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Da Lesão Corporal: art. 129 do CPB
Ofender a integridade corporal consiste no dano anatômico prejudicial ao corpo humano,. Ex. corte, queimadura, mutilações, etc.
Obs.
Equimose: constitui lesão. É a roxidão que fica na pele ( rompimento de vasos sanguíneos sob a pele.)
Hematoma: equimose onde houve um extravasamento de sangue maior, ocorrendo um inchaço. Caracteriza a lesão.
Eritema: vermelhão passageira na pela, não constitui lesão
Dor: também não é lesão.
Corte não autorizado de cabelo ou barba: caracteriza lesão corporal , salvo se a intenção do agente for a de humilhar a vítima, quando será caracterizada injúria real.
Ofensa à saúde é a provocação de perturbações de caráter psicológico e /ou fisiológico. Ex.: transmitir intencionalmente uma doença, paralisia momentânea etc.
A provocação de mais de uma lesão em um mesmo contexto caracteriza crime único.
Sujeito ativo: qualquer pessoa
Sujeito passivo: qualquer pessoa, salvo no caso de autolesão, que a lei não pune, já que a figura típica é ofender a outrem. A autolesão pode, entretanto, constituir crime de outra natureza. Autolesão para receber seguro ( art. 171, § 2º, inciso V , do CP) ou criação de incapacidade para frustra a incorporação militar (art. 184 do CPM).
Lesão corporal de natureza leve: ofende a integridade ou a saúde corporal de outrem. Art. 129 , caput do CPB.
Lesão corporal de natureza grave: (art. 129,§ 1º do CPB)
Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias, sendo necessário o exame de corpo de delito e mais um complementar após o 30º dia.
Perigo de vida
Aceleração do parto, sendo necessário que o agente tenha conhecimento da gravidez ( Ex. criança nasce de 7 meses de gestação)
Lesão corporal de natureza gravíssima: 
Incapacidade permanente para o trabalho
Enfermidade incurável
Perda ou inutilização de membro, sentido ou função.
Aborto
Lesão corporal seguida de morte: o agente não queria o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo ( crime preterdoloso) Denominado homicídio preterintencional). 
Lesão corporal culposa: o agente não queria o resultado, mas este poderia ser previsível. 
Lesão corporal praticada na direção de veículo automotor: Criada pela Lei 9;503/97, art. 303 do CTB.
A pena é de seis meses a dois anos de detenção, mas aumenta de um terço a metade: se o agente não possuir permissão para dirigir ou carteira de habilitação, se praticada em faixa de pedestres ou calçada. Se deixar de prestar socorro, quando possível, sem risco pessoal, se no exercício de sua profissão ou atividade estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros.
Lesão corporal oriunda de violência doméstica ( Lei Maria da Penha) 11.340/06.
Em 2004, por meio da Lei 10.886, foi introduzida a lesão corporal oriunda de violência doméstica (art. 129 § 9º do CPB), praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva, ou ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade. 
 Pena: detenção de três meses a três anos ( alterada com o advento da Lei 11.340/06) Lei Maria da Penha.
§ 10º do artigo 129 do CPB. Se violência doméstica decorrer lesão grave, gravíssima ou seguida de morte, a pena será aumentada de um terço.
O § 11 do art. 129 dispõe ainda que na hipótese do 9º deste artigo, a pena será aumentada de 1/3 se cometida contra portadora de deficiência física ou mental.
Para o efeito da Lei Maria da Penha, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.
Lesão privilegiada:
Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção , logo em seguida injusta provocação da vítima, o juiz poderá reduzir a pena de um sexto a um terço.São as mesmas hipóteses previstos no caso de homicídio privilegiado.
Substituição da pena: “ O Juiz, não sendo graves as lesões, pode aidna substituir a pena de detenção pela de multa, nas seguintes hipóteses:
Quando as lesões forem leves
Quando estiver presente uma das causas de perigo
Quando as lesões forem leves e reciprocas e nenhum dos envolvidos tenha autuado em legitima defesa, pois, se essa for verificada , haverá absolvição.
Lesão Corporal Culposa:
Aplicam-se todos os institutos do homicídio culposo, inclusive os que se referem às causas de aumento de pena e também às regras referentes ao perdão judicial (art. 129 §§7º e 8º do CPB
A pena para lesão corporal é de 2 meses a 1 ano de detenção.
No Código Penal Brasileiro (art. 303 do CTB), porém, a lesão corporal culposa, com agente na direção de veículo automotor, recebe pena de detenção de 6 meses a 2 anos e suspensão de habilitação.
A composição quanto aos danos civis extingue a punibilidade, tanto da lesão culposa do CPB, quanto do CTB. Exige-se representação, porque a ação penal é pública
Condicionada . Na lesão culposa, não há figura autônoma decorrente da gravidade da lesão cujo grau ( leve, grave e gravíssimo) é irrelevante para caracterizar lesão corporal culposa, afetando apenas a tipificação dfa pena em concreto.
