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ILUMINISMO E BURGUESIA

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FUNDAMENTOS DAS
CIÊNCIAS SOCIAIS
Profª Drª Raquel Vaccari
de Lima
A Antropologia → o Homem e sua cultura.
A Sociologia → o Homem em sociedade.
Ciências Políticas → o poder do Estado
sobre o Homem e este sob o poder do
Estado.
AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Assim as Ciências Sociais estudam as ações
dos indivíduos em uma sociedade
influenciada por determinada cultura: suas
crenças, sentimentos, representações,
símbolos, linguagem, valores etc.
AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Tema: Diversidade cultural e globalização. A
emergência do multiculturalismo.
Objetivos: 
• Entender a diversidade cultural como marca das
sociedades humanas.
• Analisar o processo de globalização e suas
consequências.
• Entender a importância do multiculturalismo no
mundo contemporâneo.
AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Em todas as sociedades humanas
percebemos a existência de diversos hábitos,
costumes, linguagem e estilos de vida. Essa
multiplicidade de formas de ver, sentir e se
inserir no mundo denomina-se diversidade
cultural.
DIVERSIDADE CULTURAL
Por diversidade cultural compreendem-se as
diferenças culturais que existem entre os
seres humanos. O termo diversidade diz
respeito à variedade e convivência de ideias,
características ou elementos diferentes entre
si, em determinado assunto, situação ou
ambiente. (p. 44 do Livro Didático de Fundamentos das
Ciências Sociais).
DIVERSIDADE CULTURAL
A globalização pode ser compreendida como
a fase de expansão que o capitalismo atingiu
na atualidade, impactando a economia, a
política, a cultura e o espaço geográfico.
A globalização surgiu na década de 80 quando
a influência dos países ocidentais mais ricos,
em especial os Estados Unidos, passou a ser
dar em escala mundial.
GLOBALIZAÇÃO
Como consequência das grandes
transformações verificadas com a expansão
do processo de globalização nas últimas
décadas, o mundo tornou-se cada vez mais
marcado pela diversidade cultural e a
convivência de diferentes formas de agir, de
padrões culturais e de estilos de vida.
GLOBALIZAÇÃO
O multiculturalismo preconiza a interação entre as
diferentes culturas, sem hierarquização de saberes e
modos de vida.
MULTICULTURALISMO
O multiculturalismo privilegia
o reconhecimento, a
valorização e a incorporação
de identidades múltiplas nas
formulações de políticas
públicas e nas práticas
cotidianas.
“A despeito dos desafios impostos pelo mundo
globalizado, é preciso que reconheçamos a
necessidade do convívio em uma sociedade cuja
realidade é multicultural. Para tanto, devemos,
mais do que respeitar, valorizar as diferenças
próprias de cada indivíduo”.
MULTICULTURALISMO
Tema: O contexto histórico da formação da Sociologia:
Iluminismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial.
Objetivos: 
• Descrever o contexto histórico da formação do Estado
burguês, cujas bases científicas e filosóficas encontram-
se na Revolução Científica e no Iluminismo.
• Estudar a Revolução Francesa e a Revolução Industrial,
com vistas a perceber sua importância para a formação
do mundo moderno.
• Compreender o contexto histórico do surgimento das
primeiras análises sociológicas, em especial o
darwinismo social.
O CONTEXTO HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DA 
SOCIOLOGIA
I- O Iluminismo: a base filosófica da criação do
Estado burguês
O ILUMINISMO
A importância de se
compreender a vida
em sociedade teve sua
gênese na Idade
Média, culminando no
Iluminismo.
• Formaram-se os feudos.
• Formaram-se as sociedades.
• Poder absoluto da Igreja Católica.
Queda do Império Romano – Antiguidade
Por volta de 476 d.C.
Alta Idade Média ou
Período Medieval
Primeiro momento 
Europa – séculos 5 ao 10 
(ano 500 ao 1000 +)
IDADE MÉDIA ou PERÍODO MEDIEVAL
• Decadência das instituições feudais.
