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FILOSOFIA MODERNA

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FILOSOFIA 
MODERNA
Um novo homem, um novo mundo.
A Idade Moderna
• Momento que vai de meados do século XV a fins
do século XVIII (de acordo com a periodização
histórica tradicional que tem a historia europeia
como referência);
• A partir do século XV, teve início uma série de
transformações nas sociedades europeias
ocasionando a construção de uma nova
mentalidade;
• Em vez da supervalorização da fé cristã, do
teocentrismo, houve uma tendência social
antropocêntrica, valorizando a obra humana.
Transformações ocorridas na 
sociedade moderna
• A passagem do feudalismo para o capitalismo- vinculando o
florescimento do comércio, o estabelecimento das grandes
rotas comerciais, o predomínio do capital comercial e a
emergência da burguesia (grupo que veio substituiu uma
classe decadente, a dos senhores, que transformaram os
meios de produção e que se dedicava às atividades
comerciais com o objetivo de lucro).
• A formação dos Estados nacionais- novas
concepções político- econômicas, surgiu a
monarquia absoluta, o mercantilismo, impulso
das grandes navegações marítimas, descoberta
de um Novo Mundo e as colônias.
• O movimento da Reforma- provocando a quebra da
unidade religiosa europeia rompendo com a concepção
passiva do homem, entregue às doutrinas católicas. A
razão humana como extensão do poder divino, capaz de
pensar livremente e autônomo.
• O desenvolvimento da ciência natural- criando novos
métodos de investigação científicos, impulsionados pela
confiança na razão humana e pelo questionamento da
submissão desta aos dogmas do cristianismo. A Igreja
Católica perde seu poder e influência sobre os Estados e
de dominação sobre o pensamento.
• A invenção da imprensa - possibilitando a impressão
dos textos clássicos gregos e romanos, contribuindo
para a formação do humanismo, propiciando um
maior grau de consciência e liberdade de expressão.
Gutenberg 
(inventor e gráfico alemão)
Renascimento
• Movimento cultural (século XV e XVI), tendo por berço
a península Itálica, criou a base conceitual e de valores
que permitiu a arrancada da razão e da ciência.
• Inspirou-se no Humanismo, movimento de intelectuais
que defendiam o estudo da cultura greco-romana e o
retorno a seus ideais de exaltação do homem e de seus
atributos como: a razão e a liberdade.
A Filosofia Moderna
• A questão da ciência:
• Galileu
• Bacon
• Descartes
• Na questão da política:
• Maquiavel
• Montesquieu
• Rousseau
• Na questão da nova ordem social:
• Locke
• Hobbes
• Kant
• Hegel
Principais correntes:
•RACIONALISMO
•EMPIRISMO
•CRITICISMO
•IDEALISMO
Momento de transição...
A passagem para o pensamento
moderno ocorreu com resistência
onde alguns pensadores foram
duramente perseguidos pelo
Tribunal da Inquisição, órgão da
Igreja Católica encarregado de
descobrir e julgar os responsáveis
pela propagação de heresias,
contrárias aos dogmas católicos.
Giordano Bruno (1548-1600)
pensador italiano, foi condenado
à morte na fogueira por defender
a teoria heliocêntrica
copernicana, e por afirmar que o
universo seria todo infinito.
Ética, Educação e Política
Michel de Motaigne (1523-
1592)
Desenvolveu um pensamento
cientista, afirmando não ser
possível estabelecer os mesmos
preceitos para todos os
homens. Cada um deveria
construir sua sabedoria e uma
consciência moral. Nenhum
conhecimento deveria ser
imposto em nome da tradição.
Nicolau 
Maquiavel 
(1469-1527)
• Abandonando o foco
religioso abordou a política
de forma realista, buscando
descrever o fenômeno
político em si mesmo. O
centro de sua reflexão é o
exercício do poder político
pelo Estado. Em O Príncipe,
busca identificar as causas do
sucesso e fracasso na
manutenção do poder pelo
governante.
A Razão e o Método
• O mundo racionalmente ordenado da
Antiguidade foi questionado e aos poucos
dissolvido. No período moderno podemos citar
algumas transformações que caracterizaram o
pensamento filosófico:
• A busca de um novo centro- o ser humano só
encontraria um novo centro em si mesmo, isto é,
na razão, entendida como capacidade humana
de avaliar a realidade e distinguir o verdadeiro
do falso.
• Um mundo representado- os pensadores
modernos perceberam que a realidade podia
apresentar-se de forma enganosa, sendo
necessário ultrapassar a realidade sensível para
atingir uma nova concepção de mundo através
da representação.
