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Ginastica Artistica 2017 2

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GINÁSTICA ARTÍSTICA
site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com)
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GINÁSTICA ARTÍSTICA
site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com)
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A denominação Ginástica Artística (G.A.)
Também é conhecida no Brasil pelas denominações  de Ginástica Olímpica, Ginástica de Aparelhos, Ginástica de Solo e Ginástica Esportiva.
A denominação “Ginástica Olímpica” ainda é a mais utilizada no Brasil. 
Era a única modalidade “ginástica” participante dos Jogos Olímpicos, o que levou a esta denominação. Atualmente a utilização desta nomenclatura é inadequada, visto que participam dos Jogos Olímpicos a Ginástica Rítmica e a Ginástica de Trampolim. 
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Estrutura organizacional esportiva da Ginástica Artística:
 A Federação Internacional de Ginástica,
 As Uniões Continentais da Ginástica e
 As Federações Nacionais e Federação Brasileira de Ginástica 
Modalidades: 
 Ginástica Artística, 
 Ginástica Rítmica,
 Ginástica de Trampolim,
 Ginástica Acrobática,
 Ginástica Aeróbica 
 Ginástica Para Todos.
 Ginástica na àgua.(Hidroginástica) 
Ginástica Laboral
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
Ginástica Artística
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
Ginástica Rítmica
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
 Ginástica de Trampolim
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
 Ginástica de Trampolim
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
Ginástica Acrobática 
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
Ginástica Aerobica
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
Ginástica Para Todos.
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
 Ginástica na àgua.(Hidroginástica) 
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As modalidades oficiais de Ginástica.
Modalidades: 
 Ginástica Laboral 
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 HISTÓRICO DA GINASTICA 
A ginástica artística, também conhecida no Brasil como ginástica olímpica, é uma das modalidades da ginástica. Por definição, de acordo com o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra vem do grego gymnastiké e significa - "A Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos são aplicados com objetivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc.
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 HISTÓRICO (cont)
Historicamente, enquanto forma de prática física, a ginástica surgiu na Pré-História. Contudo, veio a se tornar uma modalidade esportiva apenas em 1881, em escolas alemãs tipicamente masculinas. Desse modo, a ginástica artística sagrou-se como a forma mais antiga do desporto e em decorrência disto, sua história é constantemente confundida com a da ginástica em si, o que não fere sua evolução artística individual posterior. Mais tarde, em 1896, até então praticada somente por homens, passou a ser um esporte olímpico, e em 1928 as mulheres puderam participar nos seus primeiros Jogos. No ano de 1950, a ginástica passou a ser praticada – nos aparelhos – da forma como se conhece hoje. Apesar de despontar para o mundo como um esporte inicialmente masculino, a ginástica tornou-se uma prática mais ativa entre as mulheres. Em decorrência disso, os eventos artísticos femininos tornaram-se mais disputados, admirados e destacados entre todas as modalidades do esporte.
 
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 HISTÓRICO (cont)
A ginástica, enquanto prática do exercício físico veio da Pré-história, afirmou-se na Antiguidade, estacionou na Idade Média, fundamentou-se na Idade Moderna e sistematizou-se nos primórdios da Idade Contemporânea.
A ginástica artística, enquanto atividade, teria surgido segundo estudos, na Grécia Antiga, como forma de atividade física atlética, e no Egito Antigo, onde as pessoas realizavam acrobacias circenses nas ruas com o intuito de entreter os transeuntes. Como a prática constante desenvolvia habilidades corporais importantes, como a força e a elasticidade, ela passou a ser adaptada ao treinamento militar. O mesmo uso fora feito na Grécia Antiga - onde a ginástica continuou a desenvolver-se. Contudo, em Roma, o apreço pela modalidade artística enquanto treinamento caiu em desuso, e a ginástica passou a restringir-se apenas a apresentações de circo que inspiravam os soldados antes das batalhas, enquanto estes davam à ginástica outros valores em termos de preparação militar.
