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Comuncação Integrada de Marketing
Keyte Carvalho 201501609531
		Bianca de Castro 201501611178
Diuene Gadelha 201501602136
Tiago Braga Tomás – 201503701298
Igor Felipe lopes 201501542311
Antonio Rammires 20170211931
Introdução 
 Este trabalho apresenta um estudo sobre a comunicação e a cultura organizacional da The Walt Disney Company, com foco nas formas de transmissão em cultura integrada do Marketing. O objetivo é descrever como o comunicação integrada a comunicação organizacional da Disney funciona e é aplicado desde sua fundação até os dias de hoje, detalhando a forma como a Disney transmite seus valores e sua cultura a seus colaboradores, fidelizando seus clientes e incorporando sua cultura organizacional as estratégias de comunicação e marketing da organização. 
 Descreve-se a evolução desse processo desde o primeiro projeto iniciado por seus fundadores, os irmãos Walter Elias Disney e Roy Oliver Disney. O estudo analisa desde o treinamento dos funcionários da Disney (elenco) até o tratamento dado a seus clientes (convidados). O tratamento dado pela Disney a seus clientes é um dos fatores que tem contribuído para atrair milhares pessoas de todas as idades de diversos países para seus parques temáticos (cenário) de entretenimento. O estudo apresenta também depoimentos de funcionários, ex-funcionários e visitantes, evidenciando detalhes da eficiência da cultura organizacional e das estratégias de marketing da Disney.
 
comunicação integrada
de Marketing da Disney
O que Star Wars uma das melhores produções da Disney nos ensina sobre comunicação integrada
Star Wars: O Despertar da Força só estreia nos cinemas em dezembro, mas a Disney já iniciou sua divulgação há algum tempo. Para um filme, é comum que trailers e imagens de publicidade sejam despejadas pela web, mas aqui a produtora foi além e preparou um plano de comunicação integrada de dar inveja, com seu poderoso setor de marketing.
#ForceFriday
 Além das ações de marketing que já ocorreram, como o evento D23, da própria Disney, Star Wars ganhou atenção mais particular com o acontecimento #ForceFriday, ou “Sexta-feira da Força”, em tradução livre. A ideia era passar uma semana inteira com divulgações inéditas e finalizar, na sexta, com algo grande.
 Não deu outra: ao longo dos primeiro dias de setembro, a Disney lançou a programação #ForceFriday, começando com a revelação da nova linha de brinquedos de O Despertar da Força. O mais interessante foi o formato, que envolveu celebridades da Internet do mundo todo, em cenários especiais, que abriam os produtos ao vivo, frente às câmeras, durante 18 horas ininterruptas, rodando o globo.
 O plano de divulgação não foi apenas inédito, mas também genial. Assim, Star Wars falou praticamente todos os idiomas de seus principais mercados, incluindo o Brasil, e fez do lançamento de “simples” brinquedos um acontecimento tão diferenciado e até épico, algo digno de nota para figurar mesmo em páginas de periódicos mais generalistas.
A #ForceFriday, porém, não acabou com a abertura das figuras colecionáveis, já que na sexta a Disney liberou ainda mais imagens sobre o filme e lançou um livro, Star Wars: Aftermath, que narra o prólogo oficial da história do novo longa-metragem, pavimentando o caminho daqueles que querem ficar por dentro desse universo.
Transmídia
 Ações transmídia já não são novidade. Filmes de Hollywood usam isso já há alguns anos, sendo a série Matrix o seu exemplo mais famoso – enquanto sua história se estendeu por livros, quadrinhos, videogames e até animações lançadas no mercado doméstico. Porém, como qualquer ferramenta de trabalho, esse tipo de ação pode ficar velha, e cabe à empresa reinventar e se renovar para que dê certo.Foi basicamente o que a Disney fez. Pegou o conceito de transmídia, desconstruiu e aplicou. Star Wars sempre teve muito destaque para sua coleção de brinquedos e produtos relacionados, mas nunca antes em uma proporção global deste nível. O que era para ser um acontecimento corriqueiro para os fãs, pegou de jeito também aqueles que não tinham conhecimento da importância cultural a saga. Tudo isso somado, claro, a um planejamento impecável, e que não deve ser o último nesse sentido.
