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Prof. Orlando Souza Orlando.souza@prof.una.br Desenho Técnico Instituto Politécnico Distribuição de pontos 30 pontos em provas (desenho no Cad) 10 pontos em exercícios Desenhos em sala 1ª ATA 2ª ATA PROVA SUBSTUTIVA 30 pontos – substitui a menor nota de uma provas 10 trabalho em dupla Trabalho escrito exercícios 30 pontos em provas (escrita) 10 pontos em exercícios Desenhos Cad em sala Desenho Técnico - Capítulo 1 Prof.Orlando Souza Instituto Politécnico DESENHO TÉCNICO Definição O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia ou arquitetura, é também constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como a linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura. Com a metodologia utilizada para elaboração do desenho é possível entender e conceber mentalmente a forma espacial representada na figura plana. A capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana é chamada visão espacial Para os leigos a figura é a representação de três quadrados. Na linguagem gráfica do desenho técnico a figura corresponde à representação de um determinado cubo. DESENHO TÉCNICO Visão Espacial Visão espacial é um dom que, em princípio todos têm, dá a capacidade de percepção mental das formas espaciais. Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o sentimento da forma espacial sem estar vendo o objeto. Ou seja, a visão espacial permite a percepção (o entendimento) de formas espaciais, sem estar vendo fisicamente os objetos. DESENHO TÉCNICO Tipos de Desenho Técnico Desenho projetivo – são os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas. Desenho não-projetivo – na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas etc.. DESENHO TÉCNICO Elaboração do Desenho Técnico Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de um projeto, Elaboração do Desenho Técnico Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade. Elaboração do Desenho Técnico Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios intermediários da elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto. Elaboração do Desenho Técnico Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão. DESENHO TÉCNICO Conceito: Uma forma de comunicação gráfica em que se expressa ás ideias e dados para a construção de produtos. O desenho utilizado nas empresas de transformação, engenharias e etc. O desenho técnico permite planejar construção do objeto desejado. Difere do desenho puramente artístico em: DESENHO TÉCNICO Finalidade Desenho artístico: Tem fim em si mesmo; Desenho técnico: Transmite uma idéia para utilização ou execução do objeto. Interpretação Desenho artístico: É entendido em maior ou menor grau por qualquer pessoa; Desenho técnico: É entendido apenas por aqueles que já o estudaram. Exige conhecimento prévio para ser interpretado. Execução Desenho artístico: utiliza formas, sombras, luzes e cores. Desenho técnico: utiliza apenas a linha na representação do objeto. É uma linguagem gráfica, em que a linha desempenha o papel das letras do alfabeto, na linguagem escrita. É regido por normas rígidas e utiliza instrumental especializado. DESENHO TÉCNICO TIPOS DE DESENHO TÉCNICO: Conforme o objeto desenhado, temos vários tipos de Desenho Técnico, abrangendo uma grande variedade de assuntos. Podemos destacar três ramos principais que nos interessam mais de perto: a) Desenho mecânico ou desenho de peças; b) Desenho arquitetônico; c) Desenho topográfico. Qualquer que seja o tipo de desenho técnico, ele tem com os outros tipos, elementos comuns, o que nos permite estudá-los como uma só unidade. 1. Tem a linha como elemento básico da representação; 2. Baseia-se no desenho projetivo. O objeto é representado em projeção, nos planos verticais e horizontais e ainda, quando necessário, em planos auxiliares. DESENHO TÉCNICO Esses elementos podem tomar nomes particulares conforme o tipo de desenho técnico em questão. Em alguns casos usam-se desenhos em perspectiva para facilitar o entendimento. Qualquer que seja o tipo de desenho técnico estudado, ele deve: a) Conter todos os detalhes necessários para o perfeito entendimento do objeto representado; b) Ser desenhado com exatidão; c) Ser desenhado em escala, isto é, as linhas do desenho devem estar em proporção com as do objeto desenhado; d) Obedecer às normas técnicas gerais (para todos os desenhos técnicos) e particulares para cada tipo de desenho específico; e) Ser executado com instrumentos próprios. NORMAS •Principais normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – relacionadas à representação gráfica. –NBR 10647 – Desenho Técnico; –NBR 10068 - Folha de desenho, leiaute e