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Direito constitucional P2

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Direito constitucional P2 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Direito à Vida
Se refere a integridade física e moral, ou seja, uma pessoa não pode ser torturada, exposta a humilhações e nem ter sua vida tirada por outra pessoa.
Direito à Liberdade
O cidadão tem o direito de ir e vir praticar sua religião, sem ser censurado e expor suas opiniões contra alguém, desde que possua argumentos e justificativas para tal.
Direito à Igualdade
Garante que todos são iguais perante a lei e portanto, não deve ocorrer discriminação de qualquer tipo. Essa igualdade pode ser classificada de duas formas:
Igualdade Formal - a primeira é quando os indivíduos são tratados de maneira igual perante a lei, ou seja, quando homens e mulheres são classificados em direitos e obrigações de acordo com a lei.
Igualdade Material - quando os mais fracos recebem um tratamento diferenciado a fim de aproximá-los dos mais fortes, ou seja, o Estado deve tratar os pobres, os desiguais, dentre outros grupos, de maneira especial de acordo com a situação.
Direito à Segurança
Garante a segurança pública para todos. Assim, na lei devem ser definidos os crimes e as penalidades para quem os comete. Essa segurança se refere não somente a policial, mas a jurídica. Uma pessoa só pode ser presa por flagrante delito ou por ordem judicial, caso contrário, a prisão será considerada ilegal.
Direito à Propriedade
Os cidadãos tem direito à propriedade particular.
Quando os direitos fundamentais não são cumpridos, o Estado tem a obrigação de fiscalizar esse cumprimento. Porém, mesmo assim, é preciso que o indivíduo, quando se sentir prejudicado, recorra ao judiciário. Por isso, é importante que os cidadãos conheçam cada inciso do Artigo 5º da CF, a fim de saber quais são seus direitos e deveres.
O art. 15 da CF/88 dispõe quanto às hipóteses de perda e suspensão dos direitos políticos e estabelece em seu inciso III, como causa de suspensão: “a condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos”.
	
O Princípio do Devido Processo Legal, só foi surgir expressamente no Brasil, na Constituição Federal de 1988, apesar de estar implícito nas Constituições anteriores.  Ele está assim disposto no art. 5º, inciso LIV da nossa Carta Magna:
Art.5º “ Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes :
LIV _ ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.”
O devido processo legal é garantia de liberdade, é um direito fundamental do homem consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos:
Art.8º “Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.”
E ainda na Convenção de São José da Costa Rica, o devido processo legal é assegurado no art. 8º:
Art. 8o – “Garantias judiciais
1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.
(...)”
O Princípio do devido processo legal é uma das garantias constitucionais mais festejadas, pois dele decorrem todos os outros princípios e garantias constitucionais. Ele é a base legal para aplicação de todos os demais princípios, independente do ramo do direito processual, inclusive no âmbito do direito material ou administrativo. 
Assim, o devido processo legal garante inúmeros outros postulados como os princípios do contraditório, da ampla defesa e da motivação (apesar de autônomos e independentes entre si), integrando-se totalmente os incisos LIV e LV, ambos do artigo 5º da Carta Magna de 1988. Tais princípios ajudam a garantir a tutela dos direitos e interesses individuais, coletivos e difusos.
O Princípio do devido processo legal garante a eficácia dos direitos garantidos ao cidadão pela nossa Constituição Federal, pois seriam insuficientes as demais garantias sem o direito a um processo regular, com regras para a prática dos atos processuais e administrativos.
O devido processo legal possibilita o maior e mais amplo controle dos atos jurídico-estatais, nos quais se incluem os atos administrativos, gerando uma ampla eficácia do princípio do Estado Democrático de Direito, no qual o povo não só sujeita-se a imposição de decisões como participa ativamente delas.
As normas constitucionais de eficácia plena são as mais fáceis de identificar nas questões de concurso. São aquelas normas que desde a entrada em vigor da Constituição já estão aptas a produzir eficácia. Por isso, são definidas como de aplicabilidade direta, imediata e integral.
