Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EMENTA UNIDADE I - A jurisdição constitucional e o controle de constitucionalidade UNIDADE II - Controle por via incidental (controle difuso - espalhado por todos) UNIDADE III - Controle por via principal (concentrado em apenas uma pessoa- certas Pessoas que levam o pedido ao STF) Ação direta de inconstitucionalidade Ação direta de inconstitucionalidade por omissão Ação declaratória de inconstitucionalidade (ADPF) Ação de descumprimento de prefeito fundamental Representação interventiva Remédios constitucionais. * HC * HD * MS * MI * Ação popular BIBLIOGRAFIA * Curso de direito Constitucional - Guilherme Braga Pena de Moraes. * Curso de Direito Constitucional - Manoel Jorge TEORIA GERAL DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE O controle de constitucionalidade consiste na fiscalização de uma compatibilidade Entre condutas dos poderes públicos e dos comandos constitucionais, a fim de Assegurar a supremacia da constituição. Princípio da compatibilidade vertical: Uma norma só é valida se produzida de acordo Com seu fundamento de validade. Natureza da norma inconstitucional: trata- se de ato nulo por possuir vicio originário insanável. A decisão judicial, portanto, tem natureza declaratória. É a teoria adotada pelo STF Formas de inconstitucionalidades * Inconstitucionalidade por ação Decorrente de uma conduta comissiva contraria a um preceito constitucional. O poder Publico age ou edita normas em desacordo com a constituição * Inconstitucionalidade por omissão Ocorre pelos casos em que não são praticados atos legislativos ou executivos Necessários para tomar plenamente aplicáveis as normas constitucionais carentes de Legislação regulamentadora. * Inconstitucionalidade total Atinge uma lei ou um dispositivo em sua integralidade, não restando parte valida a ser aplicada. * Inconstitucionalidade parcial Ocorre quando apenas parte de uma lei ou dispositivo legal é incompatível com a CF EXPLICAÇÃO A norma sempre foi nula segunda a teoria. Só precisa declarar que ela realmente de fato não existe. * ação > fazer algo * omissão > deixar de fazer / se omitir QUANTONA FORMA CONSTITUCIONAL OFENDIDA - FORMAL ocorre com a violação por parte do poder público de uma norma constitucional que estabelece a forma de elaboração de um determinado ato.( como a norma é feita?Entre outras que podem se tornar inconstitucional) art. 21CF - ORGÂNICA > decorre da inobservância da competência legislativa para elaboração do ato.( origem ) - PROPRIAMETE DITA > inobservância do devido processo legislativo ( regras que regem a criação de uma norma ex.art.61) > subjetiva - sujeito ( pessoa)( quem fez a lei- competência) > objetiva - regras ex.art. 69 - MATERIAL > ocorre quando o conteúdo das leis ou atos emanados do poder publico contrária a norma constitucional.ex. lei 100 de MG ( a matéria que esta sendo falada) QUANTO AO ÓRGÃO * politico ( nos demais paises o órgão politico que julga a inconstitucionalidade) * jurídico ( apenas o judiciário que faz o controle de constitucionalidade, observando todos os atos , isso aqui no Brasil, não apenas o STF que cuida do processo de inconstitucionalidade mas os demais órgãos ) QUANTO AO MOMENTO * controle preventivo ( previnir para que não se tenha um desgaste ) * controle repressivo ( tentar corrigir o que já aconteceu , a norma já existe ) LEGISLATIVO ( CONTROLE PREVENTIVO) - comissão de constituição e justiça (CCJ) - lei delegada - delegação atípica prevista no art. 68, p.3° controle feito pelo congresso de projeto elaborado pelo presidente. LEGISLATIVO (CONTROLE REPRESSIVO) - apreciação de medida provisória - sustar atos normativos do executivo que exorbitam dos limites da delegação legislativa.( lei delegada ) EXECUTIVO ( CONTROLE PREVENTIVO ) - veto jurídico ( não deixar passar a norma , negar ) EXECUTIVO ( CONTROLE REPRESSIVO) - recurso do chefe do executivo em cumprir leis inconstitucional ( o chefe percebe que é inconstitucional recusando sua aplicação ) JUDICIARIO ( CONTROLE PREVENTIVO ) - MS parlamentar - devido processo legislativo ( resguarda um possível inconstitucionalidade antes da Norna ser publicada , passando pelo mandado de segurança ) JUDICIÁRIO ( CONTROLE REPRESSIVO) - controle difuso concentrado ( concentrado em um órgão publico específico STF e difuso ao redor > tribunal e juízes ) CONCENTRADO - STF - legitimados art.103 CF( pessoas expecificas que podem ajuizar uma ação no STF ) - ações ADI, ADPF, ADC - eficácia erga omnes ( efeito contra todos ) - decisão em regra com efeito retroativo ( efeito ex tunc) DIFUSO - juízes e tribunais - eficácia entre as partes - decisão em regras com efeito retroativo ABSTRATO - objetivo - 1° supremacia da constituição ( o que importa é apenas está norma) - 2° interesse subjetivo CONCRETO - caso concreto ( ex. Hora extra ) 1° interesse subjetivo 2° supremacia de constituição EXPLICAÇÃO Veto politico - feito pelo presidente onde diz que não vai ser bom para a sociedade. Veto jurídico - feito pelo judiciário, concordando ou não. 24/08/16 CONTROLE DIFUSO CONCRETO(aplicado em todo território) Origem Judicial Reviveu - Sistema difuso Norte Americano ( se iguala aos estados Unidos) > Marbury x Madison Thomas Jefferson ( vence) republicano democrata John Adams (federalista) - Midngth Judges > William Marbury não recebe sua nomeação. Secretario do estado: Janes Madison Chiefe Justice John Marthall - Objeto Ato que tenha emanado o poder publico - Legitimidade > partes do processo > MP > Juiz de Oficio - Competência para pronuncia de inconstitucionalidade: qualquer juiz ou tribunal OBS: cláusula de reserva de plenário art. 97CF Cisão funcional de competência Ocorre a divisão horizontal funcional entre o plenário ( ou órgão especial), a quem.cabe decidir a questão de inconstitucionalidade em decisão irrecorrível e o órgão fracionário, responsável pelo julgamento da causa - sumula vinculante 10 - exceções A hipóteses em que o órgão fracionário poderá decretar a inconstitucionalidade sem a necessidade da remessa dos autos ao plenário ou órgão especial. 1. Apreciação anterior da mesma lei ou ato pelo próprio tribunal 2. Pronunciamento anterior pelo STF. Art. 949 CPC – Efeitos: A decisão so alcança as partes do processo (interpartes), porem com efeitos retroativos (ex-Tunc). O papel do Senado Federal Art. 52, X, CR/88 EXPLICAÇÕES Normas que sejam emanadas do poder publico. Legitimidade - partes do processo , onde existe um caso concreto, pois todos que se sentem lesados podem propor a inconstitucionalidade. Ate mesmo o MP pode argüir uma inconstitucionalidade. A competência é de qualquer juizo ou tribunal , isso é a regra, que tem plena competência para declarar uma inconstitucionalidade. Clausula de Full benc siguinifica que só se tem uma inconstitucionalidade ser for decidido pela maioria absoluta. Uma câmera civil não pode decidir sozinha. -- -- -- No controle difuso concreto o pronunciamento do plenário ou do órgão especial,ira se restringe a análise de inconstitucionalidade da lei em tese (abstrato) ,sendo o julgamento do caso concreto feito pelo órgão fracionário que estará vinculado aquele pronunciamento.-- - Fazer com que as decisões sejam feitas com mais objetividade. 30/08/16 O PAPEL DO SENADO FEDERAL Pode haver ampliação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade proferida pelo STF, por meio de suspensão da execução da lei, tida por inconstitucional, por ato do senado federal (art.52,X CF/88 Antes da resolução do senado > eficácia inter partes e efeito ex tunc. Depois da resolução do senado > eficácia ergaomnes e efeito ex nunc. A súmula vinculante e a repercussão geral no REX. - O efeito vinculante, tipico do controle abstrato, conferido a enunciado de sumula aprovado a partir de reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aponta para uma tendência de abstrativizacao. Art. 103A CF. A exigência de repercussão geral cono requisito intrínseco de admissibilidade recursal, demonstra perda do caráter subjetivo do REX, para assumir a defesa da ordem constitucional art. 102 CF. EXPLICAÇÃO o controle difuso vem para ajudar quem busca a inconstitucionalidade para benéfico do cliente. O senado faz parte do poder legislativo que faz parte do povo tornando a decisão de inconstitucionalidade do STF erga nomes (para todos). O sentada faz se quiser e quando quiser. Antes da resolução do senado era simples , hoje é erga nomes ex nunc (para frente ) para os demais e pata quem ajuizou é ex tunc. Instrumentos que transformam as decisões - Sumula vinculante trata como geral o que seria específico. Que através dela o STF passa a olhar a coletividade no momento que deveria ser específico. Repercussão geral ( pensar em algo que seja relevantes para a sociedade). A olhando para este lado o STF passa a ter uma visão em abstrato , olhando o subjetivo e não o objetivo , deixando de decidir o que deveria mesmo resolver , preocupando apenas a inconstitucionalidade. -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- - EFEITOS NO TEMPO - Inter partes e ex tunc Possibilidade de modulação temporal no contrile difuso. Mesmo no controle difuso , poder-se- á dar efeito ex tunc ou pro futuro , de forma a se respeitar o princípio da proporcionalidade. EXPLICAÇÃO Modula o efeitos para se adequar. A modulação surge no modelo abstrato. CONTROLE CONCENTRADO - modelo Europeu ou Austríaco; - atribui a competência para realizar o controle de constitucionalidade ao órgão de cúpula do Poder Judiciário.