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Coração normal insuf card D e E malformações

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Sistema Cardiovascular
-Aspectos da normalidade
-Insuficiência cardíaca esquerda e direita
-Anomalias congênitas
Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
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Objetivos gerais
Compreender os principais aspectos da normalidade do coração; da insuficiência cardíaca esquerda e direita e das anomalias congênitas do coração
Objetivos específicos
Recordar os principais aspectos da anatomia, histologia e fisiologia do coração
Compreender as principais características gerais, fisiopatológicas, clínicas e morfológicas da insuficiência cardíaca esquerda
Compreender as principais características gerais, fisiopatológicas, clínicas e morfológicas da insuficiência cardíaca direita 
Compreender as principais características gerais, fisiopatológicas, clínicas e morfológicas das principais anomalias congênitas do coração
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 Anatomia do coração 
 Camadas e câmaras 
 Peso
 Espessura da parede dos ventrículos
 Hipertrofia X Dilatação 
 Função de bombeamento: coordenação da contração e do relaxamento dos cardiomiócitos
12,5 cm
8,7 cm
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 Histologia do coração 
Histologia do miocárdio normal
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 Valvas cardíacas 
 Tricúspide: atrioventricular direita
 Mitral: atrioventricular esquerda
 Pulmonar: arterial direita
 Aórtica: arterial esquerda
 Formadas por válvulas ou cúspides (AV) e folhetos semilunares (arteriais): finas, semitransparentes e desprovidas de vasos
 Função: manter o fluxo unidirecional
Valva aórtica
Valva tricúspide
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 Sistema de condução 
 Contração coordenada depende da propagação de impulsos elétricos 
Miócitos excitatórios e condutores especializados dentro do sistema de condução cardíaco
Componentes:
-Nó sinoatrial
-Nó atrioventricular
-Feixe de His e seus ramos 
 