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 HISTÓRICO (cont)
Seu ressurgimento na Era Moderna fora, como no princípio, ligado à arte. A forma gímnica que chegou a Europa começou com o trampolim, tendo suas primeiras atividades descritas por Archange Tuccaro, no livro Trois dialogues du Sr. Archange Tuccaro, no século XV, ao oeste europeu. Na época do Renascimento, os principais artistas faziam culto ao corpo humano e às suas formas. Assim, a prática da ginástica nas escolas tornou-se constante, e cada dia mais a modalidade ganhava espaço entre os homens
Jean-Jacques Rousseau, em meados de 1700, publicou um misto de educação e treinamento físico para as crianças, chamado Émile; ou, de l’éducation, que modificou os padrões e sistematizou uma nova aplicação, incluindo a prática da ginástica. Inspirado na reforma, Johann Christoph Friedrich Guts Muths (1776 - 1838), implementou a ginástica natural – composta por exercícios aeróbicos, voltada ao benefício corporal – e a artificial – voltada para a beleza, como a variedade de montes e desmontes do cavalo.
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 HISTÓRICO (cont)
Contudo, seu surgimento oficial só veio a acontecer em 1811, quando o professor Friedrich Ludwig Jahn (1778 - 1852) fundou em Berlim, na Alemanha, o primeiro clube voltado apenas à prática da ginástica. Inspirado pelo espírito patriota advindo de seu pai e pelos escritos de Muths – também conhecido pai da ginástica pedagógica e autor do livro Gimnastik fur die Jugend (1793) - Jahn inspirou jovens da cidade em prol do orgulho de uma revanche contra as tropas de Napoleão (em 1813, pela libertação prussiana e posterior unificação alemã), fornecendo-lhes o ideal histórico e o senso das antigas tradições da nação, através da prática da sistematizada ginástica. Além disso, este educador ainda criou regras específicas, aparelhos diferentes e um sistema de exercícios físicos chamado Die Deutsche Turnkunst (em português: a arte gímnica), ainda hoje considerado matriz na ginástica artística praticada. Durante esta mesma época, na Suécia, Pehr Henrik Ling (1776 - 1839) introduziu um tipo diferente de ginástica. Seu sistema, baseado no exercício coletivo, aspirava desenvolver um ritmo perfeito do movimento. Assim como a ginástica de Jahn, os métodos de Ling também foram adotados para o treinamento militar. Junto a essas escolas, nasceram os Clubes de Ginástica Internacionais. Gradualmente estes clubes estabeleceram associações nacionais para controlar os treinamentos e as competições.
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 HISTÓRICO (cont)
Desse modo, não tardou para que a Federação Internacional de Ginástica (FIG) - uma das entidades esportivas mais antigas do mundo - fosse fundada em 1891. Cinco anos depois, a modalidade fora incluída no programa dos primeiros Jogos Olímpicos modernos, realizados em Atenas, na Grécia. Por razões da origem do nome, a entrada das mulheres nas competições, só se deu na edição de 1928 das Olimpíadas, que aconteceu em Amsterdã, na Holanda. O referido nome incluía a prática nua por parte dos ginastas. Por esta razão, os homens, nos primeiros Jogos, competiam despidos da cintura para cima. Com a providência de vestirem-se por completo, as mulheres puderam estrear nos campeonatos.
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HISTÓRICO (cont)
A partir daí, a evolução da ginástica enquanto desporto, deu-se ao longo de poucos anos e 1950 foi um momento em particular: as mulheres competiram em alguns aparelhos masculinos - como as argolas - e a ginástica rítmica ainda fazia parte das
apresentações artísticas. Pouco antes e em seguida, algumas provas foram acrescentadas e outras retiradas. Os aparelhos foram definidos para cada evento. E por fim, seu aprimoramento não para e a cada revisão das regras, a dificuldade e a beleza dos movimentos aumenta. Atualmente, a ginástica artística é um dos mais populares esportes - não apenas nos Jogos Olímpicos - e um dos mais exigentes para com seus atletas e praticantes. Baseada nessa rápida evolução e popularização, principalmente entre as mulheres, a modalidade artística tornou-se a rainha da FIG entre as demais práticas da ginástica. Surgida como um esporte tipicamente masculino, a modalidade artística globalizou-se como um desporto feminino, que hoje possui maior destaque, um maior número de praticantes e atletas mundialmente reconhecidas.
