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PROCESSUAL CIVIL I – PROF. HARTMANN
DIREITO DE AÇÃO: O direito de ação é livre, desde que haja legitimidade e interesse, dessa forma pode ser provocado o Estado Juiz, que é o direito de ação, o litigio deve ser resolvido com base no principio da congruência (julgar nos limites) (art. 482 do CPC).
A ação tem seus elementos próprios para distinguir essa de outras ações, os elementos são:
Partes
Pedido
Causa de pedir
Art. 485, V – não pode haver duas ações com a mesma finalidade (causa de pedir), ou seja, idêntica, pois se isso ocorrer acontece a litispendência.
Após ser provocado o Estado Juiz, tudo estiver dentro do tramite correto, o réu é citado (chamado) e dai se seguem os procedimentos comuns (salvo especial quando a lei prever). Apresenta a defesa, após apresenta delação probatória (produção de provas).
JURISDIÇÃO: Poder de efetivar o direito.
Ações estrangeiras devem ser homologadas para valerem no Brasil, no STJ com exceções de algumas ações que não podem ser homologadas, ex: ação sobre imóvel só pode ser julgada pelo Brasil ou sobre assuntos que a nossa lei não permite sendo assim a jurisdição Brasileira pode ser exclusiva ou concorrente (no estrangeiro quando a lei permitir e tendo assim a homologação de decisão estrangeira – STJ), art. 109, X CF/88.
ARTIGOS NO NCPC JURISDIÇÃO.
Art. 23 do CPC – jurisdição exclusiva brasileira
I – Imóveis, II sucessão hereditária, III – divorcio, partilha de bens.
Art. 21 e 22 do CPC – jurisdição concorrente – realizada no estrangeiro.
COORPORAÇÃO INTERNACIONAL – art. 26 a 41 do CPC são regidas por tratados no qual o Brasil faz parte.
Art. 28 do CPC – auxilio direto – não passa pelo judiciário, pois é um ato administrativo é resolvido por atos diplomáticos. Há sua exceção e também pode ser solicitado por medida jurisdicional, porém é solicitado a AGU e depois que é aprovada é passado ao Juiz Federal para cumprir (art. 28 a 34 do CPC).
Art. 35 do CPC – CARTA ROGATÓRIA – é recebido no STJ. É passado por um “filtro”, que é o juízo de deliberação para verificar se está “ok” e caso esteja, o STJ pede ao Juiz Federal da 1º vara para cumprir-se (exequatur). São para assuntos jurisdicionais que se pede a carta rogatória. (tradicionalmente utilizada entre países).
CARTA PRECATÓRIA – utilizada dentro do país.
AUXILIO DIRETO – ato administrativo, não passa pelo STJ, às vezes nem pelo judiciário.
CAMINHO A SER PERCORRIDO PARA SABER A COMPETÊNCIA:
JUSTIÇA: Jurisdição Estadual / Federal / Nacional / Interna / Residual vai para o Estado.
FORO (BASE TERRITORIAL): Comarca (Capital) / Seção judiciaria / Estado / Município.
 JUIZO: Vara ou juizado / VEP: vara criminal, civil, família.
STF – órgão superior ultima instância:
TST – Trabalhista 
TER – Eleitoral
STM – Militar 
OBS: art. 109, §3º da CF/88
COMARCA: um por munícipio / estado (depende do tamanho populacional). Caso o advogado faça requerimento de abertura de processo no juízo errado, ocorre um declínio e deve ser enviado ao juizado competente.
SOBRE O FORO EM CONTRATO DE CONSUMIDOR: Lei 8.078/90 CDC a lei protege o consumidor e diz que a demanda pode ser proposta em seu domicilio (contratos adesão seus limites).
OBS: Foro sobre processo contra a União art. 109, §3º CF/88, o autor escolhe em que foro quer propor a ação contra União.
RELAÇÃO DE DIREITO MATERIAL – CRITÉRIOS (VARIA COM O CASO)
Pessoa – contra quem? Ex: União, CEF, Correios.
Material – se é trabalhista, consumidor, previdenciário.
Local – onde ocorreu o fato ou onde se estiver definido.
Valor $ - dependendo do valor se define qual o juízo, vara.
Os caminhos acima devem ser verificados para saber o caminho adequando que se deve seguir para propor ação, se é justiça federal, se é na seção, em qual juízo, qual ação jurisdicional, além dos critérios acima os matérias há os funcionais (doutrina).
CRITÉRIOS FUNCIONAIS DURANTE O PROCESSO – são os limites medida jurisdição.
COMPETÊNCIA FUNCIONAL HORIZONTAL: EX: duas varas, uma no RJ e uma em SP, uma de origem, mas a outra vara é quem inquere as testemunhas através de carata rogatória, isso se dá devido a funcionalidade do processo. OBS: a competência para julgar o processo é sempre da vara de origem.
COMPETÊNCIA FUNCIONAL VERTICAL: quando o processo está na fase de recursos e o processo vai para tribunais e esse tem competência para julgar a devida fase em que está o processo.
OBS: Para maiores celeridades nos julgamentos dos casos há uma vara especifica para cada assunto. Salvo quando é vara única, e esta resolve todas as ações devida a quantidade populacional ser menos.
CONFLITOS DE COMPETÊNCIA
POSITIVO: dois Juízes querem “ficar” com o processo, dizem ter a competência para julgar.
