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Trabalho Corrosão atmosférica

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Objetivo do ensaio
De acordo com a norma ABNT NBR 6209 de 05/2007 o ensaio de corrosão atmosférica é um ensaio não-acelerado de materiais metálicos sujeitos à corrosão atmosférica, a céu aberto, com a finalidade de serem obtidos dados comparáveis que permitam avaliar o comportamento de diferentes materiais aos fatores atmosféricos característicos de cada região. 
Aplicações
São aplicados em todos os materiais metálicos sujeitos ao efeito da corrosão. O ensaio pode ser feito em diferentes tipos de ambientes.
Os dados do efeito corrosivo sobre os aços, por exemplo, são obtidos via experimentação. Ao longo do tempo criaram-se tabelas baseadas em testes realizados em vários ambientes. A ASTM realizou testes entre 1960 e 1964 e estabeleceu valores para a taxa de corrosão em função do tipo do ambiente.
Os valores das taxas de corrosão podem variar de acordo com cada tipo de ambiente, como mostra a tabela abaixo para os aços carbonos, segunda a ASTM.
Normas
ABNT NBR 6209 de 05/2007 – Corrosão atmosférica – Materiais metálicos – Ensaio não-acelerado
Normas complementares:
	NBR14643
	Corrosão atmosférica - Classificação da corrosividade de atmosferas
	
	NBR6210
	Corrosão atmosférica - Materiais metálicos - Preparo, limpeza e determinação da taxa de corrosão de corpos-de-prova em ensaios de corrosão
	
