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Pontos críticos na transferência de embriões em equinos O ponto inicial da inseminação é a preocupação com o semem do cavalo, sendo importante avaliar minimamente a motilidade e a qualidade do semem, pois isso definirá se aquela é uma dose viável ou não. Para medida de comparação, algumas amostras podem estar na casa do bilhão de espermatozóides. Uma das principais etapas para evitar a contaminação das amostras é a higienização do penis, esse processo evita uma grande quantidade de bactérias no semem ja que quanto maior o numero de bactérias maior será a contaminação e consequentemente menor será a motilidade e menor será a durabilidade daquela amostra, além do alto risco de contaminar a doadora a levando a ter uma infecção grave no útero. A doadora deve estar saudável, hígida e na faixa de peso correto, de preferência não deve possuir propensão a acumular líquido, além de ser muito positivo trabalhar com águas mais novas (no máximo 15 anos de idade) para uma maior recuperação embrionária além de conferir uma maior chance de ardência do embrião à égua receptora. Claro que nem sempre podemos escolher uma égua doadora, isso varia muito de acordo com a disponibilidade e a vontade do contratante. Fazendo diversas inseminações em uma única égua você tem mais gastos, maior estímulo inflamatório, maior chance de líquido e além disso a possibilidade de acabar prejudicando a saúde da doadora. Artigos revelam que na inseminação as éguas podem ser avaliadas com um espaço de tempo maior do que o usual recomendado, alguns estudos revelam que realizar a palpação de 12 em 12 horas ou de 16 em 16 horas não é prejudicial e pode ser usado no lugar de realizar as palpações de 4 em 4 horas. É importante sempre realizar uma ficha de campo, sempre classificando o folículo, o corpo lúteo, tônus, qualidade/aspecto da parede do folículo. Para um resultado ainda mais preciso seria interessante realizar o desenho de pelo menos três folículos de cada ovário, representando seus tamanhos e posição dentro do ovário,isso permitia um acompanhamento do avanço do ciclo ainda mais preciso além de facilitar a interpretação das imagens às próximas palpações. ★ A indução da ovulação com o uso de hormônios não causa resistência ao hormônio nas aplicações consecutivas. Lavado uterino A higienização é essencial para evitar a contaminação do útero (usar gaze para limpar a área é interessante porém nesta técnica deve ser usado uma face da gaze para cada região para evitar a contaminação), vale lembrar que na higienização não se deve arrastar o conteúdo do anus para a vulva a fim de evitar contaminação. Técnica de inseminação Infantaria Desafia o clearance, convencional Profunda Direto no ápice do corno, barata, flexível Após esse processo deve-se secar a área apenas depositando um papel e retirando, sem arrastá-lo. Para realizar a lavagem geralmente se usa o ringer lactato morno por ser mais barato, apesar de não ser fabricado especialmente para isso ele apresenta um bom desempenho, para um melhor desempenho ainda existe uma solução fisiológica própria para lavagem,esta é mais cara por apresentar o ph e osmolaridade adequada além de uma maior segurança. ● Recomenda-se não usar o soro mais de uma vez no lavado pois isto aumenta a possibilidade de haver contaminação. Existem vários tipos de sondas e extensores para realizar o lavado, estes não influenciam muito no resultado final, o mesmo se aplica para os conectores e agulhas. O filtro de TE apresenta mais de um modelo e cabe ao médico veterinário avaliar qual possui o melhor custo benefício para a situação específica da lavagem. Além disso a lupa também é um equipamento muito importante neste processo, ela garante uma boa avaliação para a inseminação. ● Após a coleta o embrião deve ficar imerso numa substância chamada holding, esta é um meio para o embrião. ● A quantidade de soro usado para a lavagem pode variar de acordo com o volume uterino já que existem éguas maiores e menores onde um litro seria muito ou insuficiente. ● O dia do lavado influencia no tamanho do embrião, de preferência deve ser realizado no D7, assim é possível evitar um dano ao embrião durante sua transferência. Receptoras As receptoras podem otimizar os resultados se forem de qualidade. para um bom resultado da época de monta é interessante possuir em média de duas a três receptoras por doadora. Manipulação do embrião É importante que tudo usado esteja morno para garantir a sobrevivência do embrião, além disso é importante usar luvas e máscaras para reduzir mais ainda a possibilidade de contaminação. Lavar em gotas diminui a possibilidade de contaminação, ainda mais se as palhetas forem trocadas para cada manipulação, sempre lembrando que essas palhetas devem estar estéreis. No momento da inovação é importante usar todos os materiais estéreis (principalmente luvas) e realizar o procedimento com calma e delicadeza. é importante proteger a pipeta com a luva estéril ao inseri-la no canal. ● É essencial não inserir o dedo na cérvix para evitar a contaminação da área. Esterilização ● Nunca deixar o material secando por horas, principalmente sujo. Existem vários métodos de esterilizar os materiais usados neste processo, alguns materiais são de uso único e devem ser descartados após o uso por estes não suportarem as temperaturas de esterilização. O detergente enzimático pode ser usado na limpeza (respeitando otempo que este pode permanecer em contato com o material), além de ser possível o uso de autoclave, estufa e câmara UV.
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