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Controle de Constitucionalidade

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EMENTA
UNIDADE I - A jurisdição constitucional e o controle de constitucionalidade
UNIDADE II - Controle por via incidental (controle difuso - espalhado por todos)
UNIDADE III - Controle por via principal (concentrado em apenas uma pessoa- certas
Pessoas que levam o pedido ao STF)
 Ação direta de inconstitucionalidade
 Ação direta de inconstitucionalidade por omissão
 Ação declaratória de inconstitucionalidade (ADPF)
 Ação de descumprimento de prefeito fundamental
 Representação interventiva
 Remédios constitucionais.
* HC
* HD
* MS
* MI
* Ação popular
BIBLIOGRAFIA
* Curso de direito Constitucional - Guilherme Braga Pena de Moraes.
* Curso de Direito Constitucional - Manoel Jorge
TEORIA GERAL DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O controle de constitucionalidade consiste na fiscalização de uma compatibilidade
Entre condutas dos poderes públicos e dos comandos constitucionais, a fim de
Assegurar a supremacia da constituição.
Princípio da compatibilidade vertical: Uma norma só é valida se produzida de acordo
Com seu fundamento de validade.
Natureza da norma inconstitucional: trata- se de ato nulo por possuir vicio originário
insanável. A decisão judicial, portanto, tem natureza declaratória. É a teoria adotada
pelo STF Formas de inconstitucionalidades
* Inconstitucionalidade por ação
Decorrente de uma conduta comissiva contraria a um preceito constitucional. O poder
Publico age ou edita normas em desacordo com a constituição
* Inconstitucionalidade por omissão
Ocorre pelos casos em que não são praticados atos legislativos ou executivos
Necessários para tomar plenamente aplicáveis as normas constitucionais carentes de
Legislação regulamentadora.
* Inconstitucionalidade total
Atinge uma lei ou um dispositivo em sua integralidade, não restando parte valida a
ser aplicada.
* Inconstitucionalidade parcial
Ocorre quando apenas parte de uma lei ou dispositivo legal é incompatível com a
CF
EXPLICAÇÃO
A norma sempre foi nula segunda a teoria. Só precisa declarar que ela realmente de
fato não existe.
* ação > fazer algo
* omissão > deixar de fazer / se omitir
QUANTONA FORMA CONSTITUCIONAL OFENDIDA
- FORMAL ocorre com a violação por parte do poder público de uma norma
constitucional que estabelece a forma de elaboração de um determinado ato.( como a
norma é feita?Entre outras que podem se tornar inconstitucional) art. 21CF
- ORGÂNICA > decorre da inobservância da competência legislativa para elaboração do
ato.( origem )
- PROPRIAMETE DITA > inobservância do devido processo legislativo ( regras que regem
a criação de uma norma ex.art.61)
> subjetiva - sujeito ( pessoa)( quem fez a lei- competência)
> objetiva - regras ex.art. 69
- MATERIAL > ocorre quando o conteúdo das leis ou atos emanados do poder publico
contrária a norma constitucional.ex. lei 100 de MG ( a matéria que esta sendo falada)
QUANTO AO ÓRGÃO
* politico ( nos demais paises o órgão politico que julga a inconstitucionalidade)
* jurídico ( apenas o judiciário que faz o controle de constitucionalidade, observando
todos os atos , isso aqui no Brasil, não apenas o STF que cuida do processo de
inconstitucionalidade mas os demais órgãos )
QUANTO AO MOMENTO
* controle preventivo ( previnir para que não se tenha um desgaste )
* controle repressivo ( tentar corrigir o que já aconteceu , a norma já existe )
LEGISLATIVO ( CONTROLE PREVENTIVO)
- comissão de constituição e justiça (CCJ)
- lei delegada - delegação atípica prevista no art. 68, p.3° controle feito pelo congresso
de projeto elaborado pelo presidente.