A lição que a Disney nos deixa é que não adianta você ter um produto enorme e famoso ou promissor, mas não planejar bem o seu lançamento, ou relançamento, principalmente quando há uma diferença de gerações envolvida. Já não basta mais conhecer seu público e definir o target de suas ações, é preciso falar a língua de todos e saber como conquistar o mundo, ou, nesse caso, a galáxia.
 Comunicação Institucional da Disney
 A missão da Disney é definida por meio da seguinte frase: “Nós criamos felicidade ao oferecer o que há de melhor em entretenimento para todas as pessoas, de todas as idades e de todo o mundo.” (OLIVEIRA, 2012). Olivera (2012) ainda cita em seu livro que os valores Disney são: 
 openess (abertura) no sentido de que os membros do elenco estão em um ambiente seguro, em que podem expressar suas ideias;
 respect (respeito) pelos colegas de trabalho e pelos clientes; 
 courage (coragem) para tomar decisões;
 honesty (honestidade) e integrity (integridade) acima de tudo;
 diversity (diversidade), porque há pessoas de diferentes nacionalidades, não apenas funcionários da empresa, como visitantes de várias partes do mundo; e 
 balance (equilíbrio), que se refere ao lado pessoal e profissional dos colaboradores. Lourenço (2012) afirma que “a cultura organizacional da Disney é surpreendente” e o diferencial é que a organização não considera seus colaboradores simples funcionário, mas sim membros do elenco. A organização se preocupa com os mínimos detalhes, tentando fazer com que todos os visitantes sintam-se o mais feliz possível, criando um relacionamento agradável entre os membros do elenco e o convidados (clientes). Na Disney, todos são tratados de forma igualitário, independentemente do cargo que ocupam. A empresa dispõe de tecnologias avançadas e extremamente realísticas, onde as instalações são todas parecidas com o real. LOURENÇO (2012). Segundo Lourenço (2012), um dos propósitos de Walter Disney era “fazer as pessoas se divertirem, através da criação dos seus personagens”. Segundo o próprio Disney, para ter sucesso na vida é necessário descobrirmos o que nos proporciona paixão e entusiasmo pois tudo o que fizermos com amor, teremos mais chances de êxito. Assim sendo, para Disney era importante que cada colaborador (membro do elenco) tivesse incorporado no seus dia a dia de trabalho: 
 o histórico da companhia, (Quem fundou? Por que e quando? Qual é a proposta e a filosofia da companhia?); 
 padrões (O que são os padrões operacionais, as normas para tomas decisões? Onde tem estado a companhia? Como tem crescido? O que tem alcançado?); 
 operações (O que está acontecendo agora e por quê? O quanto está bem-feito? Qual a resposta do consumidor?); e
 visões (Quais as esperanças para o futuro? Para onde está indo a companhia e por quê? Quais são os planos para chegar lá?). LOURENÇO (2012).
 Comunicação Interna 
 
 Buscando integrar melhor os funcionários e desenvolvê-los cada vez mais, é necessário preocupar-se com a área interna da empresa, afinal, é onde tudo começa.
 Tendo como base o caso da Walt Disney Company, o desempenho dos funcionários depende de um bom treinamento e um bom conhecimento de onde ele está exercendo suas funções. 
 Ocorre que, neste caso, quem está nos bastidores é a própria empresa, pois parte dela as iniciativas para incentivar e mostrar aos seus colaboradores qual a verdadeira missão da empresa e função dos colaboradores de estarem ali. 
 Toda grande empresa possui sua doutrina interna. Essa doutrina refere-se a forma com que a empresa pretende desenvolver, e familiarizar seus funcionários com a própria empresa. 
 Considerandoos estudo e pesquisas relatadas aqui, pode-se concluir que a comunicação interna é um ponto necessário para uma organização, pois seus colaboradores precisam de um bom conhecimento e um bom desenvolvimento para o bom andamento da produção da empresa. 
