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1 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. Licença de uso: 1. Esse material está protegido. 2. Toda e qualquer divulgação desse material é permitida, desde que seja acompanhada dos créditos legais dos reais desenvolvedores, no caso o site concursodeprofessor.com.br. 3. Está proibida a supressão dos créditos legais dos reais desenvolvedores, no caso: concursodeprofessor.com.br. 4. Esse material foi disponibilizado gratuitamente para fins de estudo para todos que seguem o concurso de professor no site canal ou página no facebook, portanto a venda/comercialização é proibida. 2 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. Olá,tudo bem? Eu sou o Sillas Carvalho. Elaborei essa apostila de questões com muito carinho para as pessoas que acompanham nossotrabalho em algum dos nossos canais e sempreestão atualizadas sobre concursos de professor. Aproveite todos momentos possíveis e se prepare.Não deixe para amanhã. O seu futuro não espera e você merece alcançar os seus sonhos.ACESSE NOSSO SITE: concursodeprofessor.com.brtenha acesso a:Novos concursos para professor abertos em todo o BrasilMateriais para estudoQuestõesE dicas imprescindíveis para alcançar a sua aprovação.Acesse o nosso canal concurso de professor para ter acesso a conteúdos que ajudarão na sua preparação.Curta e siga a nossa página no face concurso de professor para sempre ficar atualizado sobre asúltimas novidades sobre o seu próximo concurso de professor. 2017 é o ano da nossa vitória, acredite porquevocê é capaz!Bons estudos! Seu amigo:Sillas Carvalho 3 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. Editada por: Sillas Carvalho APOSTILA deQuestões dosConcursos deProfessor Versão 1.0 4 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. Índice ÍndiceDedicatória 6Sobre o editor 7 Professor de Educação Infantil Concurso Público 001. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Prova Objetiva 8 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 18 Gabarito 27 Professor de Educação Básica Concurso Público . Prova Objetiva 28 Gabarito 42 Professor de Ensino Fundamental II Concurso Público . Prova Objetiva 43 Gabarito 50 Professor de Educação Básica Concurso Público . Prova Objetiva 51 Gabarito 59 Professor de Educação Básica I e II Concurso Público . Prova Objetiva 61 Gabarito 73 Professor de Educação Infantil Concurso Público . Prova Objetiva 74 PROFESSOR I Professor de Educação Infantil PEB I – CRECHE E PRÉ-ESCOLAR Concurso Público. Prova Objetiva 86 Gabarito 101 5 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. Dedicatória Dedico essa apostila a todos os professores e educadores que, mesmo sem ainda exercer a profissão, contribuem na construção de um mundo melhor. Dedico a todos os sonhadores que vislumbram um mundo superno e apesar de todos pesares veem a educação como o melhor caminho para a transformação. 6 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. Sobre o editor Sillas Carvalho, servidor Público desde 2009. É Professor de Ensino Fundamental II e Médio pela Prefeitura de São Paulo onde contribui para a transformação do mundo em um lugar melhor através da educação. Não contente com o impacto limitado na realidade educacional resolveu fundar o canal: “Concurso de Professor” além da página no face e blog homônimos, para assim contribuir com o ingresso de novos educadores comprometidos com a educação para mudança, professores que podem contribuir com novos pensamentos e novas ações em uma educação para a consciência, pois como disse o mestre Paulo Freire “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Atualmente dedica-se integralmente a educação, na escola nas manhãs e tardes, no projeto “Concurso de professor”’ nas noites e madrugadas e nos sonhos quando possível... 7 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. Professor de Educação Infantil PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO Concurso Público 001. Prova Objetiva 01. A Lei Federal no 12.796/2013, que altera a Lei no 9.394/96, estabelece que a Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. A Educação Infantil será organizada de acordo com a seguinte regra, entre outras: (A) carga horária mínima anual de 1000 (mil) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho educacional. (B) atendimento à criança de, no mínimo, 5 (cinco) horas diárias para o turno parcial e de 8 (oito) horas para a jornada integral. (C) avaliação, mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, com o objetivo de promoção, para o acesso ao ensino fundamental. (D) expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança. (E) controle de frequência pela instituição de educação infantil, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas. 02. A mãe de Nathan, de dois anos, procurou uma Diretoria Regional de Educação, pois estava interessada em conseguir uma vaga para seu filho. Considerando a idade desse garoto e o determinado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, um funcionário, acertadamente, orientou-a a procurar (A) uma escola de Educação Infantil. (B) uma creche. (C) uma pré-escola. (D) um berçário. (E) um jardim da infância. 03. Algumas professoras de Educação Infantil, durante o horário do café, estavam discutindo as incumbências dos docentes, definidas no artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Assinale a alternativa que apresenta a professora que expressa corretamente o estabelecido na citada lei. (A) Carla: Como professores, temos que participar ati- vamente da elaboração da proposta pedagógica da nossa escola. (B) Ana: Eu vou além! Como professores, precisamos participar tanto da elaboração quanto da implemen- tação da proposta pedagógica da unidade em que trabalhamos. (C) Marcia: Acredito que, além de elaborar, temos que acompanhar a execução da proposta pedagógica da escola, visando ao replanejamento de suas ações, caso necessário. (D) Fátima: Pelo que entendo, precisamos ter conheci- mento do teor da proposta pedagógica da escola para que possamos elaborar nosso plano de trabalho. (E) Silvia: Ao professor cabe elaborar o plano de trabalho anual de sua turma, bem como a rotina semanal. A elaboração da proposta pedagógicaé incumbência da equipe gestora da unidade escolar. 04. Manuela, quatro anos de idade, frequentava uma escola de Educação Infantil, em jornada integral. Devido a um problema alimentar, tinha muita dificuldade em aceitar as refeições oferecidas na unidade. Tendo em vista a situação, a mãe resolveu tirá-la da escola, para cuidar da menina em casa. Ao solicitar a transferência da crian- ça, na secretaria, a mãe foi informada de que deveria procurar outra escola, a fim de atender ao estabelecido na legislação em vigor. Essa informação, conforme a Lei no 12.796/2013, está 8 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. (A) equivocada, pois a matrícula de crianças, nessa fai- xa etária, na creche ou na pré-escola, é facultativa aos pais. (B) errada, uma vez que é dever dos pais ou responsá- veis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no Ensino Fundamental. (C) imprecisa, já que a matrícula na Educação Infantil torna-se obrigatória a partir dos cinco anos de idade. (D) incorreta, haja vista que é dever dos pais ou respon- sáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no Ensino Fundamental. (E) correta, pois é dever dos pais ou responsáveis efe- tuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos quatro anos de idade. 05. Dona Cida procurou uma escola a fim de conseguir uma vaga para seu neto, de quatro anos de idade. Um fun- cionário, então, solicitou-lhe a certidão de nascimento do menino. Dona Cida explicou que a criança não tinha esse documento, pois sua mãe o havia perdido. Após efetivar a matrícula, o funcionário explicou acertadamente que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a avó deve procurar (A) a Vara da Infância e da Juventude, a quem compete requisitar a lavratura de assento do nascimento. (B) o Ministério Público, que tem a atribuição de requisitar a regularização do registro do nascimento. (C) o Conselho Tutelar, que tem a competência de requi- sitar certidões de registro de nascimento. (D) o cartório geral de registros para localizar onde foi assentado o registro da criança, a fim de solicitar a segunda via. (E) o Centro de Referência de Assistência Social, a quem compete emitir a segunda via da certidão de nascimento. 