Em relação às duas últimas classificações não se pode dizer o mesmo. Aqui o candidato se confunde e com razão, pois a matéria se torna mais complexa.
As normas constitucionais de eficácia contida são dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral (o legislador pode restringir a sua eficácia). Já as normasconstitucionais de eficácia limitada têm a sua aplicabilidade indireta, mediata e diferida (postergada, pois somente a partir de uma norma posterior poderão produzir eficácia).
Assim, é preciso dizer que a diferença principal entre as normas constitucionais de eficácia contida e as de eficácia limitada é que a primeira produz efeitos desde logo (direta e imediatamente), podendo, entretanto, ser restringidas. A segunda (eficácia limitada), só pode produzir efeitos a partir da interferência do legislador ordinário, ou seja, necessitam ser “regulamentadas”.
Veja dicas para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:
1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será norma de eficácia contida.
2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá” será norma de eficácia limitada.
3) enquanto não houver lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação, observe:
As normas de eficácia limitada podem, ainda, ser divididas em dois grupos, quais sejam, normas de princípio institutivo (ou organizativo) e normas de princípio programático.
As normas de eficácia limitada de princípio institutivo (ou organizativo) são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade. São exemplos os seguintes artigos do texto constitucional:
Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.
Por sua vez, as normas de eficácia limitada de princípio programático são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.
Plebiscito e referendo
Nos plebiscitos, a população é convocada para opinar sobre o assunto em debate antes que qualquer medida tenha sido adotada, fazendo com que a opinião popular seja base para elaboração de lei posterior. No caso do referendo, o Congresso discute e aprova inicialmente uma lei e então os cidadãos são convocados a dizer se são contra ou favoráveis à nova legislação.
Um exemplo de Referendo realizado no Brasil foi ode 2005, quando a população foi às urnas opinar sobre o Estatuto do Desarmamento, que proibia a venda de armas e munições no País. Em qualquer um dos instrumentos – plebiscito ou referendo – sua convocação é atribuição do Congresso Nacional.
De acordo com o professor de Teoria Política da Universidade de Brasília (UnB), Pablo Holmes, a opção entre plebiscito ou referendo é resultado de uma decisão política da Democracia. O professor destaca que a efetividade de qualquer das consultas populares depende das condições existentes no parlamento brasileiro de colocar para a população perguntas realmente cruciais para o cenário político do Brasil.
Leis de Iniciativa Popular
Na Iniciativa Popular de Lei, os eleitores têm o direito de apresentar projetos ao Congresso Nacional desde que reúnam assinaturas de pelo menos 1% do eleitorado nacional, localizado em pelo menos cinco estados brasileiros. Esse percentual representa a coletânea de aproximadamente 1,3 milhão de assinaturas em todo o País.
Desde que o instrumento de iniciativa popular foi assegurado pela Constituição, em 1988, quatro projetos elaborados pela sociedade foram convertidos em lei. O mais recente foi a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010), resultado de uma ampla mobilização da sociedade civil, e que impede que políticos condenados judicialmente possam concorrer nas eleições. Além disso, a lei tornou inelegíveis candidatos que tenham renunciado a seus mandatos para fugir de cassações.
As constituições podem ser classificadas como:
Material ou Formal.
Material: é aquela que possui apenas matérias constitucionais.
Formal: além de possuir matérias constitucionais, também possui outros assuntos, tais como o artigo 242.
Apesar de nossa Constituição ser formal, tudo nela contida é norma constitucional.
Escrita ou Não-escrita.
Escrita: é um documento solene (Curiosidade - Todas as constituições brasileiras foram escritas).
Não escrita: também chamada de constituição costumeira, é fruto dos costumes da sociedade, tal como a constituição da Inglaterra.
Dogmática ou Histórica
Dogmática: é aquela que é fruto de um trabalho legislativo específico. Tem esse nome por refletir os dogmas de um momento da história (Curiosidade - Todas as constituições brasileiras foram dogmáticas).
Histórica: ela é fruto de uma lenta evolução histórica, tal como ocorre na Inglaterra.
