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Aula 00 Noções de Administração Pública p/ FUB (Cargo 8) Professor: Daniel Mesquita 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita AULA 00: Administração Pública (aspectos gerais) e princípios SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 2 2. CRONOGRAMA 4 3. INTRODUÇÃO À AULA INAUGURAL 5 4. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO 5 5. CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS NO DIREITO ADMINISTRATIVO 9 6. PRINCÍPIOS BASILARES 13 6.1. PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR 13 6.2. PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO 17 6.3. PRINCÍPIOS DO ART. 37, CAPUT, DA CF. 24 6.4. OUTROS PRINCÍPIOS CONSAGRADOS. 46 7. RESUMO DA AULA 61 8. QUESTÕES COMENTADAS 65 9. REFERÊNCIAS 87 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 1. Apresentação Bem vindos ao curso de Noções de Administração Pública Assistente em Administração da FUB± Cargo 8. Esta é uma excelente chance para os que querem entrar no setor público: são 128 vagas para o cargo. A banca definida para este concurso é o Cespe. O sucesso não está muito longe pra você não, meu amigo, tenha isso em mente: SE VOCÊ ESTUDAR, VOCÊ VAI PASSAR E SE VOCÊ PASSAR, VOCÊ VAI SER CHAMADO! Hoje eu estou aqui desse lado, tentando passar o caminho das pedras pra você, mas lembre-se de que eu já estive aí, onde você está agora. Pra você me conhecer melhor, vou falar um pouco de mim. Meu nome é Daniel Mesquita, sou formado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduado em direito público. A minha vida no mundo dos concursos teve início em 2005, quando me preparei para o concurso de técnico administrativo ± área judiciária ± do Superior Tribunal de Justiça. Já nesse concurso, obtive êxito e trabalhei por dois anos no Tribunal, na assessoria de Ministro da 1ª Turma. Em seguida, passei para o concurso de analista do Tribunal Superior Eleitoral (CESPE/UnB), na quarta colocação. A partir daí, meu estudo foi focado para as provas de advogado público (AGU, procuradorias estaduais, defensorias públicas etc.), pois sempre tive como objetivo a carreira de Procurador de Estado ou do Distrito Federal. Nem tudo na vida são louros. Nessa fase obtive muitas derrotas e reprovações nos concursos. Desanimei por algumas vezes, mas 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita continuei firme em meu objetivo, pois só não passa em concurso quem pára de estudar! E essa atitude rendeu frutos, logo fui aprovado no concurso de Procurador Federal ± AGU. Continuei estudando, pois ainda faltava mais um degrau: Procuradoria de Estado ou do Distrito Federal. Foi então que todo o suor, dedicação, disciplina, renúncia e privações deram o resultado esperado, logrei aprovação no concurso de Procurador do Distrito Federal. Tomei posse em 2009 e exerço essa função até hoje. Não posso deixar de mencionar também a minha experiência como membro de bancas de concursos públicos. A participação na elaboração de diversas provas de concursos, inclusive para tribunais, me fez perceber o nível de cobrança do conteúdo nas provas, as matérias mais recorrentes e os erros mais comuns dos candidatos. Espero que a minha experiência possa ajudá-lo no estudo do direito administrativo. Vamos tomar cuidado com os erros mais comuns, aprofundar nos conteúdos mais recorrentes e dar a matéria na medida certa, assim como um bom médico prescreve um medicamento. Para que esse medicamento seja suficiente, ele deve atacar todos os sintomas e, ao mesmo tempo, deve ser eficiente contra o foco da doença. Isso quer dizer que não podemos deixar nenhum ponto do edital para trás. Além disso, buscarei usar muitos recursos visuais para que a apreensão do conteúdo venha mais facilmente. Para reforçar a aprendizagem, resumirei o conteúdo apresentado ao final de cada aula e apresentarei as questões mencionadas ao longo da aula em tópico separado, para que você possa resolvê-las na véspera da prova. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Todos esses instrumentos você terá a sua disposição para encarar a batalha. 2. Cronograma Num concurso com muitos inscritos como esse, você não pode perder tempo e deve lutar com as armas certas. A principal arma para você vencer essa batalha é o planejamento. Nesse curso serão ministradas 04 aulas de direito administrativo, cada uma com os seguintes temas, de acordo com os pontos previstos no edital: AULA DEMO (22/12/2014) 1 Princípios fundamentais que regem a Administração Federal: enumeração e descrição. AULA 01 (23/12/2014) 2 Administração Federal: administração direta e indireta, estruturação, características e descrição dos órgãos e entidades públicas. AULA 02 (07/01/2015) 4 Os poderes e deveres do administrador público. AULA 03 (14/01/2015) 3 Os Ministérios e respectivas áreas de competência. Com base nesse cronograma, você já pode planejar o seu estudo, dividindo o tempo que você tem até a prova pelas matérias apresentadas. Dedique-se mais às matérias que tem maior peso e naquelas em que você não tem muito conhecimento. Faça uma escala de estudos e cumpra-a. Se você seguir essas dicas, não tem erro, você vai passar! 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 3. Introdução à aula Inaugural Nesta aula inaugural de Direito Administrativo para o cargo 8 da FUB YDPRV� DERUGDU� XP� WHPD� LPSRUWDQWH� GD� PDWpULD�� ³1 Princípios fundamentais que regem a Administração Federal: enumeração e descrição.´�� Não se esqueça que, ao final, você terá um resumo da aula e as questões tratadas ao longo dela. Use esses dois pontos da aula na véspera da prova! Programe-se para ler os resumos na semana que antecede a prova. Lembre-se: o planejamento é fundamental. No que depender de mim você está dentro! Acredite você é capaz! 4. Regime jurídico-administrativo É o conjunto harmônico de regras e princípios que guardam correlação lógica entre si e compõem o Direito Administrativo. No Direito Administrativo, a AdministraçãoPública está vinculada às normas e aos princípios. Assim, se existe uma lei regulando determinado tema, essa lei deve ser aplicada pelo agente público. Se não houver uma lei específica para a situação, ele deve se valer dos princípios da Administração Pública para resolver a situação. $� SDODYUD� ³SULQFtSLR´� YHP� GR� ODWLP� ³SULQFLSLXP´�� TXH� VLJQLILFD� início, começo, origem das coisas. Para Celso Antônio Bandeira de Mello (2000, p.747-48), ³3ULQFtSLR�>���@�p��SRU�GHILQLomR��PDQGDPHQWR�QXFOHDU� de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita critério para sua exata compreensão e inteligência exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe FRQIHUH�D�W{QLFD�H�OKH�Gi�VHQWLGR�KDUP{QLFR´� Ao contrário das normas, que possuem estrutura fechada, pois informam o que nelas está escrito, de forma objetiva, os princípios possuem uma estrutura aberta, admitindo maior abstração e pluralidade de interpretações. Você verá ao longo de nosso curso que o Direito Administrativo não se estrutura a partir de um código desse ramo do direito, uma vez que não há um conjunto sistematizado de normas como o Código Civil para disciplinar a atividade administrativa. O que há são diversas leis e alguns princípios que orientam essa atividade. Você observará, ainda, que todas as leis e princípios do direito administrativo fundamentam-se em dois princípios basilares: a supremacia do interesse público sobre o particular e a