LEGISLATIVO (CONTROLE REPRESSIVO)
- apreciação de medida provisória
- sustar atos normativos do executivo que exorbitam dos limites da delegação
legislativa.( lei delegada )
EXECUTIVO ( CONTROLE PREVENTIVO )
- veto jurídico ( não deixar passar a norma , negar )
EXECUTIVO ( CONTROLE REPRESSIVO)
- recurso do chefe do executivo em cumprir leis inconstitucional ( o chefe percebe que
é inconstitucional recusando sua aplicação )
JUDICIARIO ( CONTROLE PREVENTIVO )
- MS parlamentar - devido processo legislativo ( resguarda um possível
inconstitucionalidade antes da Norna ser publicada , passando pelo mandado de
segurança )
JUDICIÁRIO ( CONTROLE REPRESSIVO)
- controle difuso concentrado ( concentrado em um órgão publico específico STF e
difuso ao redor > tribunal e juízes )
CONCENTRADO
- STF
- legitimados art.103 CF( pessoas expecificas que podem ajuizar uma ação no STF )
- ações ADI, ADPF, ADC
- eficácia erga omnes ( efeito contra todos )
- decisão em regra com efeito retroativo ( efeito ex tunc)
DIFUSO
- juízes e tribunais
- eficácia entre as partes
- decisão em regras com efeito retroativo
ABSTRATO
- objetivo
- 1° supremacia da constituição ( o que importa é apenas está norma)
- 2° interesse subjetivo
CONCRETO
- caso concreto ( ex. Hora extra )
1° interesse subjetivo
2° supremacia de constituição
EXPLICAÇÃO
Veto politico - feito pelo presidente onde diz que não vai ser bom para a sociedade.
Veto jurídico - feito pelo judiciário, concordando ou não.
24/08/16
CONTROLE DIFUSO CONCRETO(aplicado em todo território)
Origem
Judicial Reviveu -
Sistema difuso Norte Americano ( se iguala aos estados Unidos)
> Marbury x Madison
Thomas Jefferson ( vence) republicano democrata
John Adams (federalista)
- Midngth Judges > William Marbury não recebe sua nomeação.
Secretario do estado: Janes Madison
Chiefe Justice John Marthall
- Objeto
Ato que tenha emanado o poder publico
- Legitimidade
> partes do processo
> MP
> Juiz de Oficio
- Competência para pronuncia de inconstitucionalidade: qualquer juiz ou tribunal
OBS: cláusula de reserva de plenário art. 97CF
Cisão funcional de competência
Ocorre a divisão horizontal funcional entre o plenário ( ou órgão especial), a
quem.cabe decidir a questão de inconstitucionalidade em decisão irrecorrível e o
órgão fracionário, responsável pelo julgamento da causa
- sumula vinculante 10
- exceções
A hipóteses em que o órgão fracionário poderá decretar a inconstitucionalidade sem a
necessidade da remessa dos autos ao plenário ou órgão especial.
1.      Apreciação anterior da mesma lei ou ato pelo próprio tribunal
2.      Pronunciamento anterior pelo STF.
Art. 949 CPC –
 
Efeitos: A decisão so alcança as partes do processo (interpartes), porem com efeitos
retroativos (ex-Tunc).
O papel do Senado Federal
Art. 52, X, CR/88
EXPLICAÇÕES
Normas que sejam emanadas do poder publico.
Legitimidade - partes do processo , onde existe um caso concreto, pois todos que se
sentem lesados podem propor a inconstitucionalidade. Ate mesmo o MP pode argüir
uma inconstitucionalidade.
A competência é de qualquer juizo ou tribunal , isso é a regra, que tem plena
competência para declarar uma inconstitucionalidade.
Clausula de Full benc siguinifica que só se tem uma inconstitucionalidade ser for
decidido pela maioria absoluta. Uma câmera civil não pode decidir sozinha.
-- -- -- No controle difuso concreto o pronunciamento do plenário ou do órgão
especial,ira se restringe a análise de inconstitucionalidade da lei em tese (abstrato)
,sendo o julgamento do caso concreto feito pelo órgão fracionário que estará vinculado
aquele pronunciamento.-- -
Fazer com que as decisões sejam feitas com mais objetividade.
