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RESUMO 1 10 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO PRIMEIRO PERIODO

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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO PRIMEIRO PERIODO 
AULA 1 – DO MITO A RAZÃO: 
Na Grécia Antiga a religião e o mito eram fonte originarias de conhecimento. 
No século VI surgiram sábios que passaram a usar argumentos racionais. Nascendo assim a 
filosofia. 
O nascimento da polis (cidade) no século VII trazendo grande transformação na Grécia Antiga. 
O saber deixou de ser sagrado (logos) colocando a razão em primeiro plano, e a politica 
passou a permitir o debate, com o surgimento da democracia. 
Fatores políticos, religiosos e econômicos contribuíram para o surgimento da Filosofia na 
Grécia Antiga. 
Fatores Políticos: A cidadania era composta de homens varões que possuíam bens ou 
riquezas. 
Fatores Religiosos: os gregos não possuíam um livro sagrado, deixando em aberto o livre 
pensar e debates sobre sua mitologia, pois não possuíam dogmas a serem defendidos. 
Estavam abertos para o livre pensar. 
Fatores Econômicos: o grande desenvolvimento da indústria artesanal e do comercio. 
DISCURSO MITICO E RELIGIOSO: 
Os gregos cultuavam muitos Deuses, que estavam no mundo e faziam parte dele, assim no 
divino como no mundano. Tais saberes sobre os Deus eram transmitidos através da linguagem 
mítica, poética, rica em metáforas e analogias. Mais tarde no século VIII Hesíodo escreveu em 
textos que ficaram conhecidos como Teogonia e Cosmogonia. 
DISCURSO FILOSOFICO: 
FILOSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS: filósofos que antecederam Sócrates, também chamados de 
naturalistas ou filósofos da physis, buscavam a arché ou o principio de todas as coisas, usando 
os elementos primordiais. 
Tales de Mileto- agua 
Anaximandro de Mileto- o apeíron 
Anaxímenes de Mileto- o ar 
Xenofanes de Cólofon- a terra 
Heráclito de Éfeso – o fogo 
Pitágoras de Samos – o numero 
Demócrito de Abdera – átomo 
Empédocles de Agrigento- os quatros elementos 
Em um segundo momento surge a sofistica e o foco da filosofia muda do cosmo para o homem 
e o problema moral. Traçando o rompimento do mítico religioso para a razão. Protágoras, 
Górgias, Isocrates, Sócrates, Platão e Aristóteles. 
AULA 2: SOCRATES, PLATÃO E ARISTOTELES: 
São os mais importantes expoentes da Filosofia grega. 
Sócrates se interessou pelas questões humanas, a ética, a politica, o conhecimento, a 
educação, entre outros. Seu método de transmitir o conhecimento era através da maiêutica, 
que era compostas de perguntas e repostas, em um dialogo com o objetivo do conhecer a si 
próprio. “Conhece-te a ti mesmo”. 
Foi condenado pela politica sendo culpado de corromper a juventude ao ensinar doutrinas que 
feriam a tradição religiosa da cidade, tendo sido condenado à morte por envenenamento por 
cicuta. 
Platão nasceu em uma família aristocrata influente na politica, e se destacou como um dos 
filósofos mais influentes da época. Fez parte da politica mais se decepcionou, deixando o a 
politica para se tornar discípulo de Sócrates, após a morte de seu mestre, Platão saiu em 
viagem, onde teve contato com outros filósofos, ao retornar a Atenas, fundou a Academia de 
Academos, onde os estudos focados foram da Metafísica á Biologia, da Filosofia á Astronomia. 
Seus ensinamentos eram passados por forma de dialogo, usando a dialética (a Arte de pensar) 
indo de oposição aos sofistas, usando em sua dialética o mundo das formas ou das ideias. 
Pois no mundo das ideias tudo é constante e real, e no mundo físico ou sensível está sujeito a 
mudanças. Platão considerou dois níveis de saber: opinião e conhecimento. Para Platão a 
melhor forma de governo seria a aristocracia, dividindo o estado real em três classes: a classe 
dos comerciantes, a classe dos militares e a classe dos filósofos- rei. 
