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Semana 1 A jurisdição é a manifestação do poder. As sentenças estrangeiras são, portanto, emanações de um poder soberano externo. Por isso elas não podem ter força coativa entre nós, nem podem aqui produzir efeitos, senão depois que houver manifestação jurídica brasileira, permitindo o seu comprimento. Trata-se de exigência que diz respeito á soberania nacional: somente a justiça brasileira pode decidir quais as sentenças estrangeiras que podem ou não ser executadas no Brasil. Evidentemente, não há discricionariedade do Poder Judiciário , ao indeferir ou deferir o cumprimento das sentenças no Brasil. As normas do CPC dirão se determinado processo poderá correr no Brasil ou não. São três os artigos do CPC que fala de que, ao tratar da jurisdição nacional, enumeram as ações que podem ser proposta no Brasil: 21, 22 e 23. Os dois primeiros indicam as hipóteses de jurisdição nacional concorrente, e o terceiro, de jurisdição exclusiva. Uma das hipóteses prevista no artigo 22 CPC é de jurisdição concorrente “processar e julgar as ações de alimentos, quando o credor tiver domicílio ou residência no Brasil ou o réu mantiver vinculo no Brasil, tais com posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos”. As ações de alimentos ainda que cumuladas com investigação de paternidade, o foro de domicílio do alimentando (CPC, artigo 53,II). Como todas as hipóteses estão fundadas no critério territorial, e competência será de caráter da regra relativo.
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