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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

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SEMANA 1) Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício ao executado. Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado? R: Sim, pois trata-se do princípio do menor sacrifício do executado, conforme art 835, NCPC, devendo ser promovida a execução do modo menos gravoso para o executado, ou seja, se houver outro meio de execução o devedor deverá escolher o menos gravoso.
SEMANA 2) No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito. 
R: A FRAUDE À EXECUÇÃO SÓ OCORRE QUANDO HÁ UMA EXECUÇÃO EM CURSO, CASO CONTRÁRIO SERÁ UMA FRAUDE CONTRA CREDORES OU FRAUDE PAULIANA, A QUAL POSSUI UMA AÇÃO PRÓPRIA (AÇÃO PAULIANA), NESTE CASO EXISTEM 2 REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA SUA OCORRÊNCIA: O OBJETIVO, INSOLVÊNCIA DO DEVEDOR, CAUSANDO DANO (EVENTUS DAMNI) E SUBJETIVO, A BOA-FÉ NAS RELAÇÕES, CASO CONTRÁRIO TEREMOS UMA FRAUDE (CONSILIUM FRAUDIS).
SEMANA 3) : Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello pleiteando o recebimento do seguro de vida realizado pelo seu tio Marcondes. Alega na inicial que a seguradora, de forma injustificada, se negou a pagar a indenização sob o argumento de que o segurado agiu de má-fé ao não informar que realizara uma cirurgia de coração 10 anos antes da assinatura do contrato. Após a instrução o juiz julgou procedente o pedido para condenar a Seguradora a pagar a respectiva indenização em valor a ser apurado em fase de liquidação. Diante do caso concreto indaga-se: a) Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É possível modificar a sentença em fase de liquidação? b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação? R : A) É UMA LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO. NÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A SENTENÇA.
B) DEVERÃO IMPETRAR AGRAVO DE INSTRUMENTO.
SEMANA 4 ) Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial? R: TENDO EM VISTA QUE DA DECISÃO QUE EXTINGUE A EXECUÇÃO, É UMA SENTENÇA, RECURSO CABÍVEL É APELAÇÃO, ART. 925 C/C 1009, CPC.
SEMANA 5) Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (também conhecida como Exceção de Pré-Executividade), denunciando a nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo? R: SIM O JUIZ VAI ANALISAR PORQUE OS EMBARGOS NÃO FORAM ADMITIDOS E TAMBÉM PORQUE O QUESTIONAMENTO DE NULLIDADE DE TÍTULO É MATERIA DE ORDEM PÚBLICA, CABENDO COMO OBJEÇÃO DE NÃO EXECUTIVIDADE. NÃO TEM PREVISÃO LEGAL DE EFEITO SUSPENSIVO.
SEMANA 6) Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constrito recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado? R: O EXECUTADO É INCAPAZ, SENDO QUE NESTE CASO, O VALOR VIL É NO MÍNIMO DE 80% DO VALOR DO BEM E O BEM FORAM ARREMATADOS POR 75% DO SEU VALOR. POR ISSO, O MAGISTRADO DEVE ANULAR A EXPROPRIAÇÃO, 0 LEILÃO, OU HASTA PÚBLICA.
SEMANA 7) Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o magistrado suspendeu o processo pelo prazo de um ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema? A SUSPENSÃO TEM O PRAZO MÁXIMO DE 1 ANO . ASSIM O MAGISTRADO DEVE INDEFERIR O REQUERIMENTO DO EXEQUENTE, QUE ALEGOU QUE A SUSPENSÃO SE DÁ POR PRAZO INDEFINIDO.
SEMANA 8) : Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias para compelir o devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em consideração que o valor acumulado das astreintes está próximo de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o CPC fornece um tratamento inconclusivo quanto ao tema astreintes. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, par. 1º), o que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, par. 1º), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo. Indaga-se: Como decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo? R: 1 )EM QUE PESE A LITERALIDADE DO ARTIGO 537, §1º DO CPC, QUE FALA EM MULTAS VINCENDAS, MAS O STJ EM JURISPRUDECIA, BUSCANDO VEDAR O ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA, É POSSÍVEL O JUIZ REDUZIR O VALOR DE MULTAS VENCIDAS. 2) O MELHOR SERIA FIXAR UM TETO PARA ASTREINTES ACIMA DA QUAL CONVERTE-SE EM PERDAS E DANOS.
SEMANA 9) Maurício promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública, para cumprimento de obrigação de fazer,observando o disposto entre o art. 815 e art. 821 do CPC. Esta, ao ser citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser executada por modelo próprio estatuído no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão? R: EM REGRA ESPECIAL, PREVALECE SOBRE A REGRA GERAL. PELO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE, DEVENDO SEGUIR O ARTIGO 910 DO CPC, QUE REGE A EXECUÇÃO PELA FAZENDA PÚBLICA, ASSISTE, PORTANTO RAZÃO A FAZENDA PÚBLICA.