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 Anatomia das artérias coronárias 
DA: 
Parede anterior do
VE, 2/3 anteriores
do septo interventricular
e parte da parede anterior do VD
CX: Parede lateral do VE
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 Histologia da coronária 
Histologia de uma coronária normal
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Fisiopatologia cardíaca- visão geral 
 Relação entre fatores genéticos e ambientais
 Mecanismos: 
 Falência da bomba: contração ou relaxamento
 Obstrução ao fluxo: no vaso (ex.: aterosclerose); impedir a abertura de uma valva (ex.: estenose da valva aórtica)
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Fisiopatologia cardíaca- visão geral 
Fluxo regurgitante: sobrecarga de volume (ex.: VE na regurgitação aórtica)
 Fluxo colateral: defeitos congênitos ou adquiridos desviando sangue de uma parte do coração para outra ou entre vasos
 Distúrbios da condução cardíaca: arritmias
 Ruptura do coração ou de um vaso principal 
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Insuficiência cardíaca
 Condição em que o coração é incapaz de bombear o sangue em uma proporção suficiente para atender às demandas metabólicas dos tecidos
 Estágio final comum de muitas formas de cardiopatia crônica, mas também pode ocorrer de forma aguda
 Mecanismos adaptativos:
Mecanismo de Frank Starling: > volume; > contração
Adaptações miocárdicas: hipertrofia e dilatação
Ativação de sistemas neuro-humorais
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Hipertrofia de VE
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Insuficiência cardíaca esquerda
Principais causas: cardiopatia isquêmica; hipertensão; doenças das valvas aórtica e mitral; doenças miocárdicas primárias
Efeitos clínicos e morfológicos: consequência da congestão passiva, estase do sangue nas câmaras esquerdas e perfusão inadequada dos tecidos
Tipos: 
Sistólica: fração de ejeção insuficiente (deficiência na função contrátil de VE) 
Diastólica: VE rígido, não relaxa adequadamente durante a diástole
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Insuficiência cardíaca esquerda
Clínica: sintomas iniciais se associam à congestão e ao edema pulmonar (tosse, dispneia; ocorrem com esforço); com a progressão, surgem ortopneia, dispneia paroxística noturna, dispneia em repouso
Hipoperfusão renal ativa sistema renina-angiotensina-aldosterona, com retenção de sal e água, piorando o edema pulmonar
Fibrilação atrial: contração descoordenada e caótica do átrio esquerdo, devido a sua dilatação secundária
Em casos bem avançados, pode haver hipoperfusão cerebral
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Morfologia 
Macroscopia: hipertrofia e/ou dilatação do VE
Microscopia- fase compensada
	Hipertrofia das fibras musculares cardíacas (aumento no diâmetro e no comprimento das fibras)
Microscopia- fase descompensada
	Distúrbios na irrigação do miocárdio
	Fibras hipertróficas ao lado de fibras hipotróficas, com grande variação no diâmetro das fibras, fibrose e desarranjo arquitetural
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Insuficiência cardíaca direita
Mais comumente causada pela insuficiência cardíaca esquerda
O aumento da pressão pulmonar resulta uma sobrecarga no lado direito do coração
Insuficiência cardíaca direita isolada é infrequente
Causas (IC direita isolada): doenças parenquimatosas e vasculares pulmonares (ex.: hipertensão pulmonar primária), levando ao cor pulmonale
Ingurgitamento dos sitemas venosos portal e sistêmico
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Insuficiência cardíaca direita
Na inuficiência cardíaca direita isolada, há hipertrofia e dilatação do átrio e ventrículo direito
VD
VD
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Insuficiência cardíaca direita
Hepatomegalia congestiva (congestão passiva): fígado em “noz moscada”
Esplenomegalia congestiva
Derrame pleural; derrame pericárdico e ascite
Edema periférico (especialmente no tornozelo), podendo evoluir com anasarca 
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Cardiopatia congênita
Anormalidades do coração ou dos grandes vasos que estão presentes ao nascimento
A maioria origina-se de um defeito na embriogênese durante a terceira a oitava semana de gestação
Anomalias mais graves são incompatíveis com a vida
Incidência de até 5%
Causas: anormalidades genéticas esporádicas; fatores ambientais isolados ou combinados com fatores genéticos
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Cardiopatia congênita-categorias e clínica
Shunt da esquerda para a direita: elevam cronicamente o volume e a pressão na circulação pulmonar. Ex.: CIA; CIV
Shunt da direita para a esquerda: hipoxemia e cianose (quando grave e de longa duração, provoca baqueteamento digital); embolia paradoxal. Ex.: Tetralogia de Fallot
Obstrução: estreitamento anormal das das câmaras, valvas ou vasos sanguíneos. Ex.: coarctação da aorta
Coarctação da aorta- 
3mm de abertura
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Cardiopatia congênita
Anomalias mais frequentes: 
defeito do septo ventricular 
defeito do septo atrial
estenose pulmonar
persistência do canal arterial
Tetralogia de Fallot
coarctação da aorta
defeito do septo atrioventricular
 estenose aórtica
transposição das grandes artérias
etc
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Comunicação interventricular
Defeito congênito cardíaco mais frequente
Pode ser isolada (maioria) ou estar associada a outros defeitos
Consequências: hiperfluxo pulmonar e hipertensão pulmonar 
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Comunicação interatrial
Anomalia frequente
Pode ser isolada ou estar associada a outros defeitos
Consequências: passagem do sangue do átrio esquerdo para o direito, hiperfluxo nas câmaras direitas e consequentemente nos pulmões
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Tetralogia de Fallot
Defeito do septo interventricular
Obstrução da via de saída do ventrículo direito (estenose subpulmonar)
Aorta que se sobrepõe ao defeito do septo interventricular
Hipertrofia do ventrículo direito
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Questão
Qual das seguintes condições clínicas abaixo não acarreta, inicialmente, sobrecarga ou disfunção do ventrículo esquerdo? (Residência Médica- HUTaubaté, 2011)
a)Estenose aórtica
b)Insuficiência aórtica
c)Coarctação da aorta
d)Estenose mitral
e) Insuficiência mitral
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Note that not only is the FIBER thick, but so are the nuclei. Note squaring off of the nuclei, so called “BOXCAR” effect.

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