NEGATIVO: nenhum dos Juízos quer julgar. Nesse caso deve-se pedir suscito do conflito (declínio)
SUSCITAR O CONFLITO: quando há o declínio e o Juiz que recebe o caso da outra vara (que estava incorreta) não quer receber o processo, esse conflito deve ser resolvido, através de instauração, ocorre o suscito. Isso vai variar de acordo com o caso, pode ser para o TJ (1º Vara Civil) ou STF; TRF 1º vara.
OBS: Isso não vale para juizados, nesse caso não há o suscito, o processo se extingue logo.
JUIZADO ESPECIAL FAZENDÁRIO: até 60 salários mínimos para julgamento Lei 12.153/40.
JUIZADO ESPECIAL FEDERAL: até 60 salários mínimos para julgamento Lei 10.259/01.
JUIZADO ESPECIAL: até 40 salários mínimos para julgar (até 20 salários mínimos não precisa de advogado).
COMPETÊNCIA: MEDIDA OU LIMITE DE JURISDIÇÃO
A JURISDIÇÃO BRASILEIRA É EXCLUSIVA: Havendo um litigio de imóveis situado no Brasil apenas a jurisdição brasileira poderá definir o proprietário.
Pode ser que um país estrangeiro não reconheça.
A sentença estrangeira para ter validade, eficácia ela depende de um processo no Brasil, processo chamado homologação de decisão estrangeira, inicia o processo perante o STJ de Brasília, sendo gerado o efeito no Brasil e sendo cumprida na Justiça Federal de 1º grau (art. 965 e 966 do CPC, C/C com art. 109, X da CF/88).
COMPETENCIA ABSOLUTA E RELATIVA
PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA: O juiz decide no limite da provocação.
FORMA DE SOLUCIONAR UM LITÍGIO: É provocar o Estado Juiz, da forma como você provocar o Estado Juiz tem que prestar jurisdição. Ex: pedir dano material ele irá julgar o pedido de dano material, não se pode dar algo diferente do que foi pedido.
ART. 109, §3º DA CF/88 – compete aos Juízes processar e julgar (define justiça, foro e juízo para chegar órgão adequado).
ABSOLUTA: o nome diz por si só, só ele é competente para resolver tal caso. EX: processar a União só pode ser na Justiça Federal. Art. 109, X da CF/88
OBS: INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA: quando aquele processo deveria ocorrer em tal jurisdição e não ocorre é muito grave, o Juiz reconhece essa incompetência a qualquer momento e deve informar ao autor do ocorrido e perguntar por que foi feito na competência errada ou a parte prejudicada sabendo dessa incompetência pode reclamar. O processo pode até terminar por isso se extingue no caso do Juizado, já nas varas em regra ocorre o declínio, o Juiz que não é competente envia o caso para um Juiz que seja competente, porem caso haja conflito deve-se haver o suscito de conflito de competência, e um órgão maior define quem ficará com o processo. OBS: exceção art. 292, §3º do CPC.
RELATIVA: As partes podem declinar (pois há opção) demais de uma competência e ela pode ser escolhida pelas partes (nos casos em que a lei permitir).
INCOMPETÊNCIA RELATIVA: As partes elegem o foro de eleição, porem um deste entra com o processo no foro errado, à parte que se sente prejudicada tem o dever de contestar, de informar o Juiz sobre esse conflito para ser resolvido, caso contrario ninguém se manifeste o processo seguira no foro inicial e não mais poderá ser mudado, ele se prorroga.
Foro eleição: base territorial (comarca).
COMPETÊNCIA DE JUIZO: Esta é absoluta, não pode mudar o Juízo.
PERPETUATIO JURISDICTIONIS: Em regra, o processo que está todo correto, seu juízo, seu foro, este deve permanecer
para sempre na vara em que o processo se inicia. Salvo se a vara / órgão foi instinto, assim o processo deve ser redistribuído. Ex: modificação de competência.
CAUSAS MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
CONTINÊNCIA: Art. 56 do CPC (litispendência parcial) uma ação é proposta, porém na troca de um advogado, o novo advogado decide que o pedido no processo anterior não constava tudo que o cliente tenha direito, porém ele já não pode mais alterar esse pedido pois o processo está em fase final e não pode mais ser alterado, sendo assim o novo advogado resolve propor uma nova ação das mesmas partes, causas, porém o novo pedido será diferente. Nesse caso ocorre a continência, pois o processo anterior estava na 1º vara e nesse novo processo está na 2º vara, porém, de acordo com o CPC estes processos devem ser reunidos e o competente para julgar é o juizado inicial, no caso 1º vara. Esse é o prevento, o 1º que foi distribuído – art. 59 do CPC.
CONEXÃO: ART. 55 DO CPC: Risco de decisão contraditória. É o mesmo contrato, mesma relação e tem esse risco de decisão, sendo assim, esses processos devem ser reunidos e quem deve julgar é o prevento, o 1º distribuído.
PREVENÇÃO ART. 59 DO CPCP.
ART. 329 DO CPC – Diz até que parte pode ser modificado o processo.
PRESSUPOSTOS DO PROCESSO
EXISTÊNCIA: Deve haver as partes, ou seja, deve ter um autor e um réu; tem capacidade de direito.
VALIDADE: Ser válido juridicamente, é algo deve ser capaz que pode ser judicialmente cobrado, é o direito cap. Juízo.