SEMANA 10) : Geisa, servidora pública estadual, promove demanda em face da Fazenda Pública que se encontra vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância em dinheiro, que lhe foi indevidamente descontada em sua remuneração. A demanda se processa regularmente, tendo sido proferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Na etapa de cumprimento e, diante da demora na executada em liquidar a sua obrigação sujeita a pagamento por meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo requerendo que seja aplicada a multa de 10%, prevista no art. 523, parágrafo 1º, do CPC. Este pleito deve ser deferido? R: NÃO CABE MULTA A FAZENDA PÚBLICA, PORQUE A MULTA PLEITEADA É UM MEIO DE COERÇÃO PARA SE SALDAR A DÍVIDA NUM PRAZO DE 15 DIAS. COMO A FAZENDA PÚBLICA PAGA SUAS DÍVIDAS POR MEIO DE RPV OU PRECATÓRIO.
SEMANA 11) : O CPC prevê que, na execução por título extrajudicial por dívida alimentar, é possível oficiar o empregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em folha de pagamento, o que coincide com o modelo do CPC-73. Contudo, o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo empregador gera a prática de crime de desobediência (art. 912, par. 1º). Ocorre que a lei de alimentos já possui tipo penal específico para esta situação (art. 22, parágrafo único, Lei 5.478/68), não tendo o mesmo sido revogado pelo CPC/2015, ao contrário de diversas outras normas (art. 1.072). Qual tipo penal deve prevalecer? R: PELO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE, HOUVE UMA REVOGAÇÃO tácita, lei posterior revoga a anterior.
SEMANA 12) : Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa de interesses de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado em julgado. É cabível a posterior propositura de ação, pelo procedimento comum, individualmente, por qualquer dos membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo? R: SIM, A PROPOSITURA DO MS COLETIVO, NÃO IMPEDE A PROPOSITURA INDIVIDUAL, POIS NÃO HÁ IDENTIDADE SUFICIENTE PARA CARACTERIZAR A LIISPENDÊNCIA, POSSUEM PARTES DIFERENTES E OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO ANTERIOR DA AÇÃO COLETIVA PODEM NÃO SE REPERTIR NA AÇÃO INDIVIDUAL.
SEMANA 13 ) Associação de Consumidores do Estado do Paraná ingressou com uma ação coletiva em face do Hipermercado Novo Horizonte, na Comarca do referido estado, visando obter tutela específica no sentido de determinar a abstenção do mercado de comercializar leite da marca Vacaboa, fora do prazo de validade e com alto índice de formol, cumulado com pleito indenizatório por danos morais e materiais decorrentes para os consumidores que adquiriram o referido produto. O juiz deferiu tutela específica, nos termos do art.84§3º do Código de Defesa do Consumidor, para determinar a abstenção do réu em comercializar o produto e condenou o réu a indenizar os consumidores prejudicados pelos danos materiais e imateriais sofridos, cujo quantum será apurado em sede de liquidação de sentença. Diante do caso discuta as seguintes indagações: a) Considerando que o Hipermercado possui diversas filiais em todo Brasil, os consumidores do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais poderão promover a liquidação da referida sentença genérica? Qual modalidade de liquidação de sentença poderá ser utilizada neste caso? Qual o juízo competente para promoção da execução do julgado para os consumidores de Minas Gerais e do Rio de Janeiro? R: A) ELES PODEM PROMOVER A EXECUÇÃO, EXECUÇÃO COLETIVA. B) A MODALIIDADE É LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. C) PODE PROMOVER NO FORO DO DOMICIO DE CADA EXEQUENTE.
SEMANA 14) O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a turma Recursal própria mantido a sentença, que rejeitou arguição de incompetência absoluta daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao atribuído, legalmente, à competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da Turma impetrou o interessado Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, repisando a alegação de incompetência absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a denegar a ordem, afirmando a incompetência do Tribunal de Justiça para rever decisões prolatadas por Juizados Especiais e respectivas Turmas Recursais. Pergunta-se: 1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? 2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas. R: 1)RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL; 2) HOUVE USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA CÍVEL, DEVE O STJ ANULAR.
SEMANA 15) Consumidor promove demanda em face da EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos) e da empresa Rodsoft Informática, perante um Juizado Especial Federal. Argumenta, em sua petição inicial, que comprou um determinado produto no site da segunda, para que o mesmo fosse entregue pela primeira em seu endereço residencial, o que não ocorreu em razão de extravio. Também aduz que não foi ressarcido, o que justificaria a instauração do presente processo em face de ambas, objetivando o recebimento de danos materiais e morais. Ocorre que a empres a Rodsoft já encerrou suas atividades, embora tenha ficado evidente nos autos que a mesma vinha sendo utilizada por seus sócios para a prática de diversos ilícitos civis. Diante desta situação, o autor pleiteia que, no Juizado Especial Federal, seja autorizada a desconsideração da personalidade jurídica. Ocorre que este requerimento foi indeferido pelo magistrado, ao argumento de que o CPC trata deste incidente como uma modalidade de intervenção de terceiros (art. 132 ? art. 137), o que é vedado no sistema dos Juizados Especiais (art. 10, Lei nº 9.099/95). Esta decisão foi objeto de posterior mandado de segurança impetrado perante a Turma Recursal Federal, com o intuito de reformá-la. Indaga-se: os magistrados lotados no órgão revisor, analisando as normas constantes no CPC, deverão conceder ou negar a segurança? Por quais fundamentos?
R: DEVERÃO CONCEDER O MANDADO DE SEGURANÇA, TENDO EM VISTA O INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA, DE ACORDO COM ART. 1062, CPC.

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