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Aspectos Socioantropológicos da Educação

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Exercícios de Aspectos Socioantropológicos da Educação
1.As transformações na sociedade europeia não estavam ocorrendo somente no campo das ideias, como era o caso da consolidação da ciência racional como ferramenta de interpretação do mundo, como defendiam os iluministas. Há também a consolidação do sistema capitalista, culminando com a Revolução Industrial, que ocorreu em meados do século XVIII e início do XIX na Inglaterra, gerando grandes transformações na vida das pessoas, sobretudo nas que viviam no campo ou do artesanato. Estes temas despertavam o interesse de críticos da época. LORES, Everaldo et al. Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2006. – 266 p. - texto adaptado)
As duas grandes transformações sociais ocorridas nesse período (séc. XVIII e XIX) na Inglaterra que chamaram a atenção dos teóricos da sociologia, foram:
 Resposta:
primeiramente, a consolidação do capitalismo, através da Revolução Industrial, que alterou as relações do trabalho (do artesão para as indústrias); e, em segundo lugar, a saída do homem do campo para os centros urbanos que acabou por gerar vários problemas sociais, tais como: a hipertrofia social, a violência, a pobreza, dentre outros.
Por que esta resposta é a correta?
Devido a nova configuração político-econômica na Europa, o antigo artesão foi substituído pelo novo trabalhador das fábricas, alterando de forma acelerada as relações de trabalho e produtividade existentes na época. Com a falta de trabalho para a maioria dos indivíduos, há uma propagação da miséria e de suas variáveis na sociedade, tendo como as principais consequências a violência, a propagação de doenças, roubos e suicídios.
OBS: 
O nascimento do capitalismo e o crescimento das metrópoles.
O nascimento da sociologia se deu durante o período de expansão do conhecimento da Europa.
Deste modo, para ser mais exato, vemos que ela nasceu no século XVIII e teve como mola propulsora as eventualidades aquele período, como a expansão do iluminismo, a revolução industrial, e, o aumento dos métodos de produção, que consequentemente mudaram a forma do homem de se organizar em sociedade. 
2. A Sociologia, como ciência da sociedade, não é ideia de um único autor ou surgiu de repente; ela é fruto de toda uma forma de conhecer e de pensar a natureza e a sociedade, que se desenvolveu a partir do séc. XV, quando ocorreram transformações significativas (o êxodo rural, a expansão marítima, o surgimento da burguesia e outras mudanças), que culminaram com as Revoluções Francesa e Industrial, consolidando a sociedade capitalista.
Com base na afirmativa e no que você estudou sobre a origem da sociologia, marque a alternativa correta.
Resposta:
As transformações ocorridas a partir do séc. XV não podem ser entendidas de forma isoladas, pois fazem parte de um mesmo processo que levou às Revoluções Francesa e Industrial e deu origem à Sociologia.
Por que esta resposta é a correta?
O êxodo rural, a expansão marítima, o surgimento da burguesia e outras mudanças antecedem as Revoluções Francesa e Industrial fazem parte de um mesmo processo de mudança ocorrido na Europa e que deram origem à Sociologia.
3. O acontecimento das grandes navegações ampliou consideravelmente a concepção de mundo para os europeus, novos povos, novas culturas que não só exigiram uma nova forma de ver e pensar a sociedade, mas ao mesmo tempo representou uma expansão do comércio de novas mercadorias entre esses povos. Criando assim, uma dependência econômica entre os povos. Assinale a alternativa correta:
Resposta:
O advento das grandes navegações, possibilitou que as cidades crescessem e se modernizassem, estimulou o comércio, fortaleceu a política e alterou as relações entre os homens na sociedade.
Por que esta resposta é a correta?
O advento das grandes navegações realmente alterou todas as relações existentes na época, acabando com a estrutura das relações feudais e instituindo as primeiras relações comerciais.
4. A Revolução Industrial não foi somente a introdução da máquina a vapor e dos sucessivos aperfeiçoamentos dos métodos de produção. Ela significou uma mudança radical, pois introduziu um novo modo de trabalho e de vida social que seguiria conforme o desenvolvimento da indústria, que pouco a pouco foi concentrando máquinas, terras e ferramentas sob o controle de poucos. Convertendo grandes massas humanas em simples trabalhadores despossuídos. Cada avanço com relação à consolidação da sociedade capitalista representava a desintegração, de costumes e instituições até então existentes e a introdução de novas formas de organizar a vida social. Se antes a vida era orientada pela vontade divina, concentrada no campo, sob a proteção de um senhor feudal, agora, com o avanço científico, o homem é responsável por si e sua família, por suas decisões, vive no meio urbano, trabalha entre 12 e 19 horas e reside em condições subumanas.
Com base no texto, podemos afirmar que:
Resposta:
A qualidade de vida do antigo servo que estava no campo não teve melhorias significativas como homem proletário no novo sistema de produçã.
Por que esta resposta é a correta?
O servo, agora proletário, continuava sendo explorado massivamente pelo os donos dos meios de produção. Logo, o novo sistema não trouxe benefícios à classe trabalhadora.