Promulgada, Outorgada ou Cesarista.
Promulgada: é a constituição democrática, ou seja, feita pelos representantes do povo. Por isso, a Constituição de 1988 também é conhecida como Constituição Cidadã. No Brasil, tivemos as seguintes Constituições promulgadas: de 1891 (de Ruy Barbosa), de 1934, de 1946 e a de 1988. E ainda, as seguintes Constituições outorgadas: de 1824, de 1937 (Getúlio Vargas) e a de 1967 (Ditadura Militar).
Outorgada: é a constituição imposta ao povo pelo governante.
Cesarista: é a feita pelo governante, mas submetida à apreciação do povo mediante referendo.
Sintética ou Analítica.
Sintética: é aquela constituição reduzida, concisa, tal como a constituiçãoAmericana de 1787.
Analítica: é uma constituição extensa, prolixa, assim como a brasileira.
Garantia ou Dirigente.
Garantia: limita-se a fixar os direitos e garantias. É uma carta declaratória.
Dirigente: além de fixar direitos e garantias, fixa metas estatais, fixa uma direção para o Estado, por exemplo, artigo 3º.
Imutável, Rígida, Flexível ou Semi-rígida.
Imutável: a que não pode ser alterada.
Rígida: é aquela que possui um procedimento de alteração mais rigoroso (é a constituição difícil de ser alterada).
Flexível: possui o mesmo procedimento de alteração das demais leis (é a constituição fácil de ser alterada).
Semi-rígida: parte dela é rígida e parte é flexível, onde uma parte é difícil e a outra é fácil de mudar.
Dessa forma, podemos concluir que nossa Constituição é Formal, Escrita, Dogmática, Promulgada, Analítica, Dirigente e Rígida. Aliás, é possível afirmar que a Constituição Federal Brasileira é extremamente rígida, pois além de possuir um processo rigoroso de alteração, possui um conjunto de matérias que não podem ser suprimidas, as denominadas cláusulas pétreas, previstas no art. 60, 4º, da Constituição.
Retroatividade da lei penal
Este caso é bem interessante para entendermos a questão da retroatividade da lei penal. A lei não retroage para prejudicar a pessoa. Nunca. Esse é um princípio básico de democracia. Imaginemos o seguinte cenário: hoje você compra uma bicicleta. Amanhã o Congresso aprova uma lei dizendo que comprar bicicleta é um crime. Óbvio que seria injusto você ser punido por aquele novo crime, já que quando você agiu aquela ação ainda não era considerada um crime. Ou seja, a nova lei não retroage para prejudicar a pessoa.
Outro exemplo: homicídio é apenado com uma pena máxima de 20 anos. Você mata alguém hoje. Amanhã o Congresso aprova uma lei aumentando a pena máxima para 40 anos. Depois de amanhã começa seu julgamento. Você será julgado com base na lei antiga, ou seja, você será condenado a, no máximo, 20 anos. A lei, novamente, não retroagirá para prejudicá-lo.
Por outro lado, a lei retroage para beneficiar uma pessoa. Se o caso acima fosse inverso, ou seja, a nova lei previsse uma pena menor, você seria julgado pela nova lei. Outro exemplo: se o crime deixasse de existir na nova lei, você seria libertado, ainda que sua sentença já tivesse transitado em julgado.
A Constituição Federal proíbe a retroatividade da lei penal para prejudicar o agente, conforme reza o artigo 5º inciso XL da Carta Magna, in verbis, “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”.
Como vimos, a retroatividade da lei penal benéfica é um princípio com fundamento na Constituição Federal e o Código Penal, no parágrafo único do artigo 2º, nos traz que “a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado”.
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA VIGENTE
O seguinte critério de classificação é a junção dos métodos dos mestres Alexandre de Moraes e Manoel Gonçalves Ferreira Filho.
Quanto à forma: ESCRITA
Constituição escrita é o conjunto de regras codificadas e sistematizadas em um único documento, caracterizando-se por ser a lei fundamental de uma sociedade.