06. Vera pleiteou vaga para sua filha, de três anos, numa escola próximo à sua casa, porém não foi atendida por- que a unidade procurada possuía vários alunos na fila de espera. A única escola com vagas disponíveis estava localizada em um bairro bastante afastado de sua resi- dência, atrapalhando a efetivação da matrícula, tendo em vista a grande distância e a inviabilidade de a mãe levar a filha até a escola. Diante dessa situação e conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que (A) o direito à educação foi garantido pela disponibiliza- ção de vaga em escola, ainda que distante da resi- dência da mãe. (B) o acesso à educação não foi assegurado, pois a me- nina teria direito a escola pública e gratuita próximo de sua residência. (C) o acesso à educação foi assegurado, cabendo ao res- ponsável e à família zelar pela frequência do aluno à escola. (D) o Estado assegurou à criança o seu direito à educa- ção, disponibilizando vaga em escola pública e gra- tuita, independentemente de sua localização. (E) o Estado não cumpriu o seu dever constitucional de garantir o acesso da criança à escola de preferência da família. 07. Conforme o artigo 37 da Constituição da República Fede- 9 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. rativa do Brasil, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Dis- trito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios, entre outros, de (A) eficácia, retidão, conformidade, acessibilidade e ética. (B) lisura, honestidade, regularidade, lealdade e eficácia. (C) legitimidade, transparência, ética, eficácia e lisura. (D) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. (E) transparência, juridicidade, lealdade, conformidade e eficiência. 08. Paula é Professora de Educação Básica I, efetiva na rede estadual de São Paulo, há dez anos. Recentemente, foi nomeada para o cargo de Professor de Educação Infantil da Prefeitura de São Paulo. É correto afirmar que, con- forme a Constituição da República Federativa do Brasil, Paula (A) poderá acumular os dois cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários. (B) poderá acumular as duas funções, independente- mente do horário de trabalho. (C) poderá trabalhar nos dois cargos, desde que não de- clare o acúmulo. (D) deverá exonerar-se obrigatoriamente de um dos car- gos, tendo em vista que a regra constitucional é a inacumulabilidade. (E) poderá trabalhar nas duas esferas, pois não há res- trições quanto ao exercício docente. 09. O artigo 1 o da Lei no 11.645/2008, que altera a redação do artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece que, nos estabelecimentos de Ensi- no Fundamental e de Ensino Médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo (A) das diferentes culturas e etnias, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. (B) de conteúdos relativos aos direitos humanos. (C) de pelo menos uma língua estrangeira moderna. (D) dos princípios da educação ambiental. (E) da história e cultura afro-brasileira e indígena. 10. A faixa etária das crianças atendidas e a intenção da construção de uma sociedade democrática e pluralista, que respeita a todos e valoriza a diversidade, exigem atenção especial às famílias de todas as crianças, sejam elas negras ou brancas. (Educação Infantil e Práticas Promotoras de Igualdade Racial. MEC/SEB, 2012) A partir desse pressuposto, é correto afirmar que a rela- ção com as famílias parte do princípio de considerar (A) a diversidade de expressões e manifestações das crianças e suas famílias, implicando a adesão incon- dicional aos valores do outro. (B) o conhecimento e a cultura das famílias alheios ao processo educativo que ocorre no ambiente escolar. (C) os canais de comunicação entre as instituições res- tritos, permitindo uma cooperação significativa e en- riquecedora para ambos, quando necessário. (D) a família uma instituição plural, que apresenta dife- rentes composições, e na qual emergem sentimen- tos, necessidades e interesses nem sempre coesos. (E) a família como uma instituição idealizada, hegemô- 10 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. nica, valorizando e investindo nas contribuições de todos para a construção de uma educação de quali- dade e igualitária. 11. Nas brincadeiras na Educação Infantil, esse racismo aparece quando as crianças negras são as empregadas domésticas, quando as crianças brancas temem ou não gostam de dar as mãos para as negras etc. O racismo aparece na Educação Infantil, na faixa etária entre 0 a 2 anos, quando os bebês negros são menos “paparicados” pelas professoras do que os bebês brancos. Ou seja, o racismo, na pequena infância, incide diretamente sobre o corpo, na maneira pela qual ele é construído, acariciado ou repugnado. (Oliveira e Abramowicz, 1985, in: Educação Infantil e Práticas Promotoras de Igualdade Racial. MEC/SEB, 2012) Diante do que foi exposto nessa pesquisa e conforme o documento Educação Infantil e Práticas Promotoras de Igualdade Racial, cabe ao professor de Educação Infantil (A) mudar a situação encontrada, desenvolvendo atitu- des que favoreçam o processo de desenvolvimentoinfantil, estimulando a interação entre pares e crian- ças de diferentes faixas etárias. (B) buscar a igualdade, pressupondo tornar todos iguais dentro de uma mesma cultura, pois a igualdade eli- mina a diferença. (C) superar essas mazelas, sem abrir discussões sobre o tema, tendo em vista que as crianças, nessa faixa etária, não construíram ainda conceitos racistas. (D) apostar numa posição de transformação, sem con- siderar a diversidade racial, pois, se ignorarmos as diferenças, elas vão deixar de existir. (E) mudar de postura frente à estratificação referente às relações étnico-raciais, incorporando o discurso da diferença como desvio. 12. Uma dúvida recorrente entre os professores, em todos os níveis, é: como se referir às pessoas acentuando sem preconceito uma diferença evidente? Nossa sociedade tem uma relação ambígua com a diferença de cor entre as pessoas, ao mesmo tempo em que a usa cotidianamente para desvalorizar pessoas negras, e, ao ser confrontada diretamente com o tema, tenta evitá-lo. Essas experiên- cias com a nomeação da raça/cor das pessoas produz o receio concreto nas professoras quando trabalham o tema com as crianças. É correto afirmar que um trabalho que envolve a diversi- dade e está atento para a igualdade racial (A) deixa de nomear as diferenças. (B) substitui o nome das pessoas por epítetos. (C) utiliza as expressões corretas em contextos que fa- çam sentido. (D) faz uso de termos considerados politicamente cor- retos. (E) emudece diante da identidade racial da pessoas. 13. Conforme o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, considera- se pessoa com deficiência aquela que tem (A) dificuldade de movimentar-se, por qualquer motivo, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação11 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. motora e percepção. (B) impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, pode ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. (C) perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere inca- pacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. (D) redução ou limitação de sua capacidade individual, impedindo o desempenho de papéis esperados de acordo com idade, sexo, fatores sociais e culturais. (E) impedimentos de longo prazo que a limitam ou inca- pacitam para a vida independente e para o trabalho. 14. Conforme o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, a Educa- ção Especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos (A) com dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção e hiperatividade. (B) com deficiência física, intelectual ou sensorial. (C) com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. (D) portadores de necessidades educacionais especiais. (E) com deficiência, transtornos globais de desenvolvi- mento e altas habilidades/superdotação. 15. Pedro, de quatro anos de idade, tem síndrome de Down e, até então, frequentava uma escola de Educação Infan- til, da rede particular. Por motivos financeiros, a mãe pre- cisou tirá-lo dessa escola e procurou a rede municipal, a fim de buscar uma vaga. Conforme o artigo 2 o do Decreto no 45.415/04, Pedro deverá ter sua matrícula efetivada em uma sala (A) de recursos. (B) de atendimento aos portadores de necessidades especiais. (C) de apoio pedagógico. (D) regular ou comum. (E) de apoio e acompanhamento à inclusão. 16. Conforme o artigo 3 o do Decreto no 45.415/04, o Siste- ma Municipal de Ensino, em suas diferentes instâncias, propiciará condições para atendimento da diversidade de seus educandos e educandas mediante, entre outros, (A) adequação do número de alunos por classe/agrupa- mento, quando preciso. (B) acesso igualitário aos benefícios dos programas so- ciais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (C) terminalidade específica para aqueles que não pu- derem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências. (D) professores com especialização adequada em nível médio, para atendimento especializado. (E) currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às necessida- des especiais. 