5. Conforme Giddens (2012), as tentativas de entender a nós mesmos, seres humanos, por milhares de anos, basearam-se em modos de pensar, transmitidos de geração para geração, expressados muitas vezes em termos religiosos. Por exemplo, muitas pessoas acreditavam que, antes da ciência moderna, terremotos e outros desastres naturais eram causados por deuses ou espíritos. Mas isso mudou. Dentre as transformações trazidas pelas Revoluções Industrial e Francesa, a forma de pensar e compreender o mundo é uma delas. A seguir, identifique a alternativa correta relacionada a mudança na forma de ver o mundo, conforme o texto acima.
Resposta:
O estudo sistemático das transformações sociais, ocorridas no final do séc. XVIII e início do XIX, resultou nas tentativas de pensadores de entender e explicar como elas ocorreram e quais suas consequências prováveis.
Por que esta resposta é a correta?
Um marco no estudo dessas transformações foi a utilização da ciência em vez da religião para a compreensão do mundo. O foco passa a ser a causa e efeito das mudanças sociais.
 Unidade 1.2
1.Karl Marx analisa as relações de poder advindas do processo de produção e consumo no século XIX e projeta algumas leituras sobre posicionamentos e ações futuras entre os sujeitos que compõem esse cenário.
Quais são essas relações e quem são os sujeitos envolvidos nesse processo?​​​​​​​
 Resposta:
 
 B) Marx analisa o capitalismo a partir da relação de exploração da mais-valia do trabalhador pelo proprietário burguês, ou seja, a diferença entre o valor produzido pelo trabalho do operariado e aquilo que ele realmente recebe e que seria apropriado pelos donos das fábricas. ​​​
As relações analisadas por Marx são aquelas envolvidas no processo de produção e têm dois polos: os burgueses, detentores dos meios de produção, e os operários, que têm a força de trabalho. Para Marx, burgueses e operários estão numa relação desigual, em que o primeiro oprime e se apropria de parte do valor produzido pelo trabalho do segundo. ​​​​​​​
 
2.A análise weberiana quebra paradigmas tradicionais conservadores sobre as ciências sociais e ajuda a consolidar a Sociologia como campo científico independente.
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que define esse processo: Resposta:
 C) Weber entendia que comportamentos individuais não são produtos apenas de movimentos históricos, como as revoluções, mas que os sujeitos podem transcender estruturas sociais. Dessa forma, a especificidades culturais e sociais teriam grande importância para o direcionamento e organizações dos movimentos históricos e sociais. 
A alternativa está correta, pois se olharmos a teoria sociológica de Weber, perceberemos que não há espaços para determinismos históricos, determinismos pelocapital, determinismos por estruturas, etc. É neste sentido que Weber desenvolveu sua teoria da Ação Social, ou seja, a ação social (ação consciente) é empreendida pelo próprio ser humano. O ser humano possui capacidade de escolhas, mesmos que as vezes elas sejam influenciadas por elementos externos, mas o indivíduo pode transcender as estruturas, seja através da cultura, da ação social, pela forma de pensamento, dentre outros. Essa ação social é a mesma que pode determinar certos movimentos históricos.
 3.Durkheim é considerado um dos elementos da tríade de pensadores que consolida a Sociologia como ciência. Porém, diferente dos outros componentes do grupo, Marx e Weber, que se debruçam sobre os padrões de relacionamento entre indivíduo, estruturas sociais e Estado, Durkheim trabalha na construção das ferramentas da análise sociológica.
Qual é o texto em que Durkheim dispõe sua interpretação da empiria sociológica e quais os elementos que se dispõe a analisar? 
Resposta:
 C) As regras do método sociológico. Nesse texto, Durkheim define as regras necessárias para a análise sociológica segundo o escopo científico, de forma a diferenciá-la da Filosofia. Paralelamente, determina a existência do que chamou de “fato social”, elementos que deveriam estar presentes nas análises da ciência, uma vez que os comportamentos e padrões de relacionamento sempre seriam fatos sociais.
Em As regras do método sociológico, de 1895, Émile Durkheim descreve aquilo que compreendia ser as regras empíricas da metodologia sociológica. Tais regras colocariam o experimento sociológico no mesmo patamar de qualquer outro experimento, inclusive aqueles das ciências naturais. Para defini-los, o sociólogo define a teoria do “fato social”, estrutura que condicionaria as ações humanas em sociedade.
4.O funcionalismo pode ser descrito como uma perspectiva metodológica de análise social que: 
Resposta:
A) Credita uma característica de não historicidade ou a-historicidade às estruturas sociais, ou seja, exclui os contextos históricos como elementos importantes das formações estruturais sociais, como papéis, ações e significados sociais, uma vez que sociedades distintas teriam estruturas semelhantes, mesmo sem qualquer conexão entre elas.
O funcionalismo se aproxima de uma visão mais orgânica das estruturas sociais, em que um elemento depende de outro para funcionar. Organismos não são afetados por contextos históricos, assim, pela leitura funcionalista, estruturas sociais não seriam afetadas por disputas ou movimentos históricos. Pelo contrário: esses fatos carregariam em si elementos da estrutura, uma vez que os indivíduos a reproduziam por meio de suas ações.
