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Fundamentos Sociológicos da Educação

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA 
CURSO DE PEDAGOGIA
xxxxxxxxxxxxx
DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Rio Grande
xxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxx
DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Trabalho apresentado ao Prof. XXX, disciplina de Antropologia Aplicada ao Serviço Social, como requisito.
Rio Grande
xxxxx
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	03
2. DESENVOLVIMENTO	04
 2.1. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO	04
 2.2. CULTURA E SOCIOLOGIA	05
 2.3. SITUAÇÕES EM QUE A SOCIOLOGIA PODE SER EMPREGADA	07
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	09
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
Em seu sentido sociológico, a educação é responsável pela direção da vida social, na medida em que ela é capaz de direcionar a vida social, salvando-a da situação em que se encontra. Para outros, a educação reproduz a sociedade como ela está. Um terceiro grupo de pensadores e teóricos da educação compreende a educação como uma instância mediadora de uma forma de entender e viver socialmente. Para estes últimos, a educação nem salva nem reproduz a sociedade, mas pode e deve servir de meio para a efetivação de uma concepção de sociedade.
DESENVOLVIMENTO
 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Segundo Souza (2006np), “[...] a educação está carregada de sentido, de conceitos, valores e finalidades que a norteiam. A primeira questão mais relevante é a que se refere ao próprio sentido e valor da educação na sociedade e para ela.”
Segundo o mesmo autor, existe uma convenção, definida por educadores brasileiros, que diz: 
[...] a perspectiva redentora se traduz pelas pedagogias liberais e a perspectiva transformadora, pelas pedagogias progressistas. As Pedagogias Liberais incluem a Tradicional, a Renovada Progressivista ou Pragmatista, a Renovada não-diretiva e a Tecnicista. As Pedagogias Progressistas, sistematizadas pelos mesmos historiadores, incluem a Libertadora, a Libertária e a Crítico-Social dos Conteúdos (SANTOS, 2007np).
As práticas educativas surgem de mobilizações sociais e pedagógicas. No caso da Pedagogia Progressista é usada para designar as tendências que sustentam implicitamente as finalidades sociais e políticas da educação, partindo de uma análise crítica das realidades sociais. Os defensores dessa tendência reconhecem que uma pedagogia progressista não tem como se institucionalizar numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais.
A teoria educacional (pedagogia progressista) freireana é utópica, em seu sentido de vir-a-ser, de inédito viável, expressões usadas por Freire, e esperançosa, porque deposita na transformação do homem a ideia de que mudar é possível, e que não estamos necessariamente imobilizados por estarmos submetidos a papéis pré-determinados em uma sociedade de classes. Apesar de os seguidores dessa tendência não terem tido a preocupação com uma proposta pedagógica explícita, havia uma didática implícita em seus círculos de cultura, sendo cerne da atividade pedagógica a discussão de temas sociais e políticos.
No séc. XX se concretizam, com a intervenção cada vez maior do Estado, focos no estabelecimento da escola elementar universal, leiga, gratuita e obrigatória. Enfatiza-se a relação entre educação e bem-estar social, estabilidade, progresso e capacidade de transformação.
A pedagogia do século XX, além de ser tributária da psicologia, da sociologia e de outras como a economia, a linguística, a antropologia, acentuou a exigência que vem desde a Idade Moderna, qual seja, a inclusão da cultura científica como parte do conteúdo a ser ensinado. “[...] Nesse contexto, os educadores da escola nova introduzem o pensamento liberal democrático, defendendo a escola pública para todos, a fim de se alcançar uma sociedade igualitária e sem privilégios” (SOUSA, 2006np). 
O autor ressalta também que Paulo Freire é um dos grandes pedagogos da atualidade, não só no Brasil, mas também no mundo. O modelo de educação proposto por Freire diferencia-se substancialmente da educação tradicional, pois rejeita a relação dominadora.
 CULTURA E SOCIOLOGIA
Frente às diversidades e a inter-relação do homem em um mundo que todos estão interligados, devido ao fato da globalização, é importante que essa relatividade se mantenha para, assim, identificar a diversidade.