Escrita é a Constituição posta em um documento solene, reduzida à forma escrita, elaborada pelo órgão constituinte, resultante de um processo de reflexão e materializada de uma só vez, num só ato. Daí sua vinculação às constituições dogmáticas.
Quanto à origem: PROMULGADA
A Constituição Brasileira vigente foi promulgada, isto é, fruto de um Poder Constituinte, composto de representantes do povo, eleitos para o fim de a elaborar e estabelecer, através de uma Assembléia Constituinte.
Promulgada, pois, é a Constituição tida por democrática, aquela produzida pelo órgão constituinte composto de representantes do povo.
Quanto à estabilidade: RÍGIDA
Rígidas são as Constituições somente alteráveis mediante processos solenes e com exigências de formais especiais, diferentes e mais difíceis do que os determinados para criação das demais leis ordinárias ou complementares.
As Constituições rígidas são aquelas que necessitam de um processo formal, que lhes dificulta a alteração de seu texto, estabelecendo mecanismosparlamentares específicos, quorum
para a aprovação com maiorias especiais, competência restrita para propor a sua alteração, além de limites temporais, circunstanciais e materiais para o funcionamento do poder de reforma.
Os elementos principais, que caracterizam a rigidez da Constituição de 1988, são:
a) a exigência de quorum de 3/5 para a alteração do texto através de emenda à Constituição, em dois turnos de votação em cada casa legislativa;
b) a emenda poderá ser proposta pelo Presidente da República, por 1/3 dos membros da Câmara de Deputados ou do Senado, ou por mais da metade das Assembléias Legislativas - que encaminharão a proposta aprovada pela maioria relativa de seus membros;c) a existência de barreiras, estabelecidas pelo artigo 60, parágrafo 4º, incisos I a IV, onde se proíbem emendas tendentes a abolir a forma federativa de Estado, a democracia (voto direto, secreto universal e periódico), os direitos individuais e suas garantias e a separação de poderes;
d) a existência de limites impostos ao poder constituinte derivado (o poder de reforma), durante a vigência do Estado de Sítio, Estado de Defesa e Intervenção Federal.
Quanto ao modo de elaboração: DOGMÁTICA
A Constituição Brasileira vigente é dogmática porque é codificada e sistematizada num texto único. Sistematiza os dogmas ou idéias fundamentais da teoria política e do Direito dominantes no momento.
Mostra-se, no entender do mestre Alexandre de Moraes (2005, p.4) "[...] como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e idéias fundamentais da teoria política e do direito dominante, [...]".
Registre-se, também o entendimento do mestre Manoel Gonçalves (2006, p.13) que, sabiamente relaciona e condiciona as Constituições dogmáticas às Constituições escritas:
Como a Constituição escrita é sempre o fruto da aplicação consciente de certos princípios ou dogmas, enquanto a não-escrita é produto de lenta síntese histórica, levando-se em conta a sua fonte de inspiração, as primeiras são também ditas Constituições dogmáticas, e as últimas,Constituições históricas.
Quanto ao conteúdo: FORMAL
É o peculiar modo de existir do Estado, reduzido, sob forma escrita, a um documento solenemente estabelecido pelo Poder Constituinte e somente modificável por processos estabelecidos pela própria Constituição.
Quanto à extensão ou finalidade: ANALÍTICA
Constituições que examinam e regulamentam todos os assuntos que entendam relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado.
Constituição analítica, como a atual Constituição da República Federativa do Brasil, é aquela que traz no seu texto regras que poderiam ser deixadas para serem tratadas em normas infraconstitucionais, pois a perspectiva de permanência destas normas é inferior à da norma tipicamente constitucional.
