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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Fabíola Almeida Mendonça Belo Horizonte, 2017 Fabíola Almeida Mendonça Laboratório de Física Geral I: Relatório referente à aula de sexta- feira, dia 03/11/2017, sobre colisões perfeitamente inelásticas, na disciplina de Laboratório de Física Geral I, no curso de Engenharia Química, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professor: Euzimar Marcelo Leite Belo Horizonte, 2017 Resumo Neste trabalho são apresentados os resultados da aula de laboratório de física geral I que tratou de colisões perfeitamente inelásticas. Em física denomina-se colisões as interações entre partículas ou corpos cuja duração é extremamente pequena. Quando a energia cinética antes e após da colisão não se conserva e os corpos permaneçam unidos é chamada de colisão perfeitamente inelástica. Palavras-chave: Colisões inelásticas. Momento linear. Energia cinética. SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO................................................................................................. 4 2.DESENVOLVIMENTO.................................................................................... 5 2.1OBJETIVO GERAL.........................................................................................5 2.2PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.......................................................5-6 2.3RESULTADOS................................................................................................6 3.CONCLUSÃO...................................................................................................7 1 INTRODUÇÃO Em física dá-se o nome de colisão a uma interação entre partículas ou corpos cuja duração é extremamente pequena. Quando a energia cinética se conserva, a colisão é elástica; caso contrário, ela é inelástica. Quando os dois objetos permanecem unidos após a colisão, esta é completamente inelástica. Em colisões, a lei de conservação do momento linear permite relacionar os comportamentos das partículas antes e depois da colisão entre elas. Momento linear de uma partícula é dado por: �⃗� = 𝑚�⃗� . O momento linear total de um sistema de partículas é dado por: �⃗⃗� = 𝑚1�⃗�1 + ⋯ + 𝑚𝑛�⃗�𝑛. Derivando o momento linear total de um sistema de partículas em relação ao tempo temos 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = 𝐹𝑟 em que 𝐹𝑟, força resultante atuante no sistema de partículas , esta equação é conhecida como a Segunda Lei de Newton para um sistema de partículas. Durante uma colisão as forças que atuam sobre o sistema de partículas podem ser internas ou externas. As forças internas são as forças de interação entre as partículas do mesmo sistema e, portanto, devido à Terceira Lei de Newton, o somatório das forças internas é sempre nulo. As forças externas são quaisquer forças exercidas por agentes fora do sistema. Se durante uma colisão a resultante das forças externas é nula, a Segunda Lei de Newton diz que 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = 0. Isso significa que �⃗⃗� é uma constante, ou seja, o momento linear total do sistema imediatamente antes e imediatamente depois da colisão são iguais. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1-Objetivo Geral Estudar colisões perfeitamente inelásticas, entre planadores sobre um trilho sem atrito, para verificar a compatibilidade dos dados experimentais com a “lei de conservação do momento linear”. 2.2-Procedimento Material utilizado: Trilho de ar, dois planadores, dois pares de sensores de infravermelho ligados a um cronômetro, balança e régua. Descrição do experimento: O planador de massa 𝑚1, que possui uma haste vertical para acionar os sensores, deverá ser impulsionado com o dedo, anteriormente ao primeiro par de sensores sobre o trilho sem atrito, de forma a provocar uma colisão perfeitamente inelástica com o segundo planador, de massa 𝑚2, que se encontra em repouso na região entre os dois pares de sensores. O primeiro par de sensores, ligado ao cronômetro, permite registrar o tempo 𝑡𝑎 que o planador de massa 𝑚1 leva para percorrer a distância entre eles 𝐷𝑎, enquanto o segundo par de sensores, localizado após a região em que ocorre a colisão, fornece o tempo 𝑡𝑑 que o conjunto constituído pelos dois planadores grudados leva para percorrer a distância 𝐷𝑑 entre os sensores deste último par. Execute 5 vezes a ação aqui descrita de modo que cada vez o planador impulsionado pelo dedo apresente uma velocidade perceptivelmente distinta e anote, na Tabela 1, os respectivos valores dos tempos anterior 𝑡𝑎 e posterior à colisão 𝑡𝑑. Medida 𝑡𝑎(𝑠) 𝑡𝑑 (𝑠) 𝑣0𝑎 ( 𝑚 𝑠 ) 𝑣𝑓( 𝑚 𝑠 ) 𝑃0(𝑘𝑔 𝑚 𝑠 ) 𝑃𝑓(𝑘𝑔 𝑚 𝑠 ) 𝐸𝑐0(𝐽) 𝐸𝑐𝑓(𝐽) 1 0,339 0,695 0,294 0,143 0,0617 0,0593 0,00907 0,00424 2 0,159 0,319 0,628 0,313 0,131 0,129 0,0414 0,0203 3 0,198 0,390 0,505 0,256 0,106 0,106 0,0267 0,0135 4 0,311 0,611 0,321 0,163 0,0674 0,0676 0,0108 0,0135 5 0,134 0,271 0,746 0,369 0,275 0,153 0,0584 0,0325 Tabela 1: tempo de colisão dos planadores, velocidade planador 1 e velocidade pós colisão, peso do planador e planador 1 e 2 pós colisão e energia cinética antes e após colisão. 1) Faça a comparação de 𝑃0 e 𝑃𝑓 e 𝐸𝑐0 e 𝐸𝑐𝑓 . 2) Supondo que a lei de conservação do momento linear seja obedecida na colisão examinada, mostre que 𝑡𝑑 = ⌊ (𝑚1±𝑚2) 𝑚1 × 𝐷𝑑 𝐷𝑎 ⌋ × 𝑡𝑎 . 2.3-Resultados 1) Podemos observar que 𝑃0 e 𝑃𝑓 , 𝐸𝑐0 e 𝐸𝑐𝑓 ,como esperado, obedecem as leis da conservação do momento linear: 𝑃0 = 𝑃𝑓 e 𝐸𝑐0 > 𝐸𝑐𝑓 . 2) 𝑡𝑑 = ⌊ (𝑚1±𝑚2 ) 𝑚1 × 𝐷𝑑 𝐷𝑎 ⌋ × 𝑡𝑎 → 𝑡𝑑 = [ (0,210+0,205) 0,210 × 0,1 0,1 ] × 𝑡𝑎 1- 0,667(𝑠) 2-0,313(𝑠) 3-0,390(𝑠) 4-0,612(𝑠) 5- 0,269(𝑠) 3.CONCLUSÃO Através dos resultados obtidos nesta pratica (que aconteceu no dia 03/11/2017) pudemos concluir que, como já era esperado, que em colisões perfeitamente inelásticas em superfície sem atrito existe a conservação do momento linear antes e após colisão. A finalidade desta pratica era estudar colisões perfeitamente inelásticas, entre planadores sobre um trilho sem atrito, para verificar a compatibilidade dos dados experimentais com a “lei de conservação do momento linear” e foi comprovado na pratica.
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