indisponibilidade do interesse público. Esses princípios são chamados de basilares porque orientam não só a atividade do administrador público, mas também do Poder Legislativo ao editar as leis do regime jurídico-administrativo. Todos os princípios que se incluem listados no Regime Jurídico guardam coerência lógica com os demais princípios e por isso, muitas vezes, é possível que diversos deles sejam aplicados a mesma situação concreta. Na maioria das vezes, ele confluem, ou seja, um corrobora com o outro e todos podem ser aplicados ao mesmo tempo. Entretanto, em algumas situações esses princípios entram em conflito e fica bastante difícil decidir qual deles deve ser aplicado em detrimento do outro. Nessas situações difíceis, entra em cena a Teoria das Ponderações. Ela foi desenvolvida para auxiliar e guiar a atuação do aplicador do Direito para que faça a melhor escolha quando estiver diante de uma situação como essa. Ela é largamente aplicada não 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita apenas em Direito Administrativo, por isso, é importante que vocês a conheçam. Em Direito, sabemos que, ao aplicarmos uma regra, essa exclui as demais que se contrapõem a ela. No caso do princípio, a aplicação de um deles não exclui automaticamente a aplicação de outro. Por isso, quem vai aplicar o direito à situação fática deve eleger, dentre o leque de princípios disponível, qual princípio protege o interesse mais importante, que merece maior proteção em face do caso concreto. Vamos ver uma caso em que o Supremo Tribunal Federal aplicou essa teoria: EMENTA: ATO ADMINISTRATIVO. Terras públicas estaduais. Concessão de domínio para fins de colonização. Área superiores a dez mil hectares. Falta de autorização prévia do Senado Federal. Ofensa ao art. 156, § 2º, da Constituição Federal de 1946, incidente à data dos negócios jurídicos translativos de domínio. Inconstitucionalidade reconhecida. Nulidade não pronunciada. Atos celebrados há 53 anos. Boa-fé e confiança legítima dos adquirentes de lotes. Colonização que implicou, ao longo do tempo, criação de cidades, fixação de famílias, construção de hospitais, estradas, aeroportos, residências, estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços, etc.. Situação factual consolidada. Impossibilidade jurídica de anulação dos negócios, diante das consequências desastrosas que, do ponto de vista pessoal e socioeconômico, acarretaria. Aplicação dos princípios da segurança jurídica e da proteção à confiança legítima, como resultado da ponderação de valores constitucionais. Ação julgada improcedente, perante a singularidade do caso. (...) (ACO 79) 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Nesse caso, uma ocupação urbana se consolidou contrariando de forma expressa uma exigência da Constituição de 1946. Diante do grande lapso de tempo decorrido entre o vício do ato administrativo apontado e a situação atual, considerando o crescimento de cidades na área, não houve a declaração de nulidade do ato administrativo. Foi feita, portanto, uma ponderação entre o princípio da legalidade, de um lado, e o da segurança jurídica, de outro, concluindo o Tribunal pela manutenção da situação fática. Viram, essa teoria não precisa ser conhecida com grande profundidade, basta que vocês tenham consciência de que ela existe qual é seu preceito básico, qual seja, ponderar entre princípios dissonantes aquele que encontra melhor aplicabilidade diante do caso concreto. 1. (CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Direito) De acordo com a doutrina, o regime jurídico-administrativo abrange tanto as regras quanto os princípios, os quais são considerados recomendações para a atividade da administração pública. Questão muito interessante! A Banca erra ao afirmar que os princípios são considerados recomendações para a administração pública. Os princípios são observância obrigatória e não apenas recomendações. Muito cuidado! Gabarito: Errado. Questões de concurso 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 2. (CESPE/ OAB/ DF/ Exame de ordem 2004.2/ Prova objetiva) Entende-se por regime jurídico-administrativo: A. a adoção de um código administrativo de caráter nacional; B. ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas integrantes da Administração Pública; C. conjunto de prerrogativas, não conhecidos no âmbito do direito privado, que conferem posição privilegiada à Administração Pública; D. sistema lógico-jurídico coerente em torno de princípios peculiares relacionados com a supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade, pela Administração, dos interesses públicos.Essa aqui foi fácil! Com os comentários iniciais sobre o regime jurídico-administrativo você consegue acertar. Veja que o conceito dado p�� ³É o conjunto harmônico de regras e princípios que guardam correlação lógica entre si e FRPS}HP� R� 'LUHLWR� $GPLQLVWUDWLYR´�� &RP� isso, fechamos nossa resposta: letra D. 5. Classificação dos princípios no Direito Administrativo Diógenes Gasparini divide a categoria dos princípios de acordo com a sua origem e aplicabilidade. A divisão feita pelo autor é a seguinte: 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Válidos para qualquer ciência. válidos para um grupo de ciências valem só para uma ciência. Os princípios podem ser classificados ainda como implícitos e explícitos. Princípios explícitos: Encontram-se expressamente na Constituição Federal e também nas normas infraconstitucionais. Dessa forma, é possível que o princípio esteja expresso na Constituição, mas não necessariamente na norma infraconstitucional, e assim também ocorre de forma inversa. Exemplo de princípios expressos, ou explícitos: x Previstos no art. 37 da Constituição Federal: ONIVALENTES PLURIVALENTES MONOVALENTES 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita LEGALIDADE IMPESSOALIDADE MORALIDADE PUBLICIDADE EFICIÊNCIA Princípios implícitos: Não estão expressos nas normas jurídicas, mas surgem em decorrência dos julgados, da necessidade do ordenamento jurídica. Ou seja, não está lá escrito, mas ele existe. O exemplo mais tradicional e importante de princípio implícito é o da segurança jurídica, que tem seu embasamento no art. 5º, XXXVI da Constituição Federal. Vejamos alguns exemplos de princípios implícitos: AUTOTUTELA FINALIDADE SEGURANÇA JURÍDICA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO MOTIVAÇÃO E X P L Í C I T O I M P L Í C I T O Questões de concurso 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 3. (CESPE -2014 - TJ-SE-Titular de Serviços de Notas e de Registros) O princípio administrativo da autotutela é considerado um princípio onivalente. Não são todas as ciências que admitem o princípio da autotutela. 2V� SULQFtSLRV� RQLYDOHQWHV�� QDV� SDODYUDV� GH� &UHWHOOD� -~QLRU�� ´(VWHV� princípios informam a matriz do pensamento humano e ordenam o próprio raciocínio e a sua harmonia consigo mesmo e com a realidade(...)Exp.: Princípio da identidade, princípio da contradição, o princípio do terceiro excluído e o princípio da razão suficiente. Estes princípios informam o próprio pensamento humano, próprio modo de SHQVDU�GR�KRPHP��LPSHGLQGR�D�SHUSOH[LGDGH��D�GHVRULHQWDomR�´� Gabarito: Errado. 