CAPACIDADE PROCESSUAL: Capacidade de as partes terem o contrato com o Juiz, ex: as partes necessitam do advogado, necessidade de alguém qualificado para “prestar” essa ajuda a uma das partes.
POSTULATÓRIA: OBS: Há exceções, mas na maioria das vezes a parte precisa do advogado, exceção: habeas corpus.
SUSPENSÃO DO PROCESSO: Se faltar algum dos pressupostos acima, pela parte do autor (ex: perda da capacidade de ser parte - morte), perda da capacidade (a pessoa ficou doente mental), ou o advogado abandone o processo, nessas situações é dado um prozo para regularizar e se não for feito esse procedimento o processo fica suspenso.
SUSPENÇÃO NO CASO DO RÉU: Caso ocorra algum dos procedimentos acima o réu tem um prazo para regularizar se não regularizar o processo continua. Pois o réu pode agir de má-fé, ex: destituiu o advogado para suspender o processo, porém como réu isso não acontece o processo continua e o réu não é mais citado.
ART. 109 DO CPC – Sucessão Processual (vendeu direito litigioso)
PARTES DO PROCESSO:
1 – Autor
2 – Réu
3 – Poderes do juiz – art. 139 do CPC (disciplina os poderes do Juiz)
Causas de impedimento – art. 144 do CPC (grave parente).
Causas de suspeição – art. 145 do CPC (15 dias).
Como argui os pedidos acima – art. 146 do CPC. 
4 – Auxiliadores da Justiça – Oficial de Justiça, peritos técnicos, conciliadores, mediadores.
5 – Ministério Público – art. 176 ao 181 do CPC
Promotor de Justiça – Estado
Procurador da Republica – Federal 
6 – Advocacia Pública – art. 182 a 184 do CPC, atua para Fazenda Pública (para União, Estado, Município).
7 – Defensoria Pública – art. 185 a 187 do CPC, Federal, Estadual.
LITISCONSORCIO: Fenômeno processual que consiste na pluralidade de partes em uma lide.
QANTO AO POLO:
Polo Ativo – mais de um (1) autor.
Polo Passivo – mais de um (1) réu.
Polo Misto – mais de um (1) autor, mais de um (1) réu.
QUANTO AO MOMENTO:
ORIGINÁRIO: Se forma desde o início do processo.
SUPERVENIENTE: Aquele que se forma no meio do processo.
QUANTO ABRIGATÓRIEDADE:
FACULTATIVO OU NÃO ORIGINÁRIO: Ocorre da vontade das partes – ART. 113 do CPC.
NECESSÁRIO OU OBRIGATPORIO: No qual todos os litisconsorte devem estar presente, sob pena de inexistência jurídica, ineficácia ou nulidade absoluta, seguindo diferentes correntes doutrinarias.
QUANDO O LITISCONSORCIO É NECESSÁRIO? Quando a lei estabelece.
COMUM OU SIMPLES: Quando a decisão proferida pelo Juiz pode ser diferente para cada um dos litisconsortes – art. 117 do CPC / 151.
ESPECIAL OU UNITÁRIO: No qual a decisão do Juiz necessariamente será igual para todos os litisconsortes em função da natureza da relação jurídica.
AÇÃO CHAMADA OPOSIÇÃO – ART. 682 A 686 DO CPC.
É a proposta contra o autor e o réu em processo pendente, antes de proferida a sentença, afirmando seu, no todo ou em parte, o direito ou a coisa da qual discutem.
Se o autor não cumpri a alteração o processo será extinto com sentença normativa. Art. 485 do CPC.
Ex: Casamento: litisconsórcio necessário, polo passivo “marido e esposa” a relação jurídica é...
LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO: É um litisconsórcio de multidão, no polo ativo, normalmente é por afinidade. Art. 113 do CPC.
ART. 113, §1º DO CPC: Estabelece que o Juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento.
ART. 113, §2º DO CPC: Diz que o interessado pode pedir a limitação.
ART. 229 DO CPC: Pode ter o prazo em dobro, mas se for advogado do mesmo escritório, não haverá prazo em dobro.
Se o processo for eletrônico, mesmo que o réu tenha dois advogados não será prazo em dobro.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS – ART. 119 DO CPC.
- Assistência
- Denunciação da Lide
- Chamamento ao Processo
- Incidente da Desconsideração da Pessoa Jurídica
- Amicus Curiae
OBS: Incidente da Desconsideração da Pessoa Jurídica (art. 10 da lei 9.099/09 C/C com art. 1.062 do CPC).
ASSISTÊNCIA SIMPLES: Um terceiro que ingressar no processo para ajudar uma das partes (réu ou autor), este deve ter um interesse jurídico em que uma das partes seja vencedora no processo.
Não basta o interesse afetivo ou econômico do terceiro, pois isso não justifica a sua intervenção ativo ou passivo pode ser a qualquer tempo e em qualquer grau e jurisdição tem declínio.
Agravo de instrumento art. 1.015, IX se esse pedido de assistência não for deferido cabe recurso do agravo.
Juizado Especial não cabe intervenção de Terceiro.
INTERVENÇÃO ANÔMOLA: lei 9.469/97 (intervenção da União)
ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL – ART. 121 DO CPC: Um terceiro que ingressa quando está em litisconsorcial sucessão do processo.