30/08/16
O PAPEL DO SENADO FEDERAL
Pode haver ampliação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade proferida pelo
STF, por meio de suspensão da execução da lei, tida por inconstitucional, por ato do
senado federal (art.52,X CF/88
Antes da resolução do senado > eficácia inter partes e efeito ex tunc.
Depois da resolução do senado > eficácia ergaomnes e efeito ex nunc.
A súmula vinculante e a repercussão geral no REX.
- O efeito vinculante, tipico do controle abstrato, conferido a enunciado de sumula
aprovado a partir de reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aponta para
uma tendência de abstrativizacao. Art. 103A CF.
A exigência de repercussão geral cono requisito intrínseco de admissibilidade recursal,
demonstra perda do caráter subjetivo do REX, para assumir a defesa da ordem
constitucional art. 102 CF.
EXPLICAÇÃO
o controle difuso vem para ajudar quem busca a inconstitucionalidade para benéfico
do cliente.
O senado faz parte do poder legislativo que faz parte do povo tornando a decisão de
inconstitucionalidade do STF erga nomes (para todos). O sentada faz se quiser e
quando quiser.
Antes da resolução do senado era simples , hoje é erga nomes ex nunc (para frente )
para os demais e pata quem ajuizou é ex tunc.
Instrumentos que transformam as decisões
- Sumula vinculante trata como geral o que seria específico. Que através dela o STF
passa a olhar a coletividade no momento que deveria ser específico.
Repercussão geral ( pensar em algo que seja relevantes para a sociedade). A olhando
para este lado o STF passa a ter uma visão em abstrato , olhando o subjetivo e não o
objetivo , deixando de decidir o que deveria mesmo resolver , preocupando apenas a
inconstitucionalidade.
-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -
EFEITOS NO TEMPO
- Inter partes e ex tunc
Possibilidade de modulação temporal no contrile difuso.
Mesmo no controle difuso , poder-se- á dar efeito ex tunc ou pro futuro , de forma a se
respeitar o princípio da proporcionalidade.
EXPLICAÇÃO
Modula o efeitos para se adequar.
A modulação surge no modelo abstrato.
CONTROLE CONCENTRADO
- modelo Europeu ou Austríaco;
- atribui a competência para realizar o controle de constitucionalidade ao órgão de
cúpula do Poder Judiciário.( STF)
- Na via abstrata ,a lei é impugnada em tese, sendo a impugnação dissociada de um
caso concreto ( momento em que se difere o difuso do concentrado)
- objetivo é promover a supremavia da constituição
** ADI ( obriga a legislar)
** ADO ( analisar omissão cutucando qum fez a norma)
** ADC ( apontar e definir a constitucionalidade )
** ADPF
** ADI interventiva
- controle concentrado pois se concentra no STF que é o guardião da CF.
- no difuso era de proteger o objetivo e aqui no concentrado é proteger a CF.
Existe pessoas especificas que podem propor as ações.