4. (CESPE -2014 - Câmara dos Deputados -Analista Legislativo) O regime jurídico administrativo é instituído sobre o alicerce do princípio da legalidade restrita, o que impede a aplicação, no âmbito da administração pública, de princípios implícitos, não expressamente previstos na legislação. Vimos que o nosso ordenamento é conduzido por princípios implícitos e explícitos. Questão absurdamente errada! Não há qualquer impedimento para princípios implícitos serem aplicados. Gabarito: Errado. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 6. Princípios basilares Como vimos, os princípios basilares são o da supremacia do interesse público sobre o particular (ou princípio do interesse público) e o da indisponibilidade. Vamos a eles. 6.1. Princípio da supremacia do interesse público sobre o particular Por esse princípio, entendemos que sempre que houver conflito entre interesse público e o particular deve prevalecer o interesse público, que representa a coletividade. A supremacia do interesse público orienta todo o regime jurídico administrativo. Em decorrência desse princípio, a Administração Pública goza de poderes e prerrogativas especiais com relação aos administrados, o que faz com que o poder público possa atuar imediata e diretamente em defesa do interesse coletivo, fazendo prevalecer a vontade geral sobre a vontade individual. Diz-se, portanto, que a relação entre Estado ± indivíduo é de verticalidade. As ordens do Estado se impõem aos indivíduos de forma unilateral. Isso não quer dizer que os entes públicos podem fazer o que bem entendem com os indivíduos. A supremacia não é absoluta, deve respeitar os direitos individuais e coletivos previstos na Constituição (p. ex.: liberdade, propriedade, devido processo legal, moradia, saúde etc) e devem ser exercidas sempre visando o interesse público. ALERTA MÁXIMO! ALERTA MÁXIMO! Nunca se esqueça: o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é limitado também pela proporcionalidade, ou seja, o ato praticado pelo administrador só será legítimo se o meio utilizado por ele for adequado para atender ao fim perseguido. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Se ele abusar, tomar uma medida gravosa ao administrado e desnecessária ou se escolher um meio inadequado, o princípio da supremacia não vai proteger esse administrador. Você já ouviu falar em interesse público primário? Existe interesse público secundário? Existe sim, meus caros, leia com atenção. O interesse público primário coincide com a realização de políticas públicas voltadas para o bem estar social. Pode ser compreendido como o próprio interesse social, o interesse da coletividade como um todo. O interesse público secundário decorre do fato de que o Estado também é uma pessoa jurídica que pode ter interesses próprios, particulares. Esses interesses existem e devem conviver no contexto dos demais interesses individuais. De regra, o interesse secundário tem cunho patrimonial. Por fim, não é a toa que o princípio da supremacia do interesse público é um princípio basilar do direito administrativo. É em razão do que existe o poder de polícia(que é ³R� SRGHU� GH� TXH� GLVS}H� D� administração pública para condicionar ou restringir o uso de bens e o exercício de direitos ou atividades pelo particular, em prol do bem-estar GD�FROHWLYLGDGH´ - Marcelo Alexandrino 2010, p. 239). Além disso, é em razão dele que se diz que o poder público tem a seu dispor as cláusulas exorbitantes e pode desapropriar bens particulares. O CESPE cobrou em 2014 um princípio que pode ser considerado uma parceria da segurança jurídica, ou se você preferir, um desdobramento. Chama-se Princípio da proteção a confiança legítima. O princípio da proteção a confiança legítima é de origem alemã, é um acréscimo ao princípio da segurança jurídica. Para que você entenda melhor preciso te contar uma historinha: 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Durante a época de separação entre a Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, uma viúva que morava na Alemanha oriental mudou-se para a Alemanha ocidental, arcando com todas as despesas da mudança, pela promessa de receber uma pensão que lhe era devida. Após a mudança esta viúva recebeu a pensão por um ano, decorrido este tempo sua pensão foi revogada, pois foi constatado que a viúva não preenchia todos os requisitos para o recebimento da pensão, com isto, a viúva ainda teria que devolver tudo o que recebeu. A questão foi levada ao Tribunal Administrativo Superior de Berlim, que inovou ao afirmar que o princípio da confiança deveria prevalecer sobre o princípio da legalidade. Isso que estou te contando é um tesouro que você deve guardar para a sua prova. A associação do princípio da segurança jurídica e da proteção à confiança encontra-se no conceito dado por Di Pietro: ³$� VHJXUDQoD� jurídica abrange um aspecto objetivo, que diz respeito à estabilidade das relações jurídicas, e um aspecto subjetivo, que abrange a ideia de SURWHomR�D�FRQILDQoD´. Daqui podemos tirar mais uma conclusão: A proteção a confiança corresponde ao aspecto subjetivo da segurança jurídica. Em suma, podemos dizer que o princípio da proteção a confiança legítima permite que determinados atos administrativos antijurídicos, que aparentemente são legítimos e tenham seus efeitos se perpetuados, sejam analisados, fazendo com que ocorra uma manutenção dos destes atos. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 5. (CESPE ± 2014 - TJ-SE -Titular de Serviços de Notas e de Registros) O princípio da proteção à confiança legitima corresponde a possibilidade de manutenção de atos administrativos inválidos. Como acabamos o princípio da proteção à confiança legítima é exatamente isso!!! A manutenção de atos administrativos inválidos. Gabarito: certo. 6. (CESPE ± 2014 -TJ-CE - Analista Judiciário - Área Administrativa) a O princípio da proteção à confiança, de origem no direito norte-americano, corresponde ao aspecto objetivo da segurança jurídica, podendo ser invocado para a manutenção de atos administrativos inválidos quando o prejuízo resultante da anulação for maior que o decorrente da manutenção do ato ilegal. Primeiro erro já detectado! A origem do princípio da proteção à confiança é alemã, lembre-se da viúva! Segundo: A proteção a confiança corresponde ao aspecto subjetivo da segurança jurídica. Observe ainda que análise não é do que é mais ou menos prejudicial. O princípio da proteção à confiança legitima a possibilidade de manutenção de atos administrativos inválidos. Gabarito: Errado. 7. (CESPE-TC-DF - Analista Administrativo) O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é um dos Questões de concurso 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita pilares do regime jurídico administrativo e autoriza a administração pública a impor, mesmo sem previsão no ordenamento jurídico, restrições aos direitos dos particulares em caso de conflito com os interesses de toda a coletividade. Resposta: A supremacia do interesse público orienta todo o regime jurídico administrativo. Em decorrência desse princípio, a Administração Pública goza de poderes e prerrogativas especiais com relação aos administrados, essas prerrogativas e restrições, exigem previsão legal. Gabarito: Errado. Vamos agora ao princípio da indisponibilidade do interesse público? Não esmoreça, guerreiro! 6.2. Princípio da indisponibilidade do interesse público Esse princípio decorre da ideia de que os interesses da Administração não são de uma pessoa ou de um agente, mas de toda a coletividade. Por isso, eles não podem ser apropriados ou alienados por ninguém, pois não pertencem a ninguém de forma específica. 