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ROLAMENTO PARA FRENTE
GRUPADO
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ROLAMENTO PARA FRENTE
EXECUÇÃO:
Pede-se ao aluno que agache e faça uma bolinha com o corpo (queixo e pernas no peito), as mãos devem ficar espalmadas no solo um pouco a frente dos pés. Ao comando do professor o aluno fará impulsão para frente sem desfazer a bolinha com o corpo, tocará primeiro no solo as costas (região do trapézio) depois a lombar e quadril. Para finalizar o movimento, o aluno ficará com os pés juntos e fará força para cima, para ficar de pé.
APOIO:
Para dar apoio o professor deverá colocar uma das mãos sobre o posterior da coxa e a outra na nuca do aluno. Para dar mais equilíbrio para o professor, o mesmo deverá apoiar a perna sentido contrário a realização do movimento do aluno com o pé no chão e joelho em 90º, a outra perna sentido movimento do aluno deverá ficar apoiada com o joelho ao solo. O professor dará uma leve ajuda (com as mãos) ao aluno, para que de impulso para realizar o movimento e que não toque o pescoço no momento do rolamento. Finalizará com a mão na nuca do seu aluno.
PROCESSO PEDAGÓGICO:
Pode ser usado:
- Trampolim: O professor irá posicionar os colchonetes um na frente do outro e colocará o trampolim em cima de um deles e mais um colchonete em cima do trampolim. Após, o professor demonstrará o movimento de rolamento para frente à turma. Em seguida, os alunos formarão uma fila, onde o professor ajudará cada aluno a realizar o rolamento para frente primeiramente utilizando o trampolim. 
- Colchonete: O professor demonstrará o movimento de rolamento para frente à turma sem o uso do trampolim. Após, os alunos ainda em fila farão o movimento sem o trampolim com o auxílio do professor. Os alunos que sentirem segurança, ou já souberem realizar o movimento poderão executá-lo livremente.
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ROLAMENTO PARA FRENTE
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ROLAMENTO PARA FRENTE
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ROLAMENTO PARA FRENTE
CARPADO
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ROLAMENTO PARA FRENTE
CARPADO
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ROLAMENTO PARA FRENTE
AFASTADO
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ROLAMENTO PARA FRENTE
AFASTADO
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ROLAMENTO PARA TRAS OU RETAGUARDA
 
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SALTO EM EXTENSÃO
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SALTO GRUPADO
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SALTO COM ½ PIRUETA
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 QUALIDADES FÍSICAS
 
 
 
 
 
 
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 QUALIDADES FÍSICAS - DEFINIÇÃO
VELOCIDADE - É a qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares que permitem a execução de uma sucessão rápida de gesto que, em seu encadeamento, constituem uma só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de uma duração breve ou muito breve. 
FORÇA - É a qualidade física que permite um músculo ou um grupo de músculos produzir uma tensão, e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar.
EQUILÍBRIO - É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade.
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 QUALIDADES FÍSICAS - DEFINIÇÃO (cont)
COORDENAÇÃO - É a qualidade física que permite ao homem assumir a consciência e a execução, levando-o a uma integração progressiva de aquisições, favorecendo-o a uma ação ótima dos diversos grupos musculares na realização de uma seqüência de movimentos com um máximo de eficiência e economia. 
RITMO - É a qualidade física explicada por um encadeamento de tempo, um encadeamento dinâmico-energético, uma mudança de tensão e de repouso, enfim, uma variação regular com repetições periódicas. 
AGILIDADE- É a qualidade física que permite mudar a posição do corpo no menor tempo possível.
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 QUALIDADES FÍSICAS - DEFINIÇÃO (cont)
RESISTÊNCIA - É a qualidade física que permite um continuado esforço, proveniente de exercício prolongados, durante um determinado tempo.
FLEXIBILIDADE - É a qualidade física que condiciona a capacidade funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações. 
DESCONTRAÇÃO - É a qualidade física compreendida como um fenômeno neuromuscular resultante de uma redução de tensão na musculatura esquelética.
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OS PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS 
DO TREINAMENTO DESPORTIVO.
1. Individualidade biológica.
2. Adaptação.
3. Sobrecarga.
4. Continuidade.
5. Interdependência volume - intensidade. 
6. Especificidade.
7. Reversibilidade 
Um programa de tratamento deve levar em conta, e, principalmente, ser baseado nos seis princípios do treinamento desportivo, que é perfeitamente aplicável a qualquer rotina terapêutica. 
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OS PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS 
DO TREINAMENTO DESPORTIVO.