	NBR8278
	Grandezas e unidades aplicadas à corrosão uniforme
	
	NBR8397
	Grandezas e unidades aplicadas à corrosão não uniforme na ausência de tensões mecânicas
Aparatos e equipamentos utilizados no ensaio
Painel de exposição:
O painel deve ser construído de material resistente a corrosão atmosférica e dotado de estabilidade mecânica suficiente para resistir a força dos ventos e a massa dos corpos-de-prova. São indicados por exemplo, os seguintes materiais: 
Madeira de lei;
Alumínio anodizado;
Aço pintado;
Aço zincado por imersão a quente;
Aço inoxidável.
OBS: A escolha definitiva do material depende de razões econômicas e técnicas, peculiares a cada região.
Segundo a ABNT NBR 6209, os painéis devem ser construídos com uma inclinação de 30º em relação ao plano horizontal e com seu nível inferior a uma altura mínima de 1m do piso. 
A base para a fixação dos painéis de exposição pode ser feita de concreto. Não deve existir qualquer tipo de vegetação embaixo dos painéis; para isto, é indicado esterilizar o solo e colocar uma camada de areia ou pedra britada.
Os painéis devem ser de fácil instalação e modulados de forma a permitir aumento ou diminuição da área de exposição dos corpos-de-prova.
Os painéis de exposição devem ser instalados em terreno cercado e dotado de um sistema eficaz de vigilância, a fim de se evitarem danos.
A fixação dos corpos-de-prova ao painel de exposição deve ser feita por meio de isoladores de cerâmica ou de outro material não condutor de eletricidade. Os isoladores devem ser fixados por meio de parafusos resistentes a corrosão atmosférica. 
Instrumentos de medição:
Para a execução dos ensaios não-acelerados de corrosão atmosférica, deve-se dispor de aparelhagem destinada a medição de dados ambientais característicos da estação. A seguir estão listados os principais parâmetros ambientais:
Temperatura ambiente;
Umidade relativa;
Índice pluviométrico;
Direção e velocidade dos ventos predominantes;
Teor de partículas sólidas;
Teor de cloretos;
Taxa de sulfatação;
Taxa de NO2.
Para determinação da taxa de corrosão são necessários instrumentos para medição de:
Massa;
Dimensões;
Profundidade de ataque localizado.
Como é executado o ensaio (metodologia)
Tipos de estações
As estações são divididas em dois tipos:
Tipo A – onde os parâmetros ambientais são determinados no próprio local e exposição.
Tipo B - onde os parâmetros ambientais são determinados pelas estações de meteorologia e de poluição mais próximas, e são representativos do meio ambiente onde se encontra localizada a estação.
Localização das estações
As estações devem ser localizadas em locais que representem a região escolhida, melhor possível, em relação aos parâmetros ambientais. Deve-se evitar a proximidade de elevações, de construções de grande porte e outros fatores que possam influenciar o microclima.
Dimensões dos corpos-de-prova
Os corpos-de-prova devem ser constituídos de chapas com dimensões padronizadas de 100 mm x 150 mm, sendo a espessura limitada pela capacidade e resolução da balança a ser utilizada. Em casos especiais poderão ser utilizados corpos-de-prova com outras dimensões, desde que a área de exposição seja no mínimo de 100cm².
Números de corpos-de-prova
Para cada avaliação, é indicado no mínimo três corpos-de-prova, a fim de obterem resultados representativos.
Identificação dos corpos-de-prova
Os corpos de prova devem ser perfeitamente identificados por um sistema que permaneça até o final do ensaio e que não interfira nos resultados.
Preparo dos corpos-de-prova
Os corpos-de-prova devem ser expostos com sua superfície perfeitamente limpa, isenta de óxidos, graxa e outros contaminantes. O preparo dos corpos-de-prova depende da natureza do material a ser ensaiado. A visualização do preparo dos corpos-de-prova pode ser vista na ABNT NBR 6210.
Determinação da massa dos corpos-de-prova
Deve ser feita com uma balança de resolução de no mínimo 1 mg.
Fixação dos corpos-de-prova
A fixação dos corpos-de-prova ao painel de exposição deve ser feita por meio de suportes não-metálicos, a fim de se evitar a corrosão galvânica entre o metal ensaiado e o suporte.
Ângulo de exposição e orientação
Os corpos-de-prova devem ser fixados com uma inclinação de 30º em relação ao plano horizontal e, para as estações localizadas no hemisfério Sul, a superfície exposta deve ser orientada na direção do norte geográfico.
Tempo de exposição 
O tempo mínimo de duração do ensaio é de dois anos, a menos que ocorra, durante este intervalo, perfuração, destruição parcial ou total do corpo-de-prova. Caso só se verifique corrosão uniforme, o tempo de exposição depende do aspecto da curva representativa da perda de massa em função do tempo, durante os primeiros dois anos. Se durante este intervalo a curva for continuamente ascendente, recomenda-se dar continuidade ao ensaio até a perfuração do corpo-de-prova. Se, por outro lado, a curva indicar uma tendência a estabilidade da taxa de corrosão, recomenda-se dar continuidade ao ensaio até que se confirme esta estabilização.
Tempo de retiradas sucessivas
Para os primeiros dois anos de ensaio, recomenda-se a retirada de corpos-de-prova do painel de exposição, de seis em seis meses. Dependendo da agressividade do ambiente para o material ensaiado, este período pode ser alterado. Após dois anos, o intervalo entre as retiradas pode ser maior.
Instalação, retirada e condicionamento dos corpos-de-prova
A instalação e a retirada dos corpos-de-prova devem ser realizadas com o maior cuidado possível, a fim de não alterar o estado da superfície.
O condicionamento deve ser feito de forma a preservá-lo, durante o armazenamento e transporte.
Exame da superfície
Após a retirada do corpo-de-prova, deve ser realizado um exame visual da superfície quanto ao tipo e distribuição do ataque, sendo indicado documentar, através de fotografias, o aspecto da superfície.
Determinação do ganho de massa
Determinar a massa do corpo-de-prova, imediatamente após a remoção das partículas depositadas, a fim de determinar o eventual ganho de massa.
Determinação da massa final
Determinar a massa final do corpo de prova conforme procedimento na ABNT NBR 6210.
Cálculo da perda de massa
A perda de massa é a diferença entre a massa do corpo-de-prova antes da exposição e a massa final determinada pelo ABNT NBR 6210.
Determinação da profundidade do ataque localizado
Quando for constatado ataque localizado, a sua profundidade deve ser determinada segunda a ABNT NBR 8397.
Como é interpretado o resultado do ensaio:
A taxa média de corrosão uniforme deve ser expressa de acordo com a ABNT NBR 8278. A profundidade do ataque localizadodeve ser expressa de acordo com a ABNT NBR 8397.
Os resultados dos ensaios de corrosão atmosférica devem ser descritos detalhadamente, contendo principalmente o seguinte:
Localização do material do corpo-de-prova ensaiado;
Localização da estação de corrosão atmosférica;
Dados ambientais obtidos no decorrer do ensaio;
Tipo de atmosfera, de acordo com a ABNT NBR 14643;
Método de preparo e limpeza dos corpos-de-prova;
Ângulo de exposição e orientação;
Datas do início e término do ensaio;
Tempo de exposição;
Aspecto da superfície do corpo-de-prova;
Taxa de corrosão.
Anexos
Exemplos de painéis de execução do ensaio de corrosão atmosférica.
 
Referências bibliográficas
https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6344-corrosao-atmosferica#.Wf51H-7yvDc
https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/38923/nbr6209-corrosao-atmosferica-materiais-metalicos-ensaio-nao-acelerado
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762009000300012 
http://www.grupoescolar.com/pesquisa/corrosao.html
https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/corrosao

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