INCIDENTE DA DISCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURIDICA – ART. 133 – 137 DO CPC: Empresas criadas com intuito de cometer ilícito, realizar fraudes. Nesse caso você afasta a pessoa jurídica para atingir o patrimônio do sócio que deve responder por essa dívida (lembrando isso é exceção, pois o patrimônio da pessoa jurídica não se confunde com o da pessoa física, todavia em casos de fraude o patrimônio dos sócios deve ser atingido sim).
O sócio não é tratado como réu de inicio é feito um procedimento para verificar se ele tem culpa ou não, se sim é considerado réu, se não ele nem chega a ser processado. 
OBS: DESCONSIDERAÇÃO INVERTIDA: também ocorre, é quando o sócio coloca seu patrimônio em nome da pessoa jurídica para se “safar” dos credores, se resolve por decisão interlocutória, cabe agravo de instrumento art. 1.015, IV, IX, se reconhecida a desconsideração o sócio vira réu.
AMICUS CURIE (AMIGO DA CORTE) ART. 138 DO CPC: Aparece um terceiro desinteressado que quer ajudar no debate do tema com os envolvidos no processo, debate com o Juiz, com o réu e com o autor, não está ali para defender nenhum lado e sim de forma democrática tentar chegar num consenso comum que seja a melhor opção para a sociedade. Democracia participativa, por exemplo, nos casos de ação direta de inconstitucionalidade, um terceiro envolvido pede a inconstitucionalidade de tal lei que tenha pena de morte, isso pode ocorrer em caso de guerra, logo é inconstitucional.
Não há recurso!!! Exceção de embargo de declaração (quando a decisão é omissa, não atendeu)
CHAMAMENTO AO PROCESSO – (OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA) ART. 130 – 132 DO CPC: Mesmo vinculo obrigacional, no caso A, B e C.
A pode cobrar só de B ou só de C ou cobrar em face de ambo. Nesse caso, o devedor solidário pode chamar o outro ao processo.
Isso é bem incomum no dia a dia (nunca visto na prática)
Art.. 130 do CPC – muito importante.
Esse chamado gera um litisconsórcio.
DENUNCIAÇÃO DA LIDE – ART. 718 DO CPC 
DIREITO DE REGRESSO: Um processo entre A e B, em que A pede seu direito de propriedade, esse pedido é julgado procedente, porém B que tem todos os documentos que de fato teria aquela propriedade, já que comprou de C e nessa situação pede o direito de regresso ao terceiro que é o C e também será julgado procedente, pois C estava errado. Isso pode ser feito no mesmo processo, todavia é de forma facultativa, cabe ao réu apurar a denunciação da lide ou não.
OBS1: Caso o autor faça a denunciação da lide, deve ser na petição inicial, todavia, não é algo comum. Réu apresenta denunciação na contestação. OBS2: Caso o autor perca a ação, a sentença se torna definitiva (art. 487 do CPC), dessa forma, o réu já não terá mais que reclamar sobre esse regresso, visto que ele ganhou o processo, tão logo, essa denuncia está resolvida, não é nem julgado, pois já houve a análise de mérito na primeira questão (art. 129 paragrafo único do CPC), ação denunciação. 
EVICÇÃO: Só se permite duas denunciações da lide no mesmo processo, ou seja, uma única denunciação sucessiva art. 125, §2º do CPC.
DENUNCIAÇÃO DA LIDE: Persaltum – não existe possibilidade do primeiro réu ao último denunciado da lide, ex: C pedir direito de regresso direto ao E, não pode por que C e E não tem vínculo nenhum, logo não pode ser de forma direta. Logo C deve pedir direito de regresso a D primeiramente, e de forma sucessória e uma única vez, D pode pedir esse direito de regresso a E, ou seja, não cabe persaltum.
EXEMPLOS DENUNCIAÇÃO DA LIDE: 
EVICÇÃO / Acidente de veiculo (A e B), B tem o seguro (C, que é o terceiro e tem uma relação jurídica contratual com B), EXCEÇÃO – nesse caso para agilizar o processo, a seguradora C, vira litisconsorte e dá o direito de regresso direto ao autor. Autor e réu – principal e seguradora – litisconsórcio.
OBS: Não há denunciação na lide em caso de processo que estejam em juizados, pois não tem custa processual, mas não cabe regresso.
A única intervenção que há em juizado é no caso de desconsideração de pessoa jurídica.
PRICÍPIO DA LIBERDADE DE FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS
PROCESSUAL ART. 188 DO CPC: É o primeiro que diz que caso não esteja especificado em lei a forma que o ato deve ser então ele é livre.
Se a lei estabelece forma, o advogado deve respeitar, senão estabelecer a forma é livre.
PRICÍPIO DA PUBLICIDADE ART. 189 DO CPC: Qualquer ação processual (que não esteja em segredo de justiça) é publico. Ex: Audiência qualquer um pode participar, pois é uma audiência pública.
OBS: Qualquer advogado, promotor, defensor pode ter acesso, manusear qualquer processo (que não esteja em sigilo) mesmo que estes operadores não tenham procuração, porém, não podem retirar o processo do cartório sem autorização.
PRICÍPIO DA DOCUMENTAÇÃO: De Forma eletrônica ou média física. OBS: O idioma nacional que deve ser usado nos processos, a não é aconselhável a usar mesmo que seja uma simples expressão, se for um paragrafo, uma folha, todo o texto terá que ser traduzido para o idioma nacional.
FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS
TEMPO PARA A PRÁTICA DO ATO PROCESSUAL – ART. 212 DO CPC: Dias úteis (que funcione a Justiça) das 06:00 às 20:00 horas; exceção após as 20:00 horas audiência pode ultrapassar.
