manejo. São desenvolvidas as atividades previstas no Plano. O termo
intensivo não se refere ao grau de intensidade de uso, mas sim a
maneira ordenada de desenvolvimento.
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Alternativa ”Transitória” através da execução de planos de ação
temporários; Esses documento podem constitutir pré-planos de
manejo
4.2 Diretrizes para o planejamento dos objetivos:
• Conservação de amostras dos ecossistemas;
• Conservação de diversidade biológica;
• Conservação dos recursos genéticos;
• Proteção de sítios e objetos do patrimônio cultural;
• Proteção de belezas cênicas;
• Estabelecimento de Serviços de Educação, Pesquisa e
Monitoramento;
• Estabelecimento de Serviços de Recreação e Turismo;
• Estabelecimento de Práticas de Manejo dos Recursos;
• Manutenção de produção hídrica – serviço ambiental
• Controle de Erosão e Sedimentação;
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Próxima aula ... 4.3 Método de Planejamento