Alguns pontos específicos marcam a diferença entre um texto sintético e um analítico, sendo características deste último:
a) maior detalhamento das normas referentes à organização e funcionamento do Estado;
b) maior relação de direitos fundamentais ou de direitos humanos, com um maior detalhamento de suas garantias processuais, constitucionais e sócio-econômicas;
c) inclusão de regras que devido ao menor grau de abrangência de seus efeitos, e conseqüentemente maior especificidade, tendem a uma menor permanência, exigindo o funcionamento dos mecanismos formais de reforma da Constituição;
d) maior número de regras em sentido restrito (que regulam situações específicas), em relação a regras em sentido amplo (que se aplicam a várias situações diferentes), em uma Constituição analítica.
Em uma Constituição analítica, quanto maior e mais detalhado for seu texto, menor será o espaço para os processos informais de mudança constitucional, valorizando os processos formais de reforma constitucional, e conseqüentemente, de uma certa maneira, a mudança constitucional, através da democracia representativa, em processos lentos e difíceis (no caso de uma Constituição rígida).
O Brasil adotou uma Constituição analítica, que representou um passo significativo, no início da construção da democracia no país. A Constituição de 1988 traz um amplo leque de direitos fundamentais e de garantias de varias espécies, representando modelo de Constituição Social, que pode permitir a construção de um Estado efetivamente democrático.
Logo, conclui-se que a atual Constituição Federal Brasileira (1988) apresenta a seguinte classificação: escrita, promulgada (democrática, popular), rígida, dogmática, formal e analítica.
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
O tema da classificação das normas constitucionais foi exaustivamente tratado por José Afonso da Silva, em sua obra Aplicabilidade das Normas Constitucionais e, posteriormente, alguns autores, utilizando-se da classificação já posta, inseriram particularidades na doutrina desenvolvida pelo autor mencionado.
A classificação mencionada dividiu as normas constitucionais em normas de eficácia plena, de eficácia contida e, por fim, de eficácia limitada.
Normas de eficácia plena
As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que produzem ou têm a possibilidade de produzir seus efeitos, desde a entrada da Constituição em vigor.
São as normas constitucionais que prescindem de qualquer outra disciplina legislativa para serem aplicáveis. Têm aplicabilidade imediata, direta e integral, independem, portanto, de qualquer regulamentação posterior para sua aplicação, podendo, contudo, ser emendadas.
Constituem a maioria das nossas normas e não dependem de legislação infraconstitucional.
Que são inelegibilidades?
 
São situações estabelecidas na Constituição ou em Lei Complementar que impedem o exercício dos direitos políticos passivos, ou seja, do direito de candidatura. Não se caracterizam, necessariamente, como ilícitos os fatos que podem dar causa à inelegibilidade – veja-se, por exemplo, que é inelegível o cônjuge do Chefe do Executivo no território administrado pelo titular, situação que evidentemente não contém ilicitude, mas é capaz de obstar o registro de candidatura, por aplicação do art. 14, § 7º, da Constituição Federal.
 
A fixação das situações de inelegibilidade tem por objetivo proteger a disputa eleitoral de influências consideradas indevidas pelo legislador constitucional, e ao mesmo tempo garantir um mínimo de probidade pessoal dos candidatos ao exercício dos cargos eletivos. Nesse sentido é a disposição do art. 14, § 9º, da Constituição Federal, a determinar que podem ser criados casos de inelegibilidade além daqueles  previstos no texto constitucional, por meio de Lei Complementar, desde que tenham por fim “proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta”. Assim fica claro que as previsões legais ou constitucionais de inelegibilidade devem ser sempre interpretadas e aplicadas visando o atendimento dessas finalidades explicitamente estabelecidas na Constituição.
 
As inelegibilidades podem ser classificadas como constitucionais (se estabelecidas no texto da Constituição Federal) ou legais (se previstas na Lei das Inelegibilidades – Lei Complementar nº 64/90). Também podem ser absolutas, se inviabilizam a candidatura para qualquer cargo (exemplo: analfabetismo – CF, art. 14, § 4º), ou relativas, se afetam apenas a candidatura para um ou alguns cargos (exemplo: inelegibilidade por parentesco com o Chefe do Executivo – CF, art. 14, § 7º).
