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Artrite Reumatóide 01

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Prof. Esp. Diego Sales 
1 
 Artrite Reumatóide (AR) 
 Doença sistêmica do tecido conjuntivo 
 Alterações predominantes 
▪ Estruturas articulares, periarticulares e tendinosas; 
▪ Sinais cardinais da inflamação 
 Causa desconhecida 
 Repercussões sistêmicas 
2 
 
 
Doença inflamatória crônica, autoimune, 
caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, 
que leva a deformidade articular e impotência 
funcional. 
 
3 
• Faixa etária: 30-60 anos 
 
• Mulheres – 2-4:1 
 
• EUA – 10 casos:1000 pessoas 
 
• Brasil: prevalência de até 1% da população adulta - 
estimativa de 1.300.000 pessoas acometidas. 
 
• Afeta 0,5-1% da população mundial; 
 
4 
5 
20 30 40 50 60 70 80 
Homens 
Mulheres 
 Patogênese complexa e multifatorial 
 Fatores genéticos, hormonais, infecciosos, 
traumáticos e ambientais 
 
 Predisposição genética (HLA) 
 “Quebra” tolerância imunológica 
6 
 
Causa 
desconhecida 
Possivelmente 
uma invasão da 
sinóvia por um 
antígeno 
Provoca reação 
anticorpo-antígeno 
(resposta imune em 
indivíduos 
suscetíveis) 
7 
8 
Predisposição 
genéticas 
Evento 
agressor 
AR 
Antígeno Resposta imunológica 
Linfócitos T, Macrófagos 
Processo inflamatório 
Resposta auto-imune 
Perda da tolerância 
imunológica 
Agressão 
9 
 
10 
 
11 
 PANNUS: 
 Membrana sinovial hiperplasiada e 
hipertrofiada; 
 Pannus  erosão e fragmentação 
da cartilagem, desmineralização do 
osso subcondral, fibrose e 
anquilose; 
 
12 
13 
Normal Início 
Fase inicial 
14 
Evolução 
Fase intermediária 
 
15 
Fase final 
 Danos nas cartilagens, ossos, tendões e 
ligamentos das articulações; 
 Deformidades associadas 
16 
 Curso flutuante, com períodos de atividade e 
de remissão da doença; 
 
 Surgimento e progressão: 
 Dor; 
 Rigidez; 
 Edema; 
 Deformidade progressiva. 
17 
 Repercussões sistêmicas 
 Doença vascular 
 Osteoporose 
 Função cognitiva diminuída 
 Cardiovascular 
 Sd. Sjögren 
 Vasculite 
18 
 Elevada morbimortalidade 
 
 Aposentadoria precoce 
 
 Ônus socio-econômico 
19 
 Acometimento simétrico; 
 Rigidez matinal; 
 Sinais de inflamação 
(edema, dor, calor, rubor); 
 Poliartralgia; 
 Artrite aditiva; 
 Nódulos/deformidades 
articulares; 
 Tenossinovite 
 
 Crepitação; 
 Fraqueza muscular; 
 Fadiga; 
 Perda de peso 
 Febre; 
 Inabilidade para atividades 
de vida diária. 
 
20 
 Períodos de doença ativa 
 Derrame e edema  dor e ADM 
 Rigidez acentuada pela manhã; 
 Aumento da temperatura; 
 Piora da dor e rigidez articular  após atividades 
extenuantes; 
 Surgi inicialmente em articulações menores (mãos e 
pés); 
 Sintomas frequentemente bilaterais; 
 Dor em músculo adjacentes; fraqueza muscular. 
 
 21 
 
22 
 Estágio subagudo e crônico da AR 
 Diminuição da dor, edema articular, rigidez 
matinal e efeitos sistêmicos; 
 Pode ter duração curta ou durar vários anos. 
 