A primeira dificuldade com o tema é estabelecer o que é cultura. Para a maioria das pessoas, cultura diz respeito ao conhecimento intelectual dos indivíduos. No entanto, cultura quer dizer os costumes de cada um, de cada região ou de cada grupo. Tais culturas não podem ser consideradas melhores ou piores, mas sim, diferentes para cada grupo. É a cultura que determina os conhecimentos necessários para que o indivíduo sobreviva física e socialmente.
A cultura tem as seguintes características: 
Ela é transmissível pela herança social e não pela herança biológica;
A cultura compreende a totalidade das criações humanas;
É uma característica exclusiva das sociedades humanas.
Desde criança começamos o nosso processo de socialização. Portanto, todo o ser humano é passível de cultura, desde que viva com outros seres humanos.
Qualquer sociedade apresenta elementos de cultura material e não material. A cultura material diz respeito aos aspectos práticos, físicos do dia a dia. Já a cultura não material diz respeito às crenças, aos costumes, filosofias, etc.
Embora as culturas sejam diferentes, há elementos básicos que as tornam comum, como:
Todas as culturas são fundamentadas em um conjunto de crenças;
Valores são concepções coletivas do que é considerado bom ou ruim;
Normas traduzem crenças e valores em regras específicas para o comportamento;
As sanções e punições e recompensas que são utilizadas para fazer com que as normas sejam seguidas;
Símbolos definidos como qualquer coisa que carrega um significado particular reconhecido pelas pessoas que compartilham uma determinada cultura;
O idioma é um elemento chave da cultura;
A tecnologia estabelece um parâmetro para a cultura e não só influencia como as pessoas trabalham, mas também como elas se socializam e pensam sobre o mundo.
Tendo a tecnologia como referência podemos estabelecer cinco fases principais da evolução sociocultural da humanidade: caçadores-coletores, horticultores, agrárias, industriais e pós-industriais.
 A cultura estrutura-se como um todo nas diferentes sociedades, formando sistemas culturais. O traço cultural é um elemento simples e unitário que distingue uma determinada cultura.
A combinação de traços culturais forma um complexo cultural de determinada cultura. Samba, carro alegórico, fantasia são traços culturais que formam o complexo cultural que denomina-se carnaval.
Numa dada sociedade havendo um conjunto perfeitamente discernível em termos culturais, denomina-se subcultura. Uma subcultura é um segmento da sociedade que compartilha um padrão de normas, valores e costumes que diferem da sociedade maior onde está incluída.
A respeito ao padrão cultural, diferentes culturas dão maior importância que outras a determinados temas, a formas de agir, ou diferentes concepções, estabelecendo padrões de comportamentos que deverão ser seguidos por todos os indivíduos de uma mesma cultura.
Falando em outras palavras, cultura é tudo que é socialmente aprendido e partilhado pelos membros de uma sociedade.
No contexto sociológico, existe semelhanças entre cultura e civilização. No entanto, as palavras têm significados diferentes. Civilização é o apogeu de determinada cultura, é a cultura que transborda o âmbito nacional. Ou seja, é quando parte de grupos e torna-se globalizada.
Entre as diferentes culturas, há uma tendência a considerarem seus hábitos, costumes e valores como sendo superiores ou menores que os dos demais grupos sociais. A essa tendência dá-se o nome de etnocentrismo.
A transmissão de culturaé um importante aspecto de socialização. É a maneira pela qual as ideias, atitudes e hábitos passam de uma pessoa a outra ou de um grupo para outro. Os meios informais de transmissão da cultura é o intercâmbio ocorrido no cotidiano. Os meios formais de transmissão da cultura são as instituições de educação.
 SITUAÇÕES EM QUE A SOCIOLOGIA PODE SER EMPREGADA
A principal fonte de trabalho da Sociologia da Educação está relacionada a uma pedagogia emancipatória, que assume a responsabilidade de democratizar a cultura universal, entendida como patrimônio da humanidade, em que todos e todas se sentem incluídos sem hierarquias, podendo, portanto, reclamar o direito de acesso. Uma pedagogia emancipatória é includente e se contrapõe ao projeto neoliberal que se pauta nos valores de mercado: individualismo, competição, consumismo. Essa pedagogia é direcionada aos valores de solidariedade em favor dos oprimidos que se propõem a mudar o mundo.