Aristóteles é considerado um dos mais fecundos pensadores de todos os tempos. Sua 
filosofia visava varias áreas de conhecimento, como a Biologia, Zoologia, a Física, a Historia 
Natural, a Poética, a Psicologia, sem falar das disciplinas propriamente filosóficas como a ética, 
a teoria politica, a estética e a metafisica. A METAFIDICA ARISTOTELICA É A CIENCIA QUE 
ESTUDA “o ser enquanto ser” , sintetizando a metafisica em quatro questões gerais: potencia 
e ato; matéria e forma ; particular e universal; e movido e motor. Sendo oposta a Platão, 
valorizando o conhecimento sensível, pois todo conhecimento possível se inicia com o mundo 
dos sentidos ou o da sensação. 
 
AULA 3 - FILOSOFIA MEDIEVAL- PARTE I 
A filosofia medieval compreende um período histórico que vai do final do helenismo ( século IV 
e V) até o renascimento ( final do século XV e inicio do século XVI) É a maior parte de 
produção Filosófica da Idade Média. A fase final da filosofia medieval (século XI e XV) equivale 
ao desenvolvimento da escolástica e a criação das universidades. 
Escolástica = o termo designa todos aqueles que pertencem a uma escola ou que se vincular 
a uma determinada escola de pensamento e de ensino. 
O termo mais importante da Filosofia Medieval consiste na razão + fé. 
São Tomas de Aquino teve uma grande contribuição para o desenvolvimento da escolástica. 
Neste momento também ocorreu à transição do helenismo para o cristianismo. O surgimento 
da Filosofia Cristã . 
Um dos grandes pensadores cristãos foi Santo Agostinho. Sua influencia Filosófica e 
Teológica se estendeu até o período moderno. A teoria da iluminação divina vem substituir a 
teoria platônica, explicando o ponto de partida do processo do conhecimento e abrindo o 
caminho para a fé. 
É por tanto em torno do século XI e XII que vamos assistir o surgimento da chamada 
escolástica. 
Santo Anselmo é considerado o primeiro grande pensador da escolástica. Ele elaborou sua 
filosofia buscando articular a razão e a revelação, a fé e o entendimento. 
AULA 4 – FILOSOFIA MEDIEVAL – PARTE II 
A filosofia medieval contou com a valiosa contribuição do pensamento árabe. O rico encontro 
da Filosofia Árabe com a Filosofia Ocidental favoreceu o desenvolvimento da Filosofia 
escolástica. 
FILOSOFIA GREGA: A fusão começa a partir do momento que Alexandre ( século IV a.C ) 
inicia a expansão do seu império levando e difundindo a cultura grega pelo oriente médio, 
conquistando a Índia. 
PENSAMENTO CRISTÃO: No período cristão (IV e VI d,C), outro marco se dará aprofundando 
essa fusão. Vários Cristãos foram condenados e buscaram exilio no ocidente, principalmente 
na síria e na mesopotâmia. Esses cristãos, além de conhecedores da filosofia e da ciência 
grega, usavam a língua grega. 
CULTURA ARABE: A fusão também foi influenciada pelo profeta Maomé (570-632) quando 
este assumiu a liderança religiosa do povo árabe, fundando a religião islâmica. Esse contexto 
sem duvida favoreceu o encontro dos árabes com os núcleos de cultura de origem grega e 
cristã. Portanto, os cristãos da escolástica tiveram o primeiro contato com o pensamento de 
Aristóteles através desses núcleos de cultura. 
As obras de Aristóteles, com as suas preocupações cientificas e empíricas, foram adequadas a 
esse novo contexto, devido a dois fatores fundamentais que são característicos do século XIII: 
o surgimento das universidades e a criação das ordens religiosas (franciscanos e 
dominicanos). 
