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CRIMES CONTRA A PESSOA

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CRIMES CONTRA A PESSOA
Crimes contra a vida
HOMICÍDIO
Homicídio simples
Art. 121. Matar alguém → Vida extrauterina → Mesmo com inviabilidade
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
 Sujeito ativo → Qualquer pessoa → Crime comum
 Sujeito Passivo → Qualquer pessoa
 Elemento subjetivo → Dolo (animus necandi), dolo eventual
 → Culpa
 Consumação → Crime material, que efetivamente causa mudança e instantâneo.
 Competência → Doloso – Tribunal do Júri
 Culposo – Juiz comum
 Tentativa → Branca (incruenta) – Atos executórios que não geram lesão
→ Vermelha (cruenta) – Ocorre danos, mas não a morte
Homicídio SIMPLES em regra não será hediondo, exceto quando pratica em atividade típica de grupo
de extermínio.
Caso de diminuição de pena – Homicido privilegiado
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode (deve) reduzir
a pena de um sexto a um terço. –.o juiz deve reduzir a pena. ‘
● Relevante valor social → Situação que afeta toda a sociedade.
● Relevante valor moral → Situação em que afeta o interesse particular.
● Sob o domínio de violenta emoção + logo em seguida + a injusta provocação da vítima.
● Caráter subjetivo → Não se comunica no concurso de pessoas.
● A premeditação não afasta o homicídio privilegiado nos casos de relevante valor moral e social.
● No caso de erro de execução que afete terceiro responde pela qualidade da pessoa desejada.
Homicídio Híbrido
Homicídio privilegiado + presente qualificadora → Existe divergência, mas em prova objetiva é possível
se a qualificadora for de natureza objetiva, mas não pode ser hediondo.
Qualificadora objetiva – Comunicável no concurso de pessoas. HEDIONDO
§ 2° Se o homicídio é cometido:
III – com emprego de veneno (pode ser considerado o que faz mal um pessoa específica – deve saber
a condição), fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel (interpretação analógica),
ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição (subjetiva – crime proprio), de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: - Feminicídio # Feminicídio (mulher em
geral) - NOVO ENTENDIMENTO - não se aplica a transgêneros e etc, mas ainda não existem
julgamentos
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: 
I – violência doméstica e familiar; - Maria de Penha
II – menosprezo ou discriminação à condição de mulher
§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto
II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou
portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou
mental;
III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II,II do caput do
art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
É possível na mesma qualificação de motivo torpe e feminicídio – Informativo 625 STJ
Qualificadora subjetiva – Incomunicável no concurso de pessoas. HEDIONDO
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I – mediante paga ou promessa de recompensa (homicídio mercenário – não precisa ser dinheiro –
concurso necessário – executor), ou por outro motivo torpe (motivo repugnante – pode encaixar o
executor):
II – por motivo fútil; (motivo bobo e insignificante – motivo conhecido → imediata).
IV – traição
V – para assegurar a execução (conexão teleológica – antes), a ocultação, a impunidade ou vantagem
de outro crime: (conexão sequencial – após)
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal ,integrantes do
sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo (não abrange o filho adotivo e
colaterais) até terceiro grau, em razão dessa condição – Homicídio funcional → Não se aplica
aposentados, exonerados e ex integrantes.
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
STJ 2019 — “A jurisprudência desta Corte Superior entende não ser incompatível a qualificadora do
motivo fútil com o dolo eventual, pois o dolo do agente, direto ou indireto, não se confunde com o motivo
que ensejou a conduta capaz de colocar em risco a vida da vítima.” REsp 1779570 / RS, julgado em
13/08/2019. - NOVO ENTENDIMENTO
Não incide a qualificadora de motivo fútil (art. 121, § 2º, II, do CP), na hipótese de homicídio
supostamente praticado por agente que disputava "racha", quando o veículo por ele conduzido -
em razão de choque com outro automóvel também participante do "racha" - tenha atingido o
veículo da vítima, terceiro estranho à disputa automobilística. Motivo fútil corresponde a uma
reação desproporcional do agente a uma ação ou omissão da vítima. No caso de "racha", tendo em
conta que a vítima (acidente automobilístico) era um terceiro, estranho à disputa, não é possível
considerar a presença da qualificadora de motivo fútil, tendo em vista que não houve uma reação do
agente a uma ação ou omissão da vítima. STJ. 6ª Turma. HC 307.617-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, Rel.
para acórdão Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 19/4/2016 (Info 583).