14/09/16
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDAD
( se concentra em um determidado órgão)
- ação direta de inconstitucionalidade [ ADI]
Procedimento : lei 9868/99
> ação que tem por objeto a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual.( fatos que sempre existiram , mas agora é analisado se
deve ou não continuar existindo ou se foi iniciado erroneamente)( leis municipais não
são interpostas no supremo )
Características:
- natureza híbrida: atividade judicial / legislativa ( julga e legisla ao mesmo tempo)
- instauração independente de interesse jurídico. ( não depende do interesse, pois nao
pode ter um ordenamento jurídico falho)
- não ha partes formais ( se tem legitimados, como protetor da norma)
- não incidem contraditório, ampla defesa ou duplo grau de jurisdição( a ultima
instacia STF )
- nao se admitem desistência , assistência ou intervenção de terceiros
- irrecorribilidade da decisão de mérito ( já é o grande guardião da constituição que
esta julgando , então na penas em recurso cabe embargos de declaração)
Obs: embargos de declaração
- não cabimento de ação rescisória
Legitimados ( pessoas que podem solicitar a ADI) rol taxativo
* 4 pessoas
PGR ( procurador geral da republica)
Presidente da republica
Governador do estado
Governador do DF
* 4 mesas
Mesa da camera
Mesa do senado
Mesa das assembleias legislativas dos estados
Mesa da câmera legislativa do DF
( não pode colocar mesa do congresso )
* 4 instituições
Conselho federal OAB
*partido politico com representação no congresso
*Confederação sindical
*Entidade de classe de âmbito nacional
LEGITIMADOS UNIVERSAIS
Podem propor ADI independentemente da existência de pertinência temática. Seu
direito de agir é amplo e genérico( livre)
[ PGR,presidente da república, mesa da câmera,mesa do senado , conselho federal da
OAB, partido politico)
LEGÍTIMADOS ESPECIAIS
São aqueles dos quais se exigem pertinência temática como requisito implícito de
legitimação
[ governador do estado, governador do DF,mesa das assembleias legislativas, mesa da
câmera legislativa, confederação sindical, entidade se classe de âmbito nacional)
Conceito de pertinência tematica: consiste no nexo entre a norma questionada e os
objetivos institucionais específicos do órgão ou entidade. Seu direito se agir é restrito e
particular devendo demostrar interesse.
Capacidade postulatória: os legitimados em regra possuem capacidade postulatória
sendo que três deles necessitaram de advogado : partido politico com representação
do congresso; entidade de classe de âmbito nacional e confederação sindical
[ * necessitam de advogados]
O PAPEL DO ADVOGADO GERAL DA UNIAO
O AGU atua como defensor das mormas infraconstitucionais, velando pela preservação
de sua presunção de inconstitucionalidade ( sua obrigação é a defesa das normas)
Exceção
- quando o supremo já tiver se manifestado pela inconstitucionalidade da norma
- quando a norma impugnada contrariar os interesses da união
O PAPEL DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA
art. 103 p.1°
É fiscal da lei e deve se manifestar em todas as ADI's, opinando pela procedência ou
improcedência das ações.
PARTICIPACAO DO AMIGUS CURIAE
Trata - se da participação de órgãos ou entidades em ADI ou ADC de forma a conferir
maior legitimidade social a decisão, pluralizando o debate.
21/09/16
Objeto: Ha cabimneto da ADI para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal, estadual ou distrital, no exercício de competência equivalente a dos
Estados - membros , editados após a promulgação da constituição da República .(
distrito federal tem competência distrital e municipal)( adi apenas para normas após a
CR/88)
* Leis especiais normativas do art. 59 CR/88.( podem ser proposta adi para esses
previstos neste art.)
* Atos normativos : resoluções administrativas dos tribunais e atos estatais de caráter
normativo.
- emendas a Constituição
- leis distritais
- medidas provissoarias
- tratados internacionais
• Impossibilidade controle de Constitucionalidade
- súmulas ( orientação)
- normas originarias
- normas pré constitucionais ( normas ates da constituição não pode ser tratada pela
adi (
• Parametro: Bloco de constitucionalidade
~ qualquer norma formalmente constitucional ( só se estiver prevista na constituição)
COMPETENCIA
1) lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CR/88 e STF
2) lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE TJ art. 125,p. 2 CR/88
( em âmbito de estado o tribunal pode julgar ex . uma constiticao mineira pode ser
julgada pelo TJ mineiro)
EFEITOS DA DECISÃO
* No espaco : erga omnes ( contra todos)
~Efeito Repristinatorio
Se a lei revogadora foi decretada nula e, consequentemente , jamais teve a forca de
revogar a lei anterior, essa manteve sua vigência permanente.( se a lei que revogou a
outra for decretada nula a anterior volta fazer efeito)
- Efeito vinculante art. 102 p. 2° CR/88 ( exceto ao poder legislativo)
~ Utilização da reclamação
Assiste legitimidade ativa , em sede de reclamação , aquele que seja afetado em sua
Esfera privada , por decisões que contrariem entendimento fixado.
