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Universidade federal de Goiás Instituto de Física Curso: Física Licenciatura Matéria: Física Experimental I Professor: Idney Medição do Coeficiente de atrito estático Alunos: Afonso Henrique Stoko Vanusa Germano Goiânia – Goiás 16 de janeiro de 2016 Objetivo Determinar o coeficiente de atrito estático utilizando um plano inclinado. Teoria Ao arrastar um objeto apoiado numa superfície, uma coisa, por exemplo, você sente nitidamente a força de atrito. Se a força horizontal que você aplica sobre a caixa for pequena, esta não se moverá o que significa que sua força estará sendo anulada pela força de atrito entre a superfície e a caixa. O tipo de atrito entre as duas superfícies em contato mútuo estático é denominado atrito estático. Aumentando gradualmente a força que você aplica, haverá um valor limiar a partir do qual a caixa começa a se mover. Este limiar corresponde ao valor máximo da força de atrito estático entre duas superfícies. Imagine agora uma experiência em que o plano sobre o qual a caixa se apoia seja deslocado muito lentamente da posição horizontal. Pode-se observar que a caixa ficará parada enquanto o ângulo de inclinação do plano não atingir um valor Ɵ máx. Este é o ângulo máximo para que a caixa permaneça parada. Se você colocar a caixa sobre o plano enquanto este fizer com a horizontal um ângulo maior que Ɵ máx, ela deslizará. Caixa apoiada sobre um plano inclinado. Existe um valor máximo para o ângulo Ɵ, acima do qual a caixa desliza, que depende das superfícies da caixa e do plano. A Figura acima ilustra a caixa repousada sobre o plano inclinado. Sobre ela atuam três forças: o peso mg, a força de atrito estático Fa e a força que impede que a caixa penetre para o interior do plano inclinado. Está força é a normal à superfície do plano e está designada pelo símbolo N. As forças terão resultante nula. A nulidade das componentes nas direções paralela e normal ao plano, respectivamente, implica as equações: Dividindo-se a primeira equação pela segunda, obtém-se: máx Combinando nossa equação obtida a partir da divisão com a condição Ɵ ≤ Ɵmáx, chega-se a: O valor de tg Ɵmáx não depende da força N, o que pode ser constatado do fato de o ângulo máximo de inclinação não variar com o acréscimo de peso à caixa. Portanto, seu valor é uma grandeza que se pode associar às duas superfícies. Tal grandeza é denominada coeficiente de atrito estático entre as superfícies e é designada pelo símbolo μ. Podemos, portanto reescrever a última equação na forma: Esta é a lei que descreve o atrito estático entre duas superfícies. O atrito estático pode ser qualitativamente interpretado de forma simples. As saliências das duas superfícies se interpenetram, e isso provoca um certo ancoramento entre elas. A interpenetração cresce quando os dois corpos são pressionados um contra o outro. Dependendo da força N por unidade de área, isto é, N/A. Como o número de pontos de ancoramento é proporcional à área A, a força de atrito acaba sendo proporcional a N [2]. Esta é a lei que descreve o atrito estático entre duas superfícies. O atrito estático pode ser qualitativamente interpretado de forma simples. As saliências das duas superfícies se interpenetram, e isso provoca certo ancoramento entre elas. A interpenetração cresce quando os dois corpos são pressionados um contra o outro. Dependendo da força N por unidade de área, isto é, N/A. Como o número de pontos de ancoramento é proporcional à área A, a força de atrito acaba sendo proporcional a N. Materiais utilizados -Plano inclinado -Dois pesos de massas 20g e 50g -Régua Procedimento Inicialmente, conferimos o peso das massas e as resoluções do equipamento. Feito isso colocamos o peso encima do plano inclinado com o ângulo igual à zero, uma pessoa ficou responsável por subir o plano com o intuito do angulo aumentar bem devagar até o ponto em que o peso começasse a se deslocar, nesse momento, parávamos de aumentar o ângulo e as anotações eram feitas da altura máxima até o ponto de deslocamento do peso. Repetimos o experimento por 25 vezes com cada peso com o intuito de obter dados mais concretos. Resultados e Discussão De acordo com o experimento realizado em sala, obtivemos os seguintes valores: M1=20g M2=50g AO=30cm 1 15,8 18,3 2 17,3 15,7 3 16,7 14,5 4 17,8 16,1 5 16,1 14,7 6 20,3 13,6 7 15,3 12,7 8 17,0 12,6 9 17,0 14,9 10 16,0 12,7 11 14,7 13,0 12 16,7 11,9 13 16,3 10,6 14 17,0 13,1 15 15,1 16,7 16 16,5 14,4 17 14,9 11,6 18 13,1 12,6 19 14,9 16,2 20 17,9 11,8 21 16,0 11,4 22 16,7 11,7 23 14,7 14,4 24 14,9 14,4 25 15,1 13,4 A resolução do instrumento de medição equivale a 0,1cm. Para saber o tipo de incerteza, foi necessário realizar os cálculos para determinar a flutuação. Com isso, chamamos no valor: ΔFm1= ΔFm2= Podemos dizer então que ambos são de interceza tipo A, pois Δf ˃ Δr. Para calcular a incerteza relativa, usamos a formula: ΔXr = .100% Onde é o desvio absoluto e o é a média calculada dos dados. Com isso, chegamos aos determinados resultados: M1= 16,1 ± 0,26cm M2= 13,2 ± 0,38cm Sendo assim, 𝝻e1 e 𝝻e2 são compatíveis pois realizando os cálculos, chegamos em um resultado de 0,44 (sendo < 2,5). Conclusão A partir do procedimento experimental realizado, foi possível realizar um estudo prático sobre o atrito estático. Aprendemos que existem basicamente duas formas de atrito e que os coeficientes de atrito dependem da natureza do material e do grau de polimento das superfícies atritadas. A demais se constatou que o atrito depende da área de contato e que ele nem sempre assume o sentido oposto ao movimento, mas também pode ser força causadora de deslocamentos. O experimento foi complicado e trabalhoso, pois o método utilizado não trouxe confiança nos dados. A força utilizada para puxar e para manter o bloco em movimento uniforme variava bastante comprometendo o resultado final. Biografia utilizada Apostila do curso TAYLOR, John R. Introdução à analise de erros: o estudo de incertezas em medições físicas. 2009
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