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CASOS CONCRETO - Direito Processual Civil IV

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Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
CASO CONCRETO 01 
1ª Questão: Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor 
pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um 
milhão de Reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O 
devedor, por meio do seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo 
automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), valor que é mais compatível com o do 
débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor 
sacrifício ao executado. Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado? 
Sim, de acordo com os artigos 805 e 847 do CPC, quando por vários meios o exequente puder 
promover a execução, o juiz mandará que se faça da maneira menos gravosa para o 
executado, o que a doutrina denomina como princípio do menor sacrifício ou da menor 
onerosidade ao executado. 
Questão nº 2: (XVI Exame de Ordem Unificado – FGV) 
Daniel possui uma pequena mercearia e costuma aceitar cheques de seus clientes, como 
forma de pagamento. Ocorre que, no último mês, três dos cheques apresentados no prazo 
foram devolvidos por insuficiência de fundos. Daniel não obteve êxito na cobrança amigável, 
não lhe restando, portanto, outra alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário. Com base 
nessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
 a) Daniel pode cumular várias execuções, sendo o devedor, ainda que fundadas em títulos 
diferentes e diversa a forma do processo, desde que o juízo seja competente para todas. 
 b) É vedado ao juiz examinar de ofício os requisitos que autorizam a cumulação de execuções. 
 c) Daniel pode cumular várias execuções, fundadas em títulos diferentes, ainda que diversos 
os devedores, desde que para todas elas seja competente o juízo e idêntica a forma do 
processo. 
d) Daniel pode cumular várias execuções, sendo o mesmo devedor, ainda que fundadas em 
títulos diversos, de que seja competente o juízo e haja identidade na forma do processo. 
 
Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
CASO CONCRETO 02 
1º Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu 
vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a 
totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em 
julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 
100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à 
execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos 
processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito. 
O caminho é via ação pauliana para provar a fraude e pedir a invalidação do ato e a busca do 
bem. Quando o devedor começa a dilapidar o patrimônio para se tornar insolente e não ter 
mais patrimônio para que possa ser executado, o credor pode pedir ao juiz como medida 
urgente que bloqueie os bens, com o fundamento no art. 789 e 790 do CPC. 
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade 
passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como 
executado. 
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 
 b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial; 
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei. (Fundamento no art. 779 do CPC e art. 778, 
§1º, I do CPC). 
 
 
 
 
 
Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
CASO CONCRETO 03 
1ª Questão: Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello pleiteando o 
recebimento do seguro de vida realizado pelo seu tio Marcondes. Alega na inicial que a 
seguradora, de forma injustificada, se negou a pagar a indenização sob o argumento de que o 
segurado agiu de má-fé ao não informar que realizara uma cirurgia de coração 10 anos antes 
da assinatura do contrato. Após a instrução o juiz julgou procedente o pedido para condenar a 
Seguradora a pagar a respectiva indenização em valor a ser apurado em fase de liquidação. 
Diante do caso concreto indaga-se: 
 a) Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É possível 
modificar a sentença em fase de liquidação? 
Liquidação por arbitramento, considerando a necessidade de um conhecimento pericial. Não 
é possível modificar sentença em fase de execução, pois sua finalidade só é para apurar o 
valor, com o fundamento dos art. 510 e 512 do CPC. 
b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação? 
Caberá recurso de agravo de instrumento, uma vez que a homologação da execução é uma 
decisão interlocutória, com o fundamento do art. 1015, parágrafo único do CPC. 
 Questão nº 2. Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla título executivo 
extrajudicial: 
a) o crédito de auxiliar de justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido 
aprovados por decisão judicial; (Fundamento do art. 515, IV do CPC) 
b) a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; 
c) a nota promissória; 
d) o crédito decorrente de foro ou laudêmio. 
 
 
Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
CASO CONCRETO 04 
1 a Questão: Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho 
Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em consequência, o pedido autoral a 
ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil 
reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, 
Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase 
cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível 
contra esta decisão judicial? 
Caberá agravo de instrumento contra decisão interlocutórias na liquidação, no cumprimento 
de sentença, na execução e no inventário são atacadas via agravo de instrumento nos 
termos do art. 1.015, Parágrafo único do CPC. 
 Questão nº 2. Considerando o CPC , indique a alternativa que não contempla matéria passível 
de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de sentença: 
a) incompetência relativa; 
b) impossibilidade jurídica do pedido; (Fundamento no art. 525, parágrafo único do CPC e art. 
17 e 485, inciso VI do CPC). 
c) ilegitimidade da parte; 
d) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções. 
 