 
 
5.Com relação ao Estruturalismo, é possível afirmar que:​​​​​​​
Resposta:
D. se trata de uma perspectiva sobre as formas de existência e influência entre estruturas sociais e indivíduos, associada ao marxismo histórico, em que a disputa de classes causaria tensões até que houvesse a ruptura dos modelos de produção material e intelectual vigentes, abrindo espaço para uma nova forma de organização social pautada em novos modelos de produção material e intelectual.
O Estruturalismo se trata mais de uma leitura das teorias sociológicas do que uma metodologia ou teoria social, presente também nas análises da Psicologia. Fortemente associado à leitura marxista, em que as tensões entre classes levariam à destruição da estrutura para a criação de outra, pode ser compreendido como uma leitura que aceita as tensões sociais como motor para a transformação de modelos políticos, econômicos e culturais.
Unidade 2.1
1. "Os povos combatem entre si sem arte e sem ordem. Os velhos com certas perorações inclinam os jovens ao seu querer, incitando-os à batalha, na qual se matam com crueldade: e aqueles que na batalha são feitos cativos, não vivos, antes para seu alimento servem, por ocasião de sua morte; pois que os vencedores comem os vencidos, e das carnes a humana é entre eles alimento comum.” (Carta de Américo Vespúcio, de 1503, sobre sua viagem ao Novo Mundo)
Aponte a qual momento da Antropologia esse relato corresponde.
Resposta:
Primeiros viajantes europeus.
Esse relato corresponde aos primeiros viajantes europeus, pois se relaciona ao momento inicial de registro do contato entre as culturas, não havendo ainda escola estruturada.
2. Bronislaw Malinowski determinava um trabalho de campo sistemático e metódico entre os nativos. Analise as alternativas a seguir e marque a(s) que corresponde(m) à proposta de Malinowski.
I - Aprender a língua dos nativos para se comunicar diretamente com eles. 
II - Ficar longo tempo em trabalho de campo para conviver com os nativos.
III - Só acompanhar os nativos nas atividades diárias de interesse do antropólogo. 
. Alternativas I e II.
As alternativas I e II correspondem à proposta de Malinowski, pois, segundo ele, o pesquisador tem de conviver a todo momento com os nativos, seja para acompanhar rituais que interessam, seja nas atividades que parecem não interessantes.
3. Observe atentamente o fragmento textual abaixo:
Segundo Marconi e Pressoto (2010), “(...) a antropologia fixa como seu objetivo o estudo da humanidade como um todo, e nenhuma outra ciência pesquisa sistematicamente todas as manifestações do ser humano e da atividade humana de maneira tão unificada. (...)”
Sob este ponto de vista, a Antropologia visa o estudo do homem como expressão global, isto é, como um ser biológico pensante e produtor de culturas. Em outros termos, esta área do saber intenta compreender a existência humana. Entretanto, para que se efetive com maior qualidade as investigações, desenvolveram-se diferentes ramificações antropológicas, sendo que:
Resposta:
 Os estruturalistas buscavam as leis gerais do pensamento humano.
Essa afirmação corresponde à ramificação da Antropologia, pois os evolucionistas, funcionalistas e estruturalistas buscavam teorias gerais sobre os seres humanos. Os interpretativistas e os pós-modernos, por sua vez, apostavam em verdades parciais e menos gerais.
4. “Acreditando, como Max Weber, que o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e a sua análise; portanto, não como uma ciência experimental em busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, à procura do significado. É justamente uma explicação que eu procuro, ao construir expressões sociais, enigmáticas na sua superfície.”
Assinale a alternativa que corresponde ao texto acima:
 Resposta:
 Descrição de cultura para Clifford Geertz.
O texto corresponde à descrição de cultura para Clifford Geertz, que compreendia a importância de descrever a cultura para entender a teia de significados tecida por ela e, assim, interpretar esses significados.
5. Segundo Gusmão (2008), (...) “A antropologia, como ciência da modernidade, coloca seu aparato teórico construído no passado, com possibilidade de, no presente, explicar e compreender os intensos movimentos provocados pela globalização: de um lado, os processos homogeneizantes da ordem social mundial e, de outro, contrariando tal tendência, a reivindicação das singularidades, apontando para a constituição da humanidade como una e diversa”.
​​​​​​​O fragmento textual acima relacionado nos conduz ao entendimento de que a Antropologia possui uma finalidade prática, isto é, 
Resposta:
 Consiste numa disciplina que nos ajuda a compreender as problemáticas sociais.
A Antropologia é uma disciplina que nos ajuda a compreender as problemáticas sociais, pois é consolidada e abrange a pesquisa científica a partir de uma metodologia sistemática.
Unidade 2.2
1. As culturas são sistemas humanos de comportamento e pensamento, obedecem a leis naturais, podendo, portanto, ser estudadas de modo científico. Sobre a noção de cultura, de acordo com a obra Um espelho para a humanidade: uma introdução à Antropologia Cultural, de C. P. Kottak, que serve de texto-base para esta Unidade de Aprendizagem, assinale a alternativa INCORRETA:Resposta:
A cultura contempla as características adquiridas pelo homem por sua determinação genética.