( STF) - Na via abstrata ,a lei é impugnada em tese, sendo a impugnação dissociada de um caso concreto ( momento em que se difere o difuso do concentrado) - objetivo é promover a supremavia da constituição ** ADI ( obriga a legislar) ** ADO ( analisar omissão cutucando qum fez a norma) ** ADC ( apontar e definir a constitucionalidade ) ** ADPF ** ADI interventiva - controle concentrado pois se concentra no STF que é o guardião da CF. - no difuso era de proteger o objetivo e aqui no concentrado é proteger a CF. Existe pessoas especificas que podem propor as ações. 14/09/16 CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDAD ( se concentra em um determidado órgão) - ação direta de inconstitucionalidade [ ADI] Procedimento : lei 9868/99 > ação que tem por objeto a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual.( fatos que sempre existiram , mas agora é analisado se deve ou não continuar existindo ou se foi iniciado erroneamente)( leis municipais não são interpostas no supremo ) Características: - natureza híbrida: atividade judicial / legislativa ( julga e legisla ao mesmo tempo) - instauração independente de interesse jurídico. ( não depende do interesse, pois nao pode ter um ordenamento jurídico falho) - não ha partes formais ( se tem legitimados, como protetor da norma) - não incidem contraditório, ampla defesa ou duplo grau de jurisdição( a ultima instacia STF ) - nao se admitem desistência , assistência ou intervenção de terceiros - irrecorribilidade da decisão de mérito ( já é o grande guardião da constituição que esta julgando , então na penas em recurso cabe embargos de declaração) Obs: embargos de declaração - não cabimento de ação rescisória Legitimados ( pessoas que podem solicitar a ADI) rol taxativo * 4 pessoas PGR ( procurador geral da republica) Presidente da republica Governador do estado Governador do DF * 4 mesas Mesa da camera Mesa do senado Mesa das assembleias legislativas dos estados Mesa da câmera legislativa do DF ( não pode colocar mesa do congresso ) * 4 instituições Conselho federal OAB *partido politico com representação no congresso *Confederação sindical *Entidade de classe de âmbito nacional LEGITIMADOS UNIVERSAIS Podem propor ADI independentemente da existência de pertinência temática. Seu direito de agir é amplo e genérico( livre) [ PGR,presidente da república, mesa da câmera,mesa do senado , conselho federal da OAB, partido politico) LEGÍTIMADOS ESPECIAIS São aqueles dos quais se exigem pertinência temática como requisito implícito de legitimação [ governador do estado, governador do DF,mesa das assembleias legislativas, mesa da câmera legislativa, confederação sindical, entidade se classe de âmbito nacional) Conceito de pertinência tematica: consiste no nexo entre a norma questionada e os objetivos institucionais específicos do órgão ou entidade. Seu direito se agir é restrito e particular devendo demostrar interesse. Capacidade postulatória: os legitimados em regra possuem capacidade postulatória sendo que três deles necessitaram de advogado : partido politico com representação do congresso; entidade de classe de âmbito nacional e confederação sindical [ * necessitam de advogados] O PAPEL DO ADVOGADO GERAL DA UNIAO O AGU atua como defensor das mormas infraconstitucionais, velando pela preservação de sua presunção de inconstitucionalidade ( sua obrigação é a defesa das normas) Exceção - quando o supremo já tiver se manifestado pela inconstitucionalidade da norma - quando a norma impugnada contrariar os interesses da união O PAPEL DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA art. 103 p.1° É fiscal da lei e deve se manifestar em todas as ADI's, opinando pela procedência ou improcedência das ações. PARTICIPACAO DO AMIGUS CURIAE Trata - se da participação de órgãos ou entidades em ADI ou ADC de forma a conferir maior legitimidade social a decisão, pluralizando o debate. 21/09/16 Objeto: Ha cabimneto da ADI para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, estadual ou distrital, no exercício de competência equivalente a dos Estados - membros , editados após a promulgação da constituição da República .( distrito federal tem competência distrital e municipal)( adi apenas para normas após a CR/88) * Leis especiais normativas do art. 59 CR/88.