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AD1 2016 2 Portugês Instrumental PDF

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Fundação Centro de Ciências e 
Educação Superior a Distância 
do Estado do Rio de Janeiro 
 
Centro de Educação Superior a 
Distância do Estado do Rio de 
Janeiro 
 
Licenciatura em História 
Licenciatura em Ciências Biológicas, 
Física, Matemática e Química 
Tecnologia de Segurança Pública e 
Social 
 
AD1 2016-2 
DISCIPLINA: Português Instrumental 
 
Coordenação: Prof.ª Lucia Moutinho, 
Prof.ª Evelyn Orrico, Prof.ª Diana Pinto, Prof.ª Patrícia Vargas 
Nome: 
Matrícula: Email: 
Polo: 
 
Curso: 
Cidade em que reside: 
 Prezado(a) aluno(a), 
 
 Essa é a sua primeira avaliação a distância Leia os enunciados e procure ser claro e 
objetivo na elaboração de suas respostas. 
Leia as Instruções abaixo: 
Você vai encontrar 5 questões nesta prova; 
Leia todas as questões; 
Escreva com letra legível; 
Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras; 
Esta avaliação é individual e sem consulta; 
Responda com caneta azul ou preta; 
Responda às questões nas linhas pontilhadas. 
Somente serão computadas as respostas que estiverem escritas nesta folha de prova. 
 Boa prova!!! 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO 
RIO DE JANEIRO 
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH 
Licenciatura em Pedagogia- EAD 
UNIRIO/CEDERJ 
 
 
 
 
 
Caro aluno, você acompanhou os vários noticiários sobre o 
contexto vivido pelos cariocas no período anterior às Olimpíadas. 
A seguir, apresentamos alguns gêneros textuais que veicularam 
temas referentes ao cenário que permeia os jogos olímpicos no 
Rio de Janeiro. Leia o texto, a seguir, sobre a preocupação dos 
atletas em relação ao mosquito transmissor da Zica, entre outras 
doenças. 
 
 
Grupo pede à OMS adiamento da Olimpíada do 
Rio por causa do vírus zika1 
 
Na carta aberta à diretora da entidade, especialistas afirmam que 
postergar os Jogos é uma maneira de fugir da crise brasileira 
MARCELA BUSCATO 
27/05/2016 - 14h27 - Atualizado 01/06/2016 16h56 
 
Um grupo de 150 especialistas, a maioria americanos e da área de saúde 
pública, encaminharam uma carta aberta à diretora da Organização 
Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, pedindo o adiamento da 
Olimpíada do Rio de Janeiro. “Pedimos que os Jogos do Rio 2016 sejam 
adiados ou transferidos para outro local – não cancelados – em nome da 
saúde pública”, escrevem os autores. 
O motivo é a epidemia do vírus zika. O evento ajudaria a acelerar a 
disseminação do vírus, que, hoje, causa surtos em 46 países. “Um risco 
desnecessário será imposto quando 500 mil turistas de todos os países 
forem aos Jogos. Eles podem pegar o vírus e retornar para seus países de 
origem, onde ele poderá se tornar endêmico.” 
 
>> O zika vai atrapalhar a Olimpíada? 
 
Em fevereiro, quando as primeiras preocupações começaram a aparecer, 
um dos autores da carta, o especialista em negócios esportivos da 
Universidade de Nova York, Lee Igel, disse a ÉPOCA que interesses 
 
1 http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/05/grupo-dos-eua-pede-oms-adiamento-das-olimpiadas-do-
rio-por-causa-do-virus-zika.html 
Acesso em 25/07/2016 
 
 
 