- efeitono tempo
Ex tunc
OBS: As decisões do STF não atingem sentenças anteriores.
A única possibilidade seria de utilização de ação rescisória.
Modulação temporal art. 27 lei 9868/99
Plano de aula 1 -
questão objetiva
Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional?
(c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição
da República e também contém vício com relação a sua formação.
O Estado do Rio de Janeiro, diante das crescentes taxas de violência, decide elaborar uma
lei ordinária estadual que prevê a majoração das penas de diversos crimes e a redução da
maioridade penal para 16 anos. Robson Braga, deputado estadual de oposição, decide
consultá-lo(a), na qualidade de advogado(a), acerca da constitucionalidade da referida lei.
Formule a resposta a ser dada a Robson, destacando se há vício de inconstitucionalidade
e, em caso afirmativo, como ele pode ser classificado.
Resp. Diante o caso concreto, é claro existência de um vicio de constitucionalidade formal
e material, pois vejamos, segundo o artigo 22,I da constituição federal é competência
privativa da união legislar sobre matéria penal, logo jamais uma lei estadual poderá
regular esse tipo de assunto. Em segundo lugar a menoridade penal pode-se ser
considerada cláusula pétrea, pois segundo o artigo 60, parágrafo 4o,inciso IV os direitos e
garantias individuais não poderão ser projetos de proposta legislativas que diminuam ou
possam abolir. Contudo, a seguinte lei estadual possui flagrantemente vícios de
inconstitucionalidade de cunho material e formal. Sendo assim, ressalta-se que por sua
vez, surge quando os procedimentos adotados na elaboração de um ato se chocam com a
Constituição, ainda que seu conteúdo final possa ser compatível. O nível formal inclui não
apenas vícios no procedimento em si, mas também vícios de competência: se uma norma
for criada por alguém que a Lei Maior não disse ser competente para tanto, temos aí
também uma inconstitucionalidade
CASO CONCRETO 2
Questão objetiva
São exemplos de modalidades de controle político e preventivo de constitucionalidade:
I - O exame pelas Comissões de Constituição e Justiça das casas parlamentares.
II - O veto presidencial.
III - A recusa do Chefe do Executivo em aplicar uma norma que ele entenda inconstitucional.
IV - A rejeição de Medida Provisória pelo Congresso Nacional por falta de relevância e urgência.
d) III e IV
DISCURSIVA :
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de
penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes
considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide
consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta
inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a
votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta?
Resp. Neste caso devera ser ajuizado em mandado de segurança para trancamento da pauta,
conforme art. 30 §4, da constituição federal exercendo, assim o controle preventivo. E apesar de
o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar-se, via de regra, em caráter repressivo, ou
seja, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma
possibilidade de questionamento preventivo, neste caso tratando se do MS, sendo assim, só
poderá ser impetrado por outro membro do Congresso Nacional e, necessariamente, deverá ser
julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob pena de tornar o MS um substitutivo da ADI).
A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle
de constitucionalidade brasileiro, signica que:
a) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público.
Questão discursiva: O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS,
visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com
base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em
repartições públicas (CF, art. 5o, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99,
em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via
adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização
consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da
constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? O
Ministério Público Federal tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos
individuais homogêneos, desde que esteja configurado interesse social relevante.2. Precedentes
do STJ.3. A Constituição Federal, em seu art. 5o, XXXIV, ''b'', garante ao segurado a obtenção de
certidões perante as repartições públicas, com a finalidade precípua de defesa de seus direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal. Não é lícito ao INSS a restrição ao cidadão de
obtenção de certidão parcial de tempo de serviço, baseada em norma regulamentar que importa
óbice ao exercício de um direito constitucionalmente assegurado. Ademais, não existe no
ordenamento pátrio lei em sentido estrito que impeça o segurado de obter mencionada certidão.