• Queda do poder da Igreja Católica.
• Formação dos burgos (das cidades medievais).
Foram mil anos de duração do período feudal.
Baixa Idade Média
Sua segunda e última 
fase
Séculos 10 ao 15
(ano 1001 ao 1500 +)
IDADE MÉDIA ou PERÍODO MEDIEVAL
Inicialmente, os burgueses eram os habitantes
dos burgos (pequenas cidades protegidas por
muros).
Estes eram pessoas que dedicavam-se ao
comércio de mercadorias (roupas, especiarias,
joias) e prestação de serviços e não eram bem
vistas por integrantes da nobreza, que eram os
principais detentores do poder.
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
Desprezados pelos nobres, estes burgueses
eram herdeiros da classe medieval dos
vassalos e, por falta de alternativas,
dedicavam-se ao comércio, que, alguns
séculos mais tarde, serviria de base para o
surgimento do capitalismo.
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
As igrejas do Período Medieval, além de dar o
conhecimento religioso aos cristãos, tomaram
conta do ensinamento nas escolas, que
ficavam anexas aos mosteiros.
O surgimento da burguesia fez com que parte
das novas escolas fossem administradas por
esta classe e que, além do conhecimento
religioso, ensinavam novas matérias
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
O Iluminismo começou surgiu no século XVIII,
quando a sociedade passou a ser estudada
sob a “filosofia das luzes”.
Passou a pensar o homem em seu “estado de
natureza” para o estado de “estado de
sociedade”.
O ILUMINISMO
De acordo com Marilena Chauí, o conceito de
estado de natureza explica a situação pré-social
na qual os indivíduos existem isoladamente.
Houve duas concepções de estado de natureza:
a de Hobbes e a de Rousseau.
O ILUMINISMO
A concepção de Hobbes (no século XVII), segundo
a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem
isolados e em luta permanente, vigorando a guerra
de todos contra todos ou "o homem lobo do
homem". Nesse estado, reina o medo e,
principalmente, o grande medo: o da morte
violenta. Para se protegerem uns dos outros, os
humanos inventaram as armas e cercaram as
terras que ocupavam.
O ILUMINISMO
Essas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá
alguém mais forte que vencerá o mais fraco e
ocupará as terras cercadas.
A vida não tem garantias: sobrevive o mais forte.
O ILUMINISMO
Na concepção de Rousseau (no século XVIII),
segundo a qual, em estado de natureza, os
indivíduos vivem isolados pelas florestas,
sobrevivendo com o que a Natureza lhes dá,
desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto,
pelo grito e pelo canto, numa língua generosa e
benevolente.
O ILUMINISMO
• É um estado de felicidade original.
• Os humanos existem sob a forma do bom
selvagem inocente.
• Tal estado termina quando algo cerca um
terreno e diz: “É meu”.
• A propriedade privada (o Meu e o Teu) dá
origem ao estado de sociedade.
• O estado de sociedade de Rosseau corresponde
ao “estado de natureza” de Hobbes – da guerra
de todos contra todos.
O ILUMINISMO
O Iluminismo, também denominado século das
Luzes, foi um movimento global, ou seja,
filosófico, político, social, econômico e cultural,
que defendia o uso da razão como o melhor
caminho para se alcançar a liberdade, a
autonomia e a emancipação.
O centro das ideias e pensadores Iluministas foi a
cidade de Paris.
O ILUMINISMO
O nome “iluminismo” fez uma alusão ao período
vivido até então, desde a Idade Média, período
este de “trevas”, no qual o poder e o controle da
Igreja regravam a cultura e a sociedade.
O iluminismo foi um movimento de reação
ao absolutismo europeu, que tinha como
características as estruturas feudais, a influencia
cultural da Igreja Católica, o monopólio comercial
e a censura das “ideias perigosas”.
O ILUMINISMO
Os iluministas defendiam a criação de escolas
para que o povo fosse educado e a liberdade
religiosa.
