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Unidade I LEGISLAÇÃO SOCIAL E PREVIDENCIÁRIAPREVIDENCIÁRIA Prof. Vanderlei da Silva Apresentação Objetivos gerais: Propiciar conhecimentos básicos sobre a legislação social brasileira, principalmente, aqueles necessários ao exercício da prática profissional e ao exercício da cidadaniaexercício da cidadania. Objetivos específicos: Ensinar a legislação social fundamental ao exercício profissional. Refletir sobre os dispositivos legais queRefletir sobre os dispositivos legais que visam a garantia dos direitos sociais. Desenvolver estratégias e habilidades para o exercício profissional. Desafios do serviço social Ausência ou fragilidade de uma legislação voltada para a garantia de direitos sociais. Compreender a Seguridade Social, que é formada pela Assistência Social, Previdência social e Saúde. Entender a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Conhecer a legislação e as políticas queConhecer a legislação e as políticas que estão relacionadas com a criança e o adolescente, à pessoa idosa e à pessoa com deficiência. A evolução dos direitos O reconhecimento dos direitos humanos e sociais é uma das grandes conquistas da humanidade. Eles são frutos das lutas travadas contra as desigualdades e as opressões existentes na sociedade. Muitas vezes, as garantias existentes não são respeitadas, sendo necessária a organização da sociedade civil, da gestão pública e do Sistema de Garantias de Direitos para que elas sejam cumpridas. As quatro gerações do direito - primeira geração Os primeiros direitos que foram conquistados pelo homem frente ao poder do Estado foram os liberais (liberdades civis e políticas) e, por isso mesmo, são chamados direitos de primeira geraçãoprimeira geração. São direitos individuais com caráter negativo por exigirem diretamente uma abstenção do Estado, seu principal destinatário. Esses direitos surgiram principalmente com a Revolução Francesa de 1789. As quatro gerações do direito - Segunda geração São tidos como direitos positivos, já que aqui a liberdade aparece sob forma positiva, como autonomia e como o desejo de participar no Estado, isto é, na formação da vontade política, do poder políticopolítico. São direitos de titularidade coletiva e com caráter positivo, pois exigem atuações do Estado. São provenientes principalmente das lutas das classes trabalhadoras, após a Revolução Industrial. Os direitos previdenciários e os direitos trabalhistas são exemplos de direitos humanos de segunda geração. As quatro gerações do direito – Terceira geração A partir das conquistas, a sociedade passou a exigir que o Estado não apenas garantisse suas liberdades e concedesse direitos sociais, mas que os direitos coletivos ou difusos fossem estabelecidosestabelecidos. Em regra, não se destinam à proteção individual, mas, sim, à proteção de grupos, o que se afina com as necessidades das sociedades de massa, provenientes da urbanizaçãoprovenientes da urbanização. Referem-se ao meio ambiente, ao direito ao desenvolvimento, à paz, à comunicação etc. As quatro gerações do direito – Quarta geração Com as inovações tecnológicas, mormente no campo da comunicação e da genética, surgiu uma nova esfera de direitos fundamentais, necessários não apenas à proteção do homem enquanto ser social mas à preservação da espécieser social, mas à preservação da espécie. Tal tema encontra-se inserido na Declaração dos Direitos do Homem e do Genoma Humano, elaborado em 1997, pela Assembleia Geral da UNESCO. T t t t d di it i d Trata-se, portanto, dos direitos ainda em fase de construção, mas que traduzem a ideia da proteção do ser humano em face de manipulação genética. Garantia dos direitos A negação de um direito equivale à inexistência dos direitos fundamentais do ser humano, pois não há que se falar em garantia ao direito de quarta geração, por exemplo, se o direito de voto ou de petição ainda não estiver asseguradopetição ainda não estiver assegurado. Conforme o modelo econômico vigente e a dinâmica histórica de cada sociedade, esses direitos podem ser sustentados ou podem ser retroagidos. Somente se estabelecem de forma assegurada quando a sociedade civil está organizada e luta pela sua manutenção e efetivação. Os direitos sociais O processo de industrialização trouxe uma série de consequências e impôs desafios, até então, inexistentes. As Constituições Mexicana (1917) e Alemã (1919) foram os primeiros referenciais dos direitos sociais na ordem constitucional. Assim, o Estado passou a ser não só garantidor das liberdades individuais, mas a atuar