17. Conforme o artigo 8 o da Portaria no 5.718/04, o Profes- sor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI rea- lizará o serviço itinerante de apoio e acompanhamento pedagógico à comunidade educativa, desempenhando a seguinte atribuição, entre outras: 12 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. (A) atuar em conjunto com o coordenador pedagógico e demais profissionais da unidade educacional na re- flexão, planejamento, desenvolvimento e avaliação de projetos, bem como na formação e acompanha- mento da ação educativa, objetivando a igualdade de direitos aos educandos e educandas e de acesso ao currículo. (B) colaborar com o professor regente da classe comum no desenvolvimento de mediações pedagógicas que atendam às necessidades de todos os educandos e educandas da classe, visando evitar qualquer forma de segregação e discriminação. (C) manter atualizada a ficha de registro e o controle de frequência dos educandos e educandas nas moni- torias. (D) difundir o serviço realizado, organizando ações que envolvam toda a comunidade educativa, colaboran- do na eliminação de barreiras na comunicação, pre- conceitos e discriminações e favorecendo a partici- pação na vida social. (E) discutir e analisar sistematicamente com os profes- sores regentes das classes comuns, bem como com a Equipe Técnica da Unidade Educacional e do Cen- tro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI, o desenvolvimento do processo de apoio e acompanhamento, objetivando avaliar a necessida- de ou não da continuidade do trabalho. 18. João é deficiente auditivo e frequenta uma escola mu- nicipal. Foi submetido a uma avaliação educacional do processo ensino e aprendizagem, constatando-se, então, a necessidade de encaminhá-lo a uma SAAI – Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão, destinada ao apoio pedagógico especializado. Conforme a Portaria no 5.718/04, é correto afirmar que a avaliação educacional do processo ensino e aprendiza- gem será o instrumento orientador da utilização do ser- viço de apoio pedagógico especializado e será realizada (A) pelos educadores da unidade educacional de origem do educando, com a participação da família, do pro- fessor regente da Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – SAAI, do supervisor escolar e do Cen- tro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI e, se preciso for, dos profissionais da saúde e de outras instituições. (B) pelos professores da escola de destino do educan- do, pelo Professor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI, pelo coordenador pedagógico e, se necessário, pelo diretor de escola. (C) pelo coordenador pedagógico da escola de origem da criança, pelo professor regente da classe regular e pelos profissionais da saúde que acompanham o caso, com a anuência da família. (D) pelo diretor da unidade escolar de origem do edu- cando, pelo professor regente da classe comum, pelo professor especializado e pelo Professor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI, com a presença da família, se for necessário. (E) pelo professor regenteda classe comum, com a par- ticipação do profissional do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI, do coordena- dor pedagógico da escola de origem do aluno, e com o conhecimento da família. 13 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. 19. Ana, quatro anos de idade, tem paralisia cerebral e está regularmente matriculada numa escola municipal de Edu- cação Infantil. Devido à sua deficiência, não tem autono- mia para andar, alimentar-se e fazer uso do banheiro. Tendo em vista o quadro de Ana e suas necessidades, é correto afirmar que, conforme o Decreto no 51.778/10, a criança tem o direito de receber o apoio do profissional denominado (A) pajem. (B) professor auxiliar. (C) auxiliar de vida escolar. (D) cuidador. (E) professor de apoio. 20. O Programa Inclui, instituído pelo Decreto no 51.778/10, é integrado por diversos projetos com objetivos específi- cos, desenvolvidos de forma articulada, constituindo uma rede de apoio ao aluno, à escola e à família, por meio de suportes e serviços especializados que viabilizem o acompanhamento da trajetória escolar e do processo de aprendizagem do aluno. Um dos projetos de que trata o programa é o Apoiar, que tem como objetivo ampliar as ações de suporte pedagógico especializado para o público-alvo da educação especial, entre outras ações, por meio de (A) assessoria às escolas na indicação da tecnologia assistiva para eliminar as barreiras de acesso ao currículo e à comunicação. (B) avaliação dos alunos com quadros de deficiência e superdotação, a partir de aplicação e análise dos ins- trumentos registrados em relatórios sobre o desen- volvimento dos alunos e indicação de recursos de tecnologia assistiva. (C) atendimento, por professor especializado, em sala de recursos, como complemento à ação educativa desenvolvida na sala comum. (D) contratação de estagiários do curso de pedagogia para atuação nas salas que tenham alunos com quadros de deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento, conforme critérios técnicos da área de educação especial da Secretaria Municipal de Educação. (E) suporte técnico de equipe multidisciplinar, em parce- ria com os Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAIs, oferecendo orientação técnica às equipes escolares para atendimento das situações adversas do processo de inclusão. 21. Considere as seguintes atribuições: I. estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e com os demais profissionais que atuam na escola para a participação e aprendizagem dos alunos nas atividades escolares; II. orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utiliza- dos pelo aluno de forma a ampliar suas habilidades e competências, promovendo sua autonomia e partici- pação no ambiente escolar e social em que vive; III. desenvolver atividades próprias do Atendimento Edu- cacional Especializado, de acordo com as necessida- des educacionais específicas dos alunos: ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras, como primeira 14 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. língua, para alunos com surdez; ensino de Língua Portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua, para alunos com surdez; ensino da Comunica- ção Aumentativa e Alternativa – CAA; ensino do sis- tema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade para alunos cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/ superdotação; e promoção de atividades para o de- senvolvimento das funções mentais superiores. É correto afirmar, conforme a Portaria nº 2.496/2012, que essas atribuições, entre outras, são de competência do (A) coordenador pedagógico. (B) professor de apoio e acompanhamento à inclusão. (C) diretor de escola. (D) professor da sala regular. (E) professor regente de Sala de Apoio e Acompanha- mento à Inclusão – SAAI. 22. Considerando a perspectiva da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que estabelece a Educação Infan- til como “primeira etapa da Educação Básica”, oferecida em espaços institucionais não domésticos que cuidam e educam crianças de zero a cinco anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, foi criado, no âmbito da Prefeitura do Município de São Paulo, um novo equipamento que se constitui em uma das formas de atendimento na Educação Infantil, oferecida em uni- dades que atendem crianças de zero a cinco anos e onze meses em um mesmo prédio. Caracterizado por uma Proposta Político-Pedagógica Integradora para a Primei- ra Infância, esse equipamento é denominado (A) Centro de Educação Infantil (CEI). (B) Centro Educacional Unificado (CEU). (C) Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI). (D) Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI). (E) Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI). 23. No âmbito da avaliação institucional, as unidades de Educação Infantil realizam anualmente a autoavaliação em que são analisados aspectos pautados nas ações cotidianas das unidades com base na rotina das crian- ças e dos educadores, bem como na infraestrutura orga- nizacional das unidades. Assim, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo está colocando a avaliação como um ponto de pauta nas formações de educadores, em especial com a organização de Seminários Regionais que discutirão o tema “Qualidade e Avaliação na Educa- ção Infantil”. (Programa Mais Educação São Paulo: subsídios para a implantação. SME/DOT, 2014) Esses seminários incentivarão as Unidades Educacio- nais a utilizarem como um instrumento de autoavaliação (A) o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, publicado pelo Ministério da Educação, em 1998. (B) os Indicadores de Qualidade para a Educação Infantil, publicados pelo Ministério da Educação, em 2009. (C) a Política Nacional de Educação Infantil, publicada 15 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. pelo Ministério da Educação, em 2006. (D) os Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças, publicados pelo Ministério da Educação, em 2009. (E) os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Edu- cação Infantil, publicados pelo Ministério da Educa- ção, em 2006. 