Para divulgar o conhecimento, os iluministas
idealizaram e concretizaram a ideia da
Enciclopédia (impressa entre 1751 e 1780), uma
obra composta por 35 volumes, na qual estava
resumido todo o conhecimentoexistente até
então.
O ILUMINISMO
Os principais pensadores iluministas foram:
Montesquieu (1689-1755) – fez parte da primeira
geração de iluministas. Sua obra principal foi “O
espírito das leis”. Antes mesmo de a Sociologia
surgir, Montesquieu levantou questões
sociológicas, e foi considerado um dos precursores
da sociologia.
O ILUMINISMO
Voltaire (1694-1778) – Crítico da religião e
da Monarquia, Voltaire é o homem símbolo do
movimento iluminista. Foi um grande agitador,
polêmico e propagandista das ideias iluministas.
Diderot (1713-1784) – Dedicou parte de sua vida à 
organização da primeira Enciclopédia, sendo essa a 
sua principal contribuição.
D’Alembert (1717-1783) – Escreveu e ajudou na 
organização da enciclopédia.
O ILUMINISMO
Rousseau (1712-1778) – redigiu alguns verbetes
para a Enciclopédia. Suas ideias eram por vezes
contrárias as dos seus colegas iluministas, o que
lhe rendeu a fama de briguento. Sua principal obra
foi “Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens”.
O ILUMINISMO
O movimento iluminista utilizou a razão no
combate a fé na Igreja e a ideia de liberdade para
combater o poder centralizado da monarquia. Com
essa essência transformou a concepção de homem
e de mundo.
O ILUMINISMO
Esse estado de felicidade original, no qual os
humanos existem sob a forma do bom selvagem
inocente, termina quando alguém cerca um
terreno e diz: "É meu". A divisão entre o meu e o
teu, isto é, a propriedade privada, dá origem ao
estado de sociedade, que corresponde, agora, ao
estado de natureza hobbesiano da guerra de todos
contra todos.
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
O estado de natureza de Hobbes e o estado de
sociedade de Rousseau evidenciam uma
percepção do social como luta entre fracos e
fortes, vigorando a lei da selva ou o poder da
força. Para fazer cessar esse estado de vida
ameaçador e ameaçado, os humanos decidem
passar à sociedade civil, isto é, ao Estado Civil,
criando o poder político e as leis.
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
• Outro autor importante para a formação do
pensamento burguês foi John Locke,
pioneiro do pensamento político liberal.
• Para esse autor, o Estado existe a partir do
contrato social. Tem as funções que Hobbes
lhe atribui, mas sua principal finalidade é
garantir o direito natural da propriedade.
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
• Dessa maneira, a burguesia se vê
inteiramente legitimada perante a realeza e
a nobreza e, mais do que isso, surge como
superior a elas, uma vez que o burguês
acredita que é proprietário graças ao seu
próprio trabalho, enquanto reis e nobres
são parasitas da sociedade.
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
• O burguês não se reconhece apenas como
superior social e moralmente aos nobres, mas
também como superior aos pobres. De fato, se
Deus fez todos os homens iguais, se a todos deu a
missão de trabalhar e a todos concedeu o direito
à propriedade privada, então, os pobres, isto é, os
trabalhadores que não conseguem se tornar
proprietários privados são culpados por sua
condição inferior.
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
São pobres, não são proprietários e são
obrigados a trabalhar para outros, seja
porque são perdulários, gastando o salário
em vez de acumulá-lo para adquirir
propriedades, seja porque são preguiçosos e
não trabalham o suficiente para conseguir
uma propriedade.
A CRIAÇÃO DO ESTADO BURGUÊS
Foi neste contexto que a Europa viu acontecer
muitas e importantes mudanças no cenário
político, econômico e social, como as
Revoluções Francesa e Industrial.
AS REVOLUÇÕES BURGUESAS
Essas revoluções formaram, assim, a base do
Estado moderno. Por isso, o que se chama
normalmente de revolução burguesa é o
processo pelo qual o sistema capitalista passou
a dominar a vida humana.
AS REVOLUÇÕES BURGUESAS

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