1. Individualidade biológica - É o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz com que não existam pessoas iguais entre si. Sendo assim, não tratamos um pessoa igual a outra.
		2.Adaptação - É o equilíbrio estável do organismo humano em relação 	ao meio ambiente, e sabendo-se que esta estabilidade modifica-se por 		qualquer alteração ambiental, isto é, para cada estímulo há uma 		resposta. 
A-Estímulos débeis: não acarretam conseqüências.
B-Estímulos médios: apenas excitam.
C-Estímulos médios para fortes: provocam adaptações.
D-Estímulos muito fortes: causam danos.
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OS PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS 
DO TREINAMENTO DESPORTIVO.
3. Sobrecarga - É o estímulo corretamente aplicado, resultando uma adaptação aos agentes stressantes(estímulos).
4. Continuidade - São diretrizes que não permitem interrupções durante o período do tratamento.
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OS PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS 
DO TREINAMENTO DESPORTIVO.
5. Interdependência volume -intensidade - É a qualidade do trabalho para melhorar o rendimento(volume é quantidade e intensidade é qualidade).
VOLUME (quantidade)
INTESIDADE (qualidade)
- maiores percursos
- maior n.º de trechos
- maior n.º de repetições
- maior duração do trabalho
aumento do n.º de repetições
- maior n.º de séries de exercícios
maior n.º de repetições num mesmo volume anterior
menor duração nos intervalos entre os estímulos
menor n.º de intervalos entre os estímulos
ritmos maiores em partes do percursos
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OS PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS 
DO TREINAMENTO DESPORTIVO.
6. Especificidade - Seja generalista, ou seja, trate o paciente como um todo, mas não esqueça de atacar o problema alvo.
7. Reversibilidade - A interrupção do processo de treinamento provoca reversão dos efeitos obtidos ao longo do tempo. 
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Expectativas de aprendizagem
ƒ Reconhecer as práticas de ginásticas existentes na sociedade, identificando nas vivências suas características principais. ƒ Interpretar e discutir o conteúdo de textos pertencentes às diversas esferas literárias sobre a manifestação corporal de ginástica, reconhecendo suas possíveis influências nas atividades práticas. ƒ Identificar as formas sistemáticas de ginástica, relacionando-as com a melhoria das capacidades físicas, nas diversas vivências e ações didáticas. ƒ Reconhecer os princípios ginásticos envolvidos nas diversas modalidades: fluidez, harmonia, organização, contração, descontração, equilíbrio e tônus muscular, mediante atividades práticas. ƒ Analisar, nas diversas situações vivenciadas, as técnicas
das diferentes modalidades ginásticas e exercícios físicos, identificando suas funções e objetivos. Vivenciar diferentes práticas ginásticas, identificando suas origens, funções, meios e recursos empregados. ƒ Participar de breves sessões práticas das modalidades ginásticas, adaptando suas características ao grupo com apoio do professor. 
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Expectativas de aprendizagem
ƒ Criar e utilizar alternativas teórico-práticas para resolução de problemas relacionados aos posicionamentos do corpo no cotidiano considerando os conhecimentos ginásticos. ƒ Compor apresentações ginásticas coletivamente, participando do processo de atribuição dos diferentes papéis e funções. ƒ Organizar e executar experiências ginásticas de modo responsável e atento aos cuidados necessários de segurança dos participantes. Elaborar em diferentes suportes textuais, produções discursivas alusivas à ginástica (notícias, crônicas, filmes, fotografias, cartazes etc.), colocando-as em ação de modo pessoal e comunitário. ƒ Aplicar os conceitos alusivos à ginástica em pequenas experiências corporais sistematizadas. ƒ Organizar e executar manifestações de ginásticas, recriando as já conhecidas a fim de adequá-las às necessidades do grupo e favorecendo a inclusão dos participantes. 4 ƒ Demonstrar nas situações de prática atitudes de lealdade, dignidade, solidariedade, cooperação e respeito à diversidade do grupo, visando solucionar conflitos por meio do diálogo nas manifestações de ginásticas. ƒ Respeitar, nas atividades propostas, a integridade física e moral do outro. 
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GINÁSTICA
 Métodos de ensino aplicados na
 ginástica artística. 
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O que é método 
LIBÂNEO (2002) afirma que método de ensino é a ação do professor, ao dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos, quando utiliza intencionalmente um conjunto de ações, passos, condições externas e procedimentos. 