dimensões; –NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico; –NBR 13142 - Desenho técnico - Dobramento de cópias; –NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em desenho técnico; –NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos, tipos de linhas e larguras de linhas; –NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico; –NBR 8196 - Desenho técnico. - Emprego de escalas; –NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico; AUTO CAD Desenho Técnico - Capítulo 2 LINHAS Prof.Orlando Souza Instituto Politécnico LINHAS CONVENCIONAIS (NBR 8403) No desenho técnico utilizamos duas espessuras para as linhas: Na utilização das mesmas, devemos obedecer às seguintes regras: 1. A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não devem ser inferiores a 2. 2. As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas no desenho. 3. Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas devem ser conservadas. 4. O espaçamento entre linhas paralelas (inclusive a representação de hachuras) não deve ser menor do que duas vezes a largura da linha mais larga. Larga Estreita LINHAS CONVENCIONAIS (NBR 8403) LINHAS CONVENCIONAIS (NBR 8403) Linhas coincidentes Quando houver coincidência de duas linhas de diferentes tipos, devemos seguir a seguinte ordem de prioridades: 1. Arestas e contornos visíveis 2. Arestas e contornos não-visíveis 3. Linhas de cortes e seções 4. Linhas de centro e eixo de simetria 5. Linhas de cota, chamada e representação simplificada LINHAS CONVENCIONAIS (NBR 8403) Desenho Técnico - Capítulo 3 Cotas Prof.Orlando Souza Instituto Politécnico COTAS (NBR 10.126) Para se construir um objeto é necessário, além do desenho projetivo, que nos dá o seu formato, colocar suas respectivas medidas (valor numérico), que irão nos dar o tamanho real do objeto a ser confeccionado. Sem essas medidas (valor numérico), que chamamos de cotas é impossível confeccioná-lo. Por isso o desenho deve conter todas as cotas necessárias a caracterização da forma e dimensão do objeto de maneira a permitir a sua completa execução, sem que, para isso, seja preciso recorrera cálculos, estimativas de medidas ou até mesmo retirar medidas do desenho. Cotas São os valores numéricos que indicam as dimensões das partes do objeto. Para a cotagem de um objeto, são necessários três elementos: 1. Linha auxiliar (Linha de chamada ou extensão) 2. Linha de cota 3. Cota (Valor numérico) COTAS (NBR 10.126) COTAS (NBR 10.126) Alguns enunciados abaixo, são sugestões práticas, porém não contradizem as normas da ABNT. ➢ A linha auxiliar deve ser ligeiramente afastada da linha de contorno do desenho (aprox. 0,5 mm). ➢ A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. (± 3 mm). ➢ As linhas de cota devem ficar afastadas entre si e da linha de contorno (aprox. 7 mm). ➢ O valor numérico deve ficar ligeiramente afastado da linha de cota (aprox. 1 mm). ➢ Para desenhos maiores, as linhas de cotas ficam afastadas entre si e da linha de contorno de 10 a 20 mm, conforme o bom senso do desenhista e das normas internas da empresa. ➢ Em desenho técnico a unidade utilizada para as cotas é o milímetro. ➢ As cotas devem ser indicadas com a máxima clareza para que possam ter apenas uma interpretação. ➢ Somente cotar no objeto o indispensável, evitando a repetição de cotas e símbolos. ➢ A cota deve ser indicada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento, podendo ser colocada dentro ou fora dos elementos que representa. COTAS (NBR 10.126) Cota vertical sempre à esquerda da linha de cota Quando a cota não couber entre as linhas ela pode ser escrita do lado de fora ERRADO Desenho Técnico - Capítulo 4 PERSPECTIVA Prof.Orlando Souza Instituto Politécnico PERSPECTIVA Todo objeto possui três dimensões: Comprimento, largura e altura. São estes elementos que nos dão a sensação de profundidade e relevo. Se quisermos mostrar estas três dimensões em um desenho temos que recorrer ao uso de um recurso chamado: Perspectiva. Existem diferentes tipos de perspectiva, porém as mais utilizadas são: Perspectiva Cavaleira Perspectiva Isométrica Perspectiva Cônica Perspectiva é a representação gráfica das três dimensões de um objeto (comprimento, largura e altura) em um único plano. PERSPECTIVA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA Das perspectivas é a mais utilizada em desenho técnico, pois nos dá a ideia mais clara do objeto. Esta perspectiva é construída com base em três eixos isométricos a 120º. PERSPECTIVA Os eixos oblíquos formam com a horizontal, ângulos de 30º. O traçado da perspectiva isométrica é relativamente simples, pois todas as suas medidas seguem as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto. Obs: mesma (Iso) medida (métrica) Desenho