Buscar

ADI OAB

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MIISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Partido Político ... com representação no Congresso Nacional, vinculado ao ..., endereço eletronico e estabelecido em..., vêm, por seu advogado inscrição na Ordem dos advogados do Brasil número ..., endereço eletrônico..., com procuração em anexo, nos moldes do artigo 102, inciso I, alínea a e p, e artigo 103, inciso VIII ambos da Constituição Federal e na lei 9.868 propor
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUTUCIONALIDADE
contra ato do Presidente da República, por ser responsável por assinar tratado que viola normas da Constituição Federal, com base no fatos e fundamentos que passo a expor.
I- DA COMPETÊNCIA
A competência para julgar a presente ação é do Supremo Tribunal Federal,cabendo-lhe a guarda da Constituição Federal, contra ato normativo Estadual e Federal. pois trata de ação direta de inconstitucionalidade de ato que violou a Constituição do Presidente da República, autoridade Federal, conforme o artigo 102, inciso I, alínea a da Constituição Federal. Também é de comptência do Supremo Tribunal Federal julgar o pedido de liminar nas ações diretas de inconstitucionalidade, conforme o artigo 102, inciso I, alínea P da Constituição Federal.
No caso em tela, pretende-se a declaração de insconstitucionalidade do artigo 22 do tratado que violou direitos fundamentais tutelados na Constituição.
II - DA LEGITIMIDADE ATIVA
O Partido Político possui legitimidade para porpor a ação de inscontitucionalidade pois encontra-se no rol dos legitimados universais do artigo 103, alínea VIII, da Constituição Federal. Como o Partido polítido possui representação no Congresso Nacional possui legitimidade para propor a ação. Ao se tratar de legitimado universal o partido Político não precisa demonstrar pertinência temaática para propor a ação direta de inconstitucionalidade.
III- DA LEGITIMIDADE PASSIVA
O legitimado passivo da ação direta de inconstitucionalidade é o Presidente da República uma vez que este é o responsável pela promulgação do tratado, nos moldes do artigo 84, inciso VIII, da Consittuição Federal. O artigo 22 do referido tratado viola direitos fundamentais expressos na Constituição Federal, merecendo, assim, ser declarado inconstitucional.
IV - DO CABIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
A Ação declaratória de insconstitucionalidade tem cabimento uma quez que o Partido Político... com representação no congresso nacional, legitimado universal para propo-la, visa a declaração de inconstitucionalidade de ato do Presidente da República, nos moldes da lei 9.868 e dos artigo 102, inciso I, alínea a e p e artigo 103, inciso VIII da Consituição Federal.
O artigo 5°, inciso L da Consituição Federal dispõe que as presidiárias serão asseguradas de condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação. Portanto, é direito fundamental da presidirária e do recém nascido o direito de permanecerem juntos até o final do período de amamentação. 
Ao definir que as presas condenadas por crimes resultantes de atividade de terrorimo, logo paós darem a luz, deverão deixar seus filhos sob a responsabilidade de ententidade pública de assitência social até que cumpram integralmente a pena, o artigo 22 do tratado viola o artigo 5° da Constituição, inciso L, que é direito fundamental das presidiarias e deo recém- nascido.
 O artigo 5° parágrafo 1° dispõe que as normas definidoras dos direitos e garantias fundametais possuem aplicabilidade imediata, portanto, nenhuma presidiária deverá ter o seu direito fundamental restringido por um tratado, que, como não respeita o disposto no artigo 5°, artigo 3°não possui força de Emenda Constitucional, e por isso, possui valor normativo de norma infraconstitucional.
O artigo 1°, inciso III, dispõe que o Estado Democrático de Direito possui como fundamentos o Princípio da Dignidade Humana e o referido tratado ao violar direito fundamental das presidiárias, viola com veemência este princípio.
Diante o exposto, torna-se visível a Inconstitucionalidade do artigo 22 do Decreto... .
IV - DA MEDIDA CAUTELAR 
A medida que o decreto encontra-se em vigor e que diversos juízesem todo o território nacional aplicam o artigo 22 do mesmo, e este contraria os direitos fundamentais e o Princípio da Dignidade Humana, a medida cautelar deve ser admitida, com força do artigo 10 e seguintes da Lei 9. 868 de forma que haja suspensão dos efeitos do mesmo até que seja proferida a sentença definitiva do mérito.
O fumus boni uiris está presente a medida que a constituição dispõe em seu artigo 5, inciso L que as presidiárias serão asseguradas de condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação, e também estabelece em seu artigo 1°, inciso III o Princípio da Diginidade da Pessoa Humana. Com vistas que o artigo contraria ambos o fumus boni iuris esta visivelmente presente.
O Periculum in mora esta presente uma vez que é que diversos juízes em todo o território nacional aplicam o artigo 22 do mesmo, e este contraria os direitos fundamentais e o Princípio da Dignidade Humana, expondo esses direitos, que possuem aplicabilidade imediata a risco, conforme o artgo 5° parágrao 1° da constituição Federal. 
Dessa forma, faz-se urgente e necessária a medidada liminar, conforme o artigo 102, inciso I, alínea P e artigo 10 da lei 9868.
V- DOS PEDIDOS
Diante o exposto requer a Vossa Excelência:
a) que seja concedida a medida cautelar, uma vez que estão presentes o periculum in mora e o fumus boni uiris, pois as presidiárias estão sendo inviabilizadas de um direito fundamental garantido pela Constituição Federal em seu artigo 5°, inciso L e também do Princípio da Dignidade Humana disposto no artigo 1, inciso III da Constituição Federal, e o referrido decreto ... está sendo aplicado no território nacional, com a devida suspensão do mesmo até o julgamento do mérito, nos moldes do artigo 10 e seguintes da lei 9.868, sob pena de restar a validação do ato;
b) a não realização da audiência de conciliação, conforme o rtigo 334 e 319, inciso VII do Código de Processo Civil;
c) A oitiva do Procurador- Geral da República e do Advogado Geral, no prazo de 15 dias, conforme o artigo 8° da lei 8968;
d) O recebimento em duas vias, com cópia do ato impugnado e os documentos comprobatórios da impugnação, nos termos do artigo 3°, parágrafo único da lei 9 868; ou seja, a juntada dos documentos que comprevem a impugnação do ato..
e) A intimação do Advogado Geral da União afim de que esse se manifeste;
f) que haja a adiência do Conselho Nacional e do Presiente daRepública, órgãos dos quais emanou o ato normativo impugnado, devendo pronunciar - se no prazo de 5 dias, conforme o artigo 10 da lei 9.868;
g) A supensão dos efeitos do até impugnado até que haja julgamento de mérito, tornando aplicável imediatamente o artigo 5°, inciso L, da Constitucioção federal, nos moldes do artigo 12, da lei 9.868;
h) Que o artigo 22 Decreto ... seja, por fim, declarado inconstitucional, havendo a produção dos efeitos da Ação Declartatória de Inconstitucionalidade e que os efeitos do decreto sejam afastados, , pois as presidiárias estão sendo inviabilizadas de um direito fundamental garantido pela Constituição Federal em seu artigo 5°, inciso L e também do Princípio da Dignidade Humana disposto no artigo 1, inciso III da Constituição Federal.
VI - DO VALOR DA CAUSA
Dá- se a causa o valor de R$ 1.000, 00, para fins procedimentais.
 
 
 Nestes Termos, 
 PEde-se deferimento
 Local..., data ...
 Advogado...
 OAB....

Continue navegando