O tomismo “tornou-se uma espécie de representante ‘uma Filosofia Cristã Oficial”, isto se deu 
devido à grandeza da obra de São Tomás e da complexidade das questões tratadas. Como 
exemplo disso, ele desenvolveu as cinco vias da prova de Deus. 
GUILHERME DE OCKHAM, foi o maior dos escolásticos. Ele combinou o racionalismo do 
pensamento aristotélico com a fé revelada do cristianismo. Foi graças as suas ideias, que 
foram lançadas as sementes que levaram o sistema Filosófico Medieval á ruina, dando lugar ao 
novo senso de investigação critica inspirada diretamente dos gregos. 
As basesda filosofia e da ciência moderna foram lançadas nos séculos XV e XVI levando ao 
Renascimento e a Reforma. 
A Escolástica foi profundamente influenciada pela Bíblia Sagrada, pelos Filósofos da 
Antiguidade e também pelos Padres da Igreja. 
AULA 5 – FILOSOFIA MODERNA – PARTE I 
O termo moderno já era usado na Filosofia Medieval, mas o conceito de modernidade veio de 
duas noções fundamentais relacionadas - a ideia de progresso e a valorização do individuo, 
que são decorrentes de fatores históricos como: 
Humanismo Renascentista XV 
Reforma Protestante XVI 
Revolução Cientifica XVII 
Redescoberta do ceticismo. 
O conceito de modernidade está quase sempre associado a um sentido positivo de mudança, 
transformação e progresso. No entanto se tratou de processo lento de transição já que as 
concepções tradicionalistas ainda continuavam a vigorar. 
Ceticismo, doutrina segundo a qual o espirito humano não pode atingir nenhuma certeza a 
respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de duvida permanente e na 
abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafisica, religiosa ou absoluta do 
real, falta de crença; descrença, incredulidade, duvida. 
Importante ressaltar que os grandes pensadores da época (XVII), considerados revolucionários 
e inovadores, como Bacon e Descartes, não autodenominaram modernos. 
O conceito de Renascimento abrange os séculos XV e XVI, que foi o período histórico 
intermediário entre o medieval e o moderno. Podemos dizer que o traço mais característico 
desse período foi o humanismo. 
O humanismo teve uma grande influencia na politica. O principal pensador politico da época foi 
Nicolau Maquiavel. 
A Reforma Protestante teve bastante contribuição para o conceito de modernidade. 
Nicolau Copérnico sacudiu a visão de mundo medieval estática imaginando a terra girando 
em torno do sol, desenvolvendo sua pesquisa propondo a hipótese heliocêntrica. Ele conserva 
uma concepção de cosmo fechado. 
A modernidade nasce como uma espécie de rejeição do passado medieval. 
AULA 6 – FILOSOFIA MODERNA – PARTE II 
Descarte foi considerado o pai da filosofia moderna, ele viveu em um tempo de profunda crise 
da sociedade. Descarte acompanhou as grandes transformações de sua época. 
Como o inicio das grandes navegações e o descobrimento das Américas. 
As teorias cientifica de Copérnico e Galileu, que revolucionaram a maneira de se considerar o 
mundo físico. 
A decadência do sistema feudal. 
A reforma de Lutero, que abalou a autoridade da Igreja Católica no Ocidente. 
A guerra dos 30 anos que Descartes participou. 
A crença no poder crítico da razão humana individual é traço fundamental da modernidade de 
Descartes. 
A Modernidade foi a ruptura com a tradição, a autoridade da fé pela razão humana, oposição 
as instituições. 
Com Descartes, a necessidade de contextualidade do pensamento e o sujeito pensante entram 
em cena. Ele considerou a matemática como modelo de sua reflexão filosófica. 
As regras de Descartes se inspiram na geometria. 
Regra 1 – Jamais aceitar como exata coisa alguma que eu não conheça evidentemente. 
Regra 2 – Dividir cada dificuldade a serem examinadas em tantas partes quantas possíveis e 
necessárias para resolvê-las. 
Regra 3 – Impor ordens nos meus pensamentos, começando pelos assuntos mais simples de 
serem conhecidos. 