ATO PRATICADO POR MEIO ELETÕNICO: Pode ser até às 00:00 hora do dia (ressalva que não consta no CPC).
PLANTÃO JUDICIÁRIO: Depende de como eles determinam seus horários. Mas também é uma ressalva que não está no CPC, mas que também pode ser praticado ato processual.
LUGAR PARA A PRÁTICA DO ATO PROCESSUAL – ART. 217 DO CPC: Em regra é praticado no Juízo, porém tem suas exceções. Ex: por motivo de DEFERÊNCIA – são cargos que tem grande importância “autoridade” e tem muitos assuntos importantes para resolver e não pode comparecer a audiência na data solicitada, então o Juiz pergunta qual dia e horário que eles podem comparecer ou que pode os receber e combinam o local e data melhor.
Ex: Por motivo de obstáculo a testemunha está doente, então o Juiz vai até a testemunha.
PRAZO PROCESSUAL – ART. 218 DO CPC: Período de tempo compreendido entre o termo inicial até o termo final, não o ultrapassando. Se você perder um prazo ocorre a preclusão temporal (ex: tinha que contestar em 15 dias e não o fez, ocorre a preclusão e ainda ocorre à revelia, nesse caso de contestação). EXCEÇÃO – OBS 1: Para tentar a devolução do prazo, deve solicitar uma justa causa, ou seja, um acontecimento inesperado e imprevisível o fez perder o prazo se tiver como provar você pode solicitar a devolução do prazo por justa causa. OBS 2: Pode antecipar o prazo do ato processual, ex: Acidente último dia do prazo.
OBS: ART. 218, §3º - Se a lei não fixar o prozo o Juiz pode fixar o prazo, se ninguém o define, o prazo será de 5 dias para qualquer alto.
CONTAGEM PRAZO – ART. 219 DO CPC: Começa a contar no próximo dia útil ao recebimento, por exemplo, da intimação – ex: prazo 10 dias recebeu intimação dia01/10 – segunda feira começa a contar no 02/10 terça feira chegando à sexta feira para a contagem por causa do final de semana retomando a contagem no primeiro dia útil após sábado e domingo até chegar o ultimo dia do prazo. (OBS: só são computados os dias úteis para contagem de prazo no Processo Civil, já para o Processo Penal são contados dias corridos).
SUAPENSÃO PRAZO PROCESSUAIS – ART. 220 DO CPC: 20 DE Dezembro à 20 de Janeiro, depende do ramo Judiciário – Lei para servidor 20/12 à 07/01 – dia 08/01 volta a trabalhar, porém o prazo não começa a contar neste dia, somente dia 20/01, neste período os prazos ficam suspensos.
TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE PRAZO
PROZAO PRÓPRIO: Dirigido para as partes, se não for observado gera atos (consequência dentro do processo), pode ocorrer à preclusão, pode ir a revelia.
PROZO IMPRÓPRIO: Dirigido para os operadores da Justiça (servidor Juiz), ex: prazo para Juiz proferir uma sentença – 30 dias uteis art. 226, III do CPC. OBS: Juiz pode dobrar o prazo art. 227 do CPC (denuncia CNJ nesse caso), pode gerar consequência administrativa para o servidor Juiz.
PRAZO PEREMPTÓRIO: Aquele que não pode ser mexido, não pode ser mudado.
Não está no código, mas se estende que é para algo mais importante mais “nobre”.
PRAZO DILATÓRIO: Aquele que pode ser estendido pode ser aumentado. Geralmente são para aquelas questões menos “nobres”, mais comuns. Ex: entregar um contrato social em 3 dias e você não consegue entregar, e antes do prazo final você pede a extensão para 10 dias, ocorre o prazo dilatório.
COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS – ART. 236 DO CPCP
Comunicação entre órgãos Jurisdicionais por meios de atos: Cartas (art. 237 do CPC) carta rogatória – entre países; carta precatória – entre órgãos de mesma hierarquia; carta de ordem – ordenada por um órgão jurisdicional superior, Supremo se dirige a um Juiz de 1º grau para cumprir, há uma hierarquia a se cumprir; carta arbitral – o arbitro solicita a um órgão competente para executar seu pedido. Pois o arbitro só decide, mas não pode cumprir, deve pedir ao Judiciário.
ART. 206 – 268 do CPC: Mais temas relativos a essas cartas.
DEMAIS COMUNICAÇÕES – SUJEITOS DO PROCESSO
CITAÇÃO: Ato pelo qual o réu passa integrar o processo, somente quando é citado – art. 238 do CPC.
OBS: Não necessariamente deve ser réu para ser citado, pode ser um terceiro, um executado ou réu mesmo.
MODALIDADES DE CITAÇÃO (ATO EXTREMAMENTE FORMAL)
PESSOAIS: Presume-se que o réu tomou conhecimento.
POSTAL: E regra via AR.
OFICIAL DE JUSTIÇA: OBS. Incapaz só pode por oficial de justiça.
ELETRÔNICO: Geralmente com grandes litigantes CEF, União (no caso Justiça Federal) há na justiça estadual para grandes bancos.
ESCRIVÃO / CHEFE DE SECRETÁRIA: quando a pessoa vai ao cartório verificar se tem algo em seu nome (por que achou na internet, pesquisando no google ou teve informação que tinha algum processo).
