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GESTÃO DE EQUIPE DE TRABALHO
REVISÃO NP2
1. Liderança. Conceitos, teorias, características de liderança e traços de personalidade. 
1.1. O Papel da liderança nas relações interpessoais – (1.1.1. A liderança eficaz; 1.1.2. Chefia versus liderança; 1.1.3. Os estilos de liderança; e, 1.1.4. As principais características de um líder). 
1.3. A liderança e seus conceitos - (todo). 
1.4. O líder como ponte - (todo). 
1.5. As teorias e características da liderança - (todo). 
2. Poder e Lideranças organizacionais: características e peculiaridades. 
2.1. O poder e sua definição - (todo). 
2.2. Os instrumentos do poder – (todo). 
2.3. Formas de poder – (todo). 
3. Liderança X Autoridade – (letra A até H). 
3.1. Os limites da autoridade. 
3.2. Os jogos de Poder X Autoridade. 
4. Liderança – Modelos de Liderança (participativa, situacional, coaching, entre outas). 
4.1. Papel de liderança – (letra A até P). 
4.2. Requisitos necessários para o desenvolvimento do papel do Líder em sua função – (letra A até F). 
4.4. Habilidades do líder – (todo). 
4.5. Lideranças Situacional – (todo). 
4.6. Liderança bem-sucedida e eficaz.
1. Liderança. Conceitos, teorias, características de liderança e traços de personalidade. 
1.1. O papel da liderança nas relações interpessoais. 
1.1.1. A liderança eficaz.
1.1.2. Chefia versus liderança.
1.1.3. Os estilos de liderança.
1.1.4. As principais características de um líder.
1.3. A LIDERANÇA E SEUS CONCEITOS 
Liderança é a capacidade de influenciar um grupo para que as metas sejam alcançadas. Stephen P. Robbins 
Ao longo do tempo a definição de liderança vem sofrendo diversas modificações na tentativa de melhor se adaptar ao modelo de gestão do contexto. Muitos são os estudos que tentam explicar esse fenômeno tão positivo para as organizações, bem como a sua evolução. 
Em alguns pontos todos concordam, os líderes são alegres, motivadores, criativos e acima de tudo carismáticos. Antigamente, o carisma era uma característica ligada a dons divinos, hoje, sabemos que seu significado nada mais é do que um poder de persuasão que podemos exercer sobre outras pessoas. Apesar de algumas pessoas já nascerem com essa característica, não significa que ela não esteja ao alcance de todos, neste caso será necessário um empenho para desenvolvê-la. 
Considerada como essencial no interior de qualquer grupo, a liderança assume dentro dos grupos de trabalho um papel importante no desenvolvimento das tarefas da equipe. Porém, uma diferenciação é importante que se faça neste momento inicial de nosso estudo: liderança e gerência representam dois diferentes estilos ou posturas organizacionais. Enquanto os gerentes estão preocupados em fazer com que seu grupo cumpra prazos e normas estabelecidos pela empresa, os gerentes desenvolvem ações que: 
 Possam ajudar o grupo a atingir suas metas ou objetivos; 
 Possibilitem a mediação de possíveis conflitos que possam surgir; 
 Possam impulsionar o início das tarefas; 
 Transformem em ponte entre objetivos organizacionais e os objetivos individuais de seus liderados. 
Importante observarmos que todas essas ações indicadas acima são bem mais facilmente desenvolvidas quando o líder é escolhido por seu próprio grupo para representá-lo e não quando o mesmo é indicado. 
Qualquer pessoa poderá se tornar formalmente um líder, assim a empresa para qual ela trabalha lhe ofereça esta incumbência. Porém, a liderança formal ou imposta não é garantia de sucesso para nenhuma organização. Ao contrário, o líder que surge naturalmente encontrará muito mais facilidade em influenciar na motivação de seu grupo organizacional, promovendo assim uma liderança mais eficaz. É uma espécie de liderança natural.
Definição de Liderança. 