Entendemos que método é a forma como se desenvolve a prática do ensino. Pelos métodos adotados, então, podemos esperar um determinado resultado do processo de ensino. 
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Método Global
Nesta metodologia, respeita-se os princípios da "série de exercícios" e procura-se em cada jogo ou forma jogadas, pelo menos a idéia central do jogo ou que as estruturas básicas estejam presentes na metodologia. A divisão dos jogos não deve abranger muitas partes, de forma tal que o aluno consiga alcançar logo o jogo objetivado; as formas do jogo prévias (jogos de iniciação, grandes jogos, jogos pré-desportivos) não podem ser mais difíceis que o jogo objetivado, deve-se ter cuidado com o número de regras.
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Método Parcial
Utiliza a repetição da série de exercícios dirigidos ao domínio das técnicas, consideradas como elementos básicos para a prática do jogo, para se obter êxito na ação. 
Os professores dedicam-se ao treinamento das técnicas, procurando a performance do campeão, objetivando a perfeição do gesto. 
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Método Misto
Tem como característica a utilização de dois métodos ao mesmo tempo, o global e o parcial, já que as vantagens do método parcial neutraliza as desvantagens do método global, e as vantagens do método global neutraliza as desvantagens do método parcial. 
Inicia-se a aula pelo método global, passando em determinado momento a utilizar o método parcial (para se desenvolver e/ou aperfeiçoar a técnica) e termina a aula voltando ao método global. 
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Método Genético
Prover o indivíduo de diversas situações que possibilitem a de várias novas tarefas (vivências anteriores)
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Elementos 
1- Vela 2- Aviões 3- Esquadros 4- Espacates 5- Parada de três Apoios 6- Rolamento para Frente 7- Rolamento p/ frente Afastado 8- Rolamento p/ Frente carpado 9- Peixe 11- Rolamento para trás Afastado 12- Rolamento para trás carpado 13- Parada de mãos 14- Parada de mãos e Rolamento 15- Oitava a Parada 16- Pontes 17- Ante-Salto 18- Estrela 19- Estrela sem mãos 20- Rondada 21- Kippes 22- Reversão Simples 23- Reversão com uma perna 24- Reversão Livre 25- Mortal para frente grupado 26- Flic-Flac 27- Mortal para trás grupado 
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Parada de mãos:
 Exercício mais básico da ginástica artística. O corpo deve permanecer na linha do pulso. Dedos afastados permitem melhor equilíbrio.
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Parada de mãos:
EXECUÇÃO: O aluno estará posicionado em posição ortostática (de pé), iniciará o movimento avançando uma perna a frente e elevando os braços na posição vertical na linha do ombro. O aluno irá projetar o tronco e braços à frente até colocar a palma das mãos no chão, com os dedos voltados à frente, elevando a perna de trás, e posteriormente o quadril e a outra perna, mantendo a posição ereta, porém invertida, com alinhamento de quadril, tronco, cabeça e os pés em flexão plantar. Em seguida, o aluno aproximará o queixo do peito, flexionará os braços, e sem deixar a cabeça tocar o solo, apoiará as costas (sem apoiar as mãos), flexionará as pernas e voltará a posição inicial. 
 
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Parada de mãos:
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Parada de mãos:
APOIO:
O professor irá se posicionar na lateral do aluno, pedirá que ele apoie as mãos no chão, e que eleve uma perna, mantendo os braços estendidos na linha do ombro. O professor irá segurar no quadril do aluno e o projetará para frente alinhando-o com a cabeça e tronco, enquanto o outro professor posicionado na outra lateral, irá segurar os tornozelos e elevará as pernas do aluno.
 
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Parada de mãos com apoio
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Parada de mãos iniciação
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Parada de mãos iniciação
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Parada de mãos iniciação
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Parada de mãos iniciação
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Parada de mãos iniciação
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Material oficial e auxiliar da Ginástica Artística.
Para a aprendizagem da Ginástica Artística são necessários muitos procedimentos pedagógicos e utilização de aparelhos auxiliares que irão tornar mais fácil e seguro toda aprendizagem.
 Auxilio ao aluno
Pessoal
 material
 metodológico 
 psicológico.