• Procura-se um método- os pensadores
modernos buscaram uma base segura, algo que
garantisse a verdade de um raciocínio. Neste
caso, um método. E a matemática, ou seja, a
ciência integralmente racional foi escolhida
como parâmetro para explicar os fenômenos.
Galileu Galilei (1564- 1642)
Físico e matemático italiano, foi
defensor da cosmologia, atraiu a fúria da
Inquisição por contrariar seus dogmas,
afirmando que a Bíblia, em se tratando
de temas científicos, não seria um
manual a ser obedecido. Devido a isso
foi condenado pela Igreja mas se
retratou renegando suas concepções
científicas para viver.
Anos antes de morrer publicou sua obra
contrariando a Igreja.
Aplicou a matemática ao estudo
experimental da natureza.
Metodologia de Galileu
• Na observação, paciente e minuciosa dos
fenômenos naturais;
• Na realização de experimentações para
comprovar uma tese;
• Na valorização da matemática como instrumento
capaz de enunciar as regularidades observadas
nos fenômenos;
O RACIONALISMO
• Vem do latim ratio- razão, entendimento.
• Essa concepção coloca na razão a fonte de todo o
conhecimento. Somente ela seria capaz de nos levar
a conhecimentos universais válidos, uma vez que
sentidos e a experiência nos proporcionariam
apenas ideias confusas e contingentes
• Rompia com as explicações anteriores baseadas em
verdades absolutas e ditadas pela razão divina.
• A razão era um patrimônio de todo o ser humano.
Principais filósofos
•Descartes
• Espinosa
•Malebranche
• Leibniz
•Wolf
René Descartes
Nascido numa família burguesa francesa,
René Descartes (1596- 1650) é
considerado um dos pais da filosofia
moderna. Afirmava que para conhecer a
verdade seria preciso colocar todos os
nossos conhecimentos em dúvida.
Era necessário duvidar, questionar tudo
e analisar os fatos. Colocava em questão
todas as percepções sensoriais, e noções
adquiridas sobre os objetos materiais.
Foi muito cauteloso na exposição de suas
ideias pois temia as perseguições
religiosas.
Defendia a tese de que os sujeitos nasceriam com 
certos tipos de ideias (as ideias inatas) e por isso, 
dispensariam a percepção de um objeto exterior.
O princípio do
racionalismo é a
teoria do inatismo,
ou seja, a crença
de que, ao
nascermos, já
trazemos conosco
algumas ideias.
Penso, logo existo.
• Descartes estabeleceu que a única verdade
totalmente livre de dúvida era a seguinte: meus
pensamentos existem.
• Essa frase (também conhecida como cogito)
dotada de sentido, seria uma verdade
absolutamente firme, certa e segura, que, por isso
mesmo, deveria ser adotada como princípio básico
de toda a sua filosofia.
• O filósofo converte a dúvida em método.
Duvidando do senso comum, do testemunho dos
sentidos.
Os sentidos podem enganar?
LEMBRE-SE:
Para Descartes a fonte do 
conhecimento humano é a 
RAZÃO.
Baruch Espinosa 
(1632-1677)
• Nascido na Holanda, é considerado um
racionalista radical, criticando as superstições
religiosas, política e filosófica.
• Para provar a natureza racional de Deus, utiliza
da geometria, considerando estar Deus
manifesto em todas as coisas (Deus imanente).
Ele é o próprio universo.
• A filosofia seria o conhecimento racional de
Deus, e a liberdade humana consistiria na
consciência da necessidade. Ou seja, não
haveria livre-arbítrio, uma vez que Deus se
identificacom a natureza universal e, portanto,
tudo o que existe é necessário, na pode ser
transgredido pois faz parte da natureza divina.
A filosofia de Espinosa
• A sua filosofia política é um hino de respeito e preservação da
autoridade do soberano. Somente o poder público
concentrado na pessoa do soberano, pode determinar o que é
justo ou injusto e também interpretar as leis.
• O melhor governo é quando os homens vivem em concórdia e
as leis são cumpridas. Porem, admite que seria impossível um
governante governar sozinho. Para tanto deveria governar com
amigos e conselheiro. Nesse sentido, o Estado não seria
monárquico mas aristocrático.
• As leis seriam a alma do Estado.
• Para ele, o Direito Natural se identificava com a força ou
potência da pessoa e se limitava apenas diante da potência do
semelhante.
O EMPIRISMO
• A palavra empirismo vem do grego empeiria, que
significa experiência. Enfatiza o papel da
experiência sensível para a origem fundamental
do conhecimento.