2. Com base na aprendizagem cultural, as pessoas criam, recordam e lidam com ideias. Elas compreendem e aplicam sistemas específicos de sentidos simbólicos. Sobre a aprendizagem cultural, de acordo com a obra Um espelho para a humanidade: uma introdução à Antropologia Cultural, de C. P. 
 Resposta:
 As crianças possuem maior dificuldade em absorver a cultura.
As crianças são as que possuem maior abertura e facilidade para apreensão dos elementos culturais.
3. Segundo White (1959, p. 3), a cultura se originou quando os nossos antepassados adquiriram a capacidade de usar símbolos, ou seja, originar e dar sentido a uma coisa ou evento e, correspondentemente, compreender e apreciar tais significados. A partir desta afirmação, assinale a alternativa INCORRETA:
 Resposta:
O símbolo é sempre linguístico.
Os símbolos também se expressam por coisas materiais, tais como uma estátua, uma bandeira.
4. A cultura é transmitida na sociedade. Ela não é um atributo de indivíduos em si, e sim dos indivíduos como membros de grupos. Sobre isso, de acordo com a obra Um espelho para a humanidade: uma introdução à Antropologia Cultural, de C. P. Kottak, que serve de texto-base para esta Unidade de Aprendizagem, marque a resposta INCORRETA:
 Resposta:
 Aquilo que não é da ordem da ciência não é relevante para a cultura.
Mesmo a expressão mais simples também é cultura. Por isso mesmo pode-se dizer que há cultura popular como o construto de uma parcela de pessoas, independentemente de filtros científicos.
5. A cultura nos ensina a expressar de forma particular as demandas biológicas naturais que compartilhamos com outros animais. Sobre a cultura, de acordo com a obra Um espelho para a humanidade: uma introdução à Antropologia Cultural, de C. P. Kottak, que serve de texto-base para esta Unidade de Aprendizagem, marque a alternativa INCORRETA:
 Resposta:
 Os humanos são os únicos animais que se utilizam de artefatos com alguma finalidade.
Os macacos também fazem uso de artefatos, como por exemplo a pedra para a caça, ou galhos para retirarem cupins da terra.
Unidade 2.3
1. Considerando os conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural, analise o excerto a seguir.
“Os índios andam nus sem nenhuma cobertura. Vivem em aldeias com 7 ou 8 casas. Cada casa está cheia de gente e nela cada um tem sua rede de dormir armada. Não há, entre eles, nenhum rei, nem justiça, somente em cada aldeia tem um principal, que é como capitão, ao qual os demais obedecem por vontade, e não por força. (...) Este principal tem três ou quatro mulheres (...). Não adoram coisa alguma nem acreditam que há depois da morte glória para os bons, e pena para os maus. Assim, vivem bestialmente sem ter conta, nem peso, nem medida.” (GANDAVO, P. M. Tratado de Terra do Brasil. Séc. XVI)
A partir da análise do excerto e sua relação com os conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural, é correto afirmar que:
 
Resposta:
O excerto apresenta uma situação de etnocentrismo cultural, uma vez que, ao descrever aspectos da cultura indígena, está emitindo julgamentos acerca daquela cultura com base na cultura do autor.
O excerto apresenta uma situação de etnocentrismo cultural, uma vez que o etnocentrismo cultural se alicerça no julgamento das demais culturas a partir da sua própria. Quando o autor afirma que “vivem bestialmente”, demonstra que está julgando as atitudes e as práticas dos índios e emitindo juízos de valores, o que é totalmente contrário ao que defende o relativismo cultural, moral ou metodológico.
2. Mecanismo de mudança cultural que se dá por meio do intercâmbio permanente de traços culturais. Essa alteração ocorre quando os grupos têm contato direto e contínuo, promovendo alterações nos padrões de cultura de ambos os grupos. Podendo, paulatinamente, ambas as culturas se fundirem e formarem uma sociedade e cultura novas.
Essa definição corresponde ao conceito de:
 Resposta:
 Aculturação
A aculturação é o processo pelo qual os sujeitos adquirem traços ou se adaptam às outras culturas com as quais têm contato. É também considerado um dos mecanismos de mudança cultural, uma vez que o processo de aculturação permite o sincretismo cultural e religioso – ou interculturalidade, uma vez que, a partir do contato com outras culturas e religiões, o sujeito acaba adquirindo hábitos e costumes daquela sociedade ou grupo social, dando origem, muitas vezes, a novos hábitos e novas práticas culturais. Já a enculturação, por sua vez, é o processo de aprendizagem da própria cultura pelas crianças.