Ação Penal: a partir da Lei nº 9.099/95, a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas passou a depender de representação ( art 88 do CP) Prazo de 06 meses. ( decadencial)
Já nos casos da Lei Maria da Penha, a ação é pública incondicionada. Não depende de representação. 
Da Periclitação da vida e da saúde: dispõe sobre doença venérea, o e contágio se da só por meio de relações sexuais ou atos libidinosos. - art 130 do CPB. “ Expor alguém por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio venérea, que sabe ou deve Trata-se de crime de perigo e divide-se em:
Crime de perigo concreto: é o perigo que deve ser demonstrado caso a caso,
Crime de perigo presumido: quando basta a prática do crime sem a demonstração do risco concreto produzido.
Obs. O princípio da ofensividade: considera inconstitucional todos os chamados “ delitos de perigo em abstrato”, pois, segundo a teoria, não há crime sem comprovada lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico. Neste sentido, Luiz Flávio Gomes, RT. 2002/p 41..
Art. 131 do CPB- Tutela-se , a saúde e a incolumidade física das pessoas.
Ação nuclear: a conduta típica consiste em praticar atos capaz de produzir o contágio de moléstia grave, Trata-se de crime de ação livre, podendo a transmissão se dar por qualquer meio. (Ex, transfusão de sangue, beijo, relação sexual, etc). 
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: qualquer pessoa, desde que não infectada com a mesma moléstia, do contrário estaremos diante de um crime impossível. 
Elemento subjetivo do tipo: é o dolo direto de dano.
Momento consumativo: o crime se consuma com a prática do ato capaz de produzir o contágio, aliado à intenção de transmitir a moléstia grave.
Tentativa: não admite
Concurso de crimes: Poderá haver o concurso com o artigo 267 do CPB, se o agente , além de visar à vítima, desejar a causação de uma epidemia, constituindo o fato crime de perigo coletivo ou comum.
Ação penal > Lei de Juizados Especiais Criminais. Trata-se de crime de açao penal pública incondicionada. É cabível a suspensão condicional do processo, nos termos do art. 89 da Lei 9.099/95.
Perigo para a vida ou saúde de outrem- art. 132 do CPB
A conduta típica consiste em expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente,. Pode o crime ser cometido mediante ação ou omissão. Trata-se de delito de ação livre. O perigo deve ser direto.. a determinada pessoa e iminente ( imediato, prestes a se convolar em dano). Trata-se, portanto, de infração de perigo concreto, o qual deve ser demonstrado caso a caso. 
STJ. “ Descabe falar em ocorrência do delito previsto no arti. 132 do CPB, quando o perigo situa-se no plano abstrato, não ocorrendo qualquer ação que concretamente, coloque o risco a integridade física ou a saúdede outrem”. Relator Felix Fischer, DJ. 26/09/2005, p. 195.
Subsidiariedade: o crime do art. 132 é de caráter eminentemente subsidiário, conforme expressa disposição legal: “ se o fato não constitui crime mais grave”. Assim, se praticado delito de vier a morte da vítima, deverá o agente responder pelo delito de homicídio culposo ( art .121,§ 3º do CPB).Se da conduta de expor a perigo sobreviver lesão corporal à vitima, deveria o agente responder pelo delito de lesão corporal culposa ( art, 129 ,§ 6º do CPB), contudo, como a pena prevista desta infração é menor que a prevista para o crime de perigo, responderá o agente pelo art, 132 do CPB.
Sujeito ativo: Trata-se de crime comum, prescindindo-se de qualquer vinculação jurídica entre o sujeito ativo e sujeito passivo, ao contrário dos delitos previstos nos artigos 133, 134 e 136 do CPB. 
Sujeito passivo: qualquer pessoa , desde que seja determinada, do contrário, poderá haver crime de perigo comum. (art. 250 do CPB). Se o risco for inerente à atividade do agente , não há falar em crime em tela. ( bombeiros, policiais, etc.
Art. 133 do CPB- Abandono de Incapaz: “ abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, pessoa esta incapaz de defender-se dos riscos resultantes deste abandono”. Pena de detenção de seis meses a três anos. Se resulta em lesão corporal de natureza grave, reclusão de um a cinco anos. Se resulta em morte, reclusão de 4 a 12 anos. As penas aumentam de um terço se:
Se o abandono ocorrer em lugar ermo,
Se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima, 
Se a vítima for maior de 60 anos.
Exposição de recém-nascido. Art. 134 do CPB;
Constitui uma forma privilegiada do delito de abandono de incapaz, em face do especial motivo que impede o agente a praticar o crime: ocultar a desonra própria. Refere-se a lei ao abandono físico, se for moral, poderá constituir crime de assistência familiar. ( art. 244 ao 247 do CPB).É crime próprio, em que o sujeito ativo é a mãe, solteira , adultera ou viúva que concebeu fora do matrimônio.
Omissão de socorro: art. 135 do CPB. “.Deixar de prestar assistência a pessoa que estiver precisando ou não pedir socorro da autoridade policial, quando possível fazê-lo sem risco pessoal” Pena : detenção de um a seis meses. A pena será aumentada se da omissão resultar lesão corporal de natureza grave ou a morte. Não se aplica o aumento de pena se a morte era inevitável e não resultante da omissão.