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Tipos de meios auxiliares
Meios auxiliares para impulso
Meios auxiliares para amortecimento
Meios auxiliares para sustentação
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1. Banco Sueco
 Bancos de madeira medindo 5 metros de comprimento por 20 cm de largura, com altura também de 20 cm. Excelente substituto da trave de equilíbrio nas aprendizagens iniciais. Quando invertido, pode ser usado como mini-trave de equilíbrio.
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Cama Elástica (Trampolim Acrobático)
Mesmo sendo aparelho oficial na modalidade Trampolim Acrobático, este aparelho sempre foi usado como auxiliar na aprendizagem de acrobacias na ginástica olímpica. Permite a fácil realização de saltos pois oferece grande impulsão ao ginasta. Pode ser móvel, dobrável, ou fixa, embutida ao nível do solo, sobre um fosso cavado sob o aparelho.
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Cogumelo
Feito na sua parte superior em formato arredondado e acolchoado, com base inferior larga permitindo estabilidade, foi desenvolvido para substituir o cavalo com alças na aprendizagem dos movimentos circulares de pernas unidas (volteios) ou alternadas
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Mini-trampolim
Excelente auxiliar para a iniciação ao salto sobre o cavalo e acrobacias de ginástica de solo, o mini trampolim é uma mini cama-elástica com molas e lona centras de impulsão, montadas sobre uma estrutura metálica.
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Plinto
Caixas ocas de madeira compostas de módulos encaixáveis, com a tampa superior acolchoada, podendo ser construídas também de blocos de espuma, oferecendo maior segurança aos iniciantes. Substitui o cavalo para saltos na aprendizagem de crianças pequenas, podendo ser montado com uma altura bem inferior à do cavalo oficial.
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Rampas e blocos de espuma
As rampas e blocos de espuma densa, conectáveis por meio de abas de velcro, são ótimos para a ginástica escolar, e servem para facilitar a vivência das situações inabituais e dos elementos básicos de ginástica de solo e saltos. 
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Traves baixas
São traves de equilíbrio próximas ao solo, indicadas para o trabalho de iniciantes. Há vários modelos,
desde um tapete de cor forte nas dimensões da trave, até as que têm pés e são feitas a poucos centímetros do solo.
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Paraletes
São pequenas barras de madeira que se apóiam em suportes também de madeira, que servem para treinamentos de apoios invertidos simulando as barras paralelas simétricas, com a segurança de estarem próximos ao solo.
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APARELHOS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA (modalidade constituída por quatro aparelhos):
 1) SALTO SOBRE A MESA DE SALTO
 2) BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS 
 3) TRAVE DE EQUILÍBRIO
 4) SOLO
 
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1) SALTO SOBRE A MESA DE SALTO
A ginasta corre por cerca de 25m e usa um trampolim para saltar sobre o cavalo. O cavalo é um apoio de 1,25m de altura, 1,20m e comprimento e 0,95m de largura, em que a atleta pega impulso com as mãos.
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2) BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS
  A ginasta alterna movimentos contínuos entre as duas barras, a inferior fica a 1,66m do chão e a superior, a 2,46m.
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3) TRAVE DE EQUILÍBRIO 
Tem 5m de comprimento e apenas 10cm de largura. O desafio é fazer acrobacias e movimentos de dança sem cair, a 1,25m do chão.
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4) SOLO
 Acompanhada por música, a atleta tem de 70 a 90 segundos para apresentar a maior variedade possível de movimentos de dança e acrobacia, numa área de 12mx12m.
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GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA 
Modalidade constituída por seis aparelhos:
SOLO 
2) CAVALO COM ALÇAS 
3) ARGOLAS
4) SALTO SOBRE A MESA DE SALTO
5) BARRAS PARALELAS 
6) BARRA FIXA 
 
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1) SOLO  
Semelhante ao aparelho feminino. A performance deles, porém, dura de 50 a 70 segundos e não tem música.
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2) CAVALO COM ALÇAS 
Exige acrobacias com as pernas (circulares, em pêndulo ou tesoura) sobre todo o aparelho, que tem duas alças perpendiculares para o apoio das mãos.
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3) ARGOLAS
Exercícios de força e equilíbrio que o atleta executa a 2,80m de altura pendurado em duas argolas. A saída com aterrizagem no chão é acrobática.
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4) SALTO SOBRE A MESA DE SALTO
 É disputado como no feminino, mas o aparelho dos homens está a 1,35m do chão.