 
Não se deve confundir situações de inelegibilidade com casos de perda ou suspensão dos direitos políticos. O comprometimento do exercício dos direitos políticos se dá pela aplicação das previsões taxativas de perda ou suspensão estabelecidas no artigo 15 da Constituição Federal, e afetam o exercício de todos os direitos políticos, no seu aspecto ativo (votar) e passivo (candidatura). Já as situações de inelegibilidade podem estar reguladas no texto constitucional (art. 14, §§ 4º a 8º) ou em lei complementar (Lei das Inelegibilidades – LC 64/90), e constrangem apenas o direito de candidatura nas eleições para escolha de representantes políticos, sem afetar os direitos políticos ativos.
Como são adquiridos os direitos políticos?
 Os direitos políticos são adquiridos por meio do alistamento eleitoral, ou seja, da obtenção do registro de eleitor junto à Justiça Eleitoral, com a consequente emissão do título eleitoral. Os cidadãos, ou eleitores, tornam-se titulares de direitos políticos com a inscrição eleitoral. De posse do título eleitoral poderão votar nas eleições, plebiscitos,referendos, poderão integrar-se a partidos políticos ou participar da criação de nova agremiação partidária, e ainda subscrever projeto de lei ordinária de iniciativa popular e propor ação popular contra ato ilegal e lesivo praticado na administração pública.
O alistamento deve ser realizado diretamente pelo eleitor junto à Justiça Eleitoral, na forma estabelecida no Código Eleitoral, atualizado pelas Resoluções do TSE aplicáveis à matéria.
 Como pode se dar a perda ou suspensão dos direitos políticos?
 As hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos estão taxativamente previstas no artigo 15 da Constituição Federal, e devem ser compreendidas como hipóteses excepcionais no ordenamento jurídico, já que a regra que deve prevalecer é a do pleno exercício dos direitos políticos assegurado a todos os cidadãos.
 O referido artigo 15 da CF diz que não haverá cassação de direitos políticos no Brasil, assegurando que a sua perda definitiva ou suspensão temporária somente poderá ocorrer nos seguintes casos: I – cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado; II – incapacidade civil absoluta; III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os seus efeitos; IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, no caso do art. 5º, VIII da mesma CF; V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da CF.
 Existem condições para que possam ser exercidos os direitos políticos? Quais são elas?
Para o simples exercício dos direitos políticos ativos (direito de votar) basta o alistamento eleitoral válido.
 Já em relação aos direitos políticos passivos (direito de ser votado) o eleitor interessado deve cumprir duas ordens de condições: preencher as condições de elegibilidade (atuação positiva ou comissiva) e afastar-se das situações de inelegibilidade (atuação negativa ou omissiva). São duas ordens de condições, portanto, que deve cumprir, concomitantemente, o eleitor, para poder candidatar-se: cumprir as condições de elegibilidade e deixar de incidir nas situações de inelegibilidade.
Quais são as inelegibilidades constitucionais?
São aquelas previstas no texto da Constituição Federal, artigo 14, nos parágrafos 4º a 8º, e são:
a) inelegibilidade de inalistáveis e analfabetos (CF, art. 14, § 4º): de acordo com essa previsão são inelegíveis os inalistáveis, isto é, aqueles que não estão em condição de obter alistamento eleitoral. Quem são esses? De acordo com o § 2º do mesmo art. 14 não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e os conscritos, durante o período de prestação de serviço militar.
 
Ponto de delicada solução é a identificação dos analfabetos, diante da eventual dificuldade para definição do grau de analfabetismo que é capaz de ensejar a inelegibilidade. Afinal, quem é o analfabeto atingido por essa restrição? Aquele que mal sabe ler e escrever, mas ostenta dificuldade para a compreensão e interpretação de textos escritos, ou apenas aquele que não consegue de modo algum reproduzir e decodificar a escrita? A legislação é omissa sobre o ponto, que tem sido contemplado nas Resoluções expedidas nos anos em que há eleições pelo Tribunal Superior Eleitoral para regulamentação dos procedimentos eleitorais. Nos últimos anos, essas normas têm fixado que a escolaridade do candidato será comprovada com a apresentação de documentos ou diplomas escolares; na falta destes, poderá ser colhida declaração manuscrita de próprio punho do candidato, ou feita outra avaliação, desde que de maneira individual e reservadamente.