Regra 4 – Fazer para cada caso enumerações tão exatas que esteja certo de não ter 
esquecido nada, assim nunca se confundirá o falso com o verdadeiro, chegando ao verdadeiro 
conhecimento. 
‘“Penso logo existo” uma das mais celebres expressões filosóficas que existe. Com esse 
argumento, Descartes busca uma certeza imune ao questionamento cético. Manter sempre a 
duvida metódica de tudo. Enquanto o racionalismo de Descartes prioriza a razão, o filosofo 
Francis Bacon insiste na necessidade da experiência. 
AULA 7 – FILOSOFIA MODERNA – PARTE III 
O empirismo e o racionalismo (pensamento cartesiano) constituíram conjuntamente algumas 
das principais correntes de pensamento moderno na sua faze inicial. 
A palavra empirismo deriva da palavra grega “emperia”, que significa basicamente uma forma 
de saber derivado da experiência sensível, e de informações acumuladas com base nesta 
experiência, permitindo a realização de fins práticos. 
BACON E O METODO EXPERIMENTAL: 
A preocupação fundamental de Bacon é com formulação de um método que evite o erro, e 
coloque o homem no caminho do conhecimento correto. Assim é a teoria dos ídolos. Este é 
um dos sentidos principais do pensamento critico, que marcará, fortemente a filosofia 
moderna, vendo a tarefa da filosofia como a libertação do homem de preconceitos, ilusões e 
superstições. 
Os ídolos são distorções ou ilusões que, segundo Bacon, “bloqueiam a mente humana”. 
Impedindo o verdadeiro conhecimento. Os ídolos podem ser de quatro tipos: ídolos da tribo, 
ídolos da caverna, ídolos do foro e ídolos do teatro. 
A TEORIA DAS IDEIAS DE LOCKE E A CRITICA AO INATIMO: 
Locke vê a filosofia como uma tarefa critica e preparatória para a construção da ciência. Ele 
desenvolve um modelo empirista, antiespeculativo e antimetafisico de conhecimento. 
A mente é como uma folha em Branco, a tabua rasa, na qual a experiência deixa as suas 
marcas. Desta forma, para processarmos o conhecimento em nossa mente, precisamos da 
reflexão, assim como distinguir entre as qualidades primarias e as secundarias das substancia. 
Locke é um dos primeiros filósofos do período moderno a desenvolver uma Filosofia da 
Linguagem , mais especificamente uma teoria do significado. 
O CETICISMO DE DAVID HUME 
O ceticismo de Hume pode ser interpretado a partir do questionamento que dirige a dois 
princípios ou pressupostos fundamentais da tradição filosófica: a causalidade e a identidade 
pessoal. 
David Hume foi um dos mais radicais empiristas, assumindo uma posição filosófica cética. 
CASUALIDADE- é uma forma humana de perceber o real, uma ideia derivada da reflexão sobe 
as operações de nossa própria mente, e não uma conexão necessária entre causa e efeito, 
uma característica do mundo natural. 
IDENTIDADE PESSOAL – Para Hume, jamais podemos aprender a nós mesmos sem algum 
tipo de percepção. O “eu”(sef) é um feixe de percepção que temos em um determinado 
momento e que modifica na medida, que as percepções se modificam. Estamos em constante 
mudança .O único critério de certeza que podemos ter é a probabilidade. 
A CONTRIBUIÇÃO DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU 
Foi um dos principais pensadores franceses do século XVIII no campo da politica da moral e da 
educação, influenciando os ideais do Iluminismo e da revolução francesa. 
O ponto de partida é uma concepção de natureza humana representada pela famosa ideia: “O 
homem nasce bom, a sociedade o corrompe” (livro Contrato social)”o homem nasce livre e 
por toda parte se encontra acorrentado.” 
A sociedade corrompe – Porém Rousseau não condena toda e qualquer sociedade, mais 
aquela que acorrenta e aprisiona o homem. Pra ele é possível formular uma sociedade ideal 
em que os homens sejam livres e iguais, ideal este que servirá de inspiração para Revolução 
Francesa. 