FICTAS
EDITAL: Não tem como ter certeza que se tomou conhecimento, é publicado no diário oficial, jornal de grande circulação.
OBS: Primeiro deve-se tentar localizar o
réu pessoalmente, esgotando os meios de comunicação pessoal. O réu deve estar em local inacessível. Isso nos termos do art. 256 do CPC.
HORA CERTA: Quando o oficial vai até o local e não localiza o réu, porém desconfia de que o réu esteja se escondendo, o oficial volta lá mais 3 vezes e na ultima tentativa ele informa a pessoa que diz que o réu não está lá que voltará em determinado dia e hora e se o réu não estiver lá ele poderá ser considerado citado. Art. 252 do CPC.
Como nesses casos não há como se ter certeza que o réu foi citado, deve-se apresentar um curador (espécie de defensor público) para responder.
OBS 1: O réu pode nomear um procurador para receber citação em seu nome (geralmente advogado não tem esse poder).
OBS 2: Em regra o réu deve ser citado pessoalmente caso não consiga pode ser de forma ficta Ele também pode ser antecipar se já tiver conhecimento do processo e comparecer.
INTIMAÇÃO: Dar ciência a alguém de algo ou para fazer algo P. R. I. – publique, registra-se e intima-se. Art. 269 – 275 do CPC.
PRECLUSÃO: Perda da faculdade de praticar o ato.
PRECLUSÃO TEMPORAL: Perde o prazo, o tempo para praticar o ato. Ex: você tem 15 dias para realizar a contestação, porém só contesta 16º dia, ocorreu a preclusão temporal.
PRECLUSÃO LÓGICA: Pratica um ato que antes já tinha praticado e foi incompatível. Ex: Realiza um pagamento que já estava de acordo e depois quer recorrer desse ato que foi praticado em concordância, ou seja, cumpriu e não reclamou agora o novo ato precluiu.
Salvo se depositado em juízo, cumpre, mas com ressalvas de que não está concordando com aquela decisão, ai sim pode recorrer. 
PRECLUSÃO CONSUMATIVA: Não se pode praticar o ato por que ele já se consumou, já foi realizado de outra maneira. Ex: Apresentar uma contestação no 2º dia, sendo que tinha 15 dias de prazo e para complementar essa contestação ele apresenta uma nova, mesmo que dentro do prazo essa nova contestação não é valida, ocorreu à preclusão consumativa.
VICIO DOS ATOS PROCESSUAIS – ART. 276 A 283 DO CPCP.
CONCEITO DE SENTENÇA: ART. 203, §1º DO CPC.
ART. 489 DO CPC: Estabelece a estrutura do processo.
RELATÓRIO: Explica todo o processo (exceção são os juizados que não precisa de relatório).
FUNDAMENTAÇÃO: Explica o motivo que foi julgado em favor do réu ou do autor.
CONCLUSÃO DO JUIZ: Dispositivo.
ATO PROCESSUAL: è um ato jurídico se existe requisitos, verifica se tem validade e verifica se ele gera efeitos no processo. 
O ato tem o relatório, a fundamentação e o dispositivo (que diz a sentença).
CITRA PETITA: Recurso – algum dos pedidos não foi analisado. Nesse caso pode solicitar o citra petita. Isso é um vício.
OBS 1: Quando acontece um recurso e é aceito, os efeitos da sentença são suspensos, mas isso não é um vicio, é um ato ineficaz, mas não se considera vício.
OBS 2: Não quer dizer que são vícios, mas é bom evitar algumas meras irregularidades, como usar muitas expressões em outras línguas, realizar a petição por exemplo com letras amarelas, vermelhas, etc.
INEXISTÊNCIA (VICIO MAIS GRAVE) – Ex 1: Sentença sem dispositivo – Pode ser reconhecido a qualquer momento, devido a sua gravidade (não há preclusão, pode ser reconhecido a qualquer momento).
Ex 2: Litisconsórcio Necessário – Quando não colocam algum dos sujeitos que eram necessários ao processo, esse sujeito pode tentar reconhecer a falta de citação de seu cliente, pois ele deveria ter sido citado, logo o dispositivo está incompleto, faltou a citação, está inexistente, pois todo o processo está contaminado, todos os atos posteriores estão viciados. Atos que não preclui, art. 280 do CPC.
Art. 281 do CPC – devido a sua gravidade.
NULIDADE: Vício mens grave. Ex: Um promotor deve ser citado para comparecer a um processo e o Juiz não faz a citação, aí ocorre um vício. Geralmente pode ser alegado durante todo o processo, mas após coisa julgada não se tem mais o que recorrer.
OBS: PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE – ART. 277 DO CPC: É quando ocorre um vício “relevável” e o Juiz pode aceitar esse vício, pois mesmo com o “erro” se foi atingido o objetivo então o Juiz pode aceitar.
TUTELA PROVISÓRIA – ART. 294 A 311 DO CPC.
PROTEÇÃO PROVISÓRIA: Não é algo definitivo, vai durar só por algum tempo, tem as duas espécies. (no inicio do processo em regra)
 ANTECIPADA – ART. 303 E 304 DO CPC.
URGÊNCIA – figura da Liminar
 CAUTELAR – ART. 305 A 310 DO CPC.
EVIDÊNCIA – ART. 311 DO CPC: Casos em que o Juiz ao olhar um processo vê uma sentença favorável ou não ao autor, e como o processo ainda está em andamento ele não pode dar a sentença, então ele pode deferir a tutela provisória.