3. Considerando que, segundo os autores Kaplan e Manners (1975, p. 16), “cultura refere-se àqueles fenômenos que consideram padrões de comportamento que não podem ser integralmente explicados pelos conceitos psicobiológicos”. Assim, cada sociedade tem sua forma de comportamento, em que cada indivíduo se relaciona conforme o padrão do convívio social e, com base em seus conceitos, as sociedades atribuem um juízo de valor sobre as outras culturas. Dificilmente determinada atitude comportamental de uma sociedade terá a mesma compreensão pelas demais; um exemplo disso são os casos de infanticídio nas tribos indígenas. A prática do infanticídio é a principal causa de morte nas tribos indígenas, muitas vezes é a própria mãe quem mata a criança. As vítimas costumam ser crianças com deficiência física e/ou mental, mas até mesmo o fato de o sexo do bebê não ser o esperado é um fator que influencia na tomada de decisão com relação ao infanticídio. Portanto, não cabe a nós, nem aos direitos humanos intervir e/ou julgar se tal conduta é certa ou errada, pois, do ponto de vista da própria cultura, ela está correta. (Texto adaptado do site Âmbito Jurídico)
Considerando o texto acima, é possível afirmar que  ele evidencia uma situação de: 
Resposta:
 Relativismo cultural
Não se trata de aculturação, pois esse é o processo pelo qual os sujeitos adquirem traços ou se adaptam às outras culturas com as quais têm contato. É o processo de aculturação que permite o sincretismo cultural, uma vez que, a partir do contato com outras culturas e religiões, o sujeito acaba adquirindo hábitos e costumes daquela sociedade ou grupo social, dando origem, muitas vezes, a novos hábitos e novas práticas culturais. A enculturação, por sua vez, é o processo de aprendizagem da própria cultura pelas crianças. Trata-se de relativismo cultural, pois acaba relativizando a situação e se abstendo de emitir qualquer julgamento ou valoração, ao contrário do que seria feito em uma situação de etnocentrismo, por exemplo.
4. Etnocentrismo pode ser compreendido como uma perspectiva na qual a "nossa cultura e os nossos valores" são tomados como centrais. É como se colocassem as lentes da nossa cultura para olhar o mundo. O que é correto afirmar sobre o etnocentrismo?
 
Resposta:
 É a supervalorização da cultura de um determinado grupo social em detrimento da cultura de outros.
O etnocentrismo é a supervalorização da própria cultura em detrimento da cultura do outro. A realidade cultural de um indivíduo é, muitas vezes, determinada por circunstâncias históricas e não há nenhuma determinação genética que estabeleça uma hierarquia entre as culturas.
5. No plano intelectual, segundo o autor Kottak (2013), o etnocentrismo pode ser visto como a dificuldade de pensar a diferença, podendo se manifestar como sentimento de estranheza, medo e hostilidade. Como alternativa ao etnocentrismo, há quem defenda a perspectiva do relativismo cultural, que pode ser definido como: 
Resposta:
Uma forma de descrever e interpretar os fatos culturais a partir da perspectiva dos membros daquela cultura.
O relativismo cultural não defende a homogeneidade cultural. Ao contrário, trabalha no sentido de que o multiculturalismo seja aceito e compreendido. Por isso, relativizar é descrever e interpretar determinados fatos culturais a partir da perspectiva dos autores desses fatos. Por isso, os antropólogos estudam os costumes deuma tribo a partir da própria tribo. A realidade cultural de um indivíduo é, muitas vezes, determinada por circunstâncias históricas e não há nenhuma determinação genética que estabeleça uma hierarquia entre as culturas. 
Unidade 3.1
1.  Patrimônios culturais e históricos podem ser divididos em categorias segundo a sua materialidade, ou seja, a maneira como se constroem e são apresentados aos indivíduos, e ainda terem status de patrimônios nacionais ou até internacionais. Nesse sentido, como podem ser definidos os patrimônios imateriais da humanidade?
Resposta:
Conjunto de expressões culturais intangíveis de importância para o contexto civilizatório global.
2. A salvaguarda dos patrimônios culturais e históricos é definida de forma local, a partir das políticas públicas e da legislação vigente em cada país. Assim, toda sociedade que procura preservar seu patrimônio pode redigir leis, tratados e status que direcionem e regularizem as ações necessárias para a salvaguarda do patrimônio. No Brasil, qual é o documento mais importante que assegura práticas de proteção e promoção do patrimônio cultural?
Resposta:
Constituição de 1988, especialmente a partir dos artigos 214 e 215, dos quais se derivam projetos, instituições e práticas para salvaguarda do patrimônio cultural nacional.
O Brasil conta com vários projetos para a salvaguarda do patrimônio cultural nacional, coordenados e aplicados pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Porém, o documento que assegura a aplicação de verbas e a atenção das instituições nesse âmbito é a Constituição de 1988, a partir dos artigos 214 e 215.
3. Assinale a alternativa que melhor traduza a relação entre escola, educação e patrimônios.
Resposta:
A escola é uma ferramenta civilizatória que ajuda a moldar as identidades sociais, e os patrimônios culturais, por sua vez, devem ser utilizados para o fortalecimento dessas identidades e o fomento de práticas de inclusão, aceitação da diversidade e participação.
Entre escola, educação e patrimônios culturais há uma dinâmica que expressa o posicionamento político institucional e as intenções dedicadas à salvaguarda dos bens culturais. Na medida em que a escola é uma ferramenta civilizatória, ela pode moldar a visão e o apreço que a comunidade tem sobre seus patrimônios. Da mesma forma, os patrimônios culturais são expressões identitárias de grupos sociais, ajudam a fortalecer a ideia de pertencimento nacional e fortalecem as perspectivas sobre inclusão, diversidade  e participação.
