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Caso clinico Acidente de moto

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Nome: Lis Zilli Bertolini – Nivelamento 2
Caso clinico revisado – trauma paciente há 5 minutos
 
1) Paciente de moto com capacete a 60km/h… um carro a 100km bate na moto… o cara da moto foi ejetado 15 metros para o acostamento… o carro capotou e bateu no poste
Hora do acidente 23hrs... chovendo
Carro pegando fogo a 3m do motoqueiro
Fio de alta tensão solto no chão soltando faísca... perto do carro
 
Somos o primeiro carro a parar... estamos em 2 pessoas no carro.
Tenho ajuda das 3 pessoas que estavam no carro capotado, que felizmente saíram do carro e estão bem. Apenas algumas escoriações. Uma das passageiras tinha fratura de braço direito. 
TAREFA A - Como abordar a cena? Justifique:
	Devemos primeiro garantir a segurança da cena e então da equipe. 
Parar o carro com uma distancia segura da cena do acidente com pisca alerta ligado e sinalizar a pista em ambos os sentidos com triangulo de sinalização a pelo menos 30m de distancia. Após garantir que mais vitimas não aconteçam e a segurança das que já estão feridas, garantimos a segurança da equipe. Uma vez que o carro pegando fogo e o cabo de alta tensão solto são um imenso risco para a equipe, não devemos nos aproximar da cena. Prestar socorro aos que estão fora da zona quente e acionar o corpo de bombeiros (193) e SAMU (192) para que possam garantir a segurança dos civis e das equipes de saude em questão 
 
2) Exame físico do motoqueiro – dados clínicos
A – Paciente deitado no chão inconsciente, com pulso carotídeo, respirando com dificuldade, com cornagem (respiração com rouquidão), com a cabeça para cima, sem o capacete (o mesmo voou longe no acidente). Ver, ouvir e sentir
B – Taquipneia de 28 IRPM, uso de musculatura acessória do tórax e elevação do tórax direito na inspeção estática e dinâmica, na palpação enfisema de subcutâneo na quinta costela na linha axilar media com possível crepitação (sinal de fratura), percussão claro pulmonar a esquerda em todos os quadrantes e hipertimpanico a direita, tanto no apical, médio e basal (três quadrantes). Ausculta: murmúrio vesicular presente a esquerda e ausente a direita.
C – Tempo de enchimento capilar 6 segundos – pulso de 138 fino – PA 78 / 56 – estase jugular presente – bulhas cardíacas rítmicas normofonéticas numa frequência de 138
D – Inconsciente, Glasgow de 5 (1-1-3) – dextro 130 – midríase a direita
E – Temperatura de 35 – sangramento vultuoso de membro inferior esquerdo com avulsão do pé esquerdo – mais ou menos 1,5l de sangue no chão perto dessa lesão.
TAREFA B - Qual a ordem cronológica de ações? Justifique com possíveis diagnosticos suas condutas.
Primeira hora pós-trauma. ABCDE, pois não esta com suspeita de parada.
Paciente em posiçao de vias aereas livres e fácil colocação do colar cervical. 
 Trauma de alta energia cinética, precisa de imobilização da coluna cervical para proteção de possíveis lesões, duas pessoas para esse processo, tracionar a coluna para colocar o colar. 
 Inconsciente, sem proteção de via aérea necessita de um suporte ventilatorio, como mascara ventilação ou intubação orotraqueal.
Possui bolhas de ar que entram no subcutaneo, fraturas na costela, percursao: barulho de tambor, enfatisa a suspeita de pneumotorax. Ausculta: ausencia de murmurio indica possivel lesão do lado direito
Tempo de enchimento capilar alto em consequencia de seu sangramento, apalpar pulso radial para ver frequência, no caso esta fino, analisar PA, verificar se tem estase jugular e fazer ausculta novamente ( frequencia, abafado ou ritimica). 
Verificar a inconsciencia, se responde algum comando verbal( AVDI), após confirmado, identificar a escala do Glasgow. Ao confirmar que o motoqueiro possui grau 5, examinar se nao possui alteração na pupila, pois á midríase indica uma compreção no nervo ótico , indicando um possivel sangramento. Proximo passo é pensar em Dextro, pois as vezes a inconsciencia é por fatores externos como cocaina, alcool ou ate hipoglicemias medicamentosas. 
Por ultimo analisaremos o resto do corpo, fraturas, decapitacao de membros, averiguar se precisa de torniquete ou nao caso a compressão não tenha resultado.
Conclusão
 Paciente apresenta sinais clínicos de um provável pneumotórax hipertensivo à direita, necessita de toracocentese de alivio com posterior toracostomia com drenagem tubular fechada, tendo em vista o choque, provavelmente (obstrutivo e hipovolêmico), após a resolução do quadro do pneumotórax hipertensivo, aferir novamente os sinais vitais e garantir dois acessos venosos periféricos calibrosos para reposição volêmica
 Aquecer o paciente e fazer compressão direta da lesão sangrante visando diminuir a perda sanguínea é indispensavel.
 Otimizar o transporte com segurança para um centro de referência o mais rápido possível.

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