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COR. PASSIVA PRIVILEGIADA x PREVARICAÇÃO CORR. PASSIVA privilegiada, art. 317, § 2º, é aquele em que o FP pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. Exemplo: um policial deixa de multar um motorista que implora para que não seja multado a pedido do infrator. PREVARICAÇÃO, art. 319, do CP, ocorre quando o funcionário público retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Exemplo: um policial deixa de multar um motorista quando vê que este usa a camisa do time, mesmo time do coração do policial. Enquanto na CPP o que motiva o agente é o pedido ou a influência de outrem, na P a motivação está ligada à satisfação de interesse ou sentimento pessoal. CRIMES FUNCIONAIS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS PRÓPRIO - caracterizam-se pelo fato de que, ausente a condição de servidor público ao autor, o fato torna-se atípico; é o que ocorre, por exemplo, com a prevaricação ( Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal ), pois somente o servidor pode preencher as exigências desse tipo penal. IMPRÓPRIO - por sua vez, são aqueles nos quais faltando a condição de servidor ao agente, o fato deixa de configurar crime funcional, caracterizando um crime comum como o peculato que, praticado em outro âmbito, pode enquadrar no tipo da apropriação indébita ( Peculato : Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio . FP: PASSIVO PARTICULAR ATIVO PECULATO: é definido pelo CP 312 como a apropriação, por parte de um funcionário público, de um bem a que ele tenha acesso por causa do cargo que ocupa. FURTO quando o funcionário rouba um bem público mesmo sem ter posse sobre o bem. EX, roubar um item do almoxarifado do órgão onde trabalha. CULPOSO quando o servidor comete erros que permitem que outra pessoa roube o bem que estava em sua posse por conta do cargo (EX: um policial que cuida de armas e por um descuido deixa elas desprotegidas, permitindo o roubo). 3M 1A A pena pode ser extinta se o funcionário reparar o dano antes de ser condenado Se reparar o dano depois de condenado, o funcionário ainda tem sua pena reduzida pela metade. PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM (OU ESTELIONATO), que acontece quando o servidor, no exercício do cargo, se apropria de um bem por conta do erro de outra pessoa (cidadão ou outro servidor). 1ª 4A de prisão para quem se aproveitar do erro dos outros. ELETRÔNICO, previsto no artigo 313A. É quando o funcionário insere dados falsos em um sistema da Administração Pública, ou modifica um sistema público de informática sem autorização para se beneficiar. Exemplo: um funcionário que altera no sistema o seu salário.313B FP: PASSIVO PARTICULAR ATIVO CONCUSSÃO: 316 -exige vant indevida diret ou indire COND.CRIMINSA:320-não responsabiliza o funcion q errou PREVARICAÇÃO: retardar por interesse próprio- 319 CORRUP PASS. Solicitar, receber, aceitar- 317 RESISTE. 329contra o FP que foi fazer seu trabalho vio e gv ame DESOB. N aceita ou rece ord FP DESAC: humilha, desprestigia o FP no exercic ou por causa da função, rasga multa, xinga Art. 348. Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão”. FAVOR PESSOAL Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. FAVOR REAL Art 180. Adquirir, receber ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro de boa fé a adquira, receba ou oculte: Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Auto-acusação falsa CALUNIA Art. 339. Dar causa a instauração de investigação policial ou de processo judicial contra alguem, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: DEN CALUNIOSA