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Tratos e Colheita em Florestas Plantadas

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Módulo 4 – Tratos e Colheita
130
Módulo 4: 
Tratos e Colheita
Chegamos ao último módulo do curso Florestas Plantadas. Vamos à última 
etapa do processo, que se refere aos tratos e à colheita. 
Tratos silviculturais são todos os cuidados que o silvicultor deve tomar 
para garantir o desenvolvimento adequado de uma plantação florestal.
Este módulo é composto de quatro aulas. Conheça os assuntos que serão 
tratados em cada uma:
Módulo 4 – Tratos e Colheita
131
Aula 1 - Tratos Silviculturais
• Principais aspectos relacionados à desrama 
• Conheça os principais aspectos relacionados à 
prática do desbaste florestal
Pronto(a) para começar a primeira aula?
Aula 2 -Colheita Florestal
• Importância da colheita florestal
• Época da colheita das árvores
Aula 3 - Equipamentos para Colheita
• Motosserra 
• Outros equipamentos para a colheita
Aula 4 - Sistemas de Colheita
• Sistema de colheita manual
• Sistema de colheita semimecanizada
• Colheita mecanizada
• Fatores influenciadores da colheita florestal
Módulo 4 – Tratos e Colheita
132
Aula 1: 
Tratos 
Silviculturais
Tratos silviculturais são todos os cuidados que o silvicultor deve tomar para 
garantir o desenvolvimento adequado de uma plantação florestal. Desrama 
e desbaste são os principais tratos silviculturais. 
De olho nos valores
É importante lembrar que a desrama melhora 
a qualidade da madeira, pois evita a formação 
dos nós causados pelos ramos não eliminados. 
O desbaste reduz a população original do 
povoamento, favorecendo a entrada de luz e 
aumentando a disponibilidade de nutrientes e 
água para as plantas remanescentes. 
Os tratos silviculturais são imprescindíveis para o produtor que tenha 
por objetivo a produção de madeira de alta qualidade, principalmente se a 
intenção for fornecer matéria-prima para serraria e desdobro.
Os plantios de eucaliptos que não recebem tratos culturais adequados 
jamais produzirão madeira de qualidade.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
133
Principais aspectos relacionados à 
desrama
Conceito
A queda e/ou a remoção (poda) dos 
galhos, em certa porção do tronco de 
uma árvore, são denominadas desrama. 
Ela propicia a formação de dois cilindros 
distintos, um livre de nós, denominado 
cilindro de madeira limpa, que se superpõe a um cilindro com nós, comumente 
denominado de cilindro nodoso, conforme a figura a seguir.
desrama
Pode ser artificial, se provocada 
pela interferência direta do homem, 
ou natural, se não provocada pela 
interferência direta do ser humano.
Ao se realizar a desrama artificial 
em uma árvore, é necessário saber 
que ela é um trato silvicultural 
que necessita planejamento, pois 
influencia o crescimento da árvore 
(diâmetro e altura), a conicidade 
do tronco e, consequentemente, o 
fator de forma. 
Por isso, é preciso que o operador 
tenha alguns conhecimentos (que 
estarão expostos a seguir) sobre a 
morfologia da árvore, pelo menos, 
quanto aos elementos básicos da 
base dos ramos.Representação do 
cilindro nodoso.
Processo de compartimentalização
A árvore sempre deve estar preparada para se defender da ação de 
organismos que lhe provoquem danos, como pragas e doenças, uma 
vez que há morte ou quebra de ramos vivos a todo momento. Para tal, 
são criadas barreiras, no interior do tronco, com o objetivo de evitar o 
crescimento dos fungos degradadores da madeira.
A criação de barreiras aos organismos degradadores – processo 
Módulo 4 – Tratos e Colheita
134
denominado compartimentalização – é caracterizada por alterações 
químicas que incluem a síntese de taninos; o bloqueio de vasos com 
resinas, látex ou gomas; o aumento do metabolismo, que leva à produção 
de substâncias antibióticas; e a reação do câmbio com aumento da 
multiplicação das células ricas em substâncias protetoras (suberinas).
Planejamento da desrama
O principal ponto que interfere no planejamento da desrama é o uso 
que será dado à madeira. Quando a madeira está destinada à produção 
de celulose e energia, não há necessidade de programação de desrama. 
Ao contrário, na condução de povoamentos para a produção de madeira 
para serraria ou uso múltiplo, a desrama passa a ser um ponto importante.
Mão na terra
Além do sítio, outro fator importante é o objetivo 
da produção, pois este irá determinar o diâmetro 
máximo do núcleo nodoso aceitável.
