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ÚLCERA ARTERIAL Docente: Henrique Andrade Barbosa Discentes: Daniella Rodrigues Pinto Denilson Barbosa de Jesus Leidaiane Pêgo Batista Thays Pereira Rodrigues UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM Montes Claros, MG, outubro, 2017 1 Introdução: Úlceras arteriais são um tipo de ferida provocada por problemas circulatórios São feridas de difícil tratamento e bastante dolorosas. É mais comum em pessoas acima dos 45 anos e afeta mais homens do que mulheres. Sem o tratamento ideal, elas podem levar a amputação de dedos, pés ou até mesmo de toda a perna. Etiologia: Esse tipo de úlcera pode aparecer devido a uma insuficiência arterial crônica ou aguda da pele e dos tecidos subcutâneos das extremidades inferiores. Devido ao bloqueio completo ou parcial do suprimento arterial o sangue não consegue chegar adequadamente aos tecidos para nutrir e oxigenar as células. Isso resulta em morte celular e, consequentemente, lesões. A causa mais comum do aparecimento das úlceras arteriais é uma doença crônica chamada aterosclerose. As úlceras arteriais podem ocorrer isoladas ou junto com os fatores descritos abaixo: Diabetes; Tabagismo; Hereditariedade; Avanço da idade; Sedentarismo; Doenças pré-existentes; Obesidade, dentre outras condições Características: Geralmente aparecem nas pontas dos dedos, nos espaços entre os dedos dos pés, ou nas proximidades dos ossos laterais do pé, junto ao tornozelo Perda de pelos nas extremidades; Pele brilhante e atrófica; Pulsos periféricos fracos/ausentes; Tempo de enchimento capilar prolongado; A base da ferida pode estar arredondada, pequena ou esbranquiçada, necrose e infecção podem vir a aparecer. A profundidade pode variar; As margens da ferida parecem ter buracos, cavidades; Quantidades de fluido inflamatório na ferida podem ser de pequeno a moderado; Palidez quando a perna é levantada; Aumento da dor após exercícios (claudicação intermitente) ou à noite (dor de repouso); Diminuição da dor na posição pendente. O paciente pode se referir à necessidade de dependurar as pernas fora da cama à noite. Pode, também, mencionar a necessidade de sair da cama e colocar as pernas para baixo. Tratamentos: A conduta nas úlceras isquêmicas arteriais classicamente envolve desbridamento conservados, controle da dor, uso de curativos e melhora da circulação. O tratamento também pode ser orientado para as causas da doença arterial. A conduta na arteriosclerose, por exemplo, inclui exercícios, redução do colesterol, abandono do tabagismo e controle da pressão arterial e da glicemia. Curativos Oclusivos Revascularização Fator de crescimento do endotélio vascular Terapia de compressão a vácuo Equivalentes cutâneos fabricados por bioengenharia Terapia com oxigênio hiperbárico Terapia sintomática: - Agentes antiplaquetários - Pentoxifilina Prevenção e cuidados: Elevação da cabeceira da cama em 20cm. Proteção contra traumatismos térmicos, mecânicos e químicos no membro afetado. Evitar ou recuperar atrofias musculares. Cuidado com as unhas, evitando paroníquias (inflamação ao redor da unha) e unha encravada. Pesquisar e tratar as micoses superficiais. Reduzir e manter controle de triglicérides e colesterol. Controlar a hipertensão arterial e o diabetes mellitus. Reduzir o uso de cafeína e tabaco. Quadro comparativo: úlceras venosas X Úlceras arteriais Sinais e Sintomas Venosas Arteriais Localização Maléolo medial ou próximo Dedos, pés e lateral da perna Evolução lenta rápida Aparência Leito amarelado ou com granulação, exsudado e bordas irregulares Sinais de isquemia, necrose, palidez e bordas regulares Aparênciada perna Marrom, manchas varicosas, eczemas, quente Brilhante, fria, descorada Edema Presente, piora no finalda tarde Presente quandoimovel Dor varia,associada a edema e infecção Muito dolorosa Pulsopedial presente Reduzido ou ausente Referências: 1-SOARES, PPB et al. Impacto das úlceras arteriais na qualidade de vida sob a percepção dos pacientes. Revista De Enfermagem UFPE on line , Recife, v. 7, n. 8, p. 1-7, atrás./out. 2017. Disponível em: < https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11797 >. Acesso em: 26 out. 2017. 2-HESS, CATHY THOMAS. Tratamento de feridas e úlceras . 4 ed. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores, 2002. 226 p. 3- MANUAL DE CONDUTAS PARA ÚLCERAS NEUROTRÓFICAS. Manual de condutas para úlceras neurotróficas e traumáticas . Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_feridas_final.pdf >. Acesso em: 26 out. 2017.
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