4. Os conceitos de cultura e de educação, bem como a importância conferida a esses elementos nas estruturas sociais, são definidos historicamente a partir dos contextos em que a sociedade e as instituições necessitam de suas práticas ou se dispõem a fomentá-las. Que cenário humanístico, político e científico permite a valorização desses dois conceitos nas sociedades modernas?
Resposta:
O contexto da interação entre sociopolítica e leituras antropológicas que valorizam as expressões de grupos sociais locais sobre as práticas, saberes e formas de relacionamento constituídas num determinado espaço e período no tempo. 
A cultura e a educação se definem como elementos importantes, necessários e, inclusive, politicamente úteis para a unidade e o fortalecimento da identidade nacional. Auxiliam ainda a promover a estabilidade e a segurança territorial a partir do momento que as instituições passam a perceber as expressões subjetivas como elemento que facilita a conexão de sua agenda com as necessidades e as possibilidades de suporte oferecido pelo povo. Esse processo tem seu ápice entre o final do século XIX e o início do século XX, no cenário político em que emergem os Estados nação após processos de independência, como no caso do Brasil, ou quando surge a necessidade de fortalecer a identidade nacional contra avanços bélicos que pretendiam a indexação de territórios, como na Europa pré-Primeira Guerra Mundial.
5.  As práticas educacionais que se associam à valorização cultural por meio da educação patrimonial auxiliam na proteção de identidades. Por que isso acontece? Assinale a alternativa correta.
Resposta:
Porque valorizam os espaços sociais iniciais dos sujeitos e sua visão de mundo fundamentada em saberes, vivências e práticas ancestrais, independente de o indivíduo ainda fazer parte da comunidade de origem ou estar conectado com outras culturas, considerando o panorama de globalização.
Não existem culturas centrais, como numa escala de importância. Todas as culturas e expressões devem ser valorizadas igualmente. Existem culturas associadas às elites sociais e que podem ser impostas como verdadeiras. Por isso, as práticas educacionais associadas à educação patrimonial oferecem aos educandos um olhar amplo sobre as diversas expressões culturais e sua importância para o processo civilizatório local, fomentando a valorização igualitária das culturas, das práticas e dos espaços sociais iniciais. Além disso, essas práticas também fortalecem as identidades sociais e culturais a partir do conceito de que todas as expressões devem ser salvaguardadas e respeitadas.
Unidade 3.3
1. A Sociologia da Educação é um campo que tem passado, ao longo do tempo, por inúmeras transformações em suas abordagens e temáticas. Até os anos 1960, a preocupação estava centrada no aspecto macrossocial e na busca pelo entendimento sobre a falta e o bloqueio ao acesso, de grupos populares, à educação. Tais reflexões obtiveram sucesso, porém, as desigualdades ainda permaneciam. Nos anos 1970, em países como Inglaterra, França e Estados Unidos, intelectuais e pesquisadores iniciaram um movimento denominado Nova Sociologia da Educação, cujo enfoque recaiu sobre os diferentes processos que ocorrem no interior da escola. A partir dessa contextualização, observe as alternativas a seguir e assinale aquela que demarca as transformações dessa área investigativa.
 Resposta:
 A Nova Sociologia da Educação destinou um olhar mais apurado aos diferentes processos que ocorrem no interior da escola a partir da formulação de currículos, do conhecimento, do cotidiano de alunos e professores e seus respectivos papéis sociais.
As transformações promovidas pela Nova Sociologia da Educação visaram direcionar o rol de suas reflexões para os processos que ocorrem no interior da escola e na produção da cultura escolar. Parte-se da ideia de que todo ser humano é produtor de cultura e isso é o que permite que ele faça diferentes leituras e interpretações sobre suas experiências sociais. Neste sentido, entende-se que os currículos não são imposições do Estado, mas sim uma forma de construção social, que serve como um norte para o trabalho docente em sala de aula.
2. Michael Young (Reino Unido) e Michael Apple (Estados Unidos) são considerados expoentes no que se refere às inovações e às reflexões propostas pela Nova Sociologia da Educação. Ambos os autores passaram a destinar importante atenção aos currículos, desmistificando a ideia de que esse documento oficial corresponderia apenas a um conjunto de conteúdos e temas a serem ensinados, aos alunos, na escola. Nesse sentido, é possível afirmar que:
 Resposta:
Os autores questionaram a ideia, até então hegemônica, de que os conhecimentos escolares eram neutros ou desinteressados, e procuraram refletir acerca das relações entre poder, ideologia, economia, saber e as classes dominantes.
Young e Apple lançaram mão de reflexões que visaram romper com a ideia de que todo conhecimento escolar era revestido de neutralidade. A ideia central desses autores foi mostrar que em toda forma de produção de conhecimento estão implícitas relações ideológicas e de poder que impactam a construção da cultura escolar. Com isso, os autores defendem que o conhecimento deve ser acessível a todo ser humano e em nenhum momento mencionam as existências de pessoas aptas ou privilegiadas a obterem conhecimento. Os currículos são documentos fundamentais para a organização e o desenvolvimento da escola, porém a seleção dos conteúdos não é natural, esim social.
