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* * 4ª à 8ª semana do desenvolvimento embrionário * * Desenvolvimento embrionário Período crítico: desenvolvimento de todos os primórdios das estruturas externas e internas. Forma do corpo altera gradualmente Ao final da 8ª semana o embrião já possui aspecto humano Desenvolvimento humano dividido em três fases que se intercomunicam: Crescimento Morfogênese Diferenciação * * Desenvolvimento embrionário Crescimento: aumento de tamanho – divisão celular e elaboração de produtos celulares. Morfogênese: desenvolvimento da forma – movimentação das massas celulares, permitindo que haja interação uma com a outra para a formação dos tecidos e órgãos. Diferenciação: maturação dos processos fisiológicos – resulta na formação dos tecidos e órgãos capazes de realizar funções especializadas. Fase PERIGOSA se houver contato com agentes teratógenos ou vírus - induzem ou aumento a incidência de malformações congênitas. * * Dobramento do embrião Dobramento do disco embrionário trilaminar achatado: evento mais importante no estabelecimento da forma Quarta semana: embrião triplica de tamanho e forma é alterada devido ao dobramento e ao desenvolvimento órgãos. Dobramento no plano médio quanto no horizontal é consequência do crescimento do tubo neural. Concomitantemente com a constrição que ocorre na junção do embrião com o saco vitelino. Dobramento no plano médio produz as pregas cefálica e caudal – causando um curvamento ventral Parte do saco vitelino é incorporado ao embrião. * * Prega cefálica Sentido cefálico: Crescimento do encéfalo em desenvolvimento Membrana orofaríngea cresce e logo cobre o coração primitivo Dobramento cefálico induz o deslocamento da membrana orofaríngea e do coração para a superfície ventral. Após o dobramento, a massa de mesoderma cefálica ao celoma pericárdio fica caudal ao coração – septo transverso – futuramente formará parte do diafragma. * * * * Prega cefálica Durante o dobramento da região cefálica, parte do saco vitelino é incorporado ao embrião como INTESTINO ANTERIOR Primórdio da faringe, esôfago, etc Localiza entre o encéfalo e o coração, e termina em fundo cego na membrana orofaríngea Separa o intestino anterior do estomodeu (cavidade primitiva da boca). * * * * Prega caudal Ocorre pouco mais tarde que o dobramento cefálico. Durante o dobramento da região CAUDAL, parte do saco vitelino é incorporado ao embrião como INTESTINO POSTERIOR (primórdio do colo descendente, etc). Após o dobramento, o pedúnculo embrionário fica preso à superfície ventral – PRIMÓRDIO DO CORDÃO UMBILICAL. * * Pregas laterais Dobramento do embrião no plano horizontal produz as pregas laterais direita e esquerda. Cada parede lateral dobra-se em direção ao plano médio, movendo ventralmente as bordas do disco embrionário – forma cilíndrica ao embrião. Durante a formação das paredes laterais e ventral do corpo, parte do saco vitelino é incorporado ao embrião como INTESTINO MÉDIO (primórdio do intestino delgado, etc). Ligação do intestino ao saco vitelino fica restrito a um pedúnculo vitelino. Região de ligação do âmnio ao embrião fica reduzida a uma área estreita onde o cordão umbilical se prende à superfície ventral. Intestino médio fica preso por um fino mesentério dorsal. * * * * Estruturas derivadas das camadas germinativas ectoderma Embrioblasto mesoderma gastrulação (3ª semana) endoderma Células de cada uma dessas camadas dividem-se, migram, a agregam-se diferenciam-se Com o objetivo de formar os órgãos e tecidos. * * Estruturas derivadas das camadas germinativas Ectoderma: Sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal); Sistema nervoso periférico; células da bainha desse sistema; Células da crista neural – originam células dos gânglios espinhais, cranianos e autônomos Epitélio sensorial do olho, ouvido e nariz; Epiderme e seus anexos (pêlos e unhas); Células pigmentares da derme; Glândulas mamárias; pituitária (hipófise); subcutâneas; Esmalte dos dentes; Músculos, tecido conjuntivo e ossos originados dos arcos branquiais ou faríngeos; Medula da suprarenal; Membranas que cobrem o encéfalo e a medula espinhal. * * Estruturas derivadas das camadas germinativas Mesoderma: Cartilagem; Osso e tecido conjuntivo; Músculos lisos e estriados Coração, sangue e vasos linfáticos; Rins; Gônadas (ovários e testículos); Dutos genitais; Membranas serosas que forram a cavidade do corpo (pericárdia, pleural e peritoneal); Baço; Córtex da glândula supra-renal. * * Estruturas derivadas das camadas germinativas Endoderma: Revestimento epitelial dos tratos gastrointestinal e respiratório; Revestimento epitelial da bexiga e da uretra; Revestimento epitelial da cavidade timpânica, antro timpânico e tuba auditiva; Parênquima das tonsilas; Glândula tireóide; Glândulas paratireóides; Timo; Fígado; Pâncreas; * * Controle do desenvolvimento embrionário Desenvolvimento resulta de planos genéticos contidos nos cromossomos – fecundação – união dos cromossomos maternos e paternos – herança Maioria dos processos dependem de uma interação coordenado com precisão de fatores ambientais e genéticos. Existem mecanismos de controle que dirigem a diferenciação de modo a assegurar o