 
 
 
 
 
 
Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
CASO CONCRETO 05 
1ª Questão: Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, 
apresenta o Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade 
(também conhecida como Exceção de PréExecutividade), denunciando a nulidade do título. 
Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? 
Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo? 
Deve ser admitido sim, por envolver matéria de ordem pública, isto é, exigibilidade do título 
executivo, do contrário comprometido o modelo constitucional do devido processo legal 
executivo. A doutrina denomina de objeção de não executividade e alguns seguimentos de 
execução de pré-executividade. Em princípio não, mantendo o mandado de penhora, 
enquanto pendente de exame no caso, impõem uma interpretação restritiva tal qual se dá 
em relação aos embargos, com o fundamento dos seguintes art. 914, 915, 917 e 919, ambos 
do CPC. 
2ª Questão: Os embargos do devedor serão oferecidos no prazo: 
a) de 10 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação; 
b) de 10 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução; c) de 15 dias, contados 
da efetivação da penhora,depósito ou caução; 
d) de 15 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação; (Fundamento do art. 
231, II do CPC). 
e) em dobro do previsto em lei, quando forem vários os executados e tiverem procuradores 
diferentes nos autos. 
 
 
 
 
 
Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
CASO CONCRETO 06 
1ª Questão: Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título 
executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado 
nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à 
execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado 
determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem 
constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura 
no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o 
reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço 
vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, 
a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado? 
O magistrado deve agir de acordo com o art. 896 do CPC, que fala sobre imóvel de incapaz 
que não atinge oitenta por cento da avaliação, assim o magistrado devera confiar a guarda e 
a administração de depositário idôneo e adiando a alienação por um prazo não superiro a 
um ano. Assim a arrematação não foi valida. 
2ª Questão. A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa incorreta: 
a) o seguro de vida; 
b) os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; 
c) os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do 
executado, inclusive os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns 
correspondentes a um médio padrão de vida; (Fundamento do art. 833, II do CPC). 
d) os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado 
valor. 
 
 
 
 
Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
CASO CONCRETO 07 
1ª Questão: Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, 
objetivando o recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada 
regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o 
magistrado suspendeu o processo pelo prazo de um ano. Findo este período e, também tendo 
sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo 
requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição intercorrente. 
Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que 
esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam 
localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado 
quanto ao tema? 
Se o executado não possuir bens penhoráveis, ira suspender a execução pelo prazo de 1 ano 
após isso se não encontrado bens penhoráveis o juiz ira ordenar o arquivamento dos autos. 
Eles poderão ser desarquivados para prosseguir a execução caso encontre bens penhoráveis. 
Passados mais um ano ira correr o prazo de prescrição intercorrente, que no caso é o que 
opera na mesma fluência do procedimento judicial. 
2ª Questão. A respeito das hipóteses de suspensão da execução, marque a alternativa 
incorreta: 
a) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os 
embargos à execução; 
b) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando o exequente renunciar ao crédito; 
(Fundamento do art. 921 do CPC). 
c) ocorrerá a suspensão se a alienação dos bens penhorados não se realizar por falta de 
licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros 
bens penhoráveis; 
d) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando o executado não possuir bens 
penhoráveis. 
 
Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
CASO CONCRETO 08 
1ª Questão: Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias para compelir o 
devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. 
Levando em consideração que o valor acumulado das astreintes está próximo de R$ 
100.000,00 (Cem Mil Reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no 
máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor 
retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 
100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para decisão, 
o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o CPC fornece um tratamento 
inconclusivo quanto ao tema astreintes. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o 
magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas 
vincendas (art. 537, par. 1º), o que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em 
outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, par. 1º), nada dispondo se a revisão do 
valor pode ser realizada em caráter retroativo. Indaga-se: Como decidir? O valor das astreintes 
poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor 
simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para 
que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo? 
Este assunto não é pacifico, pois um lado acha que o valor poderá ser reduzido comm efeito 
ex nunc, porem o valor acumulado já integra patrimônio do credor. Do outro lado acha que 
tem caráter retroativo, pois acha que este mecanismo não tenha atingido seus fins, sendo 
transformado em uma forma de enriquecimento indevido. Assim, neste caso o juiz faz a 
retroatividade até o momento que percebe esse desvio, esse é o entendimento usado na 
pratica. 
2ª Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o mecanismo de 
resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses 
defensivas: 
a) Impugnação; (Fundamento art. 536, §4º e art. 525 do CPC). 
b) Embargos a execução; 
c) Exceção; 
Carla Carolayne de Lima Sousa 
Matrícula 2017.07.28.25.61 
d) Contestação.

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