 Depreende-se do exposto até aqui que existe uma forte ligação entre felicidade e qualidade de vida. No caso específico do tratado neste estudo fala-se de qualidade de vida no trabalho, afinal, o local de trabalho é um lugar onde se passam cerca de oito horas por dia e durante muitos anos. Assim sendo, é um ambiente em que todos devem se sentir bem e 36 incentivados. Para isso, existem culturas organizacionais e cada organização desenvolve suas estratégias para colocá-las em prática. 
 Esses dois aspectos equivalem ao estilo de vida da organização e em outros meios como, ideias, valores e visão. A parte cultural das organizações é chamada cultura organizacional ou cultura corporativa, ambas estão relacionadas aos hábitos e crenças que são preestabelecidas por meio de normas, valores, missão, atitudes e expectativas entre os colaboradores da organização. Essa essência cultural das organizações está ligada à maneira como ela gera seus negócios, como é o tratamento com seus clientes e colaboradores, como é o nível de liberdade dos colaboradores e o seu grau de lealdade dos membros para com a empresa. (NADER, 2014)
 Comunicação Mercadológica 
 A Sinergia entre os produtos é a formula de sucesso da Disney.Cada um dos Produtos das diversas Mídias –filmes ,livros, programas de televisão e assim por diante -- passa a fazer parte de uma cadeia de distribuição e comercialização que pode pode começar como um artigo de revista que mais tarde se transforma em um livro e então vai servir de tema inicial para uma serie de televisão ou um filme ,que,por fim será vendido na forma de vídeo.
 A ideia é ganhar uma vantagem Mercadológica sobre os competidores que utilizam apenas uma mídia .Essa não e uma estratégia recente ,a Disney tem comercializado produtos multimídias por mais de sessenta anos ,com operações que icluem filmes ,televisões,produções teatrais,parques temáticos ,livros ,revistas ,brinquedos, linhas de navegação de cruzeiros e relógios com grife Mickey Mouse.
 No início dos anos 1940, ninguém questionava o fato de a The Walt Disney Company ter se tornado o maior estúdio de animação do mundo. A equipe do estúdio, as instalações e os equipamentos que eles tinham para trabalhar e o processo de produção de filmes se combinaram para criar o maior público de entretenimento animado da história. Walt Disney dominou a magia da integração e, com isso, criou grandes filmes, como o clássico da animação “Branca de Neve”, que ocupou o lugar de filme mais lucrativo de todos os tempos até ser superado por... “E o vento levou”. Independentemente de ser o resultado de planejamento ou da intuição, Walt alavancou três sistemas de atendimento que todas as organizações têm. Seu elenco, a equipe do estúdio, era o melhor do mundo. Graças ao extenso treinamento interno e programas de aprendizagem descritos na abertura do Capítulo 3, a empresa desenvolveu continuamente a competência e a qualificação de sua força de trabalho. Walt também se ocupou da criação de um cenário de primeira classe para a produção de filmes animados. Em 1940, a empresa começou a se mudar para o estúdio novo em folha em Burbank, que Walt construiu com a atenção habitual aos detalhes. E, por fim, como descrevemos na abertura do último capítulo, passo a passo e inovação a inovação, Walt criou um processo de produção capaz de administrar e produzir longas-metragens de animação.
Os preciosos ensinamentos de Walt Disney 
“Você pode sonhar, criar, projetar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas são necessárias pessoas para fazer do sonho uma realidade.“
Uma das frases mais célebres de Walter Elias Disney é a primeira evidência de que o criador de Mickey Mouse e da maior companhia de entretenimento do mundo era um superlíder.
Afinal, ela revela que Walt Disney sabia que o sucesso de um negócio não depende somente de uma grande ideia e dos talentos e conhecimentos do empreendedor, mas também de sua capacidade de engajar outras pessoas à causa a ponto de fazê-las considerar seus os sonhos que antes eram só do líder.
Livro: Criando magia – 10 estratégias de liderança desenvolvidas ao longo de sua vida na Disney
Livro – O jeito Disney de encantar os Clientes 
, 2000. TORQUATO, Gaudêncio. Jornalismo empresarial: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. VIGNERON, Jacques. Comunicação interna: além das mídias. 2000. Trabalho apresentado no 6º Seminário de Comunicação do Banco do Brasil: Mídia e Cultura Brasileira. WOLF, Mauro. Teorias das comunicações de massa. 3ª. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

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