A grande questão consiste em saber como preservar a liberdade natural do homem e ao 
mesmo tempo garantir a segurança e o bem estar que a vida em sociedade pode lhe oferecer. 
Na proposta de Rousseau, para que o processo de educativo não degenerem exercício estéril 
e até nocivo, é indispensável partir da estrutura especifica do educando. Não se deve ver na 
criança um adulto em miniatura, como era o costume na época, uma etapa passageira, 
provisória, da existência humana, pois a criança tem uma existência própria e acarreta em 
direitos específicos. 
BACON – A preocupaçãofundamental é com a formulação de um método que evite o erro e 
coloque o homem no caminho do conhecimento correto. É nesse pensamento que 
encontramos a teoria dos ídolos. 
LOCKE – filosofia como uma tarefa critica e preparatória para a construção da ciência. Ele 
desenvolve um modelo empirista, antiespeculatico e antimetafisico de conhecimento. 
HUME – o ceticismo é sua marca, pode ser interpretado a partir do questionamento que dirige 
a dois princípios ou pressupostos fundamentais da tradição filosófica: a causalidade e a 
identidade pessoal. 
ROUSSEAU – é possível formular um ideal de sociedade que os homens sejam livres e iguais, 
ideal este que servirá de inspiração para Revolução Francesa. 
AULA 8 – FILODOFIA MODERNA – PARTE IV 
O Iluminismo foi um movimento de grande importância a partir da segunda metade do século 
XVIII, abrangendo não só o pensamento filosófico, mas também as artes, as ciências, a teoria 
politica, as teorias pedagógicas e a doutrina jurídica. 
O pano de fundo do Iluminismo é a Filosofia Critica que tem como característica três 
pressupostos básicos: a liberdade, o individualismo e a igualdade jurídica. 
Nesse sentido a Revolução Francesa (1789) pode ser considerada uma tentativa de 
concretização desses ideais. “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Os homens nascem e 
permanecem livres, é o artigo primeiro da Declaração dos Direitos do Homem. 
A obra de Immanuel Kant pode ser vista como um marco na filosofia moderna e se notabiliza 
por duas obras clássicas em especial: “Critica da Razão Pura”, onde desenvolve a critica do 
conhecimento, e “Critica da Razão Pratica”, em que analisa a moralidade. 
Kant define a filosofia como “a ciência da relação de todo o conhecimento de todo uso da razão 
com o fim ultimo da razão humana”, caracterizando-se pelo tratamento de quatro questões 
fundamentais. 
1 – O que posso fazer? Diz respeito a metafisica no sentido Kantiniano de investigação sobre 
a possibilidade de legitimidade do conhecimento. 
2 – O que devo fazer? Cuja resposta é dada pela moral. 
3 – o que posso esperar? O problema da esperança, de que trata a religião. 
4 – O que é o homem? Objeto da antropologia, a qual em ultima analise se reduzem as outras 
três e que é na verdade a mais importante das quatro. 
Determinados as fontes do saber humano, a extensão do uso possível e útil de todo saber e os 
limites da razão. 
Kant redefine a relação pedagógica, reforçando a atividade do aluno que deve aprender, 
“pensar por si mesmo”. O saber é um ato de liberdade. 
O Iluminismo valoriza o conhecimento como instrumento de libertação e progresso da 
humanidade, levando o homem a sua autonomia e a sociedade democrática, ou seja, ao fim da 
opressão. 
AULA 9 – FILOSOFIA MODERNA – PATE V 
A urbanização acelerada do século XIX , proveniente do Capitalismo Industrial criou forte 
expectativa a respeito da educação, pois o mercado de trabalho exigia melhor qualificação da 
mão de obra. 
Desde século XVII, Comênio já anunciava a necessidade de “ensinar tudo e a todos”. Porém 
este projeto só se tornou concreto no século XIX com a intervenção do Estado para 
estabelecer a escola elementar universal, laica, gratuita e obrigatória. 
