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CASO 5 PSICOLOGIA

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NOME: FERNANDA RODRIGUES DE ASSIS COSTABEBER MATRICULA: 201708106669
CASO CONCRETO: cinco CCJ0144
Defensoria Pública de Santa Catarina consegue “desinternarão” de paciente que estava custodiado há mais de 30 anos em Florianópolis Atualidades
 – Hot Empório - Por Redação- 24/09/2016
 A Defensoria Pública de Santa Catarina, por intermédio da Defensora Pública Caroline Dohler Teixeira, do Núcleo da Capital/SC, impetrou Habeas Corpus para garantir o direito de ir e vir do paciente que estava segregado há mais de 30 anos cumprindo medida de segurança de internação. Consta nos autos que o paciente foi internado em 10 de julho de 1984 e até então estaria internando no Hospital de Custódia e tratamento de Florianópolis. É a pessoa que está a mais tempo cumprindo medida de segurança no Estado de Santa Catarina. A Defensora Pública esclarece em seu pedido, que a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art., 5º, inc. XLVII veda as penas de caráter PERPÉTUO e que o Código Penal (art. 75, caput) brasileiro impôs o limite máximo de cumprimento de pena o prazo de 30 anos. De partida, diga-se que o termo ‘penas’ é utilizado, pelo constituinte, na acepção ampla do termo, compreendendo todas as espécies de sanções penais – não só as privativas de liberdade como também as restritivas de direitos e as MEDIDAS DE SEGURANÇA. Trecho da notícia disponível em http://emporiododireito.com.br/tag/leiantimanicomial/ Acesso em 11 fev.2017 
A partir da leitura acima responda:
 A - Supondo que o argumento da Defensora Pública fosse desconsiderado, como poderíamos entender esta situação, no que diz respeito às atitudes sociais? 
 Resposta: As atitudes têm origem nas experiências subjetivas e estas são aprendidas por meio d a vivência da pessoa, da imitação e d a observação. Que tipo de atitudes esse paciente terá se apenas conviver dentro de uma instituição d e saúde mental pela maior parte da sua vida? A vivencia em sociedade é fundamental p ara a formação das atitudes do indivíduo.
 B - Nesta aula, você estudou a Lei Antimanicomial (10.216/2001), de que forma poderíamos utilizá-la no caso acima? 
RESPOSTA: A Lei Antimanicomial garante a reinserção social de pessoas estigmatiza das por s ere m portadoras de transtornos mentais. Esse conceito não foi aplicado n o caso d o paciente acima. O simples enunciado da lei já mostra a ineficácia d a “pena” aplicada, logo como deve ser reformada.
C - Em outro trecho da notícia acima, a Defensora Pública afirmou que “a manutenção da pessoa com transtorno mental em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em tempos constitucionalmente democráticos, consubstancia-se em ‘tortura institucional’”. Fundamente a afirmativa da Defensora.
Resposta: A tortura institucional é uma falha do Estado, é a manifestação em um período democrático de valores d e períodos autoritários, época em que o Estado não se pautava pela dignidade da pessoa humana. A dignidade do paciente acima citado foi deixada de lado A um longo tempo, uma vez que se impossibilitou sua reinserção no contexto social, limitando sua vida a um hospital,
Descaracterizando-o do Principal aspecto atribuído ao homem, à vida de sociedade.

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