( podem ser proposta adi para esses previstos neste art.) * Atos normativos : resoluções administrativas dos tribunais e atos estatais de caráter normativo. - emendas a Constituição - leis distritais - medidas provissoarias - tratados internacionais • Impossibilidade controle de Constitucionalidade - súmulas ( orientação) - normas originarias - normas pré constitucionais ( normas ates da constituição não pode ser tratada pela adi ( • Parametro: Bloco de constitucionalidade ~ qualquer norma formalmente constitucional ( só se estiver prevista na constituição) COMPETENCIA 1) lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CR/88 e STF 2) lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE TJ art. 125,p. 2 CR/88 ( em âmbito de estado o tribunal pode julgar ex . uma constiticao mineira pode ser julgada pelo TJ mineiro) EFEITOS DA DECISÃO * No espaco : erga omnes ( contra todos) ~Efeito Repristinatorio Se a lei revogadora foi decretada nula e, consequentemente , jamais teve a forca de revogar a lei anterior, essa manteve sua vigência permanente.( se a lei que revogou a outra for decretada nula a anterior volta fazer efeito) - Efeito vinculante art. 102 p. 2° CR/88 ( exceto ao poder legislativo) ~ Utilização da reclamação Assiste legitimidade ativa , em sede de reclamação , aquele que seja afetado em sua Esfera privada , por decisões que contrariem entendimento fixado. - efeitono tempo Ex tunc OBS: As decisões do STF não atingem sentenças anteriores. A única possibilidade seria de utilização de ação rescisória. Modulação temporal art. 27 lei 9868/99 Plano de aula 1 - questão objetiva Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional? (c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação. O Estado do Rio de Janeiro, diante das crescentes taxas de violência, decide elaborar uma lei ordinária estadual que prevê a majoração das penas de diversos crimes e a redução da maioridade penal para 16 anos. Robson Braga, deputado estadual de oposição, decide consultá-lo(a), na qualidade de advogado(a), acerca da constitucionalidade da referida lei. Formule a resposta a ser dada a Robson, destacando se há vício de inconstitucionalidade e, em caso afirmativo, como ele pode ser classificado. Resp. Diante o caso concreto, é claro existência de um vicio de constitucionalidade formal e material, pois vejamos, segundo o artigo 22,I da constituição federal é competência privativa da união legislar sobre matéria penal, logo jamais uma lei estadual poderá regular esse tipo de assunto. Em segundo lugar a menoridade penal pode-se ser considerada cláusula pétrea, pois segundo o artigo 60, parágrafo 4o,inciso IV os direitos e garantias individuais não poderão ser projetos de proposta legislativas que diminuam ou possam abolir. Contudo, a seguinte lei estadual possui flagrantemente vícios de inconstitucionalidade de cunho material e formal. Sendo assim, ressalta-se que por sua vez, surge quando os procedimentos adotados na elaboração de um ato se chocam com a Constituição, ainda que seu conteúdo final possa ser compatível. O nível formal inclui não apenas vícios no procedimento em si, mas também vícios de competência: se uma norma for criada por alguém que a Lei Maior não disse ser competente para tanto, temos aí também uma inconstitucionalidade CASO CONCRETO 2 Questão objetiva São exemplos de modalidades de controle político e preventivo de constitucionalidade: I - O exame pelas Comissões de Constituição e Justiça das casas parlamentares. II - O veto presidencial. III - A recusa do Chefe do Executivo em aplicar uma norma que ele entenda inconstitucional. IV - A rejeição de Medida Provisória pelo Congresso Nacional por falta de relevância e urgência. d) III e IV DISCURSIVA : O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta? Resp. Neste caso devera ser ajuizado em mandado de segurança para trancamento da pauta, conforme art. 30 §4, da constituição federal exercendo, assim o controle preventivo. E apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar-se, via de regra, em caráter repressivo, ou seja, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma possibilidade de questionamento preventivo, neste caso tratando se do MS, sendo assim, só poderá ser impetrado por outro membro do Congresso Nacional e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob pena de tornar o MS um substitutivo da ADI). A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, signica que: a) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Questão discursiva: O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5o, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? O Ministério Público Federal tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos individuais homogêneos, desde que esteja configurado interesse social relevante.2. Precedentes do STJ.3. A Constituição Federal, em seu art. 5o, XXXIV, ''b'', garante ao segurado a obtenção de certidões perante as repartições públicas, com a finalidade precípua de defesa de seus direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. Não é lícito ao INSS a restrição ao cidadão de obtenção de certidão parcial de tempo de serviço, baseada em norma regulamentar que importa óbice ao exercício de um direito constitucionalmente assegurado. Ademais, não existe no ordenamento pátrio lei em sentido estrito que impeça o segurado de obter mencionada certidão. Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe argüição incidental de inconstitucionalidade Questão discursiva: Sebastião contratou um plano de minutos com a operadora de telefonia fixa da região em que mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o valor, já que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem esclarecer o tempo gasto nas ligações excedentes. Sentindo-se lesado, procurou seu advogado para propor uma ação visando anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do consumo, sob pena de multa. Fundamentou seu pedido na lei distrital 3426/2004, que obriga as concessionárias prestadoras de telefonia o detalhamento sob pena de multa. Pergunta-se: Poderia a empresa ré argüir na contestação, a inconstitucionalidade do referido diploma? Resposta: Sim, por tratar-se de controle incidental (ou por via de exceção), que pode ser suscitado por qualquer das partes. Qual a espécie de controle referido no caso? Resposta: Difuso e concreto. Poderá o juiz decidir acerca da inconstitucionalidade da lei? Resposta: Sim, pois no controle difuso todos os órgãos com competência jurisdicional podem fazê-lo. d) Suponha que o juiz entenda que a lei é constitucional, poderá então obrigar a empresa a detalhar todas as contas que emitir aos consumidores? A resposta seria diferente caso o caso de Sebastião chegasse ao STF através de um eventual recurso extraordinário? Justifique. Resposta: Não, pois os efeitos são inter partes. O STF, após decidir a matéria em sede de RE, poderá aguardar que o Senado Federal, após ser comunicado, suspenda a lei ou, após reiteradas decisões no mesmo sentido, poderá editar uma súmula vinculante (art. 103-A, CF). Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe argüição incidental de inconstitucionalidade Questão discursiva: Sebastião contratou um plano de minutos com a operadora de telefonia fixa da região em que mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o valor, já que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem esclarecer o tempo gasto nas ligações excedentes.Sentindo-se lesado, procurou seu advogado para propor uma ação visando anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do consumo, sob pena de multa. Fundamentou seu pedido na lei distrital 3426/2004, que obriga as concessionárias prestadoras de telefonia o detalhamento sob pena de multa. Pergunta-se: Poderia a empresa ré argüir na contestação, a inconstitucionalidade do referido diploma? Resposta: Sim, por tratar-se de controle incidental (ou por via de exceção), que pode ser suscitado por qualquer das partes. Qual a espécie de controle referido no caso? Resposta: Difuso e concreto. Poderá o juiz decidir acerca da inconstitucionalidade da lei? Resposta: Sim, pois no controle difuso todos os órgãos com competência jurisdicional podem fazê-lo. d) Suponha que o juiz entenda que a lei é constitucional, poderá então obrigar a empresa a detalhar todas as contas que emitir aos consumidores? A resposta seria diferente caso o caso de Sebastião chegasse ao STF através de um eventual recurso extraordinário? Justifique. Resposta: Não, pois os efeitos são inter partes. O STF, após decidir a matéria em sede de RE, poderá aguardar que o Senado Federal, após ser comunicado, suspenda a lei ou, após reiteradas decisões no mesmo sentido, poderá editar uma súmula vinculante (art. 103-A, CF). CASO CONCRETO 6 Questão objetiva Sustentando que os Estados do Sul e do Sudeste têm 57,7% da população do País, mas somente 45% de representantes no Poder Legislativo federal, circunstância que fere o princípio da isonomia e a cláusula "voto com valor igual para todos", partidos políticos do bloco de oposição, todos com representação no Congresso Nacional, ajuizaram, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade a fim de obter provimento judicial declaratório da inconstitucionalidade da expressão "para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados" e