 3. Pierre Bourdieu é considerado um dos grandes intelectuais e sociólogos do século XX. Em suas reflexões, o autor desvelou que na construção do conhecimento existe um jogo de dominação e reprodução de valores. No que tange, especificamente, à escola, ele considera que:
 Resposta:
A escola, mediante a sua cultura escolar, é uma espécie de enigma que só pode ser decifrado por quem recebeu o código de sua família. A cultura valorizada socialmente na escola é a das classes dominantes, sendo que a posse dessas culturas, pelos herdeiros dessas famílias, seria traduzida como sucesso.
Bourdieu compreende que a escola, do modo como é organizada, reproduz a ideologia das classes dominantes. Nesse sentido, a escola exclui aqueles indivíduos de classes sociais populares por entender que eles não têm uma cultura adequada às exigências da cultura escolar elitizada. Na visão do autor, a escola não é entendida como um lugar de igualdade social, tampouco um lugar de resistência ou de formação da moral correta.
4. A Nova Sociologia da Educação proporcionou um campo com frutíferas reflexões que contribuíram para o desenvolvimento de novos pensamentos em relação à educação brasileira. Observe as alternativas a seguir e indique aquela que representa uma dessas contribuições.
Resposta:
O mito de que há um déficit cultural de alunos provenientes de classes mais populares. As reflexões da Nova Sociologia da Educação nos mostram a importância de se considerar os saberes dos alunos, suas linguagens e as formas de ver e encarar o mundo que não aqueles propostos pela escola.
Uma das ideias centrais da Nova Sociologia da Educação é considerar que a cultura é algo inerente a todo ser humano. Não há distinções entre cultura inferior ou superior, tampouco não é algo restrito a uma determinada classe social. Todavia, é importante esclarecer que esse campo não propôs metodologias, modelos educacionais ou propostas de utilização de meios digitais na sala de aula. A Nova Sociologia da Educação ampliou o seu campo de reflexões sobre a escola, o currículo e a cultura escolar, bem como as relações sociais que ocorrem nesses espaços e na produção de documentos oficiais.
5. A Nova Sociologia da Educação forneceu bases para se repensar o papel da escola na sociedade. Desse modo, essa área do saber permitiu que os investigadores e os professores direcionassem seus olhares para o interior da escola, isto porque:
 Resposta:
 A Nova Sociologia da Educação reconhecia não apenas os aspectos macrossociais, mas também os microssociais, elementos importantes para se entender a desigualdade. Dessa forma, passaram a ser enfocados nas pesquisas aspectos como a produção do currículo e do conhecimento escolar.
A Sociologia da Educação costumava lançar seus olhares a partir das relações macrossociais, ou seja, a influência da externalidade nos processos educativos. Com o desenvolvimento dos debates e reflexões, a Nova Sociologia da Educação propôs um olhar que procura compreender as questões microssociais, isto é, as interações que ocorrem no interior da escola, a produção de currículos, a ideologia, a cultura escolar e a produção do conhecimento no ambiente escolar.
Unidade 4.1
1.  A diversidade humana é definida de muitas maneiras, mas podemos dizer que ela é resultante do nosso modo de pensar, que leva a comparações entre o eu e o outro. Em muitos casos, estas comparações enfatizam, sobretudo, os aspectos negativos dos outros, isto é, daquele que é diferente. Faz-se necessário entender que as diferenças entre os seres humanos existem e que devemos respeitá-las. A educação é um espaço de excelência para o ensino a este respeito. Com relação ao tema "diversidade e educação", marque a alternativa CORRETA.
Resposta:
No passado, educadores já trataram alunos de modo totalmente uniforme, para que os resultados fossem homogêneos.
De fato, modelos metodológicos adotados anteriormente se fundamentavam na uniformidade de alguns programas, visando atender a alunos iguais, para obter resultados homogêneos.
2. Pesquisas realizadas em diferentes países demonstram que atualmente é grande o acesso da população à educação, de modo especial à escola pública, sendo que o desafio é garantir a permanência e o sucesso escolar de todos os alunos, independente de sua faixa etária. A Declaração Mundial Sobre Educação para Todos (1990), no seu artigo 3º, afirma que é necessário universalizar o acesso à educação e promover a equidade, melhorando sua qualidade, bem como tomar medidas efetivas para reduzir as desigualdades. Educar com qualidade, considerando o paradigma da diversidade significa:
Resposta:
Rever e aperfeiçoar o sistema da educação pública e também o particular, para alcançar a qualidade desejada na educação.
De fato, o ensino público, embora garantido a todos, nem sempre apresenta êxito na formação escolar de seus alunos. Além disso, o ensino privado muitas vezes é elitista e excludente, uma vez que não é acessível a todos.
3. De acordo com OCAÑA (2006), com a promulgação da Lei Geral do Sistema Educativo, LOGSE, na Espanha, o sistema educacional daquele país sofreu mudanças consideráveis, inclusive na atenção à diversidade. Das alternativas abaixo, assinale a que se refere de maneira CORRETA a estas mudanças.
