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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Fabíola Almeida Mendonça Belo Horizonte, 2017 Fabíola Almeida Mendonça Laboratório de Física Geral I: Relatório referente à aula de sexta- feira, dia 06/10/2017, sobre constante elástica de molas, na disciplina de Laboratório de Física Geral I, no curso de Engenharia Química, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Professor: Euzimar Marcelo Leite Belo Horizonte, 2017 Resumo Neste trabalho são apresentados os resultados da aula pratica de laboratório de física geral I que tratou de constante elástica de molas. Todo objeto e deforma sob a ação e uma força e tração ou compressão. Se ao cessar a aplicação da força o objeto retorna a sua forma primitiva dizemos que a deformação foi elástica Em geral, existe um limite para o valor da força a partir do qual acontece uma deformação permanente do corpo. Dentro do limite elástico, há uma relação linear entre a força aplicada e a deformação, linearidade esta que expressa uma relação geral conhecida como Lei de Hooke. Palavra-chave: Deformação. Deformação elástica. Constante elástica. SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO .................................................................................................4 2.DESENVOLVIMENTO......................................................................................5 2.1OBJETIVO GERAL........................................................................................5 2.2PROCEDIMENTOSEXPERIMENTAIS........................................................5-6 2.3RESULTADOS............................................................................................6-8 3.CONCLUSÃO................................................................................................ 9 1.INTRODUÇÃO Sob a ação de uma força de tração ou de compressão, todo objeto deforma-se. Se, ao cessar a atuação dessa força, o corpo recupera sua forma primitiva, diz-se que a deformação é elástica. Em geral, existe um limite para o valor da força a partir do qual acontece uma deformação permanente do corpo. Dentro do limite elástico, há uma relação linear entre a força aplicada e a deformação, linearidade esta que expressa uma relação geral conhecida como Lei de Hooke. O sistema clássico utilizado para ilustração dessa lei é o sistema massa-mola que é apresentado a seguir em situações de equilíbrio estático. Uma mola helicoidal, de massa desprezível, pendurada por uma de suas extremidades. Um objeto de massa m, colocado na outra extremidade, produz um alongamento x na mola. A força aplicada na mola é o peso do corpo e, dentro do limite elástico, tem-se, no equilíbrio, mg=kx em que k é uma constante que depende do material de que é feita a mola, bem como de sua espessura, tamanho e outros fatores, e é denominada constante elástica da mola. Associando-se duas molas, a constante elástica do conjunto passa a ter outro valor que depende da maneira como foi feita a associação. Alongar as molas associadas em série é “mais fácil” do que alongar as molas associadas em paralelo. Podemos demonstrar esse comportamento das molas em série e paralelo considerando que: a) Na associação em série as duas molas atuam como se fossem uma única mola de constante elástica ݇ ,o alongamento x dessa única mola será igual à soma dos alongamentos de cada uma das molas, com a massa no equilíbrio temos:ܲ = ܨଵ, ܲ = ܨଶ e obtemos ଵ = ଵ భ + ଵ మ b) Na associação em paralelo, quando a massa está em equilíbrio, a força Peso é igual à soma das forças nas duas molas, de modo que o alongamento seja o mesmo, P=݇ଵݔ + ݇ଶݔ→ = ݇ଵ + ݇ଶ A razão P/x no lado esquerdo é igual a constante elástica equivalente, ݇ = ܲ/ݔ .Portanto, temos ݇=(݇ଵ + ݇ଶ) 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 OBJETIVO GERAL Determinar a constante elástica (i) de uma mola, (ii) de uma combinação em série e (iii) de uma combinação em paralelo de duas molas. 2.2 PROCEDIMENTO O experimento consiste em aplicar várias forças (pesos) a uma mola vertical e medir os alongamentos produzidos preenchendo a tabela abaixo. Material utilizado: Duas molas, objetos de massa m, suporte e régua. Descrição O experimento consiste em aplicar várias forças (pesos) a uma mola vertical e medir os alongamentos produzidos preenchendo a tabela abaixo. 1. Suspenda uma das molas e pendure um suporte para os objetos em sua extremidade livre. Escolha um ponto de referência no suporte e leia a posição dele na régua – este será o alongamento zero, ou seja, será desprezado o alongamento produzido pelo suporte. 2.Obtenha um conjunto de alongamentos x, aplicando forças F diferentes à mola, ou seja, colocando quantidades diferentes de objetos no suporte. Anote os resultados na Tabela 1. Observação: No cálculo da força peso de cada objeto, considere g=9,8m/ݏଶ. 3.Retire todos os objetos que você colocou; repare que a mola volta à sua posição inicial – a deformação foi elástica. 4.Retire o suporte da mola e pendure nela, em série, a segunda mola. Repita os mesmos procedimentos com este novo arranjo. 5.Associe, a seguir, as duas molas em paralelo, isto é, uma ao lado da outra, e refaça as leituras como nas situações anteriores. Questionário a) construa, com auxílio do programa Scidavis, os gráficos F versus mxN para a primeira mola e para cada uma das duas combinações, em série e paralelo. Por meio do processo de regressão linear, determine, para cada uma das montagens, a inclinação da reta correspondente e indique a grandeza física a ela relacionada. b) Escreva o valor da constante elástica e sua respectiva incerteza, para cada uma das situações. A partir do modelo físico utilizado, o valor do coeficiente linear deve ser zero no presente caso. Verifique o valor encontrado e explique esse resultado c) Justifique por que, na associação em série, o conjunto ficou “mais macio” do que cada mola individualmente e, na associação em paralelo, ficou “mais duro”. 2.3. Resultados Uma mola-1 Uma mola -2 Duas molas em série Duas molas em paralelo ࢞() ࡲ( ×ࡺ) ࢞() ࡲ( × ࡺ) ࢞() ࡲ( ×ࡺ) ࢞() ࡲ( × ࡺ) 54 490 54 490 27 490 111 490 107 980 108 980 56 980 157 686 162 1470 163 1470 82 1470 202 882 218 1960 219 1960 109 1960 313 1372 Tabela 1: Alongamento x(mm) de uma mola, de uma associação de duas molas em série e em paralelo, em função da força F(mxN) aplicada. a) Gráfico 1: F versus mxN da mola Inclinação da reta: Gráfico 2: F versus mxN da mola 2 Inclinação da reta: Gráfico 3: F versus mxN de duas molas em série Inclinação da reta: Gráfico 4: F versus mxN das duas molas em paralelo Inclinação da reta: A inclinação da reta dos gráficos está relacionada a constante elástica das molas. b) Mola 1 Mola 2 Molas um serie Molas em paralelo O coeficiente linear das retas é maior do que zero isto acontece devido a erros no procedimento. C) dizemos que as molas ficaram mais macias em paralelo pois ܭ = ܭ/2. E que em serie ficam mais duras porque ܭ = 2ܭ.3.CONCLUSÃO Através dos resultados desta pratica (que aconteceu no dia 06/10/2017) aprendemos como calcular e analisar constantes elásticas de molas. A finalidade da prática era determinação das constantes elásticas das molas em diferentes configurações, que foi alcançada.
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