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5) BARRAS PARALELAS
Separadas por no máximo 52cm, a 2m do chão, exigem movimentos de equilíbrio em uma única barra e de balanço e força entre as duas.
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6) BARRA FIXA
O ginasta não pode tocar a barra com o corpo e deve realizar movimentos giratórios, soltar e voltar a segurar a barra, que fica a 2,80m do chão. A variedade das manobras e a saída do aparelho são importantes.
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GINÁSIO DE COMPETIÇÃO:
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Ordem Olímpica nas provas de Ginástica Artística
Nos campeonatos de GA são realizadas 10 provas, sendo 6 na GAM e 4 na GAF. Estas provas são realizadas numa determinada ordem, com objetivos específicos, denominada “Ordem Olímpica”.
GAM: Solo, Cavalo, Argolas, Salto, Paralelas e Barra
GAF: Salto, Assimétricas, Trave e Solo
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DE CAMPEONATOS 
Uma competição internacional é realizada em várias etapas, com séries livres em todos os aparelhos, onde irão classificar-se os melhores ginastas individualmente e por equipes.
A competição feminina quanto a masculina são divididas em 4 etapas cada uma.
Competição 1ª etapa = Classificatória ou Qualificatória
Competição 2ª etapa = Final por Equipes
Competição 3ª etapa = Final Individual Geral
Competição 4ª etapa = Final Individual por Provas
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Ginástica Artística
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Julgamento e Pontuação
Os exercícios de cada ginasta são julgados e pontuados por um júri. Existem os elementos obrigatórios em cada aparelho, que todos os ginastas devem praticar ou perderão pontos. O ginasta deve acrescentar outros elementos para obter pontos extras. Todos os exercícios tem um valor inicial, que para os homens é 8.6 e para as mulheres 9.0. Isto quer dizer que se o ginasta não acrescentar elementos que valem bônus, seu exercício poderá obter no máximo essas notas, mesmo que sejam executados perfeitamente. O valor de cada elemento e os movimentos obrigatórios de cada aparelho estão no “Código de Pontos” desenvolvido pela FIG. Este código muda a cada quatro anos, após as Olímpiadas, tornando-se mais elaborado. Os juízes procuram erros de postura, de execução, dentre outros, para deduzir da valor inicial do atleta.
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Julgamento e Pontuação
As Notas que as ginastas recebem depois de uma apresentação se compõem da soma de duas notas: 1)Nota D, nota de partida, ou nota de dificuldade – varia de acordo com o nível de dificuldade da série. Quanto mais difíceis os elementos apresentados, maior a nota A.  2)Nota E ou nota de execução – parte de 10 e vai sendo decrescida a cada falha cometida pela ginasta durante a apresentação. Logo, para receber uma boa nota, a ginasta precisa executar uma série com o máximo de dificuldade e o mínimo de falhas possível. Não adianta fazer uma série com elementos super-difíceis e cometer falhas graves, da mesma forma que não adianta ter uma execução perfeita, mas só fazer elementos fáceis.
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Julgamento e Pontuação
A nota máxima que um ginasta pode alcançar é 10,00 e se consegue pela soma dos diferente pontos dos árbitros. São eles:
Dificuldades e parte de valor (3,00)
Exigências específicas ou requisitos obrigatórios (1,40 – 0,20)
Bonificação (1,00)
Composição e combinação (0,60)
Execução (4,00)
 
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Julgamento e Pontuação
Supondo que um ginasta tenha sua nota de partida, avaliada pela Banca D, em 6,500 . E suas notas de execução, avaliadas pela banca B, sejam: E1) 9,500  E2 )9,250  E3)9,100  E4)9,500  E5)10,000  E6)9,500.  Primeiro, retira-se a maior e a menor notas. Depois, tira-se a média E, que nesse caso é de 9,437. Soma-se (A+B) A= 6,500 + B= 9,437 Nota Final = 15,935
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Julgamento e Pontuação
A pontuação por equipe se faz da seguinte forma:
Cada equipe contém 6 ginastas.
Em cada aparelho competem 5 ginastas (o técnico decide quem compete em cada aparelho).
Se pega as 4 melhores notas deste aparelho, o seu total é a nota por equipe neste aparelho.
Se repete o procedimento nos outros aparelhos.
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Julgamento e Pontuação
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