A literatura sobre liderança é extensa e contraditória, portanto faremos aqui um apanhado das definições literárias e no final faremos uma discussão para eleger o conceito que mais se aproxima da opinião do grupo, segundo suas experiências e segundo uma determinada literatura aqui exposta. 
George Terry: liderança é a atividade de influenciar pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo. 
Singer: A liderança é uma relação de interação entre a personalidade do indivíduo e a situação, uma vez que toda situação requer talentos especiais para enfrentá-la e resolver os problemas que surgem dela. 
Robert Tannenbaum et all: influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida, através do processo de comunicação, para a consecução de objetivos específicos. 
Harold Kootz: a liderança consiste em influenciar pessoas para a realização de um objetivo comum. 
Hersey e Blanchard: liderança é o processo de influenciar as atividades de um indivíduo ou de um grupo para a consecução de um objetivo numa dada situação. Assim, o processo de liderança é uma função do líder, do liderado e de variáveis situacionais. 
Dubin: Liderança é o exercício da autoridade e da tomada de decisão. 
Hemphill: Liderança é dar inicio a atos que resultam em um padrão consistente de interação global voltada à solução de problemas quem são mútuos.
Reuter: Liderança é uma habilidade de persuadir ou dirigir as pessoas sem uso do prestígio ou da força de uma autoridade formal, ou de circunstâncias externas.
1.4. O líder como ponte. 
Toda organização é formada por diferentes tipos de pessoas que em sua interação desenvolverão ações que possam possibilitar o alcance das metas da empresa. Por mais recursos materiais que disponha uma organização, esta jamais poderá funcionar sem os colaboradores, ou recursos humanos. Em contrapartida, a maioria das pessoas depende das empresas para alcançar seus objetivos pessoais e profissionais. Observe o quadro abaixo
Chiavenato, no seu livro Gestão de pessoas, afirma que se verificou que, se a organização quer alcançar os seus objetivos da melhor maneira possível, ela precisa saber canalizar os esforços das pessoas para que também estas atinjam os seus objetivos individuais e que ambas as partes saiam ganhando. Modernamente, a solução do tipo ganhar-ganhar no jogo de interesses envolvidos é perfeita. Trata-se de uma solução que requer negociação, participação e sinergia de esforços.
1.5. As teorias e características da liderança 
A liderança precisa estar presente em qualquer que seja a organização, principalmente em empresas divididas em setores ou departamentos. Aos que vão desempenhar o papel de líder algumas importantes características psicológicas são essenciais. Algumas pessoas já as possuem congenitamente enquanto outras precisam desenvolvê-las. Persistência, autoconfiança, motivação e adaptabilidade são algumas dessas características. 
Vários são os estudos existentes acerca da liderança, porém três teorias são fundamentais para o nosso estudo.
1.5.1. Teoria de traço de personalidade 
Das teorias sobre liderança esta é considerada a mais antiga e refere-se a uma característica específica que o líder possui e que o difere das outras pessoas. Esta teoria foi defendida por Thomas Carlyle e essas características podem ser físicas, intelectuais sociais ou outras relacionadas diretamente com as tarefas a serem desenvolvidas pelo líder. Importante observar que qualquer que seja a situação o líder deverá inspirar em seus liderados confiança, inteligência e percepção. 
1.5.2. Teoria de estilo de liderança 
Esta teoria busca explicar a liderança através dos diferentes comportamentos dos líderes frente aos seus liderados, ou seja, a maneira pela qual ele se comporta para orientar seus subordinados quando do desenvolvimento de suas tarefas. Esta teoria nos aponta três diferentes estilos de liderança: autocrática, liberal e democrática. 
1.5.3. Teoria situacional de liderança 
Esta teoria busca explicar o processo de liderança através de uma visão mais ampla. Parte do princípio de que o líder se comporta de acordo com a situação em que o mesmo se encontra, desta forma, ela nega um estilo únicode liderança. Ela considera que o líder eficaz é aquele capaz ajustar-se a diferentes tipos de pessoas ou grupos de pessoas, sob as mais diversas situações. 