"O reconhecimento da qualificadora da"paga ou promessa de recompensa " (inciso I do § 2º do art. 121)
em relação ao executor do crime de homicídio mercenário não qualifica automaticamente o delito em
relação ao mandante (STJ. 6ª Turma. REsp 1.209.852-PR, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em
15/12/2015).
- O homicídio praticado contra familiar é agravante
- Homicídio premeditado não aumenta a pena por si só, mas juiz pode usar na pena base
Teoria da atividade – Deve ser observado o momento da ação ou omissão, ainda que seja outro o
do resultado.
§ 6o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada,
sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.
Homicídio Culposo
Aplica-se a suspensão condicional do processo
§ 3º Se o homicídio é culposo
Pena – detenção, de um a três anos.
 Negligencia (culpa negativa)
 Imprudência (culpa positiva)
 Imperícia (culpa profissional)
Não admite a tentativa
Crime preterdoloso – dolo para a conduta e culpa para o resultado.
Majorado
§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de
inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar
imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar
prisão em flagrante (vários doutrinadores entendem como inconstitucional). Sendo doloso o
homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14
(quatorze) (deve saber que a pessoa é menor de 14) ou maior de 60 (sessenta) anos
→ Não se aplica nos casos de veículo automotor, nesse caso se aplica o CTB
→ Quando é impossível o socorro
→ Morte evidente e instantânea
Perdão Judicial
§ 5º – Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da
infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
→ Somente culposo
→ Extintiva da punibilidade - Súmula 18 STJ: “A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória
da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.”
→ Análise do caso concreto
→ Cabível no homicídio culposo em veículo automotor.
INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICIDIO E AUTOMUTILAÇÃO
→ Automutilação - 26.12.2019 - Infligir dor ou lesionar.
→ P. da alteridade -> Só é punível a ação que prejudique bens deterceiros.
Art. 122. Induzir ou instigar (moral) alguém (pessoa determinada) a suicidar-se ou a praticar
automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça (material - secundario e eficaz).
→ Tipo misto alternativo.
→ Passou a ser um crime formal, não precisa do resultado para se consumar.
→ Possível tentativa
→ Dolo
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. - Menor potencial ofensivo.
§ 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou
gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. - Médio potencial ofensivo
§ 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. - Alto potencial ofensivo
§ 3º A pena é duplicada:
I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;
II - se a vítima é menor (entre 14 e 17 anos) ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de
resistência.
§ 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede de computadores,
de rede social ou transmitida em tempo real.
§ 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede
virtual.
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e
é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência
mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129
deste Código. Lesão corporal gravissima.
§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou
contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer
outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos
termos do art. 121 deste Código. Homicídio.
● Gerando lesão corporal grave - Omissão legislativa - regra - 122,§1º.
● Roleta-russa - Os sobreviventes respondem pelo art.122
● Duelo americano - Responde pelo art.122
● Desafio da Baleia Azul - Administradores, responsáveis , demais jogadores art.122.
INFANTICÍDIO
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto (dilatação do
colo do útero) ou logo após (não há um tempo específico):
Pena - detenção, de dois a seis anos.
● Princípio da Especialidade
● O estado puerperal é presumido, em regra não é necessário perícia.
● Se a mãe sofrer efeitos tão severos capaz de não compreender a ilicitude cabe a
inimputabilidade.
● O terceiro que auxiliar a mãe a matar a criança responderá por infanticidio, pois havendo
concursos de pessoas as condições elementares do crime de comunicam.
● A maior divergência ocorre quando o terceiro pratica os atos executórios e a mãe auxilia, a menor
parte da doutrina afirma que o terceiro comete homicídio, mas o entendimento majoritário é
que ele também responde por infanticidio.
ABORTO
● Objeto jurídico - Vida Humana
● Objeto material - Feto
● Termo inicial da gravidez - Fecundação
● Métodos contraceptivos após a fecundação é exercício regular do direito e excludente de ilicitude.
● É possível a prática do abordo por meio de uma omissão imprópria.
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque - Crime de mão propria.
Pena - detenção, de um a três anos.
● Autoaborto não permite coautoria mas permite participação.
● Com o consentimento a uma exceção pluralística..Quem executa responde pelo 126 CP.