diretamente para que os direitos sociais como saúde, educação e trabalho fossem assegurados. Conquista de direitos no Brasil A Constituição Imperial de 1824 apresentava a inviolabilidade dos direitos civis e políticos, com a prerrogativa da liberdade, da segurança individual e da propriedade. A Constituição Federal de 1891 estabeleceu voto direto para a eleição a deputado, senador, presidente e vice- presidente da República. Porém, impedia de exercer os direitos políticos aqueles que eram considerados mendigos, analfabetos e religiosos. O critério de renda era exigência para o exercício dos direitos políticos. Conquista de direitos no Brasil Somente na década de 1930, o Brasil passou a considerar como função estatal a garantia de direitos básicos do cidadão na esfera social. A Constituição de 1934 avançou em algumas situações liberais. Porém, em 1937, passou a vigorar um sistema centralizado e autoritário de governar. Foram suspensas praticamente todas asForam suspensas praticamente todas as liberdades a que o ser humano tem direito. Isso culminou na supressão dos direitos humanos do povo brasileiro. Interatividade Como são chamados os direitos que foram conquistados pelo homem frente ao poder do Estado e que são os relacionados à proteção da vida e da liberdade? a) Direitos de segunda geração. b) Direitos de terceira geração. c) Direitos de primeira geração. d) Direitos de quarta geração. e) Direitos de quinta geração. Política do assistencialismo A Constituição de 1937, que deu origem ao chamado “Estado Novo”, trouxe a política social mais voltada para o assistencialismo. Tinha no clientelismo social uma forma de manter controlada a reivindicação dos movimentos organizados que surgiam com o fortalecimento sindical. Fruto dessa política, foi criada a Legião Brasileira de Assistência, em 1938, e o Departamento Nacional da Criança. Conciliação entre o capital e o trabalho A Constituição de 1946 ampliou as liberdades civis. Os direitos foram restaurados com garantias individuais e tendo sido ampliados, inclusive, os direitos sociais. Restabeleceu o direito de greve e o salário mínimo nacional para atender às necessidades do trabalhador e de seu grupo familiar. Porém, nesse período, os direitos sociais,Porém, nesse período, os direitos sociais, na prática, existiam apenas para os segmentos que se encontravam inseridos no mercado de trabalho. Retrocesso aos direitos constitucionais e humanos Em 1964, ocorreu o Golpe Militar que, por intermédio dos Atos Institucionais, suprimiu muitos dos direitos já conquistados. Em 1967, foi promulgada uma Constituição para legitimar o regime militar, negando-se toda forma de contestação e mobilização popular. Os direitos sociais foram centralizados no governo federal e eram executados conforme sua estratégia de controle da estabilidade política e econômica.Os direitos sociais na Constituição Federal de 1988 A política social brasileira, antes de 1988, caracterizou-se pela cobertura aos que se encontravam no mercado de trabalho. Àqueles que estavam fora deste, só havia ações filantrópicas ou caritativas, em que a esmola surgia como única forma de auxílio. Na Constituição Federal de 1988, fica estabelecido aquilo que concerne à ordem social, principalmente à Seguridade Social, abrangendo a saúde, a Previdência Social e a Assistência Social. A ordem social e a ordem econômica A ordem social e a ordem econômica caracterizam o equilíbrio das forças que fazem funcionar a sociedade. Tendo como objetivo a justiça social, a ordem social prevista na Constituição Federal priorizou o trabalho como forma de garantir uma existência digna. Da mesma forma, prevalecem os interesses sociais sobre os econômicos em todos os momentos em que há conflito entre eles, como é o caso da propriedade privada, sujeita à sua função social. Universalidade do atendimento Uma das características dos direitos sociais na Constituição Brasileira é sua universalização, ou seja, todos deveriam ter acesso a eles de forma igualitária, dentro das regras estabelecidas e com os recursos disponíveisos recursos disponíveis. Porém, ainda convivemos com a situação da inexistência, em muitos municípios, das políticas públicas de média e da alta complexidade, como é o caso tanto da saúde como dacaso tanto da saúde como da Assistência Social. Política neoliberal e estado social O chamado Estado do bem-estar social tem uma presença marcante em nossa Constituição. Porém, houve a adoção de uma política neoliberal que traz a ideia de um Estado mínimo, ausente da participação dos serviços sociais. Por isso, a sociedade