b) proibição de concorrer para terceiro mandato consecutivo em cargo do Poder Executivo (CF, art. 14, § 5º): como se sabe, o texto original da Constituição de 1988 previa, no art. 14, § 5º a simples proibição de reeleição para cargos do Poder Executivo. O dispositivo era complementado pelo sequente § 6º do mesmo artigo, a estabelecer que para concorrer a outros cargos o Chefe do Executivo deveria renunciar ao mandato até 6 (seis) meses antes da eleição. No entanto, a Emenda Constitucional nº 16, aprovada em 1997, modificou a redação do referido parágrafo 5º, alterando-lhe por completo o sentido. Assim, o que era proibição absoluta de reeleição passou a ser permissão para uma só recondução ao mesmo cargo, pelo voto popular.
Prova 2
Direitos individuais são limitações impostas pela soberania popular aos poderes constituídos, para resguardar direitos indispensáveis à pessoa humana.
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em assembleia nacional constituinte para um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacifica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição Federativa do Brasil.
Os direitos individuais e coletivos estão fundamentados na Constituição Federal, art. 5º, além disso, possuem aplicabilidade imediata.
Art 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I- Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta constituição.
1.0 - Características dos Direito Individuais
Historicidade
Inalienabilidade
Imprescritibilidade
Irrenunciabilidade
O artigo 5º, da CF, visa resguardar expressamente os direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
O que é Nacionalidade:
Nacionalidade é a condição de um cidadãoque pertence a uma determinada nação com a qual se identifica. É a qualidade daquilo que é nacional, que é próprio da nação, da pátria.
Um dos sinônimos de nacionalidade pode ser cidadania, que significa a ligação jurídica e política de um indivíduo a um Estado, sendo que essa ligação pressupõe alguns direitos e deveres.
O termo “nacionalidade” tem origem provável na palavra francesa “nationalité”, cujo significado se refere ao “sentimento nacional”.
Uma nação é constituída por um Estado nacional composto por um povo que partilha a mesma origem, história, língua e tradições. Através da nacionalidade, os cidadãos nacionais se distinguem dos estrangeiros.
A nacionalidade pode ser adquirida por naturalidade (aquisição originária) ou por naturalização (aquisição secundária, adquirida em momento posterior ao nascimento), conforme determinado na Constituição de cada Estado-nação. No Brasil, uma pessoa de outra nacionalidade pode pedir a nacionalidade brasileira se tiver vivido ininterruptamente no Brasil por pelo menos 15 anos.
Em determinados países, a nacionalidade originária pode ser adquirida por jus sanguinis (direito de sangue) ou por jus solis (direito de solo), ou através dos dois princípios em conjunto (modalidade adotada pelo Brasil).
Por exemplo, uma pessoa que tenha nascido no território brasileiro (jus solis) terá a nacionalidade brasileira atribuída logo no momento de nascimento. Também terá nacionalidade brasileira reconhecida, um cidadão que tenha nascido no estrangeiro, mas seja filho de pai brasileiro ou mãe brasileira (jus sanguinis).
Uma pessoa pode ter dupla nacionalidade, ou seja, a nacionalidade de dois países diferentes. Por exemplo, um luso-brasileiro é um indivíduo com nacionalidade portuguesa e brasileira.
Nacionalidade e naturalidade
A nacionalidade geralmente se refere ao país de nascimento, enquanto a naturalidade especifica a região (cidade e Estado) onde nasceu o cidadão.
Direito do Trabalho e Previdência Social
Participação no desenvolvimento de práticas trabalhistas, envolvendo a redação de contratos de trabalho, planos de participação nos resultados, stock option plans, negociação de convenções e assistência em todos os âmbitos da relação trabalhista.Consultoria e representação de pessoas jurídicas e físicas em contencioso trabalhista e na prevenção deste, através do controle prévio da legalidade dos atos da empresa e em processos administrativos relacionados e conexos a este ramo do direito.