• Foi iniciado na Inglaterra, onde parte grande parte da
burguesia conquistava não apenas o poder econômico
mas também político e ideológico, impondo o fim do
absolutismo monárquico (Revolução Gloriosa- século
XVII).
• Os empiristas modernos foram contra a ideia do inatismo
cartesiano, defendendo a experiência sensível como
ponto de partida no processo do conhecimento.
• Os principais filósofos empiristas foram: Francis Bacon,
Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley, David
Hume.
Francis Bacon (1561- 1626)
Político e pesquisador inglês, Bacon
iniciou cedo sua carreira política. É
considerado um dos fundadores do
método indutivo de investigação
científica. Para ele saber é poder,
atribuindo ao conhecimento científico
um instrumento prático de controle da
realidade.
Para Bacon a ciência deveria valorizar a
pesquisa experimental, a fim de
proporcionar ao homem resultados
objetivos. Mas para isso era preciso
abandonar os ídolos, ou seja, as pré-
noções, preconceitos e maus hábitos.
O Método de Bacon
• Observação da natureza para coleta de
informações;
• Organização racional dos dados recolhidos
empiricamente;
• Formulação de explicações gerais (hipóteses)
destinadas à compreensão do fenômeno
estudado;
• Comprovação da hipótese formulada mediante
experimentações repetidas, em novas
circunstâncias.
LEMBRE-SE:
Para Bacon a fonte do 
conhecimento humano cabe à 
experiência.
John Locke (1632-1704)
Qual é a origem, a essência , e o alcance do
conhecimento humano?
Ao escolher o caminho da psicologia,
distingue duas fontes possíveis para nossas
ideias: a sensação e reflexão.
A sensação é o resultado da modificação
feita por meio dos sentidos.
A reflexão é a percepção que a alma tem
daquilo que nela ocorre. Portanto, a reflexão
se reduz penas à experiência interna do
resultado da experiência externa produzida
pela sensação.
Tábula rasa...
• Todo homem ao nascer é uma tábula rasa ("tábua
raspada", e tem o sentido de "folha de papel em
branco“) onde a experiência vai escrevendo sua história.
• A mente humana está em branco, as ideias não são
inatas, e não há possibilidade de conhecimentos fora do
que as sensações e percepções possam nos oferecer.
• As experiências constroem o conhecimento.
David Hume (1711-1776)
Filósofo escocês, parte do princípio de que
só podemos observar os fenômenos e de
que o mecanismo íntimo do real não é
passível de experiência. Afirma ainda que
as relações são exteriores aos seus
termos, ou seja, se não podemos observá-
las, nos pertencem aos objetos.
Toda ideia é uma re(a)presentação de
alguma impressão. Essa representação
pode possuir diferentes graus de
fidelidade.
Para David Hume todo o
conhecimento começa com a
experiência, sendo os dados ou
impressões sensíveis as suas
unidades básicas.
Thomas Hobbes (1588-1679)
• Filósofo inglês, Hobbes acreditava
ser a filosofia a ciência dos
corpos, ou seja, teria existência
material.
• Toda a realidade poderia ser
explicada a partir de dois
elementos: do corpo, entendido
como o elemento material que
existe, e do movimento, que
pode ser determinado
matematicamente.
Empirismo Hobbesiano
• As principais características do empirismo
hobbesiano são:
• Materialismo- concepção de que a matéria é a
realidade primeira e fundamental de tudo que
existe e que despreza ou considera como
inexistentes os seres imateriais.
• Mecanicismo- concepção de que os fenômenos
se explicam por conjuntos de causas mecânicas,
isto é, de forças e movimentos.
O Bem x O Mal
• O bem e o mal são relativos, determinados pelos
indivíduos, valores universais que deveriam ser
introjetados nas pessoas.
• O bem- é aquilo que desejamos alcançar, que agrada.
• O mal- é aquilo do qual fugimos, o que desagrada.
• Para a convivência entre os homens é necessário um
poder absoluto que mantenha-os em sociedade e
impeça-os de destruírem-se.
O homem é mau 
• No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens
podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos
os meios para atingi-las.
• “os homens são maus por natureza (o homem é o lobo
do próprio homem),pois possuem um poder de violência
ilimitado”
• Um homem só se impõe a outro homem pela força;
• Evidencia a necessidade de criação do Estado, a
partir de um contrato social que visa a abdicação do
poder ilimitado de cada um e um redirecionamento
desse poder (poder de polícia) par
• Portanto, para Hobbes, a liberdade absoluta e a
evidência da potência das faculdades naturais do
homem desencadeiam essa desconfiança recíproca e
contínua, gerando medo, o que justificaria a criação
de um artifício para solucionar as desordens internas
de uma sociedade. O grande Leviatã, o Estado, é
esse artifício humano capaz de sanar essas
desordens.
