umidade solos

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FAPAR – FACULDADE PARANAENSE
Larissa Soares
Raphael Carmona
ENSAIO DE UMIDADE EM SOLOS.
8º Período.
Curitiba
2017
FAPAR – FACULDADE PARANAENSE
ATERRO EM SOLO MOLE.
Trabalho de desenvolvimento de curso apresentado à disciplina de Solos e Fundações no 8º período do curso de Engenharia Civil da Faculdade Paranaense, sob orientação da Profª. Ida Agner.
Curitiba
2017
Introdução
Solos são constituídos por partículas em conjunto que possuem tamanho diferenciados e com vazios que podem ser preenchidos com água. 
Na engenharia, composição mineralógica do solo e seu comportamento mecânico hidráulico dependerá da densidade relativa.
 A deformidade, expansibilidade e resistência em solos finos tem suas analises a partir de dados sobre: teor de umidade, índice de plasticidade, consistência, compressão e outros.
 A análise da umidade do solo possui grande importância no ramo da construção civil, pois por meio dessa determinação pode-se identificar a quantidade exata de água necessária para obter uma melhor compactação do solo, bem como se o teor de umidade está na quantidade necessária para alcançar maior resistência desse solo. 
 Todo esse processo é necessário, considerando que é sobre o solo que as estruturas das obras são apoiadas.
Neste trabalho será descrito a forma de obter a umidade de um solo por meio do método speedy, método estufa e frigideira.
           
METODO SPEEDY
OBJETIVO
Este ensaio determina a umidade de solos e agregados miúdos pelo emprego do aparelho "Speedy", conforme o que preconiza a norma do DNER ME-52-64.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS
Conjunto "Speedy".
Ampolas de carbureto de cálcio.
Amostra do agregado.
VERIFICAÇÕES PRELIMINARES
    a)    Tipo do   material a ensaiar.
    b)    Data do material a ensaiar.
PROCEDIMENTO
Passo a Passo
	Determine uma quantidade de amostra de acordo com a umidade estimada.
Coloque a amostra na câmara do aparelho "Speedy".
Introduzam na câmara do aparelho duas esferas de aço.
Cubra as esferas com a amostra.
Introduza na câmara do aparelho a ampola de carbureto de cálcio, deixando deslizar com cuidado pelas paredes da câmara, a fim de evitar que se quebre.
Feche o aparelho, baixando as presilhas ou apertando o parafuso obturador, conforme o modelo do aparelho.
Agite o aparelho repetidas vezes, para que a ampola se quebre, o que se verifica através do surgimento de pressão acusada no manômetro.
Leia a pressão e registre após esta pressão se acusar constante (o ponteiro não se move).
Caso a leitura seja inferior a 0,2 Kg/cm2, o ensaio deverá ser repetido. Com amostra imediatamente superior ao empregado e se a leitura for maior que 1,5 Kg/cm2, repete-se o ensaio com uma massa imediatamente inferior.
E RESULTADOS
Determine o teor de umidade em relação à massa da amostra seca usando a seguinte fórmula:
h = __h1__x100       h = Teor de umidade em relação à massa de amostra seca.
       100-h1               h1 = Teor de umidade em relação à amostra toda úmida
 
Registros dos Resultados
Registrar em formulário próprio todos os dados relativos ao teor de umidade da amostra.
	
O teor de umidade do solo em determinada condições é expresso em porcentagem, o teor é a relação entre o peso da água e o peso do solo seco.
O método é aplicável somente para solos que não contenham pedregulho, ou agregado, caso haja torrões é necessário o uso da almofariz para desfaze-los, ele é apropriado somente para o controle de compactação de solos, solo-cimento e misturas estabilizadas, de granulometria fina.
 