Ex: O réu está “enrolando” muito e o Juiz, percebe uma evidência e dá a tutela provisória favorável do autor.
Geralmente não se aplica em Juizado especial.
ASPCTOS DO PEDIDO DE TUTELA – Você deve verificar se os três requisitos abaixo são validos:
Probabilidade de Direito – A pessoa tem esse direito.
Risco de Dano – Se não deferir pode prejudicar.
Revisão dos Efeitos da Divisão – Se o pedido estiver incorreto pode haver o “retorno” do efeito que tinha sido deferido.
PETIÇÃO INICIAL – ART. 319 DO CPC: Peça que abre o processo.
PETIÇÃO DE EXECUÇÃO – ART. 708 DO CPC: Requisitos.
Petição inicial viciada ou nula.
Se for físico será furado na lateral
- Cabeçalho.
- Indicação do Juízo.
- Indicar a pessoa do Juiz.
- Nome do cargo do Juiz.
Tem petição que é indicada ao escrivão.
A petição é direcionada ao órgão, mas tem que fazer a indicação.
Se for Estadual – Juiz de Direito.
Se for Trabalhista – Juiz do Trabalho.
Comarca.
Seção Judiciaria e o Estado inteiro.
Depois que faz o endereçamento dá-se um espaço de um palmo para iniciar a petição.
QUALIFICADORA DAS PARTES: Nome, estado civil, endereço, profissão. Ex: se for militar o ofício seguira para o quartel, a indicação da profissão também pode ser caso de aferir gratuidade da ação.
O NOVO CPC PEDE ENEREÇO ELETRÔNICO: a citação por meio eletrônico vem acontecendo com os grandes litigantes.
DAR UM NOME A PETIÇÃO INICIAL: Não está na lei, mas geralmente se nomeia a inicial, ex: ação de cobrança, ação de danos morais e etc.
O servidor que está distribuindo vai classificar procedimento comum, execução.
ART. 319, II – QUALIFICANDO O RÉU: não coloque ação contra réu e sim contra o Estado. O litigio é em face do réu. Ex: em face de fulano, CPF, etc.
ART. 319, III – FATO E OS FUNDAMENTOS DO PEDIDO: É comum a menção aos fatos dos fundamentos jurídicos que aquilo que aconteceu gerou uma lesão ao direito da parte, você precisa os artigos para o Juiz “Iura Novit Curia” traduz-se no dever que o Juiz tem de conhecer a norma jurídica e aplicá-la. 
Ser mais objetivo (quando a questão fática permitir) nos fatos, nada de colocar muita ementa.
VALOR A CAUSA É REGULADO CONFORME ART. 292 DO CPC.
ART. 292, III DO CPC – O Juiz corrigirá de ofício e por arbitra mente ( não tem recurso para o valor da causa).
ART. 292 DO CPC – O valor da causa constará na petição.
Se for valor muito alto, você pode pedir gratuidade, mas o Juiz pode avaliar.
ART. 292, V – Dano moral, o valor pretendido e também o valor da causa.
EMENDA DA PETIÇÃO INICAL – ART 321 DO CPC: Algum vício que pode ser regularizado o Juiz ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos do art. 319 e 321 do CPC ou que apresenta defeito irregular. 
PARAGRAFO ÚNICO ART. 321 DO CPC: O juiz pode rejeitar
DOS PEDIDOS – ART. 322 A 329 DO CPC.
PEDIDO CERTO = EXPRESSO – Ex: Eu quero dano moral – art. 322 do CPC.
PEDIDOS IMPLICITOS – É aquele que mesmo que não esteja na inicial o Juiz deve reconhecer dar expressamente “esse direito”. Ex1: Sucumbência – custas e honorários, mesmo que na inicial não solicitasse isso. Ex2: Ação devida de R$500.000,00 o Juiz deve realizar a correção monetária, juros, deve incluir na sentença na forma de ofício art. 322 e 323 do CPC.
OBS: O ideal é o pedido estar completo, expresso,
porém, há casos em que fica algo implícito e o Juiz deve reconhecer esse direito (mas não é certo que ele reconheça).
PEDIDO DETERMINADO – Aquele em que você delimita o que pretende. Ex: Quero um valor de R$500.00,00 de danos morais, é um caso determinado o que você quer (essa é a regra).
PEDIDO GENÉRICO – Aquele em que você consegue determinar um valor é algo que está “em aberto” sobre o valor, indefinido. As contas devidas não consegue ser quantificadas. Ex: Você só coloca um valor simbólico para unificar o pedido e atender ao art. 319 do CPC.
Ex: Casos de cobrança que realmente não tem como saber qual será o valor da causa.
OBS: Isso é exceção, casos específicos – art. 324, §1º.
ART. 330 DO CPC – CAUSAS DE INDEFERIMENTO: Um dos casos é você solicitar como pedido genérico quando na lei consta que deve ser um pedido determinado.
Até quando o autor pode alterar o pedido art. 329 pode ser mudado enquanto o réu não for citado ao processo.
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS – ART 327 DO CPC: É a solicitação de vários pedidos no mesmo processo respeitando as exigências do art. 327 do CPC. EX: dano moral com material pessoa física, uma coisa é verificar a competência. Se os pedidos são competentes. Ex: Vara de família e previdência, não pode ser no mesmo Juízo (também verifica se o procedimento é o mesmo, ex: processo comum com comum).