O art. 340 da Lei 9,503/97, criou um novo tipo penal de omissão de socorro: o condutor do veículo que, na ocasião do acidente, deixa de prestar socorro imediato à vítima ou , não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixa de solicitar auxilio a autoridade pública. Pena detenção de seis meses a um ano. Só é penalizado o condutor do veículo envolvido em acidente.
Maus tratos: art. 136 do CPB- Se, para o fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, alguém expõe a perigo de vida ou a saúde de pessoa sob sua guardam vigilância ou autoridade, privando-a de cuidados indispensáveis ou de alimentação, sujeitando-a a disciplina, trabalho excessivo ou inadequado, a pena será a detenção de dois meses a um ano. Se do fato resultar lesão grave, a pena será de reclusão de um a quatro anos, Se resultar morte, reclusão de quatro a 12 anos. A pena aumenta de um terço se o crime for praticado contra menor de 14 anos.
Da Rixa: art. 137 do CPB
O art. 137, caput, trata da rixa simples. “ participar de rixa, salvo para reparar os contendores”, cuja pena é de detenção de 15 dias a 2 meses, ou multa.
	A rixa é uma luta envolvendo pelo menos 03 pessoas e que se caracterisza pelo tumulto, pela confusão, de tal forma que não se consegue distinguir a conduta de cada participante.
	Cada envolvido visa atingir qualquer um dos demais e todos agem ao mesmo tempo, por isso, são todos autores e vítimas do mesmo crime.
	É um crime de concurso necessário, de condutas contrapostas. Os crimes de concurso necessário podem ser de condutas paralelas ( quadrilha ou bando)m, convergentes ou contrapostas.
Núcleo.. Participar> é tomar parte afetiva na troca de agressões. Aquele que toma parte na troca de agressões é chamado de participe material ou partícipe da rixa,
Partícipe moral. É aquele que não pratica a conduta , não toma parte na luta, mas estimula o crime, também chamado de partícipe do crime de rixa,.
O participe moral nação entra para o cômputo de numero mínimo de 03 rixadores.
Consumação: o crime se consuma quando 03 pessoas, ou mais, começam a lutar. A doutrina entende que não há tentativa, trata o delito como instantâneo: ou a briga se inicia e consuma a rixa, ou há indiferente penal. O Professor DAMÁSIO , entretanto, tem uma opinião divergente, entendendo necessária a classificação da rixa:
Rixa de improviso: quando surge de repente e para a qual não haveria possibilidade de tentativa.
Rixa de proposito: há uma combinação de hora e local por parte dos envolvidos, hipótese em que seria possível, no caso de a polícia impedir o início da briga.
Não é necessário falar em legitima defesa para aquele que entra na luta querendo separar os demais, pois o próprio art. 137 , exclui o delito nesse caso.
É possível alegar legitima defesa para o crime mais grave que possa ocorrer durante a rixa, mas quanto ao crime de rixa, esse ja estará consumado.
Exemplo. Os rixadores lutam sem arma, no meio a confusão, um deles saca uma faca em legitima defesa e um outro utiliza um revolver para contê-lo, esse ultimo não responderá pelo homicídio ou pelas lesões que causar ( porque acobertado pela justificante), porém será responsabilizado por rixa qualificada, assim como os demais contendores.
Se, durante a rixa, ocorrem lesões leves, essas são absolvidas
A rixa é um crime de perigo e se caracteriza ainda que ninguém sofra lesões.
RIXA QUALIFICADA: Para os participantes de rixa que resultar em lesões grave ou morte, o parágrafo único fixa pena de detenção de 6 meses a 2 anos. A pena é igual , tanto para lesão grave como para morte.
A rixa é qualificada para todos, até mesmo para quem não tenha dado causa ao resultado lesão grave ou morte. Basta participar da rixa que resulte em morte ou lesão corporal grave para responder pela forma qualificada. É uma hipótese de responsabilidade objetiva. A própria vítima das lesões graves responde por rixa qualificada. Se for identificado o causador da morte ou lesão responde por homicídio ou lesão corporal ( dolosa ou culposa) em concurso material com o crime de rixa qualificada. 
A ocorrência de mais de uma morte não altera a caracteristica: trata-se de uma única rixa qualificada.
Mesmo a pessoa que entra na rixa e dela se afasta antes do resultado agravador, responde por RIXA QUALIFICADA, pois com seu comportamento anterior estimulou a troca de lesões que acabou levando à morte ou lesão corporal leve. Responde por rixa simples a pessoa que entra na rixa após a consumação da morte ou da lesão grave.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte especial: Saraiva. 2014
JESUS, Damásio Evangelista de Direito Penal Especial: Vol. 02- Saraiva – São Paulo , 2014
www.livrariadamasio.com.br/LSTDETALHAAUTOR.ASPX?DSC=9, Acesso em 28 de agosto de 2.016

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