da palavra "quatro", constantes dos §§ 1o e 2o do art. 45 da Constituição Federal. Referida ação e) não pode ser admitida, pois a rigidez constitucional não se coaduna com o estabelecimento de hierarquia entre normas postas pelo Poder Constituinte originário. Questão Discursivas : Em decorrência de aparente inconstitucionalidade encontrada em norma legal integrante do ordenamento jurídico do Distrito Federal, decidiu o Governador do Estado de Tocantins pela propositura de ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal. Tendo em consideração o balizamento do instituto à luz da dogmática constitucional bem como da jurisprudência da Corte Suprema, discorra acerca dos limites e das possibilidades concernentes ao objeto da ação e à legitimação para a sua propositura. A resposta deverá ser integralmente fundamentada. RESPOSTA: Os legitimados para a propositura da ADI estão estabelecidos no art. 103 da CF. Dentre eles, existe a previsão do Governador de Estado poder propor ao STF uma ADIN acerca de algum ato ou lei. Trata se de lei distrital ente hibrido, tanto de competência de município quanto de estado art 32 §1o CF. pode o governador do estado de Tocantins propor ADIN contra um alei distrital feita delo distrito federal desde que prove a pertinência temática, se aquela lei distrital de alguma forma influenciar o estado dele ele poderá propor ADIN, mas ele terá que provar a pertinência temática, pois governador é legitimado especial. Com relação ao objeto da ação cabe ADIN de lei distrital uma vez que essa lei distrital regular assunto cuja a competência é do estado, logo o ministro relator recebera a ADIN, pois a lei foi feita na competência ESTADUAL. Se fosse municipal não poderia. CASO CONCRETO 7 Questão objetiva Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter retroativo. Questão discursiva: O Estado de Santa Catarina editou a Lei Complementar n. 212, que estabelece a precedência da remoção de juízes às promoções por antiguidade ou merecimento na magistratura daquele estado. No julgamento da ADI 2494, ocorrido em abril de 2006, o STF declarou a referida lei inconstitucional, por violação ao art. 93 da CF. Em 2007, o Estado de Pernambuco editou uma lei complementar com teor idêntico ao da referida Lei Complementar n. 212/SC, o que levou um magistrado prejudicado com o novo dispositivo legal pernambucano a ingressar com uma Reclamação dirigida ao STF, com fundamento no art. 102, inciso I, alínea “l”, alegando que o legislador pernambucano ofendeu a autoridade da decisão do STF proferida na ADI 2494. Pergunta-se: é cabível a Reclamação em tela, ajuizada diretamente por terceiro prejudicado no STF, ou seria necessário que a lei pernambucana fosse impugnada pela via da ação direta de inconstitucionalidade? R) Não é cabível é inadmissível , pois uma lei declarada inconstitucional pelo STF ela sai do mundo jurídico , causando efeitos ex tunc e erga ommes , portanto vincula todo o judiciário e a administração publica direta e indireta , sendo assim o Estado de PE não poderá argir essa reclamação , pois a referida lei de SC não existe mais . Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. Questão discursiva Foi promulgada e publicada, pelo presidente da República, lei federal, de iniciativa do Poder Executivo, estabelecendo valor do salário mínimo claramente insuficiente para atender às necessidades vitais básicas e os valores protegidos no art. 7.o, inciso IV, da Constituição Federal, que determina ser direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim estabelecido. Em face dessa situação hipotética e considerando que o escritório de advocacia em que você trabalhe seja contratado para questionar a constitucionalidade dessa lei, indique, com a devida fundamentação, a ação mais adequada ao caso. R) Será a ADO – Ação direta de inconstitucionalidade por Omissão, pois há uma omissão legislativa e o STF já se pronunciou na Ação Direta de Inconstitucionalidade no 1.458-7 DISTRITO FEDERAL, Relator Ministro Celso de Melo: “A insuficiência do valor correspondente ao salário mínimo, definido em importância que se revele incapaz de atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e dos membros de sua família, configura um claro descumprimento, ainda que parcial, da Constituição da República, pois o legislador, em tal hipótese, longe de atuar como o sujeito concretizante do postulado constitucional que garante à classe trabalhadora um piso geral de remuneração (CF, art. 7.o, IV), estará realizando, de modo imperfeito, o programa social assumido pelo Estado na ordem jurídica. “( EArthur)
Compartilhar