Augusto Comte foi um pensador positivista, que para ele a humanidade (e o próprio individuo 
na sua trajetória pessoal), passa por diversos estágios até alcançar o estado “positivo”, que 
se caracteriza pela maturidade do espirito humano. 
O termo “positivo” designa ao “real” em oposição às formas teológicas ou metafisicas de 
explicação, mundo que predominavam na filosofia. ”Saber é poder” 
Augusto Comte estava convencido de que a educação deveria levar em conta, em cada 
individuo as etapas que a humanidade percorrera. 
O positivismo passou, então a permear de maneira eficaz a pedagogia, ora de maneira 
explicita, ora implícita. Essa doutrina atuou de maneira marcante no conteúdo e na forma de 
educar nas escolas estatais, sobretudo, na luta a favor do ensino laico das ciências e contra a 
escola tradicional humanista religiosa. 
Johann F. Herbart (1776-1841) trouxe grande contribuição para a pedagogia como ciência, 
buscando o maior rigor de método. Ele também é considerado o precursor de uma psicologia 
experimental aplicada na pedagogia. 
Segundo Herbart, a conduta pedagógica deve seguir três procedimentos básicos: o governo, a 
instrução e a disciplina. 
1 - O GOVERNO – É a forma de controle da agitação infantil, levado a efeito 
inicialmente pelos pais e depois pelos mestres, a fim de submeter à criança as regras 
do mundo adulto e tornar possível o inicio da instrução. 
2 – A INSTITUIÇÃO – É o processo principal da educação, supõe o desenvolvimento 
dos interesses. Para Herbart, interesse tem um sentido bem especifico de poder ativo 
que determina quais ideias e experiências receberão atenção. 
3 – A DISCIPLINA – É o que mantem firme a vontade educada no proposito da virtude. 
Enquanto o governo é exterior e heterônomo, mais usado com crianças pequenas, à 
disciplina supõe a autodeterminação característica do amadurecimento moral, que 
leva a formação do caráter proposto. 
Para evitar o fracasso metodológico, ele propõe os cinco passos formais, que favoreciam o 
desenvolvimento do aluno: a preparação, a apresentação, a assimilação, a generalização e a 
aplicação. 
O Alemão Friederich Froebel (1782-1852) também trouxe uma valiosa contribuição para 
educação. No campo da pedagogia, aprendeu muito com as ideia de Pestalozzi. Uma visão 
mística marca seu pensamento e obra. Sua atenção principal foram para as crianças, pioneiro 
na fundação do “jardim de infância”, valorizando as atividades lúdicas no trabalho com as 
crianças, por perceber o significado funcional do jogo e do brinquedo para o desenvolvimento 
sensório-motor, e inventou métodos para aperfeiçoar as habilidades. Ele estava convencido de 
que a alegria do jogo levaria a criança a aceitar o trabalho de forma mais tranquila. 
O Suíço Alemão Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) atraiu a atenção do mundo como 
mestre, direto e fundador de escolas. Ele exerceu profunda influencia em vários países da 
Europa, e suas ideias chegaram até os Estados Unidos. Se interessava pela educação 
elementar, especialmente dos mais pobres, e é considerado um dos defensores da escola 
popular extensiva a todos .Para Pestalozzi, o individuo é um todo cujas partes devem ser 
cultivadas: a unidade espírito, coração e mão que corresponde ao importante desenvolvimento 
da tríplice atividade do conhecer, querer e agir. 
Comte – estava convencido de que a educação deveria levar em conta, em cada individuo as 
etapas que a humanidade percorrera. 
Hebert – Trouxe grande contribuição para pedagogia como ciência, buscando o maior rigor de 
método. Ele também é considerado o percursor de uma psicologia experimental aplicada à 
pedagogia. 
Froebel – Valorizou as atividades lúdicas no trabalho com as crianças, por perceber o 
significado funcional do jogo e do brinquedo para o desenvolvimento sensório-motor, e 
inventou métodos para aperfeiçoar as Habilidades. 