Técnico - Capítulo 5 DIMENSÕES E FORMATO Prof.Orlando Souza Instituto Politécnico DIMENSÕES E FORMATO NBR 10068 •Formatos da série "A"; o desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa sua interpretação; •Têm como base o formato AO, retângulo de área igual a 1 m² e de lados medindo 841 mm x 1189 mm. •Formatos fora dos padrões = utiliza-se as folhas com dimensões de comprimentos ou larguras correspondentes a múltiplos ou a submúltiplos dos citados padrões. •NBR 10068 - Folha de desenho, leiaute e dimensões; •NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico DIMENSÕES E FORMATO NBR 10068 • A escolha do formato ou dimensão da folha de papel a ser usada é da responsabilidade do desenhista ou projetista. • Folhas de formato menor são mais fáceis de manusear, mas obrigam à utilização de escalas de redução para a representação do objeto, o que pode prejudicar a sua interpretação. • Por outro lado, selecionando formatos maiores, o problema fica solucionado, mas, quanto maior é o formato, maior será o custo de impressão e reprodução dos desenhos, aliada a dificuldade de manuseio. • O papel utilizado para os desenhos é padronizado pela ABNT (NBR 10068). • O formato básico do papel, designado por A0 é o retângulo cujos lados medem 1189x841, tendo a área de 1m². Deste formato derivam os demais DIMENSÕES E FORMATO NBR 10068 MARGENS Todo desenho deve possuir uma linha que delimita a margem do desenho a parte interna a esta linha é denominada quadro e especifica o espaço para se fazer o desenho. O espaço para a margem é delimitado pelo limite do papel e possui valores diferentes para cada tipo de formato, como demonstrado na tabela abaixo. As margens superior e inferior obedecem os valores da margem direita e a margem esquerda possui um valor maior do que os outros, para ser perfurada e arquivada MARGENS DIMENSÕES E FORMATO NBR 10068 SELO, CARIMBO ou LEGENDA NBR 10582 Segundo a NBR 10582, a legenda de um desenho técnico deve conter as seguintes informações: • Designação da firma; • Projetista desenhista ou outro responsável pelo conteúdo do desenho; • Local, data e assinatura; • Nome e localização do projeto; • Conteúdo do desenho; • Escala; • Número do desenho; • Designação da revisão; • Unidade utilizada no desenho. SELO, CARIMBO ou LEGENDA NBR 10582 O local em que cada uma destas informações deve ser posicionada dentro da legenda pode ser escolhido pelo projetista, devendo sempre procurar destacar mais as informações de maior relevância. O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior direito da legenda. Junto com o número da prancha usualmente se informa o total de pranchas do projeto – ex.: 2/9 significa: prancha 2 de um total de 9 pranchas. O nome da empresa ou seu emblema usualmente são localizados na região superior esquerda do Selo. SELO, CARIMBO ou LEGENDA NBR 10582 Sua altura pode variar, apenas sua largura é especificada pela norma, como: A0 e A1 – 175 mm A2, A3 e A4 – 178 mm. A formatação abaixo deve ser usada durante todo o semestre para os exercícios e provas da disciplina. DIMENSÕES E FORMATO NBR 10068 Desenho Técnico - Capítulo 6 PROJEÇÃO ORTOGONAL Prof.Orlando Souza Instituto Politécnico PROJEÇÃO ORTOGONAL (NBR 10067) Obs.: Ortogonal Orto = Reto gonal = Ângulo Se projetarmos todos os pontos (A,B,C e D) que constituem as arestas de um prisma retangular obtém-se, no plano, a projeção da vista superior (retângulo A’, B’, C’ e D’) do prisma. PROJEÇÃO ORTOGONAL (NBR 10067) ➢ DIEDROS E ÉPURA Para se desenhar uma peça, utilizamos a projeção cilíndrica ortogonal, sendo o objeto projetado em dois planos que formam entre si ângulos retos. Um desses planos é considerado em posição horizontal, sendo por isso chamado Plano Horizontal de projeção (PH). O outro é o Plano Vertical de projeção (PV). A reta de interseção destes planos é denominada Linha de Terra (LT). Da interseção dos planos resultam 4 diedros. PROJEÇÃO ORTOGONAL (NBR 10067) PROJEÇÃO ORTOGONAL (NBR 10067) De acordo com a ABNT, no desenho técnico, utiliza-se apenas o 1º diedro. O símbolo deste método é representado a baixo e deve ser indicado na legenda. Obs.: Diedro Di = Dois edro = Lados ( Vertical e Horizontal ) PROJEÇÃO ORTOGONAL (NBR 10067) Qualquer objeto considerado no espaço pode ser representado simultaneamente nos dois planos de projeção (PH e PV). Rebatendo-se um dos planos em relação ao outro, em um giro de 90º, em torno da linha de terra (LT) a representação passa a ser em um só plano, que se denomina ÉPURA. PROJEÇÃO ORTOGONAL (NBR 10067) No desenho técnico utiliza-se, além dos planos PH e PV , o plano lateral de projeção (PL), também denominado plano de perfil. Este plano é perpendicular aos planos