Na sociologia, o indivíduo aprende conforme o seu contexto social, através do conhecimento do seu dia a dia, tendo consciência da história do passado do processo de exploração e dominação de que os afrobrasileiros, indígenas e mestiços foram vítimas.
A escola que lhes serve é uma escola que conte a História do ponto de vista dos invadidos, dizimados, escravizados, explorados, pilhados, assujeitados no perverso processo de colonização, cujos descendentes continuam em sua ação dominadora. Daí que o projeto político pedagógico emancipatório tem de mexer com os conteúdos culturais pedagógicos, e que terão de incorporar o conhecimento produzido e transmitido historicamente pelo povo (AZEVEDO e GARCIA, 2000, p. 9).
A educação passou por processos de transformações sociais, os quais o principal resultado foi a elaboração da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), onde ministra que o ensino teria sua disponibilidade tanto no setor público como no setor privado, sendo que o Governo poderia intervir financeiramente, de igual maneira, nos estabelecimentos privados. 
Hoje, pode-se dizer que, na Sociologia em prol da educação, o sistema é democratizado. Todos têm direito ao conhecimento e, com isso, a possibilidade de atuação direta e participativa nas políticas e na luta pela igualdade social. 
A consciência social reeducada pela Sociologia foi o principal motivo da expansão da escola para todos os cidadãos, e não o fato da escolarização atender a um mercado ou a sensibilização das autoridades para esse direito adquirido pela Constituição. Em contrapartida, a educação tem um caráter sociabilizado por ser o instrumental de formação de consciência, o que se reproduz nos movimentos sociais, na luta por todo e qualquer direito. 
Nesse processo é fundamental os processos educativos preocuparem-se com a formação do sujeito social. Tais sujeitos podem ser entendidos como os sem terra, negros, estudantes, povos indígenas, jovens, mulheres, etc. A década de 1960 foi o início do pensamento que era preciso centralizar na ação educativa. A escola a partir de então, focou-se na formação de indivíduos aptos à ação social concreta, não sob bases capitalistas dos anos anteriores. 
Imagens sobre a temática educacional
 
 
CONSIDERAÇOES FINAIS
O século XXI conta com a massificação da mídia, impondo às pessoas um “dever social”. Os indivíduos são tratados como robôs programados para o consumo. A sociedade do consumismo, incentivada através dos meios de comunicação atuais, da mídia em geral perde em questão de valores. A razão da educação se perde um pouco nesse contexto tecnológico. Entretanto, a psicologia da educação, para cumprir seu papel, deve inserir-se nesse contexto contemporâneo e usar desse mecanismo, em detrimento de suas técnicas tradicionais.
A tecnologia faz mudar a forma de ver o mundo, a forma que há a concepção dos conhecimentos e o entendimento deles. A psicologia da educação deve utilizar desse mecanismo, porque a forma de raciocínio e compreensão mudou com o advento dessa ferramenta.
A escola, com os princípios embasados na Sociologia da Educação, portanto, deve utilizar todos os recursos existentes no mundo contemporâneo para cumprir o seu papel social. A tecnologia é a grande descoberta dos últimos tempos, dando nova roupagem ao mundo da comunicação. Sem a utilização dessa ferramenta, a educação se torna um fardo no processo de aprendizagem e, com ela, o ensino se torna mais eficaz. O professor precisa saber utilizar a tecnologia para formar indivíduos de conhecimento de conteúdo e, acima de tudo, relacionar esses conhecimentos com a realidade do aluno, utilizando sempre a ideia de pensamento comunicacional e destacando os aspectos de interações sociais. 
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, S.L e GARCIA, R. L. Aprendendo com os Movimentos Sociais. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000.
CARVALHO, Alonso; SILVA, Calis. Sociedade e Educação: leituras e interpretações. São Paulo: Avercamp, 2006.
SOUZA, V. A. Políticas Educacionais e Gestão Democrática da Educação, 2009. Disponível em <http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/39/3/D03_PoliticasEd.%20e%20Gest%C3%A3o%20Dem..pdf> Acesso em novembro de 2013.

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