24. O Programa de Reorganização Curricular e Administra- tiva, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, o “Mais Educação São Paulo”, tem entre suas finalidades principais, conforme o disposto no Decreto no 54.452/13, (A) o fortalecimento da gestão democrática e participati- va, com envolvimento da equipe escolar. (B) a promoção de melhoria da qualidade social na Edu- cação Básica e, consequentemente, dos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. (C) a integração curricular no Ensino Fundamental. (D) a alfabetização de todas as crianças até o 2 o ano do Ensino Fundamental nos termos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC. (E) a ampliação do número de vagas para o Ensino Fun- damental e a universalização do atendimento para as crianças de 6 anos de idade. 25. Conforme o documento Programa Mais Educação São Paulo: subsídios para a implantação, é correto afirmar que a avaliação na Educação Infantil (A) contempla instrumentos que assumem diferentes formas de registro: relatórios descritivos, portfólios individuais e do grupo, fotos, filmagens,as próprias produções das crianças, como desenhos, escultu- ras, maquetes, entre outras. (B) é efetivada por meio de relatórios descritivos indivi- duais que têm por função descrever as atividades das crianças, a fim de classificá-las, além de servir de critério para retê-las no prosseguimento de sua vida escolar. (C) utiliza instrumentos que passam por diferentes for- mas de registro e que têm como objetivo comparar ou medir o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com finalidades classificatórias e segrega- cionistas. (D) contempla a análise progressiva da conquista do sis- tema alfabético pelo educando, bem como aquelas referentes ao conhecimento matemático e ao alcan- ce dos direitos e objetivos de aprendizagem. (E) é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemá- tica, tendo como uma de suas metas o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada criança, em relação à programação curricular prevista e desen- volvida em cada nível e etapa da escolaridade. 26. A Portaria no 5.941/13 estabelece que o Conselho de Escola/CEI/CIEJA é um colegiado de natureza consulti- va e deliberativa e é constituído (A) pelo Diretor de Escola, pelos docentes, por especia- listas de educação, pelos demais funcionários e pe- los pais de alunos e alunos. (B) pelo Diretor de Escola, pelos professores da escola e por representantes dos pais de alunos. (C) pelos representantes dos pais de alunos e represen- tantes da equipe escolar. 16 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. (D) pelo Diretor de Escola, membro nato, pelos repre- sentantes eleitos das categorias de servidores em exercício nas unidades educacionais, pelos pais e pelos educandos. (E) pelo Diretor, presidente nato, por representantes da comunidade escolar e por representantes da comu- nidade extraescolar. 27. Entre outras diretrizes e providências, a Portaria no 5.941/13 estabelece em que conformidade se dará a organização curricular na Educação Infantil. Considerando o estabeleci- do, é correto afirmar que (A) o Maternal atende crianças de 1 ano e meio a 2 anos. (B) o Minigrupo I atende crianças de 3 a 4 anos. (C) o Jardim I prevê o atendimento a crianças de 2 a 3 anos. (D) a Pré-escola prevê o atendimento a crianças de 4 a 5 anos. (E) o Berçário I atende crianças de até 1 ano. 28. De acordo com o Decreto no 54.454/13, o conjunto de normas que define a organização e o funcionamento da unidade educacional e regulamenta as relações entre os diversos participantes do processo educativo, contribuin- do para a execução do seu projeto político-pedagógico, é chamado de (A) Proposta Pedagógica. (B) Plano Quadrienal. (C) Regimento Educacional. (D) Plano de Gestão. (E) Plano de Trabalho. 29. Joana, professora de Educação Infantil, preparou um brinquedo para a hora do banho dos seus bebês: recor- tou uma placa de E.V.A. para que boiasse na água, em forma de peixe, nas cores laranja e amarelo, medindo 20 cm de comprimento. Na parte central encaixou um sabo- nete, colocando o peixinho na banheira, na hora do ba- nho do bebê. Para brincar com o bebê, Joana falava so- bre o peixinho, ajudando-o a encontrá-lo e a manuseá-lo. A professora incentivava o bebê a pegar o sabonete e o ajudava a passar o sabonete sobre o corpo, identificando com ele o nome de cada parte: pé direito, pé esquerdo, barriga, pescoço etc. Ao brincar com o bebê dessa forma, conforme Siaulys, a professora tinha como principal objetivo incentivá-lo a (A) conhecer seu corpo e aprender as atividades de vida diária. (B) desenvolver o tato para o reconhecimento de objetos. (C) desenvolver a coordenação motora, fortalecendo mãos e braços. (D) desenvolver o sentido de busca e direção. (E) conhecer alguns animais, seu nome, costumes, ali- mentação e utilidade. 30. Uma professora de Educação Infantil confeccionou uma luva em tecido brilhante com elementos que formavam uma carinha na palma da mão. Para brincar, ela coloca- va a luva na mão e acenava para o bebê, atraindo sua atenção e seu olhar. Posicionava a mão perto do rosto do bebê, dando um tempo para que ele a percebesse; movimentava lentamente para os lados, para baixo, para cima, afastando e aproximando. Incentivava o bebê a ver, tocar e pegar a luva. Colocava a luva na mão do bebê e 17 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. o ajudava a descobrir suas mãos. Incentivava o bebê a pegar a luva com a outra mão, facilitando assim a junção das mãos na linha média. Brincava de esconde-esconde, ocultando o rosto com a luva. Ao brincar dessa forma, conforme Siaulys, a professora tinha como principal objetivo que o bebê (A) tivesse seu tempo ocupado com alguma atividade interessante. (B) despertasse a curiosidade e o prazer de ver e buscar. (C) tivesse a coordenação olho-mão, olho-objeto e ouvido-mão favorecida. (D) desenvolvesse a estruturação e a organização espacial. (E) desenvolvesse a integração dos sentidos de visão, tato e audição. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31. Segundo o art. 9 o da Resolução CNE/CEB no 5, de 17 de dezembro de 2009, as práticas pedagógicas que com- põem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que (A) favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de v ários gêneros e formas de expressão: gestual, ver- bal, plástica, dramática e musical, com a finalidade de promover o desenvolvimento motor, a dança e o contato olho no olho. (B) incentivem a curiosidade, a exploração, o encanta- mento, o questionamento, a indagação e o conhe- cimento das crianças em relação ao mundo físico e s ocial, ao tempo e à natureza, antecipando, inclusi- ve, conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fun- damental 1. (C) possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e o convívio com os diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos, objetivando o letra- mento e a alfabetização. (D) possibilitem vivências éticas e estéticas com outra s crianças e grupos culturais, que alarguem seus p adrões de referência e de identidades no diálogo e r econhecimento da diversidade, provocando respos- tas orais sobre fenômenos da natureza e relaciona- mentos interpessoais. (E) promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, e xpres sivas e corporais que possibilitem movimenta- ção ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança. 32. Conforme o Parecer CNE/CEB no 20/2009, o currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os sabe- res das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico. Tais práticas são efetivadas por meio de (A) convívio multietário entre crianças de 3 a 6 anos, 18 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. que completem 6 anos até o dia 31 de março do ano l etivo corrente. (B) relações sociais que as crianças desde bem peque- nas estabelecem com os professores e as outras crianças, e afetam a construção de suas identidades. (C) espaços que promovam o contato de até 15 crianças com 3 a 4 educadores na instituição de educação infantil. (D) projetos interdisciplinares que concentrem no brin- car a força das propostas de letramento e musica- lização. (E) sequências de atividades e propostas permanentesque atendam as necessidades básicas de desen- volvimento infantil. 33. Didonet, no documento A avaliação na e da Educação Infantil, defende que a avaliação depende do conceito de qualidade que se adota, destacando as características de qualidade. É correto afirmar que, dentre as caracterís- ticas elencadas pelo autor, está a de (A) variar conforme as condições de treinamento das equipes pedagógicas dos centros de educação i nfantil. (B) depender do conceito de infância e de criança que se constitui no projeto político-pedagógico da insti- tuição. (C) identificar-se com os modelos socialmente presentes na atualidade, como o de diversidade racial, de gê- nero e de crença religiosa. (D) ser um conceito socialmente construído, sujeito a constantes negociações, dependente do contexto. (E) avaliar o desenvolvimento infantil como conjunto de conteúdos selecionados pelo currículo vigente e s ocialmente inserido na cultura. 