civil precisa se organizar, para participar dos conselhos de direitos, vencendo, assim, a lógica do Estado mínimo e articulando a prevalência de um Estado garantidor da política pública efetiva. Organizações não governamentais As ONGs surgiram inicialmente como forma de colaborar com a luta pela democratização do país, tendo mais um caráter reivindicatório. Ao ganharem credibilidade na forma com que organizavam as demandas e os atores envolvidos, e passada a fase da reivindicação, foram direcionando sua atuação no preenchimento de lacunas deixadas pelo poder público nas demandas sociaisdemandas sociais. O estado democrático de direito O artigo primeiro da Constituição Federal afirma que a República Federativa do Brasil constitui-se em estado democrático de direito e que todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes ou diretamentede seus representantes ou diretamente. Porém, a complexidade do exercício dos direitos e garantias fundamentais conferidas ao cidadão fez com que a vontade popular, na sua essência, fosse efetivada por meio de seusefetivada por meio de seus representantes nas várias esferas do poder, por meio daquilo que se denomina “democracia representativa”. As garantias individuais e coletivas A participação social também foi assegurada por garantias jurídicas, que visavam proporcionar a eficácia dos direitos individuais e coletivos previstos na Constituição e que possibilitavam a resistência do cidadão frente aos abusosresistência do cidadão frente aos abusos e desvios ou ilegalidades praticadas pelo poder estatal. Essas garantias podem ser negativas, que é o caso do espaço que o Estado não pode invadir como a liberdade anão pode invadir, como a liberdade, a privacidade, a propriedade, a locomoção etc., e positivas, que são os instrumentos de ação contra o Estado. Participação social e políticas públicas A Constituição Federal inovou ao assegurar a participação social em dois estágios das políticas públicas. O primeiro ocorre durante a elaboração das políticas públicas: são os espaços de debates e as respectivas institucionalizações. No segundo estágio, verifica-se a participação social na execução das mesmas. Nesse sentido, os conselhos asseguram a participação popular na elaboração, na execução e na fiscalização destas políticas. Interatividade Como se chama uma das características dos direitos sociais na Constituição Brasileira, pela qual todos deveriam ter acesso de forma igualitária, dentro das regras estabelecidas e com os recursos disponíveis?disponíveis? a) Universalidade do atendimento. b) Centralização do atendimento. c) Garantia jurídica. d) Seguridade sociald) Seguridade social. e) Assistência social. O controle social da política pública de saúde É estabelecido pela criação e continuidade dos conselhos paritários, com acento dos representantes da gestão pública, indicados pelo gestor, representantes dos profissionais da área e representantes dos usuários do SUSe representantes dos usuários do SUS. Estes são os órgãos de deliberação da política pública, de controle e de acompanhamento do financiamento nas três esferas de governo. O controle social da política pública de assistência social É estabelecido pela criação e continuidade dos conselhos, que têm representação paritária, pela indicação do gestor público e das secretarias respectivas da sua representatividade, representantes da sociedade civilrepresentantes da sociedade civil organizada: de entidades socioassistenciais, de profissionais da área e de usuários. Estes conselhos são deliberativos para o controle social e o acompanhamentoo controle social e o acompanhamento do financiamento da política. O controle social da política pública para a criança e o adolescente É estabelecido pelo acompanhamento dos serviços e da sua continuidade, tendo caráter de deliberação da política pública enquanto primazia constitucional. Nesse caso, é uma política intersetorial, pois a criança e o adolescente têm garantia de direitos nas diversas políticas públicas. Os municípios devem garantir a implantação dos Conselhos de Direitos, que são instâncias de controle social, pactuação e deliberação da política pública. A legislação social vigente no Brasil Art. 194 da Constituição Federal A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à Saúde, à Previdência e à Assistência SocialAssistência Social. Seguridade Social: Previdência = contributiva; Assistência Social = não contributiva; Saúde = não contributiva Saúde = não contributiva. Os objetivos da Seguridade Social Irredutibilidade do valor dos benefícios. Equidade