Aborto provocado por terceiro
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: - dupla subjetividade passiva.
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos,
ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou
violência.
Forma qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em
conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de
natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte. →
Preterdoloso.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:
Aborto necessário ou terapeutico
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; - não pode ser em razão da saúde, mas sim vida.
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro ou humanitario/sentimental/etico.
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando
incapaz, de seu representante legal. - não exige autorização ou condenação.
STF → Permitiu o abordo nos casos de feto anencéfalo. ADPF 54/DF.
STF → HC124306. 1º Turma decidiu pela possibilidade de interrupção no primeiro trimestre.
29.11.2016 Info 849. NÃO PACIFICADO
Homicídio de mulher visivelmente grávida ou sabendo o agente: Concurso formal impróprio
imperfeito. 121 + 125. HC 191.490-RJ 27.09.2012.
Aborto de gemeos ou trigemeos : Tendo conhecimento respondera por formal improprio imperfeito.
Abordo eugênico > Má formação do feto - punível.
Aborto miseravel,economico ou social > Ausencia de condoções financeiras - punivel
Aborto honoris causea > Esconder gravidez oriundo de relação extramatrimonial - punivel.
Microcefalia > É punível - ADI 5581/DF- Julgou prejudicada a ação direta de inconstitucionalidade e
não conhecer da arguição de descumprimento de preceito fundamental, em razão da ilegitimidade da
parte -ANADEP- .
12ª semana de gravidez > ADPF 442 aguarda julgamento.
LESÃO CORPORAL
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: (leve - subsidiária)
Pena - detenção, de três meses a um ano
→ Permite a modalidade culposa e dolosa
→ Não- transeunte - necessidade de corpo de delito
→ Leve e culposa depende de representação da vítima. art. 88 da Lei 9.099/95
→ Leve permite o consentimento da vítima.
→ Aplica-se o princípio da insignificância fora do contexto de violência doméstica.
Lesão corporal de natureza grave (sentido amplo)
§ 1º Se resulta: (grave - em sentido estrito) P.I.D.A
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
● Crime a prazo.
● Não se limita a atividade laborativa, inclui atividades recreativas - licita.
II - perigo de vida;
● Concreto - diagnóstico do que de fato ocorreu.
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
● Procedimento cirúrgico não exclui a incidência da lesão grave/gravíssima.
IV - aceleração de parto:
● O agente deve saber da gravidez e o dolo deve ser para com a gestante -
preterdoloso
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2° Se resulta: (gravíssima) P.E.I.D.A
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incuravel;
III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente; - A possibilidade de cirurgia plástica não exime o autor.
V - aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
A lesão corporal que provoca na vítima a perda de dois dentes tem natureza grave (art. 129, § 1º, III, do
CP), e não gravíssima (art. 129, § 2º, IV, do CP). Com efeito, deformidade, no sentido médico-legal,
ensina doutrina, “é o prejuízo estético adquirido, visível, indelével, oriundo da deformação de uma parte
do corpo”. Assim, a perda de dois dentes, muito embora possa reduzir a capacidade funcional da
mastigação, não enseja a deformidade permanente prevista no art. 129, § 2º, IV, do CP e, sim,
debilidade permanente (configuradora de lesão corporal grave). De fato, a perda da dentição pode
implicar redução da capacidade mastigatória e até, eventualmente, dano estético, o qual, apesar de
manter o seu caráter definitivo – se não reparado em procedimento interventivo–, não pode ser, na
hipótese, de tal monta a qualificar a vítima como uma pessoa deformada. Dessa forma, entende-se que
o resultado provocado pela lesão causada à vítima (perda de dois dentes) subsume-se à lesão corporal
grave, e não à gravíssima. Precedente citado: REsp 1.220.094-MG, Quinta Turma, DJe 9/3/2011.
REsp 1.620.158-RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 13/9/2016, DJe 20/9/2016
(Informativo n. 590).
→ Dolosa ou preterdoloso (ex. 2§ V)
→ Natureza objetiva e se comunica no concurso de pessoas
→ Nas hipóteses de lesão gravíssima têm-se a lesão corporal grave que resulta em aborto, ou seja é
uma conduta preterdolosa, dolo no crime de lesão e culpa no resultado aborto. De certa forma, olhando
por esse lado, o crime de aborto culposo é punível no código penal, porém lá no artigo da lesão corporal
grave.