1DV�SDODYUDV�GH�%DQGHLUD�GH�0HOR� ������� S�� ����� QHP�PHVPR� ³R� próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas curá-los ± o que também é um dever ± na estrita conformidade do que predispuser a 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita intentio legis´. Continua o autor, afirmando que a noção de administração opõe-se à ideia de propriedade. Importante ter em mente, que a Administração não é titular de qualquer interesse público. O titular desses interesses é o Estado, pois este é constituído pelo povo e, como vimos, todo poder emana do povo. É a partir da indisponibilidade do interesse público que surgem os princípios da legalidade, da finalidade, da razoabilidade, da proporcionalidade, da motivação, da responsabilidade do Estado, da continuidade do serviço público, do controle dos atos administrativos, da isonomia, da publicidade e da inalienabilidade dos interesses públicos. 8. (CESPE -2014- SUFRAMA- Nível Superior) A impossibilidade da alienação de direitos relacionados aos interesses públicos reflete o princípio da indisponibilidade do interesse público, que possibilita apenas que a administração, em determinados casos, transfira aos particulares o exercício da atividade relativa a esses direitos. Cuidado para não escorregar! A transferência referida não é quanto a titularidade, mas quanto ao exercício. Gabarito: Certo. 9. (CESPE -2014- CESPE- MTE- Contador) A supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade, pela administração, dos interesses públicos, integram o conteúdo do regime jurídico-administrativo. Questõesde concurso 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Já vimos que a supremacia do interesse público sobre o privado e também que os princípios da indisponibilidade integram o regime jurídico administrativo. Gabarito: Certo. 10. (CESPE - 2013 - MJ - Analista Técnico ± Administrativo) As restrições impostas à atividade administrativa que decorrem do fato de ser a administração pública mera gestora de bens e de interesses públicos derivam do princípio da indisponibilidade do interesse público, que é um dos pilares do regime jurídico-administrativo. Esta questão demonstra o fundamento do princípio da indisponibilidade do interesse público. A Administração Pública é apenas uma gestora dos bens e interesses públicos, e, não, titulares deles. Assim, o interesse público é indisponível, ou seja, a Administração deve gerir os bens de acordo com o interesse público, e, não, de acordo com o próprio interesse. Gabarito: Correto. 11. (CESPE ± 2013 ± TER/MS - Analista Judiciário) Decorrem do princípio da indisponibilidade do interesse público a necessidade de realizar concurso público para admissão de pessoal permanente e as restrições impostas à alienação de bens públicos. Como vimos, o princípio da indisponibilidade do interesse público decorre da ideia de que os interesses da Administração não são de uma pessoa ou de um agente, mas de toda a coletividade. Por isso, eles não podem ser apropriados ou alienados por ninguém, pois não pertencem a ninguém de forma específica. Desta forma, o concurso público seria uma forma de tratar todos igualmente e com impessoalidade, impedindo que a Administração 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita contrate quem ela quiser, visto que o que deve prevalecer é o interesse público. Gabarito: Certo. 12. (CESPE - 2013 - PRF - Policial Rodoviário Federal) A administração não pode estabelecer, unilateralmente, obrigações aos particulares, mas apenas aos seus servidores e aos concessionários, permissionários e delegatários de serviços públicos. A Administração pode sim estabelecer obrigações aos particulares. De acordo com Marcelo Alexandrino o poder de polícia é ³R� SRGHU� GH� que dispõe a administração pública para condicionar ou restringir o uso de bens e o exercício de direitos ou atividades pelo particular, em prol do bem-HVWDU�GD�FROHWLYLGDGH´. Daí a incorreção da questão. Gabarito: Errado. 13. (CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Advocacia) O princípio da isonomia pode ser invocado para a obtenção de benefício, ainda que a concessão deste a outros servidores tenha-se dado com a violação ao princípio da legalidade. O 67)�Mi�ILUPRX�HQWHQGLPHQWR�GH�TXH�³$ administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de ilegalidade (Súmula 473), não podendo ser invocado o princípio da isonomia como pretexto de se obter benefício LOHJDOPHQWH�FRQFHGLGR�D�RXWURV�VHUYLGRUHV�´ Gabarito: Errado. 14. (CESPE - 2013 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações - Advogado) O regime jurídico-administrativo pauta- se sobre os princípios da supremacia do interesse público sobre o particular e o da indisponibilidade do interesse público pela 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita administração, ou seja, erige-VH� VREUH� R� ELQ{PLR� ³SUHUURJDWLYDV� GD� administração ² GLUHLWRV�GRV�DGPLQLVWUDGRV´� Questão impecável! Resume de forma sucinta o que acabamos de estudar. Isso mesmo. Gabarito: certo. 15. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário - Área Judiciária) O princípio da supremacia do interesse público é, ao mesmo tempo, base e objetivo maior do direito administrativo, não comportando, por isso, limites ou relativizações. Não caiam nessa pegadinha! Nenhum princípio é absoluto! Portanto, afirmar que o princípio não comporta limites e relativizações será sempre um erro! Gabarito: errado. 16. (CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Direito) A supremacia do interesse público constitui um dos princípios que regem a atividade da administração pública, expressamente previsto na Constituição Federal. O erro da questão está em afirmar que o princípio da supremacia do interesse público é princípio expresso na CF/88. Mas não é, trata-se de princípio implícito. Gabarito: Errado. 17. (CESPE - 2012 - TJ-RR - Analista ± Processual) O princípio da supremacia do interesse público vincula a administração pública no exercício da função administrativa, assim como norteia o trabalho do legislador quando este edita normas de direito público. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita O princípio da supremacia do interesse público norteia não só a atividade do Poder Executivo, mas do Estado como um todo, inclusive do Poder Legislativo, pois nenhum agente ou órgão público pode visar primeiramente o interesse particular, mas sim o interesse público. Gabarito: correto. 18. (CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo) Em decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público, não é permitido à administração alienar qualquer bem público enquanto este bem estiver sendo utilizado para uma destinação pública específica. Como vimos, os bens públicos não podem ser apropriados ou alienados por ninguém, pois não pertencem a ninguém de forma específica. Gabarito: certo. 19. (CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Auditoria Governamental) Segundo o princípio da indisponibilidade, o agente público não dispõe livremente dos bens e do interesse público, devendo geri-los da forma que melhor atenda à coletividade. Exatamente! Tal princípio fundamenta as restrições a que a Administração Pública está sujeita (direitos dos administrados). Gabarito: certo. 20. (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) A supremacia do interesse público é o que legitima a atividade do administrador público. Assim, um ato de interesse público, mesmo que não seja condizente com a lei, pode ser considerado válido pelo princípio maior da supremacia do interesse público. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 89 Twitter: @danielmqtdanielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Questão interessante. Pessoal, não cometam esse erro. Não é por ser considerado um pilar dos princípios, que o princípio da supremacia do interesse público irá se sobrepor aos demais! Gabarito: Errado. 21. (CESPE-2011-STM-Analista Judiciário) Em situações em que a administração participa da economia, na qualidade de Estado- empresário, explorando atividade econômica em um mercado concorrencial, manifesta-se a preponderância do princípio da supremacia do interesse público. Na situação descrita, a Administração deverá concorrer em igualdade com o particular. Como vimos, em decorrência do princípio da supremacia do interesse público, a Administração Pública goza de poderes e prerrogativas especiais com relação aos administrados, o que faz com que o poder público possa atuar imediata e diretamente em defesa do interesse coletivo, fazendo prevalecer a vontade geral sobre a vontade individual. Entretanto, quando o Estado está explorando atividade econômica em um mercado concorrencial, ele não goza dessa supremacia, sob pena de acabar com as demais empresas do ramo e violar o princípio da livre concorrência garantido na Constituição. É por isso que o art. 173, § 2º�� GD�&)��GLVS}H�TXH� ³Ds empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais QmR�H[WHQVLYRV�jV�GR�VHWRU�SULYDGR´� Gabarito: errado. 22. (CESPE ± 2010 ± INSS - Perito Médico ± INSS) O sistema administrativo ampara-se, basicamente, nos princípios da supremacia do interesse público sobre o particular e da indisponibilidade do interesse público pela administração. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Como vimos, os princípios da supremacia do interesse público sobre o privado e da indisponibilidade do interesse público são os centrais do regime jurídico-administrativo. Portanto, alternativa correta. Gabarito: Correto. 6.3. Princípios do art. 37, caput, da CF. Passemos agora a tratar dos princípios do LIMPE, que são os princípios destacados no caput do art. 37 da Constituição. São eles: LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA. O art. 37 da Constituição é expresso ao informar que os princípios do LIMPE são aplicados a ³DGPLQLVWUDomR�S~EOLFD�GLUHWD�H� LQGLUHWD� de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito )HGHUDO�H�GRV�0XQLFtSLRV´. Assim, os princípios do LIMPE são aplicáveis também às autarquias (e agências reguladoras), fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, bem como nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e, ainda, em todos os níveis da federação, perante a União, Estados, Distrito Federal e Município. Desse modo, o Fórum de Barreiras ± BA (pertence ao Poder Judiciário da Bahia), ao fazer uma compra de impressora, deve observar os princípios do LIMPE. A PETROBRÁS (sociedade de economia mista), ao gerir o seu RH, deve observar os princípios do LIMPE. O INSS (autarquia federal), ao cuidar dos seus bens, deve atentar para esses princípios. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita O princípio da legalidade existe, justamente, para consagrar o princípio da indisponibilidade do interesse público. Se esse interesse não pode ser alienado pela Administração, ele deve ser curado, tratado, cuidado, promovido, nos termos da vontade geral e nos limites conferidos pelo povo. E como o povo confere limites aos atos da Administração? Por meio da edição de leis! É por isso que o princípio da legalidade significa a subordinação da Administração às imposições legais. Diferentemente das ações privadas dos indivíduos, em que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (autonomia da vontade), no princípio da legalidade da Administração Pública, esta só pode realizar, fazer ou editar o que a lei expressamente permite. Num Estado de Direito, as ações da Administração são definidas e autorizadas previamente pelo povo, por meio de leis aprovadas pela vontade geral. Na jurisprudência do STF, encontramos casos clássicos em que se decidiu com fundamento no princípio da legalidade. Dentre eles, no MS �������� R� 7ULEXQDO� GHFLGLX� TXH� ³D� DOWHUDomR� GH� DWULEXLo}HV� GH� FDUJR� S~EOLFR�VRPHQWH�SRGH�RFRUUHU�SRU�LQWHUPpGLR�GH�OHL�IRUPDO´�� Mas e se a lei não define exatamente como o administrador deve agir? Nesse caso, o gestor deve observar as demais fontes do direito administrativo. Ele não pode realizar o ato de modo ilógico ou incongruente. Deve se pautar nos princípios gerais da Administração para agir de modo razoável, escolhendo a melhor opção dentre as hipóteses oferecidas na legislação (princípio da razoabilidade). Toda competência conferida por lei deve obedecer a certo fim. Por isso o agir da Administração deve ser adequado ao que se pretende 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita atingir, ou seja, deve haver uma correlação entre os meios adotados e os fins almejados (mais uma vez, o princípio da proporcionalidade se aplica). Tamanha a importância do princípio da legalidade para a Administração Pública que Di Pietro (2009, p. 63) afirma que os princípios fundamentais do direito administrativo são o da legalidade e o da supremacia do interesse público sobre o particular. Se o CESPE afirmar que esses são os princípios basilares do direito administrativo, a alternativa não estará errada, pois estará adotando a posição de Di Pietro. Entretanto, o que a CESPE vem cobrando, como vimos acima, é a posição de Bandeira de Mello, no sentido de que os princípios basilares são a supremacia do interesse público sobre o particular e a indisponibilidade do interesse público, pois é deste último que surge o princípio da legalidade. Vamos treinar um pouco? 23. (CESPE - 2013 - DEPEN - Especialista ) Em razão do princípio da legalidade, previsto em artigo do texto constitucional, apenas a lei é fonte do direito administrativo. Já aprendemos que são Fontes do Direito Administrativo: lei, doutrina, jurisprudência, costume e os princípios gerais do direito. Portanto, não é apenas a lei. Gabarito: errado. 24. (CESPE - 2013 - MPOG - Todos os Cargos) Em consequência do princípio da legalidade, pode-se concluir que, havendo discordância Questões de concurso 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita entre determinada conduta e a lei, deverá a conduta ser corrigida para eliminar-se a ilicitude. Com certeza! A Conduta em discordância com a lei é uma conduta ilegal! Portanto, deverá ser corrigida para eliminar-se a ilicitude. Gabarito: certo. 25. (CESPE ± 2012 ± MPE - Analista Ministerial) A supremacia do interesse público é o que legitima a atividade do administrador público. Assim, um ato de interesse público, mesmo que não seja condizente com a lei, pode ser considerado válido pelo princípio maior da supremacia do interesse público. Apesar do princípio da supremacia do interesse público ser um dos centrais do regime jurídico-administrativo, todo ato do administrador deve ser condizente com a lei, sob pena de incidência de legalidade. Isso decorre do princípio da legalidade. Além do mais, nem todo tomado pelo administrador é de interesse público. Caso fosse, a Administração poderia utilizar-se deste princípio da supremacia para praticar atos a favor de particulares, mas sendo protegido pelo ³LQWHUHVVH� S~EOLFR´� SUHVXPLGR� HP� VHX� DWR�� 3RUWDQWR�� R� LWHP� HVWi� incorreto. Gabarito: Errado. 