FASES DO PROCESSO:
Petição Inicial
Citação
Ação de Conciliação e Mediação
Recurso
Saneamento (art. 357 do CPC)
Ação de Instrução e Julgamento
Sentença
INDEFERIMENTO PETIÇÃO INICIAL E IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO – ART. 330 DO CPC.
SENTENÇA TERMINATIVA – ART. 485 DO CPC: A sentença do Juiz acaba com o processo, mas não diz de quem é o mérito “quem ganhou”, o processo tem um vicio e não pode ser resolutivo, não pode prosseguir e se extingue o processo. Vicio formal.
SENTENÇA DIFINITIVA – ART. 487 DO CPC: Quando a sentença é proferida pelo Juiz com o mérito quem “ganhou”, o processo é resolvido. Pode recorrer, mas se não o fizer o processo está resolvido coisa julgada. Material: não pode repetir a mesma ação.
Nos casos de sentença terminativa, se encaixa os artigos 330 e 332 do CPC, indeferimento sem procedência liminar.
DISTRIBUIÇÃO: Dirigida – acontece na sentença definitiva art. 286, II do CPC.
ART. 485, §8º do CPC – Quando ele desiste o Juiz fica impedido de avaliar.
SENTENÇA DE MÉRITO: Ela é definitiva. Ex: art. 487, II do CPC, quando Juiz extingue por prescrição.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL – ART. 330 E 331 DO CPC: Quando tem vício grave e às vezes não tem vício, mas está prescrito.
SÚMULA VINCULANTE: no caso de indeferimento.
OBS: ART. 331 do CPC – o Juiz pode se retratar quando indeferimento o advogado realiza a apelação, nessa apelação, o Juiz pode reconhecer que estava errado e se retratar ou se retratar a apelação segue para os Tribunais.
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR: Gera sentença definitiva com base no art. 487 do CPC.
OBS: pode ocorrer a improcedência de indeferimento parcial – não há uma sentença há uma decisão interlocutória.
SUSPENÇÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO – ART. 313 DO CPC.
ART. 313, §3º DO CPC: Morreu o advogado do autor, suspendo o processo por 15 dias para nomeação de outro advogado, não ocorrendo à nomeação o processo se extingue (sentença terminativa). 
Morreu o advogado do réu, suspende o processo por 15 dias para nomeação de outro advogado, não ocorrendo à nomeação segue o processo e vai a revelia.
ART. 313, I DO CPC: O processo fica suspenso por um tempo. Ex: uma das partes do processo vem a falecer, nesse caso é necessário se regularizar essa situação, então o Juiz deve informar um prazo razoável.
ART. 313, II DO CPC: Pela convenção das partes. Ex: As partes resolvem “tentar” um acordo e resolvem parar o processo para tentar chegar a uma solução. Esse prazo pode ser de até 6 meses.
ART. 313, III DO CPC: Pela arguição de impedimento ou de suspenção quando as partes arguir que o Juiz está impedido. Ex: É um caso em o juiz está num processo do seu empregado a essa causa de suspeição, uma das partes é amiga intima do Juiz se a arguição for deferida o Juiz é trocado, se não for o processo segue normal.
ART. 313, V DO CPC: Quando há dois processos e deve-se aguardar a resolução de um processo primeiro, para depois julgar o outro, nesse caso fica suspenso. É quando há uma questão prejudicial no outro processo. Ex: Paternidade e ação de alimentos.
ART. 313, VI DO CPC: Força maior, evento inesperado.
ART. 313, VII DO CPC: Não é jurisdicional, mas o tribunal marítimo pode resolver alguns assuntos que lhe cabe melhor resolver, nessa situação pode ficar suspenso, devido à competência.
ART. 313, VIII DO CPC: ART. 916, 921 do CPC – outros exemplos que o código define.
OBS: Se o processo está suspenso não se pode ter nenhuma ação (ato), salvo em caso emergencial. Ex: Ação de alimentos, o Juiz pode definir o aumento da pensão devido a sua urgência. 
ART. 316 DO CPC – EXTINÇÃO DO PROCESSO: Pode ser sem analise do mérito, uma sentença terminativa art. 485 do CPC ou com analise do mérito sentença definitiva art. 487 do CPC.
ART. 485, I DO CPC: Refere ao art. 330 do CPC.
ART. 485, II DO CPC: Por mais de um ano.
ART. 485, III DO CPC: Abandonado pelas partes por mais de um ano.
ART. 485, IV DO CPC: Pressuposto Processual.
ART. 485, V DO CPC: Perempção, exercício abusivo de direito, o tema coisa julgada anterior (entrou, perdeu o processo e entra novamente com a mesma ação).
ART. 485, VI DO CPC: Legitimidade ou interesse (falta)
ART. 485, VII DO CPC: Convenção de arbitragem, o Juiz não pode julgar devido no contrato constar essa clausula.
ART. 485, VIII DO CPC: Quando desiste da ação (Juiz homologa), pode entrar com o novo processo.
ART. 487 DO CPC: Hipótese (sentença de mérito / sentença definitiva).
ART. 487, I DO CPC: Julgo procedente – entra no mérito da questão.
ART. 487, II DO CPC: Prescrição e decadência.
ART. 487, III DO CPC: Homologando renuncia, transação entre as pastes, homologa e acaba o processo.
PROCESSUAL CIVIL I – PROF. HARTMANN	Página 18

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