Lesão corporal seguida de morte - Homicídio preterdoloso.
§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem
assumiu o risco de produzi-lo:
→ dolo em agredir, culpa em matar.
→ não cabe tentativa.
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Diminuição de pena - Lesão corporal privilegiada - doloso.
§ 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a
pena de um sexto a um terço. → Todas as modalidades de lesão.
Substituição da pena
§ 5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção pela de multa, de
duzentos mil réis a dois contos de réis:
I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior; - Lesão corporal privilegiada
II - se as lesões são recíprocas. - Não cabe nos casos em que um age em legítima defesa.
Lesão corporal culposa
§ 6° Se a lesão é culposa: - negligência - imprudência - imperícia.
- Todas as modalidades de lesão
- Se a vítima morreu será homicídio culposo
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
Lesão corporal culposa por veículo automotor, bem como homicídio culposo → CTB
Aumento de pena
§ 7o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses dos §§ 4o e 6o do art. 121
deste Código.
§ 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121 → Perdão judicial.
Violência Doméstica
§ 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou
com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações
domésticas, de coabitação ou de hospitalidade → Lesão corporal leve.
. Se a vítima for mulher o crime será c/c com a Lei 11.340/06 - ação pública incondicionada.
. Súmula 542 do STJ – A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência
doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
. Se a vítima for um homem a ação é condicionada a representação.
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos.
§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas no § 9o
deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço).
§ 11. Na hipótese do § 9o deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido
contra pessoa portadora de deficiência.
§ 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no
exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.
(gravíssima ou seguida de morte → hediondo).
§ 13. Se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do
§ 2º-A do art. 121 deste Código:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro anos).
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art142
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
Progressão criminosa → Ocorre quando o agente pretende praticar uma conduta mais leve e no meio
da execução prática uma mais grave, a conduta mais leve é absorvida pela mais grave, em razão do
princípio da consunção, respondendo o agente somente pela segunda.
PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
PERIGO DE CONTÁGIO VENÉREO
Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de
moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia: - Dolo específico.
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - Somente se procede mediante representação
- Perigo abstrato, basta a exposição ao risco - caput.
- Crime de mãos próprias e formal
- Cabe tentativa - não consegui realizar o ato sexual.
AIDS
- Não configura o art. 130 CP - A AIDS não se transmite somente por ato sexual.
- Configura crime de perigo de contágio de moléstia grave - STF. Marco Aurélio.
- Configura lesão corporal gravíssima pela enfermidade incurável - STJ. HC 160982
- Homicídio ou tentativa de homicídio - Nucci. Capez. Greco. STJ e STF afastaram.
PERIGO DE CONTÁGIO DE MOLÉSTIA GRAVE
Art. 131 - Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato
capaz de produzir o contágio:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
- Crime formal.
- Dolo de transmitir
- Transmitidade forma diversa da sexual
Se a intenção da pessoa é causar uma lesão corporal grave ou gravíssima os art. 130 e 130 serão
absorvidos pela lesão corporal.
PERIGO PARA A VIDA OU SAÚDE DE OUTREM
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de
outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de
qualquer natureza, em desacordo com as normas legais
ABANDONO DE INCAPAZ
Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer
motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono - Perigo concreto
Pena - detenção, de seis meses a três anos.
§ 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave: - qualificado
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º - Se resulta a morte: - qualificado
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:
I - se o abandono ocorre em lugar ermo; Se não houver nenhuma possibilidade de salvamento será
homicídio.
II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima.
III – se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos
EXPOSIÇÃO OU ABANDONO DE RECÉM-NASCIDO
Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria: - Honra sexual.
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - detenção, de um a três anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Se a mãe abandonar o filho por ser pobre ou não se sentir capaz de cuidar será ABANDONO DE
INCAPAZ.
Crime próprio, pai ou mãe do recém-nascido.
OMISSÃO DE SOCORRO
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: - PERIGO DE VIDA.
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza
grave, e triplicada, se resulta a morte.
- Havendo várias pessoas e nenhum ajuda, todos respondem, se um presta socorro, ninguém
responde.
- Morte instantânea - crime impossível - absolutaimpropriedade do objeto.
- Não cabe tentativa.
- Se quem tinha a obrigação de ajudar não o faz, responderá pelo crime que se omitiu a ajudar.
Ex:O salva-vidas que deixa, dolosamente, de ajudar um banhista.
