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Relatório 02 Química I

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Universidade Federal do Rio de Janeiro – Pólo Nova Iguaçu
Aluna: Jessica Soares dos Santos Lira
Matrícula: 17114070129
Química I
Purificação do NaCl
Nova Iguaçu, 26 de Agosto de 2017
Introdução
O sal é obtido através da exploração das águas do mar, quando os rios, que são temporais, enchem-se e misturam-se com a água do mar. Deste encontro ocorre o espraiamento, que então enche as várzeas, deixando nelas porções de água retidas nos tanques “chocadores” ou “cristalizadores”.    
Após alguns dias, acontece a evaporação através do sol e dos ventos, deixando os solos cobertos por camadas da substância cristalina. A limpeza do sal consiste na lavagem do sal bruto ainda na salina, muitas vezes acontecendo uma segunda lavagem para garantir a qualidade do produto. Em seguida, o sal é depositado em uma centrífuga onde é secado e preparado para a moagem.[1]
O processo descrito pela sal Cisne encontra-se no fluxograma abaixo.[3]
	Academicamente falando o que ocorre é uma recristalização fracionada, desta forma, a separação é feita segundo uma ordem crescente do produto de solubilidade (kps); assim os primeiros materiais a se cristalizarem (depositarem) são os calcários ou dolomitos, seguidos da gipsita ou anidrita, após esta primeira etapa de cristalização, a água é escoada para um segundo tanque, onde se deposita o sal gema e por último os sais de potássio e magnésio. Estes últimos por serem bastante solúveis raramente são depositados. As soluções residuais geralmente voltam ao mar ou são diluídas. [1]
	A purificação a ser realizada será feita através da precipitação dos sais de Mg2+ e Ca2+ através das reações abaixo:
Mg 2+ + NaOH ( Mg(OH)2 (s)
Ca 2+ + Na2(CO)3 ( CaCO3 (s)
	O Iodeto de Potássio é o aditivo mais comum no sal de cozinha. Ele é adicionado geralmente na quantidade de 0,01% por se tratar de um nutriente necessário, essencial para a formação de um hormônio da tireóide, a tiroxina. [2]
	O objetivo da prática era purificar o sal grosso (NaCl), utilizando a técnica de precipitação de sais de cálcio e magnésio. O método utilizado nessa prática para a purificação do cloreto de sódio foi através da solubilidade dos sais. Nesse processo, pretende-se retirar sólidos insolúveis em água, bem como a redução drástica de íons de magnésio e cálcio, levando a um produto final com reação neutra.
Resultados e Discussão
	Em um primeiro momento, calculou-se o pH ideal para a precipitação do Mg (OH)2 , através do seu Kps e concentração de [Mg2+].
Kps=8,9x10-12	[Mg2+]=1x10-9 mol/L
Kps= [Mg2+][OH-]
8,9x10-12 = 1x10-9 [OH-]2
[OH-]2 = 8,9x10-3
[OH-] = 0,0943 mol/L
pOH = 1,02
pH=13
	Macerou-se o sal grosso e em 30 g do mesmo utilizou-se 100 mL de água destilada para a sua solubilização.
Após a solubilização do sal em água, adicionou-se algumas gotas de NaOH 6M para pH=13. Não houve a precipitação de hidróxido de magnésio como era esperado. 
	Pode-se atribuir esse “insucesso” do experimento a alguns fatores, dentre eles a contaminação de algum reagente utilizado na prática, no qual esse contaminante impediu a precipitação dos sais desejados. Pesquisou-se outros tipos de procedimentos, mas os encontrados eram similares ao realizado.
Conclusão
	Pôde-se concluir que devido a possíveis erros no preparo dos reagentes não foi possível precipitar os sais contaminantes, sendo assim o método não pôde ser comprovado.
Referências bibliográficas
[1] Processo de obtenção do Cloreto de Sódio, disponível em <https://sites.google.com/site/profpedrofarias/home/PROCESSOS-QUMICOS/processo-de-obtencao-do-cloreto-de-sodio-nacl> Acessado em 19 de agosto de 2017 às 19:40h
[2] Tyler, D. R.; Chemical Additives in Common Table Salt J. Chem. Educ, 62, (11), 1016-1017, 1985, disponível em <http://digicoll.library.wisc.edu/cgi-bin/JCE/JCE-idx?type=article&did=JCE.JCE06211.i0029&id=JCE.JCE06211&isize=M> Acessado em 19 de agosto de 2017 às 20:47h.
[3] Fluxograma do processo, disponível em < http://www.salcisne.com.br/evaporacao-multiplo-efeito.php> 
Acessado em 22 de Agosto de 2017 às 19:57h.

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