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe argüição incidental de inconstitucionalidade
Questão discursiva:
Sebastião contratou um plano de minutos com a operadora de telefonia fixa da região em que
mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o
valor, já que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem
esclarecer o tempo gasto nas ligações excedentes. Sentindo-se lesado, procurou seu advogado
para propor uma ação visando anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do
consumo, sob pena de multa. Fundamentou seu pedido na lei distrital 3426/2004, que obriga as
concessionárias prestadoras de telefonia o detalhamento sob pena de multa. Pergunta-se:
Poderia a empresa ré argüir na contestação, a inconstitucionalidade do referido diploma?
Resposta: Sim, por tratar-se de controle incidental (ou por via de exceção), que pode ser
suscitado por qualquer das partes. Qual a espécie de controle referido no caso? Resposta:
Difuso e concreto. Poderá o juiz decidir acerca da inconstitucionalidade da lei? Resposta: Sim,
pois no controle difuso todos os órgãos com competência jurisdicional podem fazê-lo. d)
Suponha que o juiz entenda que a lei é constitucional, poderá então obrigar a empresa a detalhar
todas as contas que emitir aos consumidores? A resposta seria diferente caso o caso de
Sebastião chegasse ao STF através de um eventual recurso extraordinário? Justifique. Resposta:
Não, pois os efeitos são inter partes. O STF, após decidir a matéria em sede de RE, poderá
aguardar que o Senado Federal, após ser comunicado, suspenda a lei ou, após reiteradas
decisões no mesmo sentido, poderá editar uma súmula vinculante (art. 103-A, CF).
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe argüição incidental de inconstitucionalidade
Questão discursiva:
Sebastião contratou um plano de minutos com a operadora de telefonia fixa da região em que
mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o
valor, já que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem
esclarecer o tempo gasto nas ligações excedentes.Sentindo-se lesado, procurou seu advogado
para propor uma ação visando anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do
consumo, sob pena de multa. Fundamentou seu pedido na lei distrital 3426/2004, que obriga as
concessionárias prestadoras de telefonia o detalhamento sob pena de multa. Pergunta-se:
Poderia a empresa ré argüir na contestação, a inconstitucionalidade do referido diploma?
Resposta: Sim, por tratar-se de controle incidental (ou por via de exceção), que pode ser
suscitado por qualquer das partes. Qual a espécie de controle referido no caso? Resposta:
Difuso e concreto. Poderá o juiz decidir acerca da inconstitucionalidade da lei? Resposta: Sim,
pois no controle difuso todos os órgãos com competência jurisdicional podem fazê-lo. d)
Suponha que o juiz entenda que a lei é constitucional, poderá então obrigar a empresa a detalhar
todas as contas que emitir aos consumidores? A resposta seria diferente caso o caso de
Sebastião chegasse ao STF através de um eventual recurso extraordinário? Justifique. Resposta:
Não, pois os efeitos são inter partes. O STF, após decidir a matéria em sede de RE, poderá
aguardar que o Senado Federal, após ser comunicado, suspenda a lei ou, após reiteradas
decisões no mesmo sentido, poderá editar uma súmula vinculante (art. 103-A, CF).
CASO CONCRETO 6
Questão objetiva
Sustentando que os Estados do Sul e do Sudeste têm 57,7% da população do País, mas
somente 45% de representantes no Poder Legislativo federal, circunstância que fere o princípio
da isonomia e a cláusula "voto com valor igual para todos", partidos políticos do bloco de
oposição, todos com representação no Congresso Nacional, ajuizaram, perante o Supremo
Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade a fim de obter provimento judicial
declaratório da inconstitucionalidade da expressão "para que nenhuma daquelas unidades da
Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados" e da palavra "quatro", constantes
dos §§ 1o e 2o do art. 45 da Constituição Federal. Referida ação
e) não pode ser admitida, pois a rigidez constitucional não se coaduna com o estabelecimento de
hierarquia entre normas postas pelo Poder Constituinte originário.
Questão Discursivas :
Em decorrência de aparente inconstitucionalidade encontrada em norma legal integrante do
ordenamento jurídico do Distrito Federal, decidiu o Governador do Estado de Tocantins pela
propositura de ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal. Tendo em
consideração o balizamento do instituto à luz da dogmática constitucional bem como da
jurisprudência da Corte Suprema, discorra acerca dos limites e das possibilidades concernentes
ao objeto da ação e à legitimação para a sua propositura. A resposta deverá ser integralmente
fundamentada.
