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Resumo AV2

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Resumo AV2 Direito Civil IV
Usucapião de Bens Móveis
Caso concreto: Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Honda em janeiro de 2006, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Adriano vem utilizando contínua e ininterruptamente o veículo. No entanto, em maio de 2016 Adriano foi parado em uma blitz que apreendeu o veículo, mesmo tendo este afirmado que como já estava na posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe adquirido a propriedade por usucapião. Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de usucapião por pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta.
R: Sim, trata-se de usucapião extraordinário com prazo de 5 anos e independe de justo título e boa-fé.
Adjunção
Caso Concreto: Uma confecção de São Paulo encomendou a uma outra empresa a confecção de diversas etiquetas para serem acrescentadas aos seus produtos. Quanto às etiquetas, após costuradas nos produtos, pode-se afirmar que houve o fenômeno da adjunção ou da especificação? Justifique sua resposta.
R: A adjunção é a reunião de duas coisas, pertencentes a diferentes donos, em um só todo, pois casa uma dessas coisas forma uma parte distinta e reconhecível. Portanto, é possível afirmar que houve adjunção na hipótese analisada, conforme art. 1274, CC
Modos de Perda da Propriedade
Renúncia: Negócio jurídico unilateral pelo qual o proprietário declara formal e explicitamente o propósito de despojar-se do direito de propriedade. A renuncia não se transmite para ninguém, apenas o titular do direito real nesse momento se converte em “res nullius’.
Abandono: Perda da propriedade por ato voluntario do titular, com a diferença que nesse caso o animus de abandonar a coisa é presumido pela cessação dos atos de posse.
Inconstitucionalidade do Art. 1276, §2º: A doutrina aponta a inconstitucionalidade deste dispositivo alegando afronta direta ao devido processo legal (art. 5º, LV, CRFB) na fixação de presunção absoluta do abandono.
Alienação: Negócio jurídico gratuito ou oneroso que causa a transmissão de direito próprio sobre bem móvel ou imóvel a outrem. A alienação deve ser reservada apenas às transmissões voluntárias, provenientes de negócio jurídico bilateral. 
Bem móvel > Tradição
Bem imóvel > Registro
Perecimento
Real Material: Destruição da coisa
Jurídico: A coisa continua a existir, mas uma situação superveniente faz com que se torne impossível o exercício d direito pelo seu titular.
Acessões Naturais
Formação de Ilhas: Quando há um prolongamento do relevo, estando numa depressão absoluta preenchida por água.
Aluvião: Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização. (A área de areia fica maior)
Avulsão: É o desmembramento súbito por força da corrente de água, que desfigura o imóvel tornando-o total ou parcialmente impróprio para o uso. Neste caso o dono poderá reclamar indenização, no prazo decadencial de um ano, não havendo a possibilidade de remoção
Abandono de Álveo: Apropriar-se do leito de um rio que se secou, que pertencerá aos proprietários ribeirinhos. Se o rio retornar ao leito antigo, recompor-se-á a situação anterior.
Acessões Artificiais
São decorrentes de conduta humana e podem ser móvel e imóvel. Se imóvel próprio é considerada como benfeitoria, se imóvel alheio é considerada mera acessão ou coisa.
Posse precária
Quando adquirida às escondidas, ou seja, de maneira oculta, sem que o legítimo possuidor se dê conta, será considerada posse clandestina. Por sua vez, é precária a posse, quando se verifica abuso de confiança. O possuidor direto se nega a restituir a coisa, e passa a agir como se dono fosse.
Lembrando que se é clandestina, violenta ou precária, é posse injusta.
Posse Direta e Indireta
Direta: Exercida por quem tem o corpus.
Indireta: Exercida por aquele que sede a posse para outrem em razão de uma relação.
Detenção
Situação em que alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções.
Teoria Objetiva e Subjetiva da Posse
Objetiva (Ihering):  para que a posse seja constituída basta o Corpus, negando completamente a existência do Animus.
Subjetiva (Savigny): Posse é o poder que tem a pessoa de dispor fisicamente de uma coisa, com intenção de tê-la para si e de defendê-la contra a intenção de outrem.
Posse em Bem Público
Como já pacificou o STJ, em se tratando de bem público, não há que se falar em posse, mas mera detenção, de natureza precária, o que afasta, por conseguinte, o direito de retenção por benfeitorias, ainda que à luz de alegada boa-fé.
Obrigação Propter Ren
Obrigação por causa da coisa.
Usucapião
Extraordinária: 15 anos
Ordinária: 10 anos

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