na forma de participação no custeio. Diversidade da base de financiamento. Caráter democrático e descentralizado Caráter democrático e descentralizado da administração mediante gestão quadripartite, com a participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados.colegiados. Histórico da Previdência Social Entre 1920 e 1930, surgiram as Caixas de Aposentadoria e Pensão – CAPs – caixas profissionais por empresas, em regime de capitalização coletiva, sem a responsabilização estatal. Entre1930 e 1960, surgiram os Institutos de Aposentadoria e Pensão – IAPs, organizados por categoria profissional para empregados urbanos, em regime de capitalização coletiva, ainda sem a responsabilização estatalresponsabilização estatal. Em 1966, há a criação do Instituto Nacional de Previdência Social – INPS. Início da responsabilização do Estado. Histórico da previdência social A partir da década de 1970, tornou-se a extensão da cobertura aos trabalhadoresautônomos, domésticos e rurais dentro de uma categoria de excepcionalidade, estando até o presente na lógica do Regime EspecialRegime Especial. Somente na década de 1980, com a discussão sobre a universalização do atendimento gratuito à saúde, considerando que o cidadão tem direito, mesmo sem contribuição que semesmo sem contribuição, que se separam as duas políticas sociais: Saúde e Previdência Social. Previdência social na Constituição Federal de 1988 O país deu um salto no que tange às políticas públicas sociais com a promulgação da Constituição Federal de 1988, pela qual se registrou uma equalização dos benefícios dos sistemas b lurbano e rural. Com a criação do conceito de segurado especial para proteção aos trabalhadores e suas famílias que trabalhavam em economia familiar, efetivamente, passou a vigorar a Seguridade Socialvigorar a Seguridade Social. CF, Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial Filiação e inscrição na previdência social Todo cidadão brasileiro, a partir de 16 anos de idade, pode filiar-se à Previdência Social e pagar mensalmente a contribuição para assegurar os seus direitos e a proteção social à sua família. Esse vínculo é automático, quando as pessoas exercem atividade remunerada, ou facultativa, quando a pessoa oficializa sua inscrição e passa a recolher as contribuições previdenciárias. A inscrição é o ato formal pelo qual o segurado se cadastra no Regime Geral da Previdência Social. As informações previdenciárias Todas as informações de dados cadastrais, vínculos empregatícios (registro dos contratos de trabalho), as remunerações e as contribuições dos trabalhadores brasileiros estão registradas no Cadastro Nacional deregistradas no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS. O CNIS é um banco de dados do Governo Federal, que tem o papel de oferecer a concessão regular de benefícios possibilitar um melhorbenefícios, possibilitar um melhor controle da arrecadação e serve de subsídio ao planejamento de políticas públicas sociais. Contribuição para a previdência social É a parcela descontada do salário dos segurados e também paga pelos patrões, que são responsáveis por recolher as contribuições dos empregados com carteira assinada, dos trabalhadores avulsos e dos contribuintes individuaisavulsos e dos contribuintes individuais que prestam serviço para a sua empresa. O salário de contribuição é a soma de todos os ganhos do trabalhador durante o período de um mês. Interatividade Quais são os direitos que a seguridade social visa assegurar, e que a transforma num conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade? a) De primeira e segunda geração. b) À previdência, à assistência social e à saúde. c) Coletivos e do meio ambiente. d) Difusos e individuaisd) Difusos e individuais. e) De terceira e quarta geração. A Lei Orgânica da saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) A Lei Orgânica da saúde, tem como objetivo a universalização do atendimento, regular em todo o território nacional as ações e serviços referentes à saúde, dispondo sobre as condições para a sua efetiva promoção proteção epara a sua efetiva promoção, proteção e recuperação, assim como a organização e o funcionamento de suas instituições. O Sistema Único de Saúde – SUS é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo garantindopúblicos de saúde do mundo, garantindo o acesso de forma gratuita para toda a população. Um novo conceito de saúde Quando se fala em saúde, não devemos entender ações curativas, mas sim, e, principalmente, preventivas. A saúde das pessoas está diretamente vinculada às condições de vida da