Elaboração de defesas e acompanhamentos dos processos administrativos instaurados a partir da lavratura de autos de infração, bem como o pleno atendimento e orientação, de caráter profilático, quanto à fiscalização procedida pelo Ministério do Trabalho, com vistas à prevenção na eventual aplicação de multas administrativas.
Acompanhamento de reclamações trabalhistas, desde a elaboração da defesa até a fase final do processo, com o respectivo acompanhamento processual e a interposição de recursos para as diversas instâncias superiores, esgotando-se, sempre que necessário, a via recursal respectiva, e a atuação na fase de liquidação e apuração da sentença, seja esta de natureza individual ou coletiva.
Realização de reuniões com os respectivos sindicatos, participações em mesas-redondas nas Delegacias Regionais do Trabalho, análise de acordos e convenções coletivas de trabalhos, avaliação de regulamentos internos da empresa e interposição ou defesa de dissídios coletivos, de forma a prevenir, inclusive, manifestações grevistas.
A Constituição de 1988 desenhou em seu texto um Estado de bem-estar social, consagrando princípios próprios do modelo liberal clássico de forma conjugada com outros, típicos do modelo socialista. Esse pluralismo principiológico se faz sentir ao longo de todo o texto constitucional, especialmente no art. 170, CRFB, que adota a livre iniciativa como princípio da ordem econômica, sem desprezar, no entanto, o papel do Estado na regulação do mercado. Considerando tal constatação, responda:
 a) Como o pluralismo principiológico pode favorecer a estabilidade da CRFB/88?
 b) Diante de tal característica, como a doutrina classificaria a CRFB/88?
A) Favorece a estabilidade tendo em visa que seus princípios e garantias fundamentais
são clausulas pétreas, tendo a proteção de ser uma constituição rígida e dando uma
segurança maior, quanto ao seu ordenamento e as pessoas que são resguardadas por
este ordenamento jurídico.
B) A constituição é classificada da seguinte forma: Formal, escrita, dogmática,
promulgada, super-rígida ou rígida (alguns doutrinadores adotam a terminologia de
super-rígida), analítica e dirigente.
a) Como o pluralismo principológico pode favorecer a estabilidade da 
CRFB/88? 
R: Os cidadãos possuem livre iniciativa, assim, gozam de direitos e atuam de forma 
livre, atentando-se, porém, às normas regulamentadoras a s quais até o Estado se submete. 
 
b) Diante de tal característica, como a doutrina classificaria a CRFB/ 88? 
R: Quanto à ideologia, seria heterodoxa ou eclética. E no modo geral seri a formal, 
escrita, dogmática, promulgada, super rígida, analítica, heterodoxa e dirigente. 
Gevásio, estudante de Direito, realizou amplas pesquisas a respeito dos requisitos de 
fruição e dos beneficiários dos direitos e garantias fundamentais, isso com o objetivo 
de passar o seu conhecimento aos moradores da localidade em que reside. À luz da 
teoria dos direitos fundamentais e da sistemática da Constituição da República 
Federativa do Brasil, é correto afirmar que nenhum direito previsto na Constituição 
pode ser exercido sem que a lei o regulamente. Julgue e fundamente. (FGV ? adaptada) 
 
R: O parágrafo primeiro do artigo 5º da Constituição Federal informa qu e a aplicação 
aos direitos fundamentais é imediata, porém a aplicabilidade pode ser gradual conforme 
a teoria de J osé Afonso da Sil va que possui a explicação de aplicabilidade em relação a 
produção de efeitos de forma plena, contida ou limitada.
RESPOSTA: No que podemos dizer sobre as normas que definem os direitos e garantias 
fundamentais, temos a sua aplicação imediata, pois são normas que não necessitam de leis 
infraconstitucionais para que seja atingida a sua eficácia, o dispositivo previsto na CF/88 por si 
só atinge todos os seus efeitos.

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