“Liderar é ser um chefe bem aceito pelo grupo” (Geraldo Mattos)
2. Poder e Lideranças organizacionais: características e peculiaridades. 
“Algumas definições de poder são extremamente rigorosas do ponto de vista metodológico, a ponto de viabilizarem a mensuração desse fenômeno, mas, ao mesmo tempo, são extremamente superficiais e tímidas no seu alcance; outras, ao contrário, sugerem uma definição mais abrangente, mas nunca sabemos exatamente como operacionalizá-las”. (Perissinotto, 2004)
2.1. O poder e sua definição. 
2.1.1. A própria palavra nos sugere que se trata de uma força que pode trazer transformações relevantes às pessoas ou grupos de pessoas. Dentro das organizações ele representa um status, um diferencial geralmente possuído pelos que ocupam os níveis hierárquicos mais elevados. Infelizmente ainda é utilizado como meio de pressionar aos colaboradores na aceitação de determinados comportamentos, nem sempre tão positivos. 
2.1.2. O poder tem sido comumente definido como sendo um meio de influenciar a outras pessoas, confundindo-se assim, com a definição de persuasão. 
2.1.3. Segundo Weber, “poder é a possibilidade de alguém impor a sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas”. 
2.1.4. Na nossa sociedade ocidental, o poder está fortemente lidado à situação financeira, ou seja, pode mais quem tem mais. Essa característica, fruto de uma má distribuição de renda, tem causado um aumento muito grande no número de subordinados. O poder tem conseguido uma importância muito grande e tem sido utilizado para diferentes fins, sejam eles negativos, como para realizar uma autopromoção, disseminar valores próprios ou ainda, obter apoio a causas próprias; ou positivas, como para a realização de movimentos sociais de cunho beneficente. 
2.1.5. Sugestão de Hersey & Blanchard: liderança é processo de influenciar as atividades de um indivíduo ou grupo para a consecução de um objetivo numa dada situação. 
2.1.6. Se a liderança influencia as atividades dos indivíduos o que é poder? 
Poder é o ato de dispor de força ou autoridade para controlar indivíduos. Segundo Francisco Lacombi, o poder é a capacidade de controlar indivíduos, eventos ou recursos, impondo a vontade própria e fazendo com que aconteça aquilo que deseja. 
2.1.7. Segundo José Augusto Wanderley, poder significa capacidade de influenciar pessoas e situações. O resultado de qualquer negociação está diretamente relacionado ao balanço de poder entre as partes. Todos nós temos algum poder, embora nem sempre sejamos conscientes do tipo de poder que temos e da forma mais apropriada de utilizá-lo. 
2.1.8. Ambos os conceitos estão estreitamente interligados, visto que os lideres usam o poder como meio para atingir os objetivos. 
Qual a diferença entre os conceitos: 
Liderança: requer alguma coerência entre as metas do líder e dos que estão sendo liderados. 
Poder: não requer compatibilidade de metas, apenas dependência.
2.2. Os instrumentos do poder. 
2.2.1. São as formas ou estratégias das quais dispomos para concretizar o poder. Representam os meios dos quais dispomos para chegarmos ao nosso objetivo. 
2.2.2. O quadro a seguir nos apresentará os principais instrumentos do poder, bem como suas principais características. 
2.3. Formas de poder. 
O poder apesar de ter características próprias bastante definidas sofre alguma variação quanto à forma que é imposto. Existem cinco formas principais de poder, cujas características conheceremos a seguir:
2.3.1. Poder coercitivo ou condigno: 
Refere-se à imposição do líder sobre seus liderados no intuito de fazê-los aceitar determinadas opiniões, independente da concepção de cada um. De acordo com Galbraith, “é a capacidade de impor às preferências do indivíduo ou do grupo uma alternativa suficientemente desagradável ou dolorosa para levá-lo a abandonar essas suas preferências”. 