34. Conforme a Resolução CNE/CEB no 5, de 17 de dezem- bro de 2009, as instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento dos be- bês e das crianças a fim de que possam (A) reclassificar as aptidões das crianças por níveis de aprendizagem, considerando a heterogeneidade dos agrupamentos. (B) promover as aprendizagens esperadas para os pro- jetos, sequências didáticas e objetivos determinados a cada etapa. (C) identificar os percursos individuais específicos para agrupar as crianças por níveis homogêneos de e xpe- riência. (D) garantir a continuidade dos processos de aprendi- zagem adequados aos diferentes momentos de tran- sição vividos pela criança. (E) reter as crianças que apresentam diferenciação no processo de desenvolvimento a fim de que possam usufruir de mais tempo de infância. 35. Marta, professora de educação infantil, trabalha com crianças na faixa etária de 0 a 2 anos de idade. Atende, em sua turma, juntamente com outra professora, cerca de 24 crianças. Conforme o Parecer CNE/CEB no 22/98, de 17/12/98, citado no documento Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil, essa relação, considerando-se a faixa etária das crianças, está 19 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. (A) incorreta, pois deveria considerar a relação de um professor para cada seis a oito crianças. (B) incorreta, pois excede a relação de um professor para cada dez crianças. (C) correta, pois respeita a relação de um professor para cada doze crianças. (D) correta, pois está de acordo com as normas estabe- lecidas. (E) incorreta, pois o estabelecido prevê um professor para cada vinte crianças. 36. Uma criança de 3 anos, de um centro de educação da c idade de São Paulo, após ouvir várias vezes a história da Branca de Neve, falava com seus amigos e com a pro- fessora sobre a razão de ser sempre “branca” a perso- nagem. Propôs uma história com a “Morena das Neves”, alternativa que reflete o contexto da diversidade em que vivem as crianças, em sua maioria, de famílias afrodes- cendentes. Outra criança utilizou a história da Chapeu- zinho Vermelho para criar uma narrativa com dois lobos, um “bom” e outro “mau”. Assim, de acordo com o docu- mento Brinquedos e Brincadeiras nas Creches: manual de orientação pedagógica (Brasília. MEC/SEB, 2012), ouvir histórias de todos os gêneros, deixar as crianças r econtarem para inserir suas vivências e seus saberes ampliando as narrativas é uma tarefa que requer amplia- ção de dois tempos no cotidiano dos centros de educa- ção, a (A) roda de conversa inspirada nos contos e o brincar livre. (B) brincadeira criativa e o jogo simbólico. (C) escuta de muitas histórias e o tempo para o seu r econto pelas crianças. (D) musicalização de contos e a ciranda de poemas. (E) escrita espontânea das narrativas criadas e o recon- to programado. 37. Conforme o documento Indicadores da Qualidade na Educação Infantil Paulistana, as paredes também falam e d ocu mentam, são também reveladoras do currículo e das r elações que se estabelecem. As exposições das marcas das produções das culturas infantis, as fotografias que contam o processo, as transcrições das falas e conver- sas das crianças, entre outros, permitem à comunidade e aos familiares (A) enxergar o potencial infantil, bem como o que acon- tece no ambiente educacional. (B) avaliar as progressões individuais e comparar com o grupo de crianças. (C) identificar o trabalho com modelos como suporte de aprendizagem infantil. (D) controlar se o currículo está sendo plenamente s eguido pela direção da instituição. (E) supervisionar se as crianças estão sendo alfabeti- zadas no período esperado. 38. “A entrada no mundo da matemática ocorre quando a professora sabe como encaminhar a criança para brin- cadeiras em que se vai descobrindo o significado dos n úmeros”. Considerando o documento Brinquedos e Brincadeiras nas creches: manual de orientação pedagógica (MEC/ SEB, 2012), é correto afirmar que uma das brincadeiras para pensar como medir e quantificar que pode ser de- 20 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. senvolvida na educação infantil é (A) colar sementes ou bolinhas de papel no traçado do numeral. (B) classificar conjuntos de objetos com palavras como “nenhum”, “muito”, “pouco”, “bastante”. (C) identificar e nomear os numerais. (D) contar os objetos de um determinado conjunto a fim de verificar sua quantidade exata. (E) classificar, seriar e ordenar os objetos de uma cole- ção, objetivando observar quantidades. 39. Conforme Canavieira (2012), citado no documento Indi- cadores da Qualidade na Educação Infantil Paulistana, cada criança, ao nascer, é inserida em contextos sociais diferentes e passa a fazer parte da sociedade. Como ator social, sujeito histórico e cultural, é constituído pelas ex- periências e, ao mesmo tempo, influencia o meio em que vive. Bebês e crianças são agentes de sua própria so- cialização, apreendendo o mundo social à sua maneira. Portanto, é correto afirmar que bebês e crianças (A) interpretam a vida por meio da figura maternal nos primeiros cem dias de vida. (B) colocam objetos na boca no período sensório-motor. (C) dependem do adulto na introdução de significados. (D) identificam a figura do adulto como centro de suas referências. (E) interpretam e ressignificam a realidade com seus p ares. 40. Conforme os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil, a criança, parte de uma sociedade, vivendo em nosso país, tem direito, dentre outros, (A) à alimentação saudável e preferencialmente de ori- gem orgânica. (B) ao atendimento por profissionais com formação específica. (C) a alfabetizar-se na educação infantil. (D) ao acompanhamento fonoaudiológico regular. (E) à formação religiosa institucionalizada. 41. De acordo com Stela Barbieri, em seu livro interações: onde está a arte na infância?, para pensarmos a arte nos Centros de Educação Infantil, é essencial entender o que se deseja como experiência artística para crianças com idades entre 0 e 3 anos. Assim, é desejável que a arte promova, nesse momento do desenvolvimento h umano, (A) possibilidades de ações diversas, várias maneiras de explorar e olhar para o mundo, por meio de dife- rentes linguagens. (B) possibilidades de exploração sonora, pois a lingua- gem musical é a definida como central nessa etapa. (C) a exploração do desenho com materiais diversifica- dos que desenvolvam coordenação fina. (D) a diferenciação figura e fundo, por meio da observa-ção de trabalhos de diferentes produtores de arte. (E) a aproximação e a curiosidade visual sobre obras de artistas modernos brasileiros. 42. Stela Barbieri defende que as crianças pequenas preci- sam de espaço e de tempo para se colocarem e serem o que são. Assim, conforme a autora, a escola deve propor situa ções em que elas sejam protagonistas para contar- mos com o envolvimento e a alegria de cada menino e menina. Para isso, o papel central do professor é o de (A) observar, pois as crianças aprendem por descoberta 21 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. e sem intervenção do adulto. (B) dirigir atividades coletivas nas quais a apropriação da arte se dê por observação. (C) conduzir projetos por centro de interesses, escolhi- dos pela maioria do grupo. (D) ajudar a criança a realizar suas ideias, num contexto de escuta e participação. (E) privilegiar práticas artísticas que destaquem o dese- nho e a pintura como linguagens centrais da infância. 43. Conforme os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil, no contexto brasileiro, discutir a qua- lidade da educação na perspectiva do respeito à diver- sidade implica necessariamente enfrentar e encontrar caminhos para superar as desigualdades no acesso a programas de boa qualidade. Assinale a alternativa que contém a condição essencial para que isso ocorra. (A) A integração de todos os níveis de ensino ao sistema unificado de qualidade de educação. (B) O direcionamento das políticas públicas para o aten- dimento às crianças de zero a três anos, em unida- des de atendimento diretas e conveniadas. (C) O respeito aos direitos básicos das crianças e de suas famílias, seja qual for sua origem, condição s ocial, identidade cultural, étnica ou gênero. (D) A inclusão de estudantes com deficiência, em todos os níveis de ensino. (E) A organização familiar convencional aprovada recen- temente no Congresso Nacional. 44. Conforme o documento Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crian- ças, é correto afirmar que nossas crianças têm direito (A) à saúde e não devem brincar com água. (B) à oportunidade de brincar com areia, argila, pedri- nhas, gravetos e outros elementos da natureza. (C) ao sol e não devem ficar sem proteção solar perma- nente. (D) a aprender as letras e os números de nossa cultura em ordem crescente de desafio. (E) à oportunidade de visitar parques, jardins e zooló- gicos, excluindo a participação das famílias nessa programação. 45. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as práticas pedagógicas que com- põem a proposta curricular devem ter como eixos nor- teadores (A) as linguagens matemática e científica. (B) a identidade pessoal e o respeito à diversidade. (C) os conhecimentos do mundo social e natural. (D) a linguagem oral e a escrita. (E) as interações e a brincadeira. 46. Experiências narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita e o convívio com diferentes suportes textuais orais e escritos devem ser fomentados (A) desde a entrada da criança na instituição de educa- ção infantil, tendo em vista que as práticas pedagógi- cas devem garantir experiências nesse sentido. (B) com finalidade de alfabetização em idade pré-esco- lar, de acordo com as normas definidas pelas pesqui- sas mais recentes em alfabetização. 22 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. (C) em suas manifestações exclusivamente orais, desde os centros de educação infantil. (D) a partir dos 6 anos, com a entrada das crianças no Ensino Fundamental 1, período adequado para in- serção de práticas de Letramento. (E) progressivamente, a partir dos 4 anos de idade, nos centros de educação infantil, com propósito de pro- moção da escrita alfabética espontânea. 47. Conforme o documento Brinquedos e Brincadeiras nas Creches: manual de orientação pedagógica, é correto afir- mar que fantoches e brinquedos em forma de monstros, animais, bruxas e princesas e super-heróis devem ser (A) evitados, por desencadear medos e pesadelos muito precocemente no imaginário infantil. (B) utilizados pelos adultos em contextos de festas e c omemorações de datas, como o dia do folclore. (C) mostrados pelos adultos, que criteriosamente esco- lhem as histórias e as encenam, sozinhos. (D) ofertados para as crianças, a fim de que cada uma possa narrar suas experiências. (E) evitados, pois trazem diferentes crenças que muitas vezes não são aceitas pelas famílias das crianças. 48. Didonet, ao analisar a prática da avaliação na educação infantil, aborda os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, citando que: “No que se refere às crianças em idade pré-escolar, a avaliação deve per- mitir que se acompanhem suas conquistas, suas dificul- dades e suas possibilidades ao longo de seu processo de aprendizagem.” Ainda conforme esse documento, é correto afirmar que a prática adequada para acesso às aprendizagens infantis é a (A) do registro e da observação. (B) de aplicação de questionário para triagem. (C) de aplicação de provas, a fim de verificar se o desen- volvimento esperado para a etapa foi atingido. (D) de entrevistas individuais progressivas. (E) de aplicação de provas de identificação de nível de alfabetização. 49. Emmi Pikler (Falk, 2011), a partir de sua experiência em Lóczy, d efende que a liberdade de movimentos significa para a criança pequena a possibilidade de descobrir, de aperfeiçoar e de viver, a cada fase de seu desenvolvi- mento, suas posturas e movimentos. Por isso, a criança tem necessidade de (A) ocupação exclusiva de espaços externos, com muito verde e natureza que propicie contato desde cedo com a ecologia. (B) adultos que realizem atendimento individualizado, pois a interação individual adulto-criança é a mais importante. (C) um espaço adaptado, de roupa que não atrapalhe os movimentos, de um chão sólido e brinquedos que a motivem. (D) um espaço calmo e seguro, adaptado e acolchoado, com poucos riscos ao movimento e com brinquedos individuais. (E) acolhimento individual, pois essa prática defende que o atendimento em creche seja praticado na rela- ção de um educador para cada três crianças. 50. Considerando-se o discurso da Sociologia da Infância, defen dido por Daniela Finco (2011), a construção social da 23 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. infância aponta um novo paradigma de estudos e, a partir dele, refletir sobre outra concepção de criança provoca- -nos a pensar em um(a) “professor(a) diferente”, capaz de proporcionar condições que permitam (A) ação individualizada e tomada de consciência fono- lógica. (B) autonomia infantil e ação coletiva advinda da expe- riência e de sua imaginação. (C) movimentação autônoma na dependência do pro- fessor. (D) aprendizagem por questionamento da natureza. (E) aprendizagem baseada em projetos de coordena- ção motora. 51. Paulo Fochi (2015) apresenta três ideias centrais que de- vem determinar o contexto de vida coletiva em berçários e que devem subsidiar as escolhas e ações dos(as) pro- fes sores(as) que trabalham com essa etapa da infância. São elas: (A) linguagens oral, musical e corporal. (B) atenção, predisposição e afeto dos bebês. (C) arte, música e educação emocional. (D) autonomia, atenção e prontidão dos bebês. (E) comunicação, autonomia e o saber-fazer dos bebês. 52. Conforme Mello (Revista Magistério, no 3, 2014), o va- lor do cuidado individualdo bebê pelo(a) professor(a) no centro de educação infantil é fundamental e vem sendo destacado como espaço e m omento de educação emo- cional. É correto afirmar que uma das características marcantes da educação emocional no contexto das insti- tuições de educação infantil refere-se (A) à rotina de troca que deve seguir passos definidos para manutenção da saúde do bebê. (B) ao cuidado de perceber sinais de maus-tratos que devem ser comunicados imediatamente à direção da creche. (C) à comunicação olho no olho, entre o bebê e o(a) professor(a), exigindo uma situação de confiança e entrega que contribui para a formação da autoestima do bebê. (D) ao uso de canções de ninar para acalmar os bebês ao mesmo tempo que integram as crianças ao reper- tório musical que precisam aprender. (E) ao aprendizado da contenção emocional como forma de ajudar a acalmar bebês muito agitados. 53. Conforme Richter e Barbosa (Revista Educação, v. 35, no 1, 2010), as caracteristicas dos bebês exigem que o dia a dia seja muito bem planejado, pois há um gran- de dinamismo e diversidade no grupo. Enquanto duas crianças dormem, uma quer comer, outra brinca ou lê seus livros-brinquedos enquanto outro bebê precisa ser trocado. Assim, toda essa diversidade, numa situação de dependência, exige atenção permanente à segurança das crianças por meio de (A) um número adequado de adultos, para efetivamente dar conta das singularidades das crianças. (B) salas com o máximo de dois bebês para cada adulto. (C) salas acolchoadas, perfeitamente adequadas e cla- ras, sem muitas cores que excitam e atrapalham o desenvolvimento dos bebês. (D) materiais exclusivamente de madeira, pois holistica- mente são mais adequados aos bebês. 24 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. (E) organização de uma estrutura que propicie supres- são das rotinas individuais a favor do funcionamento coletivo. 54. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o espaço privilegiado para a interpretação e a produção da cultura infantil que ocorre no convívio e nas interações entre pares, meninos e meninas, de idade aproximada e na vivência de situações reais e imaginárias. (A) Na ciranda de roda. (B) Nas atividades de coordenação-cooperação. (C) Nas rodas de conversa. (D) Nas brincadeiras. (E) Nas músicas. 55. O educador da infância deve ter um papel fundamental que intervenha para oferecer, em cada circunstância, os recursos necessários à atividade infantil, de forma a desafiar, promover interações, despertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizações, experimentos, ten- tativas, promover acesso à cultura, possibilitando que as crianças construam culturas infantis. Para isso, deve atuar como (A) irmão mais velho, que brinca e atua como um par mais experiente. (B) observador participativo, intervindo para potencia- lizar as ações das crianças. (C) cuidador, garantindo a segurança das crianças. (D) guia pedagógico, que determina os fazeres das crianças. (E) familiar, por isso a denominação de tia, que aproxima e acolhe as crianças. 56. A participação da família na instituição é para o desenvolvimento das crianças e, sobretudo, para a promoção do trabalho democrático participativo, por- tanto há de se garantir condições para se realizarem tro- cas, interações com , sejam crianças ou adultos. Conforme a Orientação Normativa no 1, assinale a alter- nativa que preenche, correta e respectivamente, as lacu- nas do texto. (A) opcional … a cultura (B) desaconselhável … as diferentes linguagens (C) obrigatória … a linguagem (D) de extrema importância … outras pessoas (E) desnecessária … o mundo 57. Um importante indicador de qualidade das instituições de educação infantil é o tempo dedicado para as refei- ções e como ele é organizado. É correto afirmar que uma prática educativa que privilegia a interação entre os bebês e as crianças é (A) a que ensina sobre o consumo de alimentos enlata- dos p elas crianças. (B) a que define o tempo de alimentação e direciona as crianças a comerem no mesmo ritmo. (C) aquela que orienta para o correto uso dos utensílios e da postura à refeição pelas crianças. (D) aquela que entende que as crianças precisam come r livremente, pois sabemos, cientificamente, que c omem um maior volume dessa maneira. (E) aquela que promove autonomia na escolha dos utensílios e dos alimentos pelas crianças. 