23 
MCF 90-95% Tornozelo/subtalar 50-80% 
Punho 80-90% Cervical (C1-C2) 40-50% 
IFP 65-90% Quadril 40-50% 
Joelho 60-80% Cotovelo 40-50% 
MTF 50-90% 
 
Temporomandibular 20-30% 
24 
 Cartilagem  erosão 
 Sinóvia  formação de pannus 
 Ligamentos  enfraquecimento 
 Músculos inibição reflexa 
 Osso  deformidade; bloqueio; dor 
 Extra-articular  fadiga, alteração do sono, 
maior dispêndio de energia 
 
(WIBELINGER, 2009) 25 
 Osteoporose justaarticular 
 Erosão marginais articulares 
 Deformidades 
 Diminuição do espaço articular 
 Edema de tecidos moles 
 Cistos ósseos ou geodos 
26 
 
27 
 
28 
Nódulos de 
Bouchard 
Nódulos de 
Heberden 
 
29 
 
30 Sociedade Brasileira de Reumatolog’ia, 2002. 
 Critérios classificatórios (ACR): > 6  pct AR; 
 Fator Reumatóide 
 Encontrado no soro de cerca de 70% dos 
pacientes; 
 30% a 50% dos pacientes, no início do 
quadro, podem ser soronegativos; 
 Pode ainda estar presente em diversas outras 
condições, reumatológicas ou não. 
31 
 Exame físico 
 Inspeção 
▪ Edema; 
▪ Cistos; 
▪ Deformidades; 
▪ Coloração da pele. 
 Palpação 
▪ Pontos dolorosos 
▪ Cistos 
 
32 
 Avaliar dor; 
 Descrever articulações já acometidas e quais 
estão agudizadas; 
 Questionário de Mac Grill - Graduação da dor à 
palpação: 
▪ Grau I: o pct queixa-se de dor; 
▪ Grau II: o pct queixa-se de dor e retrai-se; 
▪ Grau III: o pct retrai-se e afasta a articulação; 
▪ Grau IV: o pct não permite a palpação da articulação 
 
33 
 
34 
 Termografia 
35 
 Avaliar rigidez; 
 ADM  ativa e passiva; 
 Avaliação da força muscular 
36 
 Qualidade de vida – SF-36 
 Avaliação da atividade da doença – DAS28 
 Índice de depressão – Beck Depression Index 
(BDI) 
 Capacidade aeróbia – teste de caminhada dos 
6 minutos. 
 
37 
38 
0 3 1 2 
39 
1 
2 
40 
41 
2 
1 
 Medicamentoso: AINH, corticoesteroides, 
drogas imunossupressoras, etc.); 
 
 Cirúrgico: preventivo (sinovectomia) ou 
corretivo (correção deformidades até com 
próteses); 
 
 Equipe multidisciplinar: fisioterapeuta, TO, 
psicólogo, assistente social, nutricionista, 
médico, enfermeiro, etc... 
 
42 
 Intervenção precoce! 
 
 Alívio dos sintomas; 
 
 Proporcionar máxima independência funcional 
possível; 
 
43 
 Promover a autonomia do paciente 
 
 Orientar quanto a proteção articular e conservação de energia 
 
 Controlar a dor; 
 
 Minimizar a fadiga; 
 
 Amenizar sinais flogísticos; 
 
 manter/aumentar ADM; 
 
 manter/aumentar força muscular, resistência e trofismo; 
 
 Reestabelecer a capacidade funcional; 
 
44 
• Melhorar função cardiorrespiratória; 
 
• Prevenir/corrigir contraturas e deformidades; 
 
• Melhorar qualidade de vida; 
 
• Evitar posições viciosas antálgicas; 
 
• Reeducar marcha; 
 
• Reestabelecer propriocepção; 
 
• Prevenir complicações sistêmicas; 
 
45 
 Diretrizes – período de doença ativa 
 Orientações ao paciente; 
 Aliviar a dor; 
 Minimizar a rigidez articular, manter a mobilidade 
articular; 
 Minimizar a atrofia muscular; 
 Prevenir a deformidade e proteger estruturas 
articulares. 
 