- No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um
terço à metade, se o agente deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo, sem risco
pessoal, à vítima do acidente.
CONDICIONAMENTO DE ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR EMERGENCIAL
Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento
prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar
emergencial:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta lesão corporal
de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte
O atendente que nega o atendimento sob ordem superior está amparado pela excludente de
culpabilidade de inexigibilidade de conduta diversa.
MAUS-TRATOS
Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para
fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados
indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios
de correção ou disciplina: - Perigo concreto.
Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
§ 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14
(catorze) anos.
- Palmadas pelos pais:
- Exercício regular do direito
- Maus tratos pelo ECA
- Pode ser enquandrado na tortura
RIXA
Art. 137 - Participar de rixa, salvo para separar os contendores:
Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.
Parágrafo único - Se ocorrer morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da
participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos. Rixa qualificada.
- Pelo menos três agentes envolvidos. Mesmo com a participação de inimputável ocorrerá rixa.
- Plurissubjetivo - concurso necessário
- Cabe tentativa na rixa preordenada.
- Quem sofre lesão corporal grave participando em rixa também responde pela rixa qualificada.
CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
CONSTRANGIMENTO ILEGAL
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido,
por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o
que ela não manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
● Ação penal incondicionada de menor potencial ofensivo
● Crime material - admite tentativa
● Subsidiário
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem
mais de três pessoas, ou há emprego de armas.
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência.
Excludente de ilicitude:
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante
legal, se justificada por iminente perigo de vida;
II - a coação exercida para impedir suicídio.
AMEAÇA
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de
causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.
● O conceito de grave irá variar para cada situação, de acordo com a vitima
● É possível, exceto pelo meio verbal.
● Condicionada a representação, inclusive no contexto da maria da penha.
● Direta (contra a pessoa que recebe a ameaça) - Indireta (dirigida a terceiro).
PERSEGUIÇÃO - STALKING
Art. 147-A. Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade
física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma,
invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.
Pena –reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
● Crime habitual - não admite tentativa
● Por qualquer meio - internet - cyberstalking
● Crime bi comum
● Menor potencial ofensivo
● Somente na modalidade dolosa
● Tipos:
○ Ameaça a integridade física e psicológica
○ Restringindo a capacidade de locomoção
○ de qualquer forma perturbe a liberdade ou privacidade
§ 1º A pena é aumentada de metade se o crime é cometido: Médio potencial ofensivo.
I – contra criança, adolescente ou idoso;
II – contra mulher por razões da condição de sexo feminino, nos termos do § 2º-A do art.121 deste
Código; - Não combina a lei Maria da Penha quando não houver violência doméstica.
III – mediante concurso de 2 (duas) ou mais pessoas ou com o emprego de arma.
§ 2º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
§ 3º Somente se procede mediante representação.
SEQÜESTRO E CÁRCERE PRIVADO
● Sequestro - Local amplo
● Cárcere privado - Local restrito
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:
● Não possui uma finalidade especifica.
● Crime permanente
● Material
● Cabível tentiva
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:
I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60
(sessenta) anos;
II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;
III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias. - crime a prazo
IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos;
V – se o crime é praticado com fins libidinosos.- crime formal, basta a intenção.
§ 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento
físico ou moral:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO - CRIME DE PLAGIO
Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados
ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo,
por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
● Crime de forma vinculada
● Competência da Justiça Federal / STF - se for praticado contra uma pessoa é estadual.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:
I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local
de trabalho;
II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos
pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.
§ 2o A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido:
I – contra criança ou adolescente;
II – por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem
TRÁFICO DE PESSOAS
Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante
grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de:
● Tipo misto alternativo
● Crime formal
● Se consuma independente da manifestação de vontade da vitima
● Ação penal pública incondicionada
● Dolo com finalidade específica
● Cabível tentativa
I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo;
II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo;
III - submetê-la a qualquer tipo de servidão;
IV - adoção ilegal; ou
V - exploração sexual.
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 1o A pena é aumentada de um terço até a metade se:
I - o crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de
exercê-las;
II - o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência;
III - o agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação,de hospitalidade, de
dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de
emprego, cargo ou função; ou
IV - a vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional. - Somente se a vítima saiu do
Brasil.
§ 2o A pena é reduzida de um a dois terços se o agente for primário e não integrar organização
criminosa

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