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Universidade Estácio de Sá
Curso de Psicologia
Trabalho de Seminários Integrados em Psicologia
O presente trabalho é uma síntese do artigo Pensando a Globalização, a Violência e o Ser Humano escrito por Marina S. Rodrigues Almeida em 2004, pelo qual se refere aos reflexos da globalização no mundo.
Jessica Teixeira dos Santos
Matrícula: 201301996424
Rio de Janeiro
2017.1
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INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos em um mundo globalizado, tal realidade tem interferido diretamente em nossas vidas, mesmo que não percebemos diversas mudanças acontecem. Sem dúvida, as tecnologias com as quais contamos hoje geram muitos benefícios para cotidiano das pessoas, uma vez que a sociedade atual tem acesso a uma série de produtos e serviços que facilitam sua vida, além disso, a todo instante novos produtos são criados para satisfazer as necessidades que vão surgindo. 
Diante do conforto e facilidades que desfrutamos que são provocados pela globalização, fica claro que esse processo é irreversível, uma vez que o homem não vai regredir. Mas, o modelo de globalização que vigora tem desencadeado resultados trágicos a maioria da população mundial. Uma das principais consequências desse processo são as desigualdades entre os países, visto que as diferenças vêm crescendo de forma significativa. Há uma grande disparidade econômica, tecnológica e social entre os países do planeta, ao longo do tempo o processo de globalização tem contribuído de maneira direta para o aumento em massa da pobreza, excluindo um número cada vez maior de pessoas.
Outro aspecto que precisamos pensar é sobre a violência. Pois ela faz parte de nosso cotidiano, e estamos hoje em mais segurança do que em tempos longínquos, embora não pareça. Ela é o preço que estamos pagando para usufruir alguns benefícios, mas consideramos também que são profundas e abrangentes as causas etiopatogênicas responsáveis pela eclosão da violência da forma atual.
A primeira questão nos remete a responsabilidade, um desafio a cada um de nós, a família, a sociedade e aos órgãos governamentais. Nestes últimos a responsabilidade da segurança pública, justiça social, emprego, saúde física e mental, educação, distribuição de renda, etc..
Podemos nos reportar a vários tipos de violência: violência de natureza sócio-política-econômica, violência moral, violência sexual, violência no ensino, violência na família, além dessas sofremos pressões externas como é o caso da cultura onde o grupo de adolescentes está inserido e é o mais afetado, estando sujeito a modelos estéticos, a mídia, apologia a falsa liberdade, religiões, etc...
E O SER HUMANO NISTO TUDO?
A globalização apesar de trazer benefícios, ela não é uma opção de sociedade, é inevitável nos dias de hoje, porém nós psicólogos precisamos ter uma visão um pouco mais ampliada sobre o assunto, pois poucos conseguem perceber as influências da globalização em todos os níveis de nossas vidas: pessoal, familiar, no país. Neste novo contexto sócio-econômico-cultural.
A principal alternativa diante do desumano modelo vigente é colocar, sempre, o ser humano como centro de qualquer opção. A globalização reduz o ser humano à categoria de mero produtor ou consumidor. Nisso está à perversidade desse modelo. A centralidade da pessoa humana como horizonte referencial da realidade econômica é o ponto-chave para que surja uma alternativa real ao processo globalizador, já que o ser humano é o fundamento, a causa e o fim de todas as realidades temporais, incluindo-se, de maneira prioritária, a realidade econômica. Compete a nós, psicólogos compromissados com a emancipação do ser humano, fazermos o possível e o impossível para reverter esta situação, mesmo que tal realidade seja crítica e que tenhamos poucas armas. Mas nós as temos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora a globalização esteja frequentemente associada às mudanças no seio de grandes sistemas, tais como as telecomunicações, a produção e comercialização dos mercados financeiros mundiais, os efeitos da globalização fazem-se igualmente sentir de forma ativa na esfera privada. As nossas vidas viram-se inevitavelmente alteradas por ação das forças globalizantes que entram em nossas casas, comunidades ou contextos locais através de meios impessoais como os média, a internet ou a cultura popular (através do contato pessoal com indivíduos de outros países e culturas).
A globalização está mudando radicalmente a natureza das nossas experiências cotidianas. À medida que as sociedades em que vivemos sofrem profundas transformações, as instituições que antigamente as sustentavam tornaram-se obsoletas. Tal, que obriga a uma redefinição de determinados aspetos íntimos e pessoais das nossas vidas, como a família, os papéis de gênero, a sexualidade, a identidade pessoal, as nossas interações com os outros e a nossa relação com o trabalho. Graças à globalização, a forma como nos concebemos a nós próprios e a relação com as outras pessoas estão sendo profundamente alterados, fazendo com que se acabe a essência do contato.

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