METODO ESTUFA
Aparelhagem
 
Balança com capacidade de 200g, sensível a 0,01g
Peneira de 2,0 mm e 0,42 mm
Estufa capaz de manter a temperatura de 105 a 110 °C
Cápsula de alumínio com capacidade de 100g
 
Ensaio
 
Pesa-se a capsula onde deve ser colocado o material com aproximação de 0,01g
Pesa capsula mais solo úmido com aproximação de 0,01g
Coloca se a capsula mais solo úmido na estufa mantendo a temperatura entre 105 e 110 °C nu intervalo de mais ou menos 12 horas ou sua constância de massa.
Após sua secagem retira da estufa e deixa esfriar a temperatura ambiente.
Após o resfriamento pesa cápsula mais solo seco com aproximação de 0,01g.
 
Formula
H%= peso da agua / peso do solo seco *100
 
Resultado
Peso bruto úmido – peso bruto seco = peso da água
Peso bruto seco – peso da capsula = peso do solo seco
Peso da água / peso do solo seco *100 = teor de umidade
 
Exemplo
Obs. em alguns casos determina a umidade em 6 horas, mas isso para solos arenosos, a quantidade próximo de 50g e com ter de umidade baixo.
METODO FRIGIDEIRA
OBJETIVO
O método da frigideira é um método simples, prático e rápido de se obter a umidade do solo em base de massa. 
Procedimento este que consiste em secar uma determinada amostra de solo em uma frigideira por meio de um fogareiro. 
 As principais vantagens do método são a significativa redução no tempo de secagem e possibilidade de ser empregado diretamente no campo. Dessa maneira, o presente trabalho teve como objetivo verificar a possibilidade da adoção do método da frigideira para determinação da umidade do solo.
ENSAIOS DETERMINAÇÃO DENSIDADE
METODO FRASCO DE AREIA
OBJETIVO
Este ensaio tem por objetivo determinar a massa específica aparente seca, no local da obra, por meio do método do frasco de areia.
Os dados obtidos serão comparados com os dados de projeto com a finalidade de fiscalizar se a execução da obra está atendendo os imperativos do projeto.
EQUIPAMENTOS
- Frasco de vidro ou de plástico translúcido, padronizado;
- Bandeja quadrada rija, perfurada, com apoio para o funil, padronizada;
- Pá de mão;
- Nível de bolha;
- Talhadeira de aço;
- Martele de cerca de 1 kg;
- Balança com capacidade mínima para 10 kg e precisão de 1 g;
- Balança com capacidade mínima para 1,5 kg e precisão de 0,1 g;
- Recipiente para acondicionar a amostra sem perda de umidade;
- Estufa capaz de manter temperatura entre 105º e 110º;
- Cilindro metálico de volume conhecido (cerca de 2000 c3);
- Cápsulas metálicas com tampa; e
- Areia lavada e seca, de massa específica aparente conhecida
Conclusão
Em qualquer obra de construção civil fica evidente a importância de determinar o percentual de umidade existente no solo antes de sua inicialização da obra. Com essa determinação, poderá ser feito correções no solo se necessário, ainda no começo da obra, evitando possíveis patologias causadas pelo excesso ou escassez de água presente no solo, considerando que o teor de umidade no solo tem influência direta na capacidade de compactação e a de rompimento.
Bibliografia
DNIT. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Solos e agregados miúdos – determinação da umidade com emprego do “Speedy”. Norma rodoviária: DNER-ME 052/94, p. 01/04. Disponível em: < http:// ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME052-94.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2015.
SOLOCAP. Geotecnologia rodoviária. DNER-ME 052 | Solos e agregados miúdos – Determinação da umidade pelo método expedito “Speedy”. Belo Horizonte – MG. Acesso em: < http://www.solocap.com.br/detalhe.asp?idc od=SPEEDY%20CONJUNTO%20COMPLETO>. Acesso em: 30 ago. 2015.
https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/umidade/metodos_secagem.php
Norma PCR - Determinação da umidade pelo método speedy
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me213-94.pdf
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me052-94.pdf