 
financeiros estariam atrapalhando a decisão de adiar a Olimpíada. “Há 
muito em jogo em termos financeiros e de imagem para o Comitê Olímpico 
Internacional, para o Brasil, para patrocinadores”, disse Lee. “Todos os 
envolvidos, inclusive o governo, têm a responsabilidade de garantir que 
recursos financeiros e humanos sejam colocados à frente da saúde em vez 
do dinheiro.” 
>> “O COI deveria cancelar a Olimpíada do Rio, mas não o fará”, diz Lee 
Igel 
Na carta, os autores afirmam que adiar os Jogos também é uma maneira de 
fugir da crise política e econômica que o Brasil enfrenta. A turbulência 
tornaria o problema do zika “impossível” de ser resolvido em tempo dos 
Jogos Olímpicos, que começarão em 5 de agosto. A dificuldade de 
controlar o mosquito Aedes aegypti, apesar dos esforços do governo 
brasileiro, é citada como um dos empecilhos. Eles afirmam que, apesar de o 
risco de uma pessoa ser picada durante o inverno do Rio ser pequeno, ele se 
torna uma grande ameaça em termos populacionais. A pessoa contaminada 
pode voltar para seu país de origem, no Hemisfério Norte, e disseminá-lo 
rapidamente, já que lá é verão. Nesses países há mosquitos capazes de 
transmitir o vírus, ainda que em menor quantidade. 
>> Ninguém está imune ao vírus 
Cientistas ouvidos por ÉPOCA em fevereiro afirmavam que o risco era 
entre médio e baixo. Comparações com a Copa do Mundo de 2014 e o 
vírus da dengue ajudam a traçar um paralelo. Uma pesquisa liderada pela 
meteorologista Rachel Lowe, do Instituto Catalão de Ciências do Clima, 
apontou risco “médio” de um visitante pegar dengue durante a Copa do 
Mundo. Isso significava 87% de chances de, durante a Copa, haver menos 
de um caso de dengue a cada 333 pessoas no Rio. A bióloga Maíra Aguiar, 
da Universidade de Lisboa, em Portugal, junto com outros cientistas, 
avaliou o histórico de casos de dengue nas 12 cidades que abrigaram a 
Copa e chegou à conclusão de que o risco era baixo. “O risco de 
transmissão de dengue durante a Olimpíada é muito baixo, assim como a 
transmissão de zika por mosquito”, afirmava Maíra. A análise de risco 
sugere que, em agosto, o risco de infecção na cidade do Rio de Janeiro é de 
um caso por 250 mil pessoas. 
>> Por que estamos perdendo a guerra contra o Aedes aegypti 
 
Na carta, os autores acusam a OMS de não postergar a Olimpíada do Rio 
de Janeiro por causa de um conflito de interesses. Em 2010, a OMS firmou 
uma parceria com o Comitê Olímpico Internacional. Para os autores da 
carta, por causa desse acordo, a OMS teria perdido a isenção para avaliar os 
riscos de saúde pública da Olimpíada. No site da OMS, um comunicado à 
 
 
 
imprensa, divulgado em 2010, afirma que a parceria tem como objetivo 
promover estilos de vida saudáveis, atividades físicas para todos, 
Olimpíada sem tabaco e prevenir a obesidade infantil. 
 
1 – Identifique, nos fragmentos da carta aberta apresentada à 
diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), a tese e o 
argumento apresentados pelo grupo de especialistas. (vale 2.0) 
 
Tese: 
 
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Argumento: 
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 2 – A retirada da vírgula no fragmento abaixo muda o sentido do 
período? Justifique. (vale 1.0) 
 “A turbulência tornaria o problema do zika “impossível” de ser resolvido 
em tempo dos Jogos Olímpicos, que começarão em 5 de agosto.” 
 
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3 – Comente os efeitos de humor subjacentes ao texto “a saúde à 
beira da perfeição” na charge a seguir. Para tanto, considere os 
elementos linguísticos e extralinguísticos que compõem esse 
gênero textual. (vale 2.0) 
 
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4 - Leia os textos A e B a seguir: (vale 3.0) 
Texto A 
Tiro ao Álvaro 
De tantolevar frechada do teu olhar/ Meu peito até parece sabe o quê?/ Tauba de tiro ao 
alvaro/Não tem mais onde furar/ O teu olhar mata mais do que bala de carabina/ Que 
veneno estricnina/ Que pecheira de baiano/ O teu olhar mata mais que atropelamento de 
artomóvi/ mata mais que bala de revórvi (Adoniram Barbosa) 
 
 
 
 
 
 
Texto B 
 
 
Assim como na letra de música, estamos em um momento em que 
a mídia televisiva tem veiculado produções que elucidam a 
variabilidade linguística que nossa realidade brasileira produz 
constantemente. A partir disso, reflita e responda: 
Os versos de Tiro ao Álvaro nos permitem repensar que palavras como “tauba”, 
“frechada” e “artomóvi” estariam simplesmente “erradas”? Justifique 
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Quais palavras do texto B representam a variação linguística? Identifique quais 
são as palavras equivalentes na norma culta. (Mínimo de duas palavras). 
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O grupo de interlocutores representado pela letra do texto A é o mesmo 
representado nas falas do texto B? Por quê? 
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5 – Escreva um parágrafo dissertativo em que você sustenta a 
tese de que o Rio de Janeiro deve continuar sediando os jogos 
olímpicos. Não se esqueça de apresentar argumentos que 
fundamentem sua opinião. (vale 2.0) 
 
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