26. (CESPE-2011-TJ-ES-Analista Judiciário) O princípio da legalidade está relacionado ao fato de o gestor público agir somente de acordo com a lei. No âmbito da Administração Pública, em razão da própria indisponibilidade dos interesses públicos, o princípio da legalidade assume um teor mais restritivo, no sentido de que o administrador, em 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita cumprimento ao princípio da legalidade, "só pode atuar nos termos estabelecidos pela lei." Item correto. Gabarito: certo. 27. (CESPE-2011-TRE-ES-Técnico Judiciário) Os princípios elencados na Constituição Federal, tais como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, aplicam-se à administração pública direta, autárquica e fundacional, mas não às empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica. As empresas públicas e as sociedades de economia mista também compõem a Administração Pública indireta. Por isso, a questão está errada. É só você fazer a leitura atenta do art. 37 da CF. Gabarito: Errado. Passemos agora à análise dos demais princípios constitucionais do LIMPE. Segundo o princípio da impessoalidade a Administração não pode praticar qualquer ato com vistas a prejudicar ou beneficiar alguém, nem a atender o interesse do próprio agente, o agir deve ser impessoal, pois os agentes públicos devem visar, tão somente, o interesse público. Por isso que se diz que o princípio da impessoalidade se confunde com o da finalidade, pois ato administrativo que não visa o interesse público viola tanto o princípio da impessoalidade como o da finalidade. Entretanto, outro aspecto do princípio da impessoalidade é exclusivo e inconfundível: esse princípio também informa que os atos realizados no âmbito da Administração não são praticados por Fulano, Beltrano ou Cicrano, mas pelo órgão ao qual o agente se vincula. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita As regras constitucionais que impõem a realização do concurso público para provimento de cargos na Administração Pública (art. 37, II) e a que determina que as contratações devem ser precedidas de licitação (art. 37, XXI) decorrem do princípio da impessoalidade. 28. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário) Considere a seguinte situação hipotética. Determinado prefeito, que é filho do deputado federal em exercício José Faber, instituiu ação político-administrativa municipal que nomeou da seguinte forma: Programa de Alimentação Escolar José Faber. Nessa situação hipotética, embora o prefeito tenha associado o nome do próprio pai ao referido programa, não houve violação do princípio da impessoalidade, pois não ocorreu promoção pessoal do chefe do Poder Executivo municipal. De acordo com o princípio da impessoalidade, o ato não pode beneficiar terceiro e nem atender o interesse do próprio agente. Lembre-se o agir deve ser impessoal. Gabarito: Errado. 29. (CESPE - 2013 - FUNASA - Todos os Cargos ) Se uma pessoa tomar posse em cargo público em razão de aprovação em concurso público e, por ser filiado a um partido político, sofrer perseguição pessoal por parte de seu superior hierárquico, poderá representar contra seu chefe por ofensa direta ao princípio da impessoalidade. Lembre-se que a Administração não pode praticar qualquer ato com vistas a prejudicar alguém. A perseguição pessoal sofrida afronta diretamente o principio da impessoalidade. Questões de concurso 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Gabarito: certo. 30. (CESPE - 2013 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos) A investidura em cargo ou emprego público, na administração direta e nas pessoas jurídicas de direito público, depende de aprovação prévia em concurso público, não se submetendo a essa exigência apenas as pessoas administrativas de direito privado. O concurso público decorre do principio da impessoalidade. E também estudamos que os princípios explícitos na CF/88 (LIMPE) são de observância obrigatória para a Administração Pública Direta e Indireta. Portanto, incorreta a questão. Gabarito: Errado. 31. (CESPE - 2012 - TJ-RR - Administrador) O princípio da impessoalidade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, que impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. Como vimos, o princípio da impessoalidade se confunde com o da finalidade, pois ato administrativo que não visa o interesse público viola tanto o princípio da impessoalidade como o da finalidade. Gabarito: certo. 32. (CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial) O princípio da impessoalidade em relação à atuação administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e abstrato em essência. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Isso mesmo, pessoal! O ato deve ater-se a vontade da lei! O ato praticado por agente público visando seus próprios interesses afronta diretamente o princípio da impessoalidade. Gabarito:certo. 33. (CESPE/2011/TJ-ES/Analista Judiciário) O princípio da impessoalidade trata da incapacidade da administração pública em ofertar serviços públicos a todos os cidadãos. Meu caro, o princípio da impessoalidade dispõe que a Administração não pode praticar qualquer ato com vistas a prejudicar ou beneficiar alguém, nem a atender o interesse do próprio agente, o agir deve ser impessoal, pois os agentes públicos devem visar, tão somente, o interesse público. Não existe essa definição dada pelo examinador. Item errado. Gabarito: Errado. 34. (CESPE-2011-PC-ES-Perito Papiloscópico) O concurso público para ingresso em cargo ou emprego público é um exemplo de aplicação do princípio da impessoalidade. Se num concurso público a Administração busca selecionar o melhor preparado, sem observar se ele é o sujeito A ou o B, o item está correto. Depois de praticarmos, vemos como os itens vão ficando fácil. Alternativa correta. Gabarito: certo. 35. (CESPE/TCU/2007) O atendimento do administrado em consideração ao seu prestígio social angariado junto à comunidade em que vive não ofende o princípio da impessoalidade da administração pública. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Por óbvio, essa assertiva contraria o princípio da impessoalidade e, em última análise, o princípio basilar da supremacia do interesse público sobre o privado, uma vez que o norte da Administração deve ser alcançar o interesse público e não satisfazer o indivíduo A ou B. Desse modo, o item está errado. Gabarito: Errado. Caro amigo, nesse momento você deve ligar o SINAL DE ALERTA! Se você está prestando um concurso em que a imprensa não tirará o olho de seus atos e das ações de seus colegas, qual dos princípios você acha que será mais explorado em sua prova? Isso mesmo, o princípio da moralidade! Então vamos lá. O princípio da moralidade impõe ao administrador o dever de sempre agir com lealdade, boa-fé e ética. Além de obedecer aos limites da lei, o gestor deve verificar se o ato não ofende a moral, os bons costumes, os princípios de justiça, de equidade e, por fim, a ideia de honestidade. O tema que mais vem sendo cobrado em concursos quanto ao princípio da moralidade é a Súmula Vinculante 13 do STF, que veda a prática do nepotismo na Administração Pública. A partir da edição dessa súmula restou consagrado o entendimento de que não é preciso de lei em sentido formal para se punir um indivíduo