Resposta:
O ensino fundamental passou a ter um sentido mais educativo e menos seletivo.
De fato, a LOGSE propôs estender a educação a todas as camadas da população, levando-as até o final do ensino fundamental, mas dotando-o de um sentido educativo, e não seletivo.
4.  A atenção à diversidade tornou-se uma expressão frequente, no processo educacional, em especial no âmbito da educação inclusiva. Com relação a esta atenção, pode-se afirmar que:
Resposta:
As escolas que não estão atentas às diversidades e não elaboram currículos diversificados possibilitam a baixa estima e a evasão.
As escolas que não diversificam seus currículos, principalmente no que diz respeito às diversidades, possibilitam a evasão, já que criam uma forma de exclusão social de consequências imprevisíveis.
5. Tânia, uma aluna com politraumatismo, é hoje uma jovem que está terminando a formação profissional de nível superior em Pedagogia. Chegar a este nível só foi possível graças a sua tenacidade, ao apoio constante dos pais, ao estímulo dos colegas e a uma equipe de professores convencida de que as dificuldades dela seriam superadas com sua integração no grupo e com a adaptação do currículo às limitações sensoriais e intelectuais que ela apresentava. Num sistema educacional que apresente valores como os daquele em que Tânia estuda, é CORRETO esperar que:
Resposta:
No tipo de educação oferecido a Tânia, há maiores chances de superação e equilíbrio frente às descompensações individuais.
De fato, baseando-se no respeito à diversidade, a educação torna-se capaz de superar e de equilibrar as descompensações individuais, promovendo acesso facilitado a diferentes elementos curriculares.
 Unidade 4.2
1. Cada um de nós é uma pessoa única, isto é, individualmente somos todos "diferentes" em nosso próprio meio. No entanto, a educação regular, há pouco tempo, oferecia uma educação baseada em certos padrões de normalidade. Atualmente, o grande desafio é atender a todos, respeitando a igualdade de direitos. Com base neste difícil processo de mudança, marque a alternativa CORRETA:
 Resposta:
O princípio da normalidade impõe regras que devem ser seguidas e que, geralmente, não se aplicam às diversidades.
De fato, a normalização não foi pensada e nem é desenvolvida para acolher a diversidade do indivíduo, sendo um princípio que leva à padronização.
2. Toda a caminhada do ensino institucional tem sua história permeada de novas experiências, erros e acertos. As ações que são modificadas durante este processo não precisam ser deixadas de lado, pois podem servir de base para novas avaliações e reflexões. Neste momento em que o foco da educação se volta para o atendimento à diversidade, assinale a alternativa que responde de maneira CORRETA à questão: já que nos afirmamos como sendo todos diferentes,tal postura indica o fim do paradigma da homogeneização no âmbito educacional? Justifique.
Resposta:
Sim, se considerarmos que o reconhecimento da diversidade é o primeiro passo, embora a mudança de paradigma ainda não seja completa.
De fato, muitos fatores sobre o fim da homogeneização com relação às diversidades ainda estão pendentes, sendo esta uma mudança necessária em todos os setores da educação.
3.  A aceitação do novo é o primeiro passo para o sucesso de uma mudança. Dentro do universo educacional, aceitar a diversidade é um passo que leva a muitas e complexas implicações, em relação as quais se pode afirmar ser preciso:
 Resposta:
Optar por uma cultura de participação e partilha, superando a antiga cultura da atuação apenas individualizada.
De fato, é preciso favorecer relações pessoais entre os professores, alunos e comunidade, em uma ação tutorial compartilhada e potencializada.
4. A análise específica da realidade educativa e social deve levar ao compartilhamento das experiências humanas, buscando fórmulas educativas que promovam tanto a autoestima dos alunos quanto a valorização de aspectos de sua comunidade de pertença, sem, contudo, tirar dos poderes públicos suas responsabilidades econômicas e políticas para com a Educação destes mesmos alunos. Com relação a esta análise, assinale a alternativa CORRETA:
 Resposta:
A autonomia do gestor não pode ser apenas uma reivindicação profissional em favor de um individualismo nas decisões.
O princípio da autonomia dá ao gestor o poder de tomar decisões e de decidir junto com a comunidade escolar os critérios próprios de ação, de acordo com as características locais e do público alvo.
5.  Numa era em que a tecnologia digital avança de maneira vertiginosa e alcança, praticamente, todas as classes sociais, é possível perceber também a sua influência sobre o educando e sobre a educação. Alguns imperativos externos, tais como o privilégio da informação e da comunicação, conectadas nos contextos sociais, e a globalização, nos levam a repensar a educação institucional e seu papel na formação dos cidadãos. Neste contexto, pode-se considerar que:
 Resposta:
A atenção às necessidades dos alunos, em função de sua participação junto às novas tecnologias, é um diagnóstico necessário.
Na era digital, é fundamental diagnosticar tais necessidades. Considere, por exemplo, a importância de buscar novas motivações de aprendizagem para alunos que desde novos acessam a internet.

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