Pestalozzi – Reconhecia firmemente a função social do ensino, sem restringi-lo a formação do 
homem-gentil. 
Foram grandes Pedagogos do século XIX que seguiram as ideias de Rousseau e Kant. 
As ciências humanas surgiram a partir da Revolução Industrial. 
AULA 10 – QUESTÕES FILOSOFICAS ATUAIS E DESAFIOS A PRATICA EDUCACIONAL 
Qual foi o significado da transição do pensamento moderno para o contemporâneo com 
relação a educação? 
No século XX, a filosofia contemporânea é em grande parte resultado da crise do pensamento 
moderno do século XIX. Este pensamento entra em crise a partir das criticas de Hegel, que 
aponta para necessidade de se levarem conta o processo histórico de formação da 
consciência, e a de Marx, que questiona seus pressupostos idealistas. Essa ruptura já vinha se 
manifestando tanto com relação ao racionalismo quanto ao empirismo, no que se referia ao 
conhecimento e a ciência como modelos privilegiados de relação do homem com a realidade. 
No campo da educação surge a necessidade de uma teoria educacional indissociável de um 
saber prático. 
Em que consiste o processo educativo contemporâneo? 
É influenciado pela crise e a instabilidade as quais o mundo está sujeito desde o inicio do 
século XX, tanto no campo social, politico e econômico, como também no campo da educação. 
Não resta duvida que no século XX foi bastante rico em experiências educacionais e no 
pluralismo de teorias pedagógicas. 
A crise estando generalizada é claro que a educação também será profundamente afetada. Na 
busca de novos caminhos a educação passando a ter caráter politico, devido à importância que 
exerce na sociedade, sendo instrumento de transmissão da cultura e formação da cidadania. 
John Dewey, defensor do pragmatismo, trouxe para educação uma contribuição nova onde 
houve avanços em termos de preocupação com a realidade do aluno, mas que ficou limitado 
ao conhecimento da dimensão psicológica deste, não conseguindo envolve-lo em um projeto 
maior que garantisse a transformação da mesma. Para Dewey o processo educativo depende 
essencialmente da ligação da escola, ao lar e a comunidade que o educando faz parte. 
PROCESSO EDUCATIVO 
O processo educativo deve integrar-se na experiência concreta, nos interesses e necessidades 
do educando, deve também se tornar processo individualizado. 
Dewey, apoiando-se em Willian James, afirmam que o essencial no processo educativo 
consiste na educação pela ação manual e intelectual, bases da própria existência. O processo 
educativo consiste, portanto, na constante reconstrução da experiência. Mas essa reconstrução 
depende da ação responsável e consciente do educando. 
A eficácia de todo o processo educativo depende do interesse produtivo do educando, que se 
mostra em um ambiente propício a liberdade e iniciativa. Desenvolver um processo educativo 
dentro de um ambiente natural. 
O pragmatismo de Dewey e a Escola Nova foram trazidos para o Brasil, através do educador 
Anísio Teixeira que foi aluno e seu administrador nos Estados Unidos. 
Outro educador que trouxe perspectivas para educação foi Paulo Freire, ele introduziu uma 
nova visão e apresentou uma proposta muito mais profunda do que Dewey, pois via na 
educação a possibilidade da transformação da sociedade. A proposta de Paulo Freire está 
voltada para a transformação da realidade não só educacional, como a social em sentido 
amplo. 
Pra Freire, o sucesso do processo educativo depende essencialmente da liberdade do 
educando. Levando a substituir a escola tradicional, a um processo mais maleável, participativo 
e baseado no dialogo: o circulo de cultura, pois, no circulo de cultura o educando se coloca em 
primeiro plano. 
Todo processo educativo deve levar a conscientização, é fundamental que o educando 
tome consciência dos seus interesses e lute para defendê-los, em prol de um bem estar 
maior: a sociedade. 
Paulo Freire criticou a educação da sua época, denunciando-a como educação bancaria, 
sendo um processo educativo que visa à emancipação dos homens.

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