2.3.2. Poder de recompensa: 
É a habilidade de conseguir a submissão dos colaboradores através de recompensas. Um exemplo dessas recompensas são as promoções. Na tentativa de uma ascensão profissional alguns colaboradores se submetem ao controle de outras pessoas. Como nos cita Schermerhorn Jr., Hunt e Osborn, “é a medida pela qual o gestor pode usar recompensas extrínsecas e intrínsecas para controlar ouras pessoas”. 
2.3.3. Poder legítimo ou condicionado: 
Refere-se à equivocada impressão que alguns líderes têm de pensar que, por conta do cargo que ocupam, possuem algum tipo de influência sobre seus subordinados. Este tipo de poder depende muito da política de cada organização, através de sua cultura e de seus valores. 
2.3.4. Poder de especialização: 
Este poder diz respeito a algumas capacidades que são inerentes a determinadas pessoas, como conhecimentos específicos. Por exemplo, numa empresa aquele que detém o conhecimento de algum software novo ou sabe operacionalizar uma máquina recém-adquirida pela empresa possui algum tipo de poder sobre os demais que ainda não conseguiram essa habilidade. O que detém o conhecimento poderá, se quiser, utilizá-lo para exercer o controle sobre os demais. 
2.3.5. Poder de referência: 
Tipo de poder que nos acompanha desde muito cedo, ainda mesmo na nossa infância. Refere-se à influência dos nossos ídolos ou formadores de opinião como nossos pais, amigos e professores, cujos exemplos e comportamentos são involuntariamente repetidos por nós. No ambiente organizacional, os líderes que geralmente detêm esse tipo de poder são aqueles bastante aceitos pelos subordinados e estão sempre procurando trabalhar harmoniosamente em equipe. 
Poder Pessoal e Poder de Cargo. 
O poder pode emanar de pessoas carismáticas ou de cargo. 
Poder pessoal: é um poder carismático que deriva de qualidades puramente pessoais. O poder pessoal ocorre em consequência da nossa educação e desenvolvimento próprio. É o poder pessoal que nos habilita a conquistar e usar corretamente o poder externo. É algo que, uma vez que tenhamos definido com propriedade nossos objetivos, nos permite alcançar estes objetivos e obter sinergia em nossas negociações. 
Poder de cargo: o poder é atribuído à posição que o indivíduo ocupa na organização ou a autoridade que possibilita a aplicação de sanções. O poder de cargo é o poder que temos em função de elementos ou fatores externos.
3. Liderança X Autoridade. 
Autoridade é a capacidade ou poder de alguém para tomar decisões e agir para implementá-las. Lacombe 
A. Após o nosso estudo sobre o poder conheceremos um pouco a respeito do que vem a ser a autoridade e sua atuação tanto no âmbito organizacional ou forma, quanto no âmbito das relações extra organizacionais. 
B. Observem que o detentor da autoridade faz uso dela para tomar decisões, bem como para agir conforme suas próprias opiniões. Mas, isso não quer dizer que toda autoridade é negativa. Weber classificou a autoridade em três tipos. Vamos conhecê-los. 
C. Autoridade Tradicional. 
A própria etimologia da palavra já nos dá uma noção de que se trata dos valores, costumes e tradições. Exercida comumente pelos pais, ela é muito utilizada para comparações do tipo “no meu tempo as coisas eram bem diferentes”. Segundo Max Weber “a autoridade tradicional é imposta por procedimentos considerados legítimos porque sempre teria existido, e é aceita em nome de uma tradição reconhecida como válida”. No campo organizacional a autoridade tradicional é usualmente praticada, principalmente por funcionários muito antigos. 
D. Autoridade carismática. 
Este tipo de autoridade refere-se ao poder individual ou pessoal de alguém, de acordo com suas próprias competências. A autoridade do tipo carismática é legitimada por seus próprios seguidores, independente da vontade de quem está sendo legitimado. Algumas vezes o líder carismático nem se dá conta do poder de influência que possui, já que essa influência não foi previamente desejada pelo mesmo. Aautoridade carismática pode ser uma arma muito potente tanto para o bem como para o mal. Jesus Cristo, um dos exemplos de líder carismático mais clássico usou seu carisma para influenciar as pessoas à prática do bem em comum; enquanto Adolf Hitler cometeu uma das maiores barbaridades já registradas pela história utilizando-se desse tipo de autoridade. 