por nomear parentes para cargos públicos. Isso porque, essa prática viola frontalmente os princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade. Pela importância da SV nº 13, transcrevemos a sua redação: 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Como se vê, a súmula vinculante impede a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica para exercício de cargo em comissão, de confiança ou de função gratificada em qualquer órgão de quaisquer dos poderes e de quaisquer dos entes estatais. A súmula considera prática imoral a nomeação de parentes colaterais em até terceiro grau. São parentes de terceiro grau colateral o seu tio e o seu sobrinho. Veja a contagem dos graus: Pai Grau 1 Grau 2 Você Irmão Grau 3 Sobrinho Avô Grau 2 Grau 3 Pai Tio Grau 1 Você ³$� QRPHDomR� GH� F{QMXJH�� FRPSDQKHLUR� RX� SDUHQWH� HP� OLQKD� UHWD�� colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido R�DMXVWH�PHGLDQWH�GHVLJQDo}HV�UHFtSURFDV��YLROD�D�&RQVWLWXLomR�)HGHUDO�´ 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita O texto veda, também, o nepotismo cruzado ao informar que a V~PXOD�DOFDQoD�DV�³GHVLJQDo}HV�UHFtSURFDV´, ou seja, a SV nº 13 veda a nomeação de um parente de Fulano, que é presidente da FUNASA, por exemplo, para o exercício de um cargo em comissão no INSS enquanto, ao mesmo tempo, Beltrano, que é parente do presidente do INSS, é nomeado para exercício de cargo em comissão na FUNASA. Muita atenção nesse ponto: após a edição da Súmula Vinculante em comento, o Supremo Tribunal Federal afirmou que ³a nomeação de parentes para cargos políticos não implica ofensa aos princípios que regem a Administração Pública, em face de sua natureza eminentemente política, e que, nos termos da Súmula Vinculante 13, as nomeações para cargos políticos não estão compreendidas nas hipóteses nela elencadas´� �5&/� ������ Givulgado no Informativo STF 524). Portanto, olho aberto, meus amigos: não ofende o princípio da moralidade a nomeação de parentes para o exercício de cargo político, como o de Secretário de Estado, Ministro, presidente de autarquia, etc. Outro enfoque do princípio da moralidade é que a sua inobservância constitui ato de improbidade administrativa (art. 37, § 4º, da CF). 0DV�R�TXH�VHULDP�³DWRV�GH�LPSURELGDGH´" A Lei nº 8.429/92 responde essa questão ao afirmar que constitui ato de improbidade: (a) auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade (= enriquecimento ilícito ± art. 9º); (b) qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres de entidades públicas (= causam prejuízo ao erário ± art. 10); 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita (c) qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições (= atentam contra os princípios da Administração Pública ± art. 11). Apesar da redação clara da lei e da Constituição, que não excluem qualquer autoridade das sanções pela prática de improbidade, num julgamento pouco moralizador, o Supremo Tribunal Federal entendeu que o Presidente da República e os Ministros não respondem por improbidade administrativa com base na Lei 8.429/92 (RCL 2138: divulgado no Informativo STF nº 471, julgado em 13.06.2007). Poroutro lado, o Superior Tribunal de Justiça entende TXH� ³os prefeitos podem ser processados por seus atos pela Lei nº 8.429/92´ (RESP 12433779 ± AgRg, julgado em 21.06.2011). Sobre o princípio da moralidade, vale apreciar as seguintes questões: 36. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário) A nomeação, pelo presidente de um tribunal de justiça, de sua companheira para o cargo de assessora de imprensa desse tribunal violaria o princípio constitucional da moralidade. Exatamente como vimos na Súmula vinculante 13 do STF. Gabarito: Certo. 37. (CESPE - 2013 - MJ - Analista Técnico - Administrativo ) O princípio da moralidade administrativa torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes públicos e possibilita a invalidação dos atos administrativos. Questões de concurso 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Perfeito, pessoal! O ato administrativo fruto de ato imoral poderá ser invalidado. Gabarito: certo. 38. (CESPE - 2013 - MPOG - Todos os Cargos ) A vedação da prática do nepotismo no âmbito da administração direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios está relacionada aos princípios da moralidade e da impessoalidade administrativa. Dispensa comentários né? É isso mesmo! E chamo atenção para algumas questões do Cespe que atrelam o nepotismo ao princípio da eficiência. Gabarito: certo. 39. (CESPE - 2013 - MI - Assistente Técnico Administrativo) Fere a moralidade administrativa a conduta do agente que se vale da publicidade oficial para autopromover-se. É uma questão muito simples. Então cuidado para não tentar encontrar erro, ok? O agente que se vale da publicidade oficial para autopromover-se fere o princípio da moralidade. Ah professor, não seria o princípio da impessoalidade? Também!! Mas a questão não restringiu à moralidade, apenas. Portanto, não há erro algum. Gabarito: certo. 40. (CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador) Haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa sempre que o comportamento da administração, embora em consonância com a lei, ofender a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e a ideia comum de honestidade. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Isso mesmo. Dispensa comentários, né? Gabarito: certo. 41. (CESPE - 2013 - DPE-ES - Defensor Público - Estagiário ± Questão adaptada) A moralidade administrativa é um dos conceitos abrangidos pelo princípio da legalidade, razão por que não constitui propriamente um princípio a que se sujeita a administração pública. Questão claramente falsa. A moralidade é um princípio expresso na CF/88! Gabarito: Errado. 42. (CESPE - 2012 - DPE-ES - Defensor Público) A nomeação de cônjuge da autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão não afronta os princípios constitucionais. Claro que afronta, né? Afronta o princípio da moralidade, da impessoalidade... Gabarito: Errado. 43. (CESPE-2011-TRE-ES-Técnico Judiciário) Contraria o princípio da moralidade o servidor público que nomeie o seu sobrinho para um cargo em comissão subordinado de nepotismo. É uma situação de nepotismo. Lembra da súmula que estudamos? ³se a autoridade nomear seu cônjuge, companheiro ou parente até o 3º grau para ocupar cargo em comissão ou exercer função de confiança;´� Portanto, item correto. Gabarito: certo 44. (CESPE/IPOJUCA/Procurador/2009) A vedação do nepotismo não exige a edição de lei formal para coibir a prática, uma vez que decorre diretamente dos princípios contidos na CF. No entanto, às 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita nomeações para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas Estadual, por ser de natureza política, não se aplica a proibição de nomeação de parentes pelo Governador do Estado. Essa questão é de alto grau de dificuldade. A sua primeira parte está correta, conforme abordamos acima: não é necessária a expedição de lei formal para coibir o nepotismo. Contudo, a questão se torna errada em sua segunda parte, pois o cargo de conselheiro de tribunal de contas não é político, uma vez que ele não participa direta ou indiretamente das funções governamentais. Foi isso o que decidiu o STF na RCL 6702 ± AgRg na Cautelar. Por isso, a assertiva está errada. Gabarito: Errado. Vamos em frente, passamos agora