CRITICISMO
• Neste período destaca-se o surgimento do Iluminismo, no
qual a crítica e o esclarecimento eram exigências
fundamentais na vida dos indivíduos.
• As pessoas deveriam saber se posicionar frente à vida, sem
deixar-se enganar, nem manipular.
• Seria a concepção síntese entre o racionalismo (ideias
inatas) e o empirismo (a experiência como única fonte de
experiência)
• Kant critica essas duas correntes, propondo a investigação
dos limites do conhecimento, ou seja, uma crítica do
conhecimento em geral, a fim de conhecer os limites da
razão.
IMMANUEL KANT 
(1724-1804)
• Pensador iluminista, o método do alemão Kant é
chamado criticismo, pois consiste na crítica ou na
análise reflexiva da razão, a qual, antes de partir ao
conhecimento das coisas, deve conhecer a si mesma,
fixando as condições de possibilidade do
conhecimento, aquilo que pode legitimamente ser
conhecido e o que não.
• Para Kant, uma vez que os limites do conhecimento
científico são os limites da experiência, as coisas que
não são dadas à intuição sensível (a coisa em si, as
entidades metafísicas como Deus, alma e liberdade)
não podem ser conhecidas.
Questões de Kant
• A Filosofia deveria responder a quatro 
questões fundamentais:
•O que posso saber?
•Como devo agir?
•O que posso esperar?
• O que é o ser humano?
O Conhecimento começa com os 
sentidos, passa pela inteligência e 
termina na razão.
O Iluminismo kantiano
• A Ilustração é o processo pelo qual o homem se
guia por sua própria razão, sem se deixar
enganar pelas crenças, tradições e opiniões
alheias.
• “É a saída do homem de sua menoridade” pois
pressupõe que o homem deixa de ser criança,
cresce e amadurece, tornando-se consciente da
força e independência (autonomia) de sua
inteligência para fundamentar a sua própria
maneira de agir, sem a tutela de outras pessoas.
O Idealismo
• Surgido na Alemanha, no século XVIII, teve como
principais representantes Fitche, Schelling e Hegel.
• Hegel tinha uma visãouniversal e romântica do
mundo universal, onde toda as partes formam um
todo.
• Seguidor do pensamento kantiano, Hegel buscava a
síntese que desse conta de integrar tudo, todas as
coisas e todos os acontecimentos em um todo que
fizesse sentido.
• Segundo Hegel a eticidade (composta pela
existência interna do sujeito, a moralidade e
externa, o direito) se manifesta na família, na
sociedade civil e no Estado.
Georg Wilhelm Friedrich 
Hegel (1770 -1831)
• Filósofo alemão, Hegel Sintetizou uma
visão da história e da sociedade
humana.
• Desenvolveu uma estrutura filosófica
abrangente (ou "sistema")
do Idealismo Absoluto a fim de
referir, mediante um modo integrado
e desenvolvido, a relação entre
mente e natureza, sujeito e objeto do
conhecimento, psicologia, Estado,
História, Arte, Religião e Filosofia.
Para a Filosofia do Direito
• A ideia do Direito Natural já havia sido concebida na
Antiguidade e difundida no período medieval, mas foi na
modernidade que ocorreu uma importante evolução na
matéria.
• O Direito Natural é a emanação da natureza humana.
• A Escola Clássica promoveu a laicização do Direito Natural,
consubstanciando-se em quatro pontos fundamentais:
1. O reconhecimento de que a natureza humana seria a
fonte do Direito Natural
2. A admissão da existência, em épocas remotas, do estado
de natureza
3. O contrato social como origem da sociedade
4. A existência de direitos naturais inatos.
• O direito não aparece mais como um dos aspectos
do justo em si, mas como uma criação do homem,
que guiado pelo instinto de sociabilidade, vai fazer
da regra pacta sunt servanda (os pactos devem ser
respeitados" ou mesmo "os acordos devem ser
cumpridos), o fundamento de toda vida jurídica e
social, nacional e internacional.
• O direito não é mais o justo adaptado às
situações reais, mas uma criação livre e
voluntária da razão humana..
• Os filósofos não mais falarão em lei
natural mas de direito natural.
• Assim, surge a concepção
individualista e dualista da ordem
jurídica. A autonomia da vontade é a
base de todo sistema jurídico. É
nesse momento que as palavras
soberano e soberania passar a ser
acreditadas na linguagem do direito e
da política e que o Estado soberano
fica estabelecido.

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