58. As instituições de Educação Infantil devem criar procedi-25 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. mentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garan- tindo: (A) observação crítica e criativa das atividades, das brin- cadeiras e interações das crianças no cotidiano. (B) realização de provas de acompanhamento segundo a prática construtivista, que permitam intervenção precoce em casos especiais. (C) vivências em dança, canto, pintura e modelagem, para o desenvolvimento pleno de competências e seu acompanhamento. (D) o convívio pleno e holístico da criança com a natu- reza, integrando a cultura infantil em sua plenitude. (E) sondagens anuais para acompanhamento da pro- gressão da alfabetização a partir dos 4 anos de idade. 59. Para efetivação de seus objetivos, as propostas peda- gógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a orga- nização de materiais, espaços e tempos que assegurem (A) a rotina intervalada a cada 20 minutos. Essa organi- zação favorece o desenvolvimento infantil. (B) a segurança em relação aos materiais que devem ficar sob responsabilidade do(a) professor(a) em a ltura que evite acidentes. (C) o conhecimento de jogos de tabuleiro com possibili- dade de contagem e vivência numérica. (D) a apropriação, pelas crianças, das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescen- dentes, asiáticos, europeus e de outros países da América. (E) o ensino do alfabeto de maneira lúdica e contex- tualizada com uso do nome das crianças da turma. 60. Conforme Richter e Barbosa (Revista Educação, v. 35, no 1, 2010), trata-se de um radical d esa fio à educação de 0 a 3 anos compreender as situações contextualizadas, transformadas em narrativas que nos desafiam a mudar nossa concepção de currículo. Assim, para as autoras, precisamos entender o currículo como (A) plano prévio de ensinar holístico. (B) reconstrução dos saberes da humanidade ocidental. (C) abertura à experiência de viver junto. (D) fabricação do humano iniciante. (E) projetos de trabalho coletivos. 26 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. 27 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. Professor de Educação Básica I Concurso Público . Prova Objetiva Língua Portuguesa Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 06. Filmes em celuloide, discos de vinil – que época de ouro, que saudade! Tudo bem sujo, bem riscado, fazendo um ba- rulho infernal. Quanto menos desse para enxergar, quanto pior o som, mais gostoso. Mundo bom era o mundo pré-digital. De tecno- logias “quentes”, sem a frieza dos zeros e uns, do código binário que hoje controla nossas vidas. Esquecendo um pouco as artes, havia também a vida antes dos antibióticos, essas substâncias agressivas que causam tanto dano. Aquela sim era uma era maravilhosa. Morria-se de doenças incuráveis, e, graças a isso, a evolução cumpria seucurso natural. E as vacinas, então? Só vieram para prejudicar – dizem até que provocam autismo. Ressonância magnética? Um método do mal. Perturba as propriedades físicas do núcleo atômico, e a natureza é algo sagrado, em que nunca se deve intervir. Cirurgias cada vez menos invasivas, conhecimentos de genética que se aprofundam… Que tempos terríveis esses em que vivemos. Sempre é bom avisar: os parágrafos acima . Esse passadismo idealizado é conversa para hipster* dormir. (Álvaro Pereira Júnior, Folha de S.Paulo, 18.07.2015) *Hipster (ingl.): designação de pessoa ou grupo de pessoas que adota estilo próprio, inventando modas e tendências alternativas. 01. É coerente, para expressar os pontos de vista do autor acerca de produtos da criação humana, que a lacuna do último parágrafo seja completada com: (A) são literais (B) negam a modernidade (C) revelam indiferença (D) contêm ironia (E) exprimem neutralidade 02. A palavra destacada na frase – Um método do mal. – é um substantivo, classe de palavra que pode designar no- ções, ações, estados e qualidades tomados como seres. Assinale a alternativa em que a palavra “mal” também é um substantivo. (A) Age mal com os colegas, a quem desrespeita com frequência. (B) Escondeu-se apressado, mal viu o cobrador bater à sua porta. (C) É… desse jeito a coisa vai mesmo mal… (D) Foi vítima de um sujeito mal-intencionado. (E) Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe. 03. Assinale a alternativa em que se identifica com correção o sentido que a preposição destacada imprime ao con- texto. (A) De tecnologias “quentes”, sem a frieza dos zeros e uns… – PROCEDÊNCIA. (B) Filmes em celuloide… – TEMPO. (C) Morria-se de doenças incuráveis… – CAUSA. (D) … a vida antes dos antibióticos… – MOVIMENTO. (E) … conversa para hipster dormir. – SITUAÇÃO POS- TERIOR. 04. Assinale a alternativa em que a frase – … havia também a vida antes dos antibióticos, essas substâncias agressivas que causam tanto dano. – está reescrita de acordo com a norma-padrão de concordância verbal e/ou nominal. (A) … haviam também condições de vida antes dos antibióticos, substâncias agressivas essas respon- sável por tanto dano. (B) … existiam também condições de vida antes do antibiótico, substância agressiva causadora de tan- tos danos. (C) … havia também condições de vida antes do antibió- tico, essas substâncias agressivas que tantos danos causa. (D) … existia também condições de vida antes dos anti- bióticos, substâncias agressivas causadora de tan- tos danos. (E) … havia também condições de vida antes dos anti- bióticos, essa substância agressiva que tanto danos causam. 28 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. 05. Assinale a alternativa em que a palavra que pode ser substituída por nos quais. (A) … tempos terríveis esses em que vivemos. (B) … dizem até que provocam autismo. (C) … que época de ouro, que saudade! (D) … essas substâncias agressivas que causam tanto dano. (E) … do código binário que hoje controla nossas vidas. 06. Assinale a alternativa em que, reescrita, a frase – … a natureza é algo sagrado, em que nunca se deve intervir. – tem os verbos corretamente conjugados. (A) … a natureza possuía algo sagrado, em que nunca se interviu. (B) … a natureza possue algo sagrado, em que nunca se intervia. (C) … a natureza possuirá algo sagrado, em que nunca se interverá. (D) … a natureza possui algo sagrado, em que nunca se interveio. (E) … a natureza possue algo sagrado, em que nunca se intervém. Leia o texto da tira, para responder às questões de números 07 e 08. (O Estado de S.Paulo, 24.07.2015. Adaptado) 07. As lacunas da tira devem ser preenchidas, correta e res- pectivamente, com: (A) venda … porque … vêm … Porque (B) venda … por que … veem … Por que (C) vendam … por que … veem … Porque (D) vendam … porque … vêm … Por que (E) vendam … por que … vem … Porque 08. É correto afirmar que, na fala dos personagens da tira, revela-se (A) uma censura de ambos à comercialização de valores da cultura popular. (B) a indiferença do garoto em relação ao assunto da conversa com o amigo. (C) o intuito do garoto de animar a conversa com o ami- go, expondo ideia polêmica. (D) o sentimento de solidariedade do tigre, que evita questionar o garoto. (E) o temor do tigre de que a violência possa atingir a integridade de ambos. Leia o texto, para responder às questões de números 09 a 14. A partir do século XVIII, consolidaram-se os conceitos de democracia e a prática de sua implementação. Em essên- cia, trata-se de fazer com que as decisões políticas reflitam a vontade coletiva, por meio da representação de todos. Em- bora seja uma grande contribuição da civilização ocidental, a sua aplicação no mundo real costuma patinar. Na demo- cracia representativa, os cidadãos escolhem seus dirigentes, delegando a eles e a seus prepostos as decisões que fazem andar a nação. Se fizerem barbeiragem, conserta-se na pró- xima eleição. Compete com esse modelo a democracia direta, ou parti- cipativa, na qual muitas resoluções são tomadas diretamente pelos eleitores. É o povo decidindo, sem intermediários. O29 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. conceito é atraente, mas as armadilhas espreitam. Pesquisa patrocinada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimen- to (BID) mostrou que, se o povo decidisse como distribuir o orçamento público, o país pararia em poucas semanas. Nin- guém se lembra de deixar dinheiro para pagar a polícia, man- ter os esgotos ou tampar os buracos. Daí que a participação não é viável senão a conta-gotas, com um plebiscito aqui, um referendum ali e só um pedacinho do dinheiro alocado por orçamentos participativos. Mas os reais escolhos não estão aí, e sim no mau uso da democracia direta, em situações em que ela destrói a essência do princípio democrático de que todos serão representados. (Claudio de Moura Castro, A democracia e suas derrapagens. Veja, 29.07.2015) 09. Segundo o texto, um destacado aspecto negativo da de- mocracia participativa reside (A) na falta de coerência dos representantes ao distribuir verbas para suprir necessidades básicas. (B) no despreparo da classe política para representar o eleitorado diante dos problemas nacionais. (C) na indiferença dos representantes eleitos à vontade soberana daqueles que os elegeram. (D) na participação do povo em plebiscitos e referendos, mesmo sem entender de orçamentos. (E) no desvirtuamento do ideário democrático quanto à representação do total dos eleitores. 