de projeção PH e PV. PROJEÇÃO ORTOGONAL (NBR 10067) Existem casos emque se faz necessário desenhar mais de três vistas para se representar uma peça. Se isso acontecer, as posições relativas das vistas no método de projeção no 1º diedro, segundo a ABNT, deverão ser as representadas conforme representado abaixo Obs.: A vista mais importante de um objeto deve ser utilizada como vista frontal, geralmente esta posição representa o objeto na posição de utilização. Os objetos, onde esta posição não é caracterizada, são representados na posição de fabricação ou de montagem. PROJEÇÃO ORTOGONAL (NBR 10067) Desenho Técnico - Capítulo 7 CORTES Prof.Orlando Souza Instituto Politécnico CORTES (NBR 10067) É um recurso utilizado em desenho técnico para facilitar a interpretação de detalhes internos dos objetos. O corte facilita a colocação de cotas internas, além de nos indicar o material usado na confecção do objeto. Corte em desvio Corte Parcial Corte Total CORTES (NBR 10067) Corte total: É o corte dado imaginariamente em toda a extensão de um objeto. Se representarmos o objeto abaixo em vistas ortográficas, o mesmo apresentará detalhes tracejados - Fig. 1. Como podemos perceber, as linhas tracejadas dificultam o entendimento do desenho. CORTES (NBR 10067) Se aplicarmos um corte longitudinal teremos a vista de frente em corte, o que facilita a visualização dos detalhes internos do objeto. Fig. 2 As partes maciças do objeto, atingidas pelo corte, deverão ser hachuradas. Obs. No corte imaginamos o objeto sendo cortado por uma lamina de serra. Esta lâmina imaginária denomina-se plano de corte ou plano secante. Corte Longitudinal CORTES (NBR 10067) Se cortarmos o objeto no sentido transversal, teremos a vista lateral em corte. Fig. 3 A linha de corte deverá ser representada na vista frontal CORTES (NBR 10067) O objeto sendo cortado no sentido horizontal, como mostra a Fig.4, a vista que aparecerá em corte é a superior. A linha de corte deverá ser representada na vista frontal As vistas não atingidas pelo corte, não sofrem qualquer tipo de alteração, ou seja, continuam com linhas tracejadas. Deve-se evitar linhas tracejadas na vista que recebeu o corte. CORTES (NBR 10067) Hachuras mais utilizadas em desenho técnico: As hachuras de uso geral são linhas finas inclinadas à 45º. Para cada tipo de material existe um tipo de hachura (consultar NBR 12298) Desenho Técnico - Capítulo 8 ESCALA Prof.Orlando Souza Instituto Politécnico ESCALA (NBR 8196) Existem objetos que dificilmente poderão ser desenhados no seu tamanho real. Por exemplo: é impossível desenhar uma mesa de três metros de comprimento em seu tamanho real, como é também difícil, ou quase impossível, representar em seu tamanho natural uma peça para relógio, com três milímetros de diâmetro. O recurso será, então, reduzir ou ampliar o desenho, conservando a proporção do objeto a ser executado. Por isso utilizamos em desenho técnico um recurso conhecido como escala. Escala: É a proporção definida existente entre as dimensões de um objeto e as do seu respectivo desenho. ESCALA (NBR 8196) ESCALAS USUAIS Escala natural: É quando o tamanho do desenho do objeto é igual ao tamanho real do mesmo. A escala natural é indicada da seguinte forma: Esc. 1:1, que se lê “Escala um por um” ESCALA (NBR 8196) Escala de ampliação: É quando o tamanho do desenho do objeto é maior que o tamanho real do mesmo. A escala de ampliação é indicada da seguinte forma: Esc. 5:1, que se lê “Escala cinco por um” Escalas de ampliação recomendadas pela ABNT: 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20:1 - 50:1 Tamanho real da peça Tamanho do desenho da peça Escala 5:1 ESCALA (NBR 8196) Escala de redução: É quando o tamanho do desenho do objeto é menor que o tamanho real do mesmo. A escala de redução é indicada da seguinte forma: Esc. 1:2, que se lê “Escala um por dois” Escalas de redução recomendadas pela ABNT: 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - 1:50 - 1:100 - 1:200 - 1:500 - 1:1000 - 1:2000 - 1:5000 - 1:10000 ESCALA (NBR 8196) OBSERVAÇÕES: 1. Em escalas as medidas angulares não sofrem redução ou ampliação como as lineares; por exemplo, seja qual for a escala empregada, um ângulo de 60º será representado com o mesmo valor. 2. Ao cotar o tamanho do desenho do objeto, as cotas devem ser as reais do objeto. O valor númérico cotado não pode sofrer redução e nem ampliação. 3. A escala do desenho deve obrigatoriamente ser indicada na legenda. 4. Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser indicadas tanto na legenda como junto aos desenhos a que correspondem. 5. Sempre que possível devemos desenhar em escala natural.
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