E. Autoridade racional-legal: Baseada nos regulamentos e normas que concedem este tipo de autoridade, ou seja, quem a possui recebeu esse direito de alguém ou de alguma norma anteriormente regulada. O que fundamenta sua dominação é a certeza de que as regras que lhe conferiram essa autoridade são legítimas e corretas. Enquanto a intensidade da autoridade carismática é definida pelos seguidores, a autoridade racional-legal tem seus limites controlados pelas esferas que lhes destinaram a autoridade. Esse fato é muito comum nas organizações, onde alguns funcionários, mesmo de cargos hierarquicamente superiores, têm suas ações monitoradas e controladas pela direção superior da empresa. 
F. Atenção: uma pessoa ou uma organização pode reunir em si os três tipos de autoridade, dependendo das circunstâncias em que ambas se encontrem. 
G. Anísio Renato de Andrade define autoridade como sendo 
(...) o legítimo poder de comando ou de ação, onde o líder é aquela pessoa que reúne as condições necessárias para conduzir o grupo ao objetivo comum. Do passado ele precisa trazer conhecimento, experiência e, como resultado, habilidade. Em relação ao presente, precisa ter ampla e clara percepção. Quanto ao futuro, o líder precisa ter visão. Estamos falando de conceitos ideais. Na prática, destaca-se a pessoa que consegue reunir a melhor combinação possível desses elementos.
H. A autoridade também poderá ser classificada em: 
 Natural: surge a partir de determinados conhecimentos e habilidades. 
 Eleita: escolhida pelos próprios colaboradores, por conta de características naturais do líder. 
 Delegada: por uma instância superior ou passada atreves de gerações. 
 Imposta: de pouca aceitação por parte dos liderados e diz respeito à imposição de um líder sem que o grupo seja consultado. 
3.1. Os limites da autoridade. 
Uma pergunta que muito se tem feito é em relação ao limite da autoridade, ou seja, qual é a linha divisória entre a autoridade positiva e a autoridade negativa. As empresas costumam cobrar muita responsabilidade de seus líderes, mas esquecem de oferecer-lhes autoridade suficiente para tanto. Diante dessa situação alguns líderes na tentativa de conseguirem a cooperação de seus liderados acabam por se utilizar de autoridade acrescida de arrogância. Instala-se o dilema: se ao líder é destinada pouca autoridade sua produção poderá ser ineficiente, já no caso de excesso de autoridade o risco é o de que ela seja imposta através de comportamento de arrogância e abuso.
3.2. Os jogos de Poder X Autoridade. 
Alguns líderes, na tentativa de conseguir a cooperação de seus liderados a qualquer custo, utilizam-se de um artifício chamado de “jogo de poder”, cuja utilização de alguns dos tipos é considerada por muitos estudiosos em gestão de pessoas como sendo um meio desesperado de conseguir uma liderança eficaz. Abaixo apresentaremos as principais formas de utilização desses jogos.
 Jogo da fraqueza – neste caso, a tática consiste em se colocar sempre em posição de vítima, tirando de si qualquer tipo de responsabilidade quanto a atos que possam vir a desagradar aos seus liderados. Com esse jogo o líder livra-se muitas vezes de ficar em má situação. 
 Jogo da informação – sua principal característica está em esconder as informações mais importantes, como meio de garantir sua necessidade na empresa. Tática bem típica daqueles que têm receio em perder seu posto na empresa. 
 O poder do “não” – esse poder na verdade consiste em não dizer sim para tudo que lhe é imposto. O “não” representa uma forma de mostrar que existe uma opinião própria formada, incapaz de ser influenciada por pressões ou opiniões de outrem.

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