10. A frase em que há emprego de palavra em sentido figu- rado é: (A) Ninguém se lembra de deixar dinheiro para pagar a polícia, manter os esgotos ou tampar os buracos. (B) A partir do século XVIII, consolidaram-se os concei- tos de democracia e a prática de sua implementação. (C) Em essência, trata-se de fazer com que as decisões políticas reflitam a vontade coletiva, por meio da re- presentação de todos. (D) … muitas resoluções são tomadas diretamente pelos eleitores. É o povo decidindo, sem intermediários. (E) Embora seja uma grande contribuição da civilização ocidental, a sua aplicação no mundo real costuma patinar. 11. Assinale a alternativa em que o significado do verbo des- tacado em (I) permanece inalterado, mesmo com a mu- dança de regência na construção (II). (A) (I) Ninguém se lembra de deixar dinheiro… / (II) Aos cinquenta, ele lembra sua infância pobre, com nos- talgia. (B) (I) … trata-se de fazer com que as decisões políti- cas reflitam a vontadecoletiva… / (II) Trata-se com terapias alternativas, especialmente as orientais. (C) (I) Compete com esse modelo a democracia dire- ta… / (II) Compete a nós a divulgação dos novos projetos. (D) (I) Se fizerem barbeiragem, conserta-se na próxima eleição. / (II) Se fizerem por 200 mil essa casa novi- nha, será uma pechincha! Pode comprar… (E) (I) …fazer com que as decisões políticas reflitam a vontade coletiva… / Peço que reflitam em nossa pro- posta. Para responder à questão, considere as seguintes passa- gens: … consolidaram-se os conceitos de democracia e a prá- tica de sua implementação. … só um pedacinho do dinheiro alocado por orçamentos participativos. Mas os reais escolhos não estão aí… 30 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. 12. São sinônimos das palavras destacadas, adequados ao contexto, respectivamente: (A) firmaram-se … destinado a um fim específico … pe- rigos (B) concretizaram-se … alugado … restos (C) concentraram-se … fornecido … riscos (D) criaram-se … condicionado a um objetivo … avanços (E) estipularam-se … concentrado … méritos 13. A conjunção que inicia o trecho destacado – Embora seja uma grande contribuição da civilização ocidental, a sua aplicação no mundo real costuma patinar. – expressa (A) condição, introduzindo uma afirmação da qual de- pende a realização do que se declara na sequência. (B) concessão, introduzindo uma afirmação que não representa impedimento ao que se declara na se- quência. (C) causa, introduzindo uma afirmação que constitui ga- rantia da realização do que se declara na sequência. (D) conformidade, introduzindo uma afirmação que esta- belece as exigências para realização do que se de- clara na sequência. (E) comparação, introduzindo uma afirmação que expõe conteúdo análogo ao exposto na sequência. 14. Assinale a alternativa em que o pronome substitui corre- tamente os termos destacados. (A) … os cidadãos escolhem seus dirigentes... / os ci- dadãos escolhem-os. (B) … as decisões que fazem andar a nação./ que lhe fazem andar. (C) … delegando a eles e a seus prepostos as deci- sões… / os delegando as decisões. (D) … que as decisões políticas reflitam a vontade cole- tiva… / que as decisões políticas reflitam-na. (E) … se o povo decidisse como distribuir o orçamento público... / se o povo decidisse como lhe distribuir. 15. Assinale a alternativa de acordo com a norma-padrão de colocação dos pronomes destacados e de emprego do sinal indicativo de crase. (A) Reclama por eu não ter convidado-a para a festa, à qual organizei só para meus melhores amigos. (B) Pensa que jamais se livrará da fama de má, por ter aplicado àqueles mais indisciplinados a pena de sus- pensão. (C) Foi somente à partir do momento em que destituiu-se do cargo que começaram a dar valor à experiência dela. (D) Estamos convocando os interessados para virem inscrever-se de 10 à 20 deste mês. (E) Garante que encontraria-me no dia combinado, se a mãe não tivesse sido levada às pressas para o hospital. provas de concursos para professores de series iniciais- Prova 1 Matemática 16. A professora Diná escreveu na lousa os seguintes alga- rismos: 9 8 3 2 5 4 Em seguida, ela passou o seguinte exercício para seus alunos: Forme a maior fração possível usando os algarismos da lousa de maneira a não repetir nenhum algarismo, e que o numerador tenha três algarismos e o denominador te- nha 2 algarismos. Logo depois, passou mais um exercício: Com os algarismos da lousa, forme o menor número par de três algarismos distintos e subtraia desse número a fração obtida no exercício anterior.31 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. A parte inteira do número final obtido por essas opera- ções é (A) 171. (B) 191. (C) 206. (D) 222. (E) 234. 17. Dispõem-se de 50 folhas de cartolina de dimensões 120 cm de comprimento por 70 cm de largura cada. De- seja-se cortar essas folhas em pedaços quadrados de mesmo perímetro, que tenham a maior área possível, sem que haja sobras de cartolina. Considerando-se que os cortes nessas folhas não deixam sobras, o número de quadrados que serão obtidos nessa atividade é igual a (A) 2 400. (B) 3 000. (C) 3 600. (D) 4 200. (E) 4 800. 18. Dois irmãos encontram-se na base de uma escadaria antes do primeiro degrau. Essa escadaria tem um núme- ro de degraus que é múltiplo de 3 e estão numerados de 1 em 1, sendo 1 o primeiro degrau, 2 o segundo etc. O irmão mais velho subiu a escadaria de modo que a cada 3 degraus que subia, o mais novo subia 2. Ao chegar ao topo da escada, o irmão mais velho imediatamente deu meia volta e manteve o mesmo ritmo, ou seja, a cada 3 degraus que descia, o mais novo subia 2. Os irmãos se encontra- ram no degrau de número 84, o que permite concluir que a escadaria tem um número de degraus igual a (A) 99. (B) 102. (C) 105. (D) 108. (E) 111. ATENÇÃO: PARA RESPONDER A QUESTÃO 19 CONSIDERE OS Nº ENTRE PARENTESES COMO ELEVADO= (2) = ² 19. Sabendo-se que o número 15 246 000 pode ser fatorado como 2(4 ) 3² ⋅ 5³ ⋅ 7 11² , então é verdade que⋅ ⋅ (A) 20² é a maior potência de 20 que o divide. (B) 31 é o maior número primo que o divide. (C) seu maior divisor é 2 310. (D) sua raiz quadrada é maior que 3 960. (E) seu menor divisor positivo é 2. 20. Durante as férias de julho, 64% dos alunos do último ano de uma escola viajaram. Sabendo-se que 25% dos alu- nos que viajaram foram para o exterior e que 120 alunos fizeram viagens apenas pelo Brasil, o total de alunos do último ano dessa escola é (A) 150. (B) 200. (C) 250. (D) 300. (E) 350. 21. Gabriel investiu R$ 4.000,00 a juro simples durante 7 meses em uma aplicação A, com taxa mensal i e obteve R$ 198,80 de juros. Após esse período, ele vol- tou a investir R$ 4.000,00 em uma outra aplicação B a juro simples, que rendia por mês 0,04 ponto percentual a mais que i, durante 1 ano e 4 meses. Nessa segunda aplicação B, Gabriel recebeu de juros o valor de (A) R$ 360,00. (B) R$ 390,00. (C) R$ 420,00. (D) R$ 450,00. (E) R$ 480,00. 22. Alfredo distribuiu seus livros em 4 prateleiras de uma grande estante. Na primeira prateleira, ele colocou um 32 Apostila de Questões versão 1.0 acesse: Concursodeprofessor para confirmar se é a última versão. terço dos livros, na segunda, a sexta parte, na terceira, a metade dos livros restantes, e na quarta, os últimos 30 livros. A prateleira que ficou com mais livros recebeu um número destes igual a (A) 24. (B) 30. (C) 36. (D) 40. (E) 42. 23. No dia 31 de julho, a média de idades dos funcionários de uma empresa era de 32 anos. Em agosto, 8 funcionários fizeram aniversário e um novo funcionário, nascido em fevereiro, de idade 46 anos, foi contratado. Se em 31 de agosto a média das idades passou a ser de 33 anos, o número de funcionários dessa empresa passou a ser (A) 20. (B) 22. (C) 25. (D) 26. (E) 29. 24. O gráfico seguinte relaciona o número de filhos por funcio- nário e gênero (masculino e feminino) de uma empresa. Nessa empresa, não existem funcionários que tenham tido um filho juntos e, a partir da análise do gráfico, pode- -se concluir que, nessa empresa, (A) menos de 15% dos funcionários não têm filhos. (B) existem mais funcionários homens do que mulheres. (C) a média de filhos por funcionário é menor que 2. (D) a média de filhos por funcionária mulher é maior que 2. (E) o número de filhos de funcionários homens é menor que o número de filhos de funcionárias mulheres.
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