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IMPORTANCIA SOCIO- ECONOMICA E AMBIENTAL COEFICIENTES TÉCNICOS E CUSTOS IMPORTANCIA SOCIO-ECONOMICA E AMBIENTAL • Com a evolução de sua produção, os principais usos da matéria prima estão sendo direcionados para o processamento industrial em serrarias, fábricas de chapas e para indústrias de celulose e papel. • Na década de 50, o governo estimulou o investimento na indústria de papel e celulose. Com isso, plantios de Pinus passou objetivar de suprir a matéria-prima, em substituição à madeira de araucária. • Os principais plantios se concentravam em áreas maiores que 1.000ha, destacando-se o Paraná com (71%), Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Plantios em áreas menores que 50ha são inexpressivos. IMPORTANCIA SOCIO-ECONOMICA E AMBIENTAL • Atualmente, a produtividade dos povoamentos de Pinus varia de 25 a 35 m³/ha/ano. • O sistema de produção predominante preconiza uma rotação maior que 21 anos. • Inicialmente, 1.667 árvores/ha. O corte final é feito após a idade de 21 anos, quando restam, em média, 500 árvores/ha. • Nesse período, é possível obter uma produção média de 50 até 70m³ aos 8 anos, 70 a 120m³ aos 12 anos e, aos 21 anos, a produção deve ultrapassar 450m³. Isto significa, em média, uma produção maior que 30m³/ha/ano. COEFICIENTES TÉCNICOS E CUSTOS • No primeiro desbaste de Pinus, aos 8 anos, pode-se obter uma receita de R$ 350,00 a R$ 600,00/ha. • No segundo desbaste, aos 12 anos, haverá uma entrada adicional de renda em torno de R$ 1.618,00/ha. Este valor está associado ao preço da madeira, em média, de R$15,00/m³. • No corte final, aos 21 anos, obtém-se uma renda de R$ 12.451,23/ha, ao preço médio de R$28,00/m³, livre de impostos. Assim, a receita total da venda da madeira, no período de 21 anos, é estimado em R$15.451,00/ha. COEFICIENTES TÉCNICOS E CUSTOS • O sistema de preparo de solo, no primeiro ano, despende R$225,46/ha para enleirar, aplicar herbicidas e subsolar. • Os custos de plantio, que envolvem a compra ou a produção de mudas, mão-de-obra, e controle de formigas, correspondem a R$232,23/ha. • Por sua vez, o custo dos tratos culturais, que incluem a aplicação de herbicidas, a manutenção de aceiros contra fogo e o controle de formigas, é estimado em R$ 1.320,20/ha. • O custo da terra, nesse período, é estimado em R$ 1.998,50/ha. COEFICIENTES TÉCNICOS E CUSTOS • Os preços da madeira se diferenciam, dependendo da forma de aproveitamento da matéria-prima. Por exemplo, o metro cúbico de Pinus pode custar R$4,00/m³, se for para energia e celulose, até R$30,00 a 70,00/m³, dependendo da qualidade da tora, para serraria. • No aspecto do manejo florestal, em uma área de 1 ha, plantada com 1.667 árvores, se produz 52 m³ (600 árvores) no primeiro desbaste, aos 8 anos se for removida uma em cada três linhas. No segundo desbaste, aos 12 anos, retiram-se, aproximadamente, 500 árvores que podem chegar a 72 m³. No corte final, aos 21 anos, colhem-se 480 m³ (500 árvores). • Mas, a maioria dos compradores de toras de Pinus não tem elasticidade operacional suficiente que lhe permita dar destinação diferenciada à matéria prima. Isso faz com que paguem, pelo "blend", um preço determinado pela combinação dos preços das diferentes categorias. • Assim, toras de Pinus vendidas no 8ª ano têm um preço médio de R$5,00/m³, que é equivalente ao valor pago pela matéria-prima predominante para energia e celulose. Aos 12 anos, a ponderação das proporções de matéria-prima para serraria, energia e celulose determina um preço médio em torno de R$15,00/m³. Aos 21 anos, quando a maioria (92%) das toras são de grandes dimensões e apropriada para laminação e madeira serrada, o preço estimado é R$28,00/m³. • Em decorrência da interrupção no ritmo de plantios florestais, após meados dos anos 80, já está ocorrendo déficit de madeira de Pinus no mercado. • O desequilíbrio entre a oferta e a demanda deverá resultar em um ajuste nos preços das toras para um patamar superior aos praticados atualmente. • A demanda de madeira de Pinus que, atualmente, é mais de 40 milhões de metros cúbicos, deverá crescer para 78 milhões no ano 2020.
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