população a qual faz parte, sejam condições de ordem econômica, estrutural, social e cultural. A estrutura da sociedade está diretamente relacionada à saúde da população. Dessa forma, promover as condições indispensáveis ao seu exercício equivale a proporcionar qualidade de vida. Princípios básicos do Sistema Único de Saúde Universalidade: o acesso aos serviços de saúde é um direito de todos, independentemente de qualquer requisito. Integralidade da assistência: os serviços abrangem ações preventivas e curativas. Descentralização: o Sistema Único de Saúde atua nas três esferas administrativas – nacional, estadual e municipal – cada uma com atribuições e comandos próprios. Participação da comunidade: ela participa da gestão do SUS por meio dos conselhos municipais de saúde. O Sistema Único de Saúde SUS O Sistema Único de Saúde – SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado, em 1988, pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. Programa de Saúde da Família PSF Criado em 1994, para reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileirosde vida dos brasileiros. A estratégia do PSF prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua. O atendimento é prestado na unidade básica de saúde ou no domicílio, pelos profissionais que compõem as equipes de Saúde da Família. Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS A LOAS definiu a Assistência Social como: Direito do cidadão e dever do Estado, Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública eintegrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. A lei assegurou à Assistência Social o caráter de política pública e aos seus usuários a garantia de se tornarem deusuários a garantia de se tornarem de fato detentores de direitos, por meio da prestação de serviços e benefícios sistemáticos e continuados. Da Assistência Social A Assistência Social tem por objetivo a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e à reintegração ao mercado de trabalho daqueles que necessitemde trabalho daqueles que necessitem. Suas ações correspondem ao enfrentamento da pobreza, garantindo as necessidades básicas necessárias para se viver uma vida plena, assegurando a todos efetivamente os direitos sociaistodos, efetivamente, os direitos sociais. Princípios da Assistência Social Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica. Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito aos benefícios e serviços de qualidade, bem como a convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer promoção vexatória de necessidade. Princípios da Assistência Social Igualdade de direitos no acesso ao atendimento sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais. Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidospelo poder público e dos critérios para sua concessão. Política Nacional de Assistência Social – PNAS A PNAS/2004 assegura que é função da Assistência Social atender à população em situação de vulnerabilidade social. Proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Proteção social especial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, demandando atendimento especializado. Sistema Único de Assistência Social – SUAS A Assistência Social veio consolidar o sistema de proteção social brasileiro como uma das dimensões da Seguridade Social, conjuntamente com saúde e Previdência Social. O desafio para implementação desse novo campo de políticas públicas está na transição de uma concepção de proteção social àqueles que dela necessitam para o reconhecimento da assistência social como um direito fundamental emcomo um direito fundamental em consonância com os compromissos internacionais brasileiros relativos aos direitos humanos. Vulnerabilidade e risco social Segundo a Política Nacional de Assistência Social – PNAS (2004), a vulnerabilidade se constitui em situações ou ainda em identidades que concorrem para a exclusão social dos sujeitossujeitos. Segundo a PNAS (2004), o risco social se configura como uma situação instalada que, “ao se impor, afeta negativamente a identidade e a posição social de indivíduos e grupos É decorrente dosindivíduos e grupos. É decorrente dos processos de omissão ou violação de direitos”. Interatividade Qual foi a lei que definiu a Assistência Social como: Direito do cidadão e dever do Estado, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade? a) Lei Orgânica da Saúde. b) Lei Orgânica do Serviço Social. c) Lei de Diretrizes e Bases. d) Lei Orgânica da Assistência Social. e) Lei Orçamentária. ATÉ A PRÓXIMA!
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