RESPOSTA:
Os legitimados para a propositura da ADI estão estabelecidos no art. 103 da CF. Dentre eles,
existe a previsão do Governador de Estado poder propor ao STF uma ADIN acerca de algum ato
ou lei. Trata se de lei distrital ente hibrido, tanto de competência de município quanto de
estado art 32 §1o CF. pode o governador do estado de Tocantins propor ADIN contra um alei
distrital feita delo distrito federal desde que prove a pertinência temática, se aquela lei distrital de
alguma forma influenciar o estado dele ele poderá propor ADIN, mas ele terá que provar a
pertinência temática, pois governador é legitimado especial. Com relação ao objeto da ação cabe
ADIN de lei distrital uma vez que essa lei distrital regular assunto cuja a competência é do
estado, logo o ministro relator recebera a ADIN, pois a lei foi feita na competência ESTADUAL.
Se fosse municipal não poderia.
CASO CONCRETO 7
Questão objetiva
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar:
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter
retroativo.
Questão discursiva:
O Estado de Santa Catarina editou a Lei Complementar n. 212, que estabelece a precedência da
remoção de juízes às promoções por antiguidade ou merecimento na magistratura daquele
estado. No julgamento da ADI 2494, ocorrido em abril de 2006, o STF declarou a referida lei
inconstitucional, por violação ao art. 93 da CF.
Em 2007, o Estado de Pernambuco editou uma lei complementar com teor idêntico ao da referida
Lei Complementar n. 212/SC, o que levou um magistrado prejudicado com o novo dispositivo
legal pernambucano a ingressar com uma Reclamação dirigida ao STF, com fundamento no art.
102, inciso I, alínea “l”, alegando que o legislador pernambucano ofendeu a autoridade da
decisão do STF proferida na ADI 2494.
Pergunta-se: é cabível a Reclamação em tela, ajuizada diretamente por terceiro prejudicado no
STF, ou seria necessário que a lei pernambucana fosse impugnada pela via da ação direta de
inconstitucionalidade?
R) Não é cabível é inadmissível , pois uma lei declarada inconstitucional pelo STF ela sai do
mundo jurídico , causando efeitos ex tunc e erga ommes , portanto vincula todo o judiciário e a
administração publica direta e indireta , sendo assim o Estado de PE não poderá argir essa
reclamação , pois a referida lei de SC não existe mais .
Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais.
a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de norma
da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo a
competência para o seu julgamento privativa do STF.
Questão discursiva
Foi promulgada e publicada, pelo presidente da República, lei federal, de iniciativa do Poder
Executivo, estabelecendo valor do salário mínimo claramente insuficiente para atender às
necessidades vitais básicas e os valores protegidos no art. 7.o, inciso IV, da Constituição Federal,
que determina ser direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social, salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz
de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim
estabelecido.
Em face dessa situação hipotética e considerando que o escritório de advocacia em que você
trabalhe seja contratado para questionar a constitucionalidade dessa lei, indique, com a devida
fundamentação, a ação mais adequada ao caso.
R) Será a ADO – Ação direta de inconstitucionalidade por Omissão, pois há uma omissão
legislativa e o STF já se pronunciou na Ação Direta de Inconstitucionalidade no 1.458-7
DISTRITO FEDERAL, Relator Ministro Celso de Melo:
“A insuficiência do valor correspondente ao salário mínimo, definido em importância que se
revele incapaz de atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e dos membros de sua
família, configura um claro descumprimento, ainda que parcial, da Constituição da República,
pois o legislador, em tal hipótese, longe de atuar como o sujeito concretizante do postulado
constitucional que garante à classe trabalhadora um piso geral de remuneração (CF, art. 7.o, IV),
estará realizando, de modo imperfeito, o programa social assumido pelo Estado na ordem
jurídica. “( EArthur)

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