desenvolvimento sincronizado: Interações tissulares Migrações reguladas de células e colônias celulares Proliferações controladas Morte celular * * Controle do desenvolvimento embrionário INDUÇÃO: Durante o desenvolvimento embrionário, certos tecidos embrionários influenciam o desenvolvimento de tecidos adjacentes – chamados de indutores ou organizadores Para ser capaz de induzir, o indutor deve estar próximo (não precisa estar em contato direto) com o tecido a ser induzido: Vesícula ótica (indutor) – formação do cristalino (induzido) formado a partir do ectoderma superficial que reveste a cabeça Após o estabelecimento do plano básico embrionário por meio de indutores primários, induções secundárias passam a ocorrer. * * Controle do desenvolvimento embrionário Natureza dos agentes indutores não é bem estabelecida: Sabe-se que um sinal do tecido indutor é transmitido para o tecido induzido, varia conforme o tecido envolvido: Molécula difusível passa do indutor para o tecido que reage. Mensagem é mediada por matriz extracelular, não difusível, secretada pelo tec. indutor na qual o tecido que reage entra em contato. Para que o sinal seja transmitido é necessário o contato físico do tecido indutor com o que reage. * * Eventos mais importantes: 4ª semana Embrião quase reto e os somitos (primórdios de músculos e vértebras) produzem elevações conspícuas na superfície; Tubo neural é formado entre as 2 fileiras de somitos, no entanto está aberto nas aberturas caudal e rostral (neuróporos); 24º dia: visíveis o primeiro arco (mandibular – origina maxila e mandíbula) e segundo arco (hióide); Discreta curva é produzida no embrião pelas pregas cefálica e caudal; Coração produz grande saliência ventral; * * Eventos mais importantes: 4ª semana 26º dia: três arcos branquiais; Prosencéfalo produz saliência proeminente na cabeça; Curvatura em “C” ocasionada pelo dobramento longitudinal o embrião; 26º ou 27º dia: surgem os brotos (saliências) dos membros superiores; Primórdios dos ouvidos (fossetas óticas) também visíveis; 28º dia: surgem os brotos dos membros inferiores nas paredes laterais do corpo; Placóides do cristalino (espessamento ectodémico) também são visíveis; Quarto par de arcos branquiais; Cauda constitui um traço característico. * * * * * * Eventos mais importantes: 5ª semana Mudanças pequenas na forma do corpo se comparadas à 4ª semana Desenvolvimento rápido do encéfalo – crescimento da cabeça; Rosto em contato com a saliência cardíaca; Segundo arco branquial formam o septo cervical – depressão ectodérmica Membros superiores em forma de remo. Fossetas do cristalino e nasais são visíveis; Ao fim da 5ª semana: placas das mãos já se formaram. E membros inferiores em forma de remo Após mais dois dias os membros inferiores apresentam as placas dos pés. * * * * Eventos mais importantes: 6ª semana Cabeça em maior que o tronco – mais curvada sobre a saliência cardíaca - resultado encurvamento do encéfalo na região cervical; Diferenciação regional dos membros, principalmente superiores – pulso e cotovelos identificáveis; Lâminas das mãos (em forma de remo) desenvolvem sulcos - raios digitais (primórdio de dedos ); Saliências surgem em volta do sulco branquial entre os 2 primeiros arcos – transforma-se no meato acústico externo e as saliências se fundirão para formar a aurícula do ouvido externo Olho torna-se mais obvio – pigmentação dos olhos; Ao fim da 6ª semana – tronco e pescoço começam a se endireitar. * * * * Eventos mais importantes: 7ª semana Comunicação entre intestino primitivo e o saco vitelino está reduzida ao pedúnculo vitelino. Intestinos penetram o celoma extra-embrionário na porção proximal do cordão umbilical. Surgem chanfraduras entre os raios digitais das lâminas das mãos – indica os futuros dedos. Raios digitais visíveis nas placas dos pés ao final desta semana. * * Eventos mais importantes: 7ª semana * * * * Eventos mais importantes: 8ª semana Dedos curtos da mão, visivelmente ligados por membranas; Chanfraduras entre os raios digitais nas placas dos pés; Cauda ainda visível, porém de tamanho reduzido; Olhos estão abertos Aurículas dos ouvidos externos começam a assumir sua forma final – ainda em posição baixa Diferenças sexuais – que podem ser distinguidas por profissionais. * * Eventos mais importantes: 8ª semana 8. Final da 8ª semana: Todas as regiões dos membros são aparentes; Dedos das mãos se alongaram e os dos pés já são distinguidos; Todos os sinais da cauda desapareceram; Embrião com características humanas: 1. cabeça mais redonda e ereta, mais ainda continua grande em relação ao corpo; 2. Região do pescoço estabelecida; 3. Pálpebras mais óbvias; 4. Abdome menos protuberante; contudo os intestino ainda se encontram na porção proximal do cordão umbilical. * * * * * * * * Estimativas razoáveis da idade do embrião No dia do início do último período menstrual; No tempo estimado de fertilização Em medidas de comprimento Maior comprimento (GL) – 4ª semana Comprimento sentado (cefalocaudal – CR) - embriões mais velhos Altura de pé (comprimento calvária-tornozelo – CH) – final da 8ª semana. No estudo de características externas do embrião
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