46 
 Diretrizes – intervenções 
 Orientação ao paciente 
▪ Repouso; 
▪ Proteção articular; 
▪ Conservação de energia; 
▪ Exercícios. 
47 
 Proteção articular 
 Equilíbrio entre atividade e repouso (evitar repouso 
prolongado) 
 Respeitar a dor 
48 
 Usar articulações maiores 
49 
 Evitar cargas pesadas 
50 
 Proteção articular 
51 
 Diretrizes – intervenções 
 Aliviar a dor; 
▪ Modalidades físicas; 
▪ Massagem suave; 
▪ Imobilização com tala; 
▪ Técnicas de relaxamento. 
 
 
52 
53 
 Diretrizes – intervenções 
 Minimizar a rigidez articular, manter a mobilidade 
articular; 
▪ Exercícios de ADM; 
▪ Técnicas articulares suaves (Grau I e II); 
▪ Pompage articular. 
 
 Diretrizes – intervenções 
 Minimizar a atrofia muscular 
▪ Isométricas suaves; 
 
 Prevenir deformidades 
▪ Bom posicionamento no leito durante repouso; 
▪ Evitar atividades que sobrecarregam as articulações; 
▪ Indicação de órteses. 
54 
 Precauções 
 Não sobrecarregar o osso osteoporótico ou 
ligamentosfrouxos; 
 
 Contra-indicações 
 Não alongar articulações edemaciadas ou 
aplicar exercícios que causem sobrecarga 
articular 
55 
 Importante 
 Medicamentos esteroidais podem causar 
osteoporose e frouxidão ligamentar 
 
 
 Evitar sobrecarga de exercícios nos ossos ou nas 
articulações 
56 
 Terapia em grupo – troca de informações; 
 
 Fazer o pcte sentir-se responsável pelo sucesso 
da intervenção é fundamental; 
 
 Cronicidade x dependência de assistência!! 
 
57 
 Recursos: 
 Orientações domiciliares e para o trabalho; 
 Repouso (órteses) - fase aguda; 
 Eletrotermofototerapia (analgesia): 
 termo contra-indicada em agudizações; 
 Turbilhão Articulações pequenas: mãos e pé. 
 Piscina  hidrocinesioterapia 
58 
 Crioterapia; 
 Fases agudas; 
 Contra-indicação  vasculite e fenômeno de Raynaud 
 Alongamentos*; 
 Cinesioterapia 
 passivosisométricosativos livres; 
▪ Exercício respiratórios 
▪ Treino de marcha, condicionamento cardiovascular 
▪ Exercícios posturais 
59 
 Benefícios da cinesioterapia 
 Diminuição de dor, edema e rigidez matinal; 
 Aumento da densidade óssea; 
 Retardo da destruição articular; 
 Melhora na capacidade funcional. 
60 
 
61 
Mobilidade ativa de 
punho e dedos Mobilização articular 
 
62 
Fortalecimento de dedos 
Fortalecimento de dedos/Mobilidade 
 
63 
 Mobilização articular 
64 
 Exercícios ativos 
65 
 Equilíbrio/coordenação 
66 
 Exercícios proprioceptivos 
67 
 Carvalho, MA. Lanna, CC. Bertolo, MB. 
Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 3 ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008; Cap. 22 
 Wiberlinger, LM. Fisioterapia em Reumatologia. Rio 
de Janeiro: Revinter, 2009; Cap. 4 
 Critério de classificação da artrite reumatoide ACR-
EULAR 2010. Rev. Bras. Reumatol. 2010; 50(5):481-
3; 
 Mota, LMH et al . Consenso da Sociedade Brasileira 
de Reumatologia 2011 para o diagnóstico e avaliação 
inicial da artrite reumatoide. Rev. Bras. Reumatol. 
2011; 51(3):207-19; 
 
 
68

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