ao princípio da publicidade. Nas palavras de Zannoni (2011, p. 45), o princípio da publicidade LPS}H�³WUDQVSDUrQFLD�DRV�DWRV�DGPLQLVWUDWLYRV��VRE�SHQD�GH� LQHILFiFLD�� UHVVDOYDGDV�DV�KLSyWHVHV�GH�VLJLOR�SUHYLVWDV�HP�OHL´�� Se todo poder emana do povo, nada mais lógico do que dar a mais ampla publicidade aos atos editados pela Administração Pública, seja por meio de boletins internos, por certidões, pelo diário oficial ou mesmo pela internet. É por isso que a Constituição traz em seu bojo o art. 5º, XXXIII: Com se percebe da redação do dispositivo, em certos casos, a própria Constituição impõe o dever do sigilo. Como assim? A própria Constituição impõe o sigilo? XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Isso mesmo, em certos casos a CF impõe o sigilo. São eles: para proteger a intimidade do indivíduo (art. 5º, X) e para promover a segurança da sociedade e do Estado. Outro regramento constitucional relacionado ao princípio da publicidade é o direito dos indivíduos de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder e a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, tudo isso independentemente do pagamento de taxas (art. 5º, XXXIV). Se as informações relativas à pessoa do solicitante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, não forem fornecidas, o indivíduo poderá se valer do habeas data perante o Poder Judiciário, para que este intervenha e determine o fornecimento da informação(art. 5º, LXXII, da CF). Não podemos concluir o princípio da publicidade sem informarmos a vedação constitucional de se utilizar a publicidade institucional do Estado para realizar promoção pessoal. Essa proibição encontra previsão expressa no art. 37, §1º, da CF, assim expresso: Desse modo, a publicidade deve ter caráter educativo, mas, em atenção ao princípio da impessoalidade, deve ser rechaçada toda forma de utilização de publicidade institucional para promoção pessoal de políticos. Passemos então ao derradeiro princípio expresso no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da eficiência. § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita Esse princípio consagra a busca de resultados positivos, seja sob o enfoque do agente público, que deve exercer suas funções da melhor forma possível, seja sob enfoque da própria estrutura administrativa, que deve sempre buscar prestar os melhores serviços públicos, com os recursos disponíveis. Isso quer dizer que os serviços públicos devem ser prestados com presteza, agilidade, perfeição, adequação e efetividade. Devem atingir os objetivos e metas, utilizando um mínimo de recursos para obter o máximo de resultados. Conforme informamos acima, esse princípio foi inserido no caput do art. 37 apenas com a reforma administrativa de 1998 (EC nº 19). Essa emenda constitucional não só inseriu o princípio da eficiência na Constituição, buscou promover uma reforma administrativa do Estado, de modo que ele deixasse de ser um Estado burocratizado e passasse a ser um Estado gerencial, focado na persecução de resultados. Vamos treinar um pouco? 45. (CESPE - 2013 - FUB - Assistente em Administração ) Os princípios explícitos da administração pública previstos na CF não se aplicam às empresas estatais, em razão da natureza e atividade desempenhada por essas entidades. Claro que se aplicam! Vamos relembrar o que nos diz a Constituição Federal/88? Art 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: Gabarito: Errado. Questões de concurso 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 46. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Os princípios constitucionais da administração pública se limitam à esfera do Poder Executivo, já que o Poder Judiciário e o Poder Legislativo não exercem função administrativa. É a mesma explicação dada na questão anterior. Vamos treinar, pessoal! Gabarito: Errado. 47. (CESPE - 2013 - DPE-ES - Defensor Público - Estagiário- Questão adaptada) O princípio da eficiência refere-se tanto à atuação do agente público quanto à organização da administração pública. Perfeito. O princípio da eficiência, assim como os demais, refere-se tanto à atuação dos agentes públicos quanto à organização da administração pública. Gabarito: certo. 48. (CESPE - 2013 - ANS - Analista Administrativo) Segundo os princípios da economicidade e da eficiência, a ANS pode se negar a receber pedido de reconsideração manifestamente contrário aos seus precedentes, evitando, assim, o dispêndio de dinheiro público no processamento e na decisão dessa solicitação. A Administração não pode se negar a receber pedido de reconsideração, pois estaria afrontando o princípio do contraditório e ampla defesa. Gabarito: Errado. 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita 49. (CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Advocacia) O princípio da publicidade vincula-se à existência do ato administrativo, mas a inobservância desse princípio não invalida o ato. Pessoal, Deixo aqui uma prévia de que o princípio da publicidade está no âmbito da validade do ato e não se sua existência. Portanto, a inobservância invalida o ato sim! Gabarito: Errado. 50. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário - Área Administrativa) A administração está obrigada a divulgar informações a respeito dos seus atos administrativos, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado e à proteção da intimidade das pessoas. Como vimos, em certos casos a CF impõe o sigilo. São eles: para proteger a intimidade do indivíduo (art. 5º, X) e para promover a segurança da sociedade e do Estado. Gabarito: certo. 51. (CESPE - 2013 - DPE-TO - Defensor Público- Questão) A disponibilização de informações de interesse coletivo pela administração pública constitui obrigação constitucional a ser observada até mesmo nos casos em que as informações envolvam a intimidade das pessoas. Acabamos de estudar os casos que constituem exceção ao princípio da publicidade: proteger a intimidade do individuo e promover a segurança da sociedade e do Estado. Gabarito: Errado. 52. (CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Ambiental - Conhecimentos Básicos - Todos os Temas) O princípio da moralidade e o da eficiência estão expressamente previstos na CF, ao passo que o da 00000000000 00000000000 - DEMO Noções de Direito Administrativo p/ Cargo 08 da FUB. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita ʹ Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 89 Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.br Facebook: Daniel Mesquita proporcionalidade constitui princípio implícito, não positivado no texto constitucional. Isso mesmo, pessoal! Com muito treino vocês logo saberão quais são os princípios implícitos e os explícitos! Gabarito: certo. 53. (CESPE - 2013 - BACEN - Procurador- Questão adaptada) Em razão do princípio da publicidade, que rege a administração pública, todos têm direito de obter dos órgãos públicos, desde que mediante o pagamento de taxa, certidões para a defesa e esclarecimento de situações de interesse pessoal. O direito de obter dos órgãos públicos certidões para defesa e esclarecimento de situações de interesse pessoal se dá independente de pagamento de taxas. Daí a incorreção da questão. Gabarito: Errado. 54. (CESPE - 2013 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário ± Questão adaptada) A divulgação de ato da administração pública pela imprensa
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