Definição da altura da desrama
Para alguns técnicos, o mais simples é definir uma altura fixa a partir 
do solo até onde se deve proceder à desrama. Geralmente, é o uso futuro 
da madeira que comanda o estabelecimento da altura da desrama, para 
que seja possível a obtenção da uniformidade no tamanho das toras 
necessárias para o atendimento daquele tipo de uso.
Determinação do número de árvores a desramar
O número de árvores a serem desramadas depende da densidade de 
plantio, do regime de desbaste que foi estabelecido, do número de árvores 
escolhidas para corte final do povoamento, da qualidade das árvores, dos 
riscos de quebra ou lesões devido a pragas ou a situações climáticas.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
135
Mão na terra
Em povoamentos florestais plantados com mais 
de 1.000 árvores/ha, planejados para desbaste 
seletivo, para facilitar outras operações de manejo, 
como desbaste e controle de fogo, normalmente 
são desramadas todas as árvores na primeira 
intervenção, excluindo-se apenas aquelas em 
péssimas condições.
Depois do primeiro desbaste, passará a valer o número de árvores 
estabelecidas para o corte final, mais um percentual de segurança da 
ordem de 20%.
Seleção de árvores a serem desramadas
Essa situação é interessante quando se vai desramar um número muito 
pequeno de árvores. Nesse caso, indica-se considerar, durante a seleção 
das árvores, os seguintes critérios: 
a. posição fitossociológica (posição que a planta ocupa em relação às 
outras); 
b. qualidade do tronco (desvio de prumo ≥ 10 cm no DAP: não desrama); 
c. qualidade e formato da copa (equilíbrio e simetria – excentricidade); 
diâmetro dos ramos (ramos finos preferenciais – fechamento rápido do 
ferimento); posicionamento dos ramos (retos, melhor que inclinados); 
número de ramos (muitos ramos finos, melhor que poucos ramos 
grossos); e sanidade da árvore.
Intensidade da desrama no eucalipto
É importante que se mantenha wum volume de copa de, no mínimo, 
40%-60% da altura total da árvore, pois esse procedimento permite a 
manutenção de uma área foliar adequada para fotossíntese e crescimento 
da planta.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
136
Para ajudar a operacionalização no campo, deve-se 
adotar o padrão de 50% da altura total, pois facilita a 
visualização e execução da desrama.
Cuidado 
Ambiental
Cuidado 
Ambiental
Desrama e qualidade 
da madeira
A desrama influencia o potencial 
de madeira limpa produzida, em 
função de diferentes proporções 
de núcleo nodoso da tora. Ou seja, 
a desrama, quando realizada no 
momento correto, evita a formação 
de nós, produzindo madeira de 
melhor qualidade (limpa) e com 
maior valor agregado. Isso pode 
ser mais bem entendido com 
base na figura ao lado.
cilindro nodoso
madeira sem
nós
Configuração do cilindro 
nodoso e do cilindro oco de 
madeira sem nó em uma tora.
A desrama é um processo que induz à formação de uma madeira sem 
nós, veja abaixo:
Mostra de madeira com nó e madeira sem nó 
proveniente de árvore desramada.
Com nó Madeira limpa
Módulo 4 – Tratos e Colheita
137
Como deve ser feita a desrama
A desrama deve ser feita de modo a preservar a crista e o colar. Para tal, 
recomenda-se variar o ângulo de corte, dependendo se o galho estiver 
vivo ou morto.
Galho vivo
Crista da casca
Colar (galho vivo)
Local correto para a realização 
da desrama em galho vivo.
Galho morto
fossa basa (galho morto)
Local correto para a realização da 
desrama em galho morto.
Um estudo sobre o efeito da desrama artificial, realizado 
no município de Abaeté, no cerrado mineiro, por POLLI 
et al. (2006), estabelecido no espaçamento 3 m x 3 m, 
mostrou os seguintes resultados:
• A conicidade, o achatamentoe o encurvamento da 
primeira tora não diferiram significativamente entre 
tratamentos;
• Núcleo nodoso: a desrama artificial reduziu o núcleo 
nodoso, com um ganho médio de 94% na extensão de 
madeira limpa em relação à testemunha;
• A cicatrização se deu de forma mais rápida em 
ferimentos provocados pela remoção de ramos mais 
jovens, de menor diâmetro.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
138
A produção de madeira limpa a partir do uso da desrama, apesar de ser 
uma forma que assegura madeira de melhor qualidade, sem nós, somente 
deverá ser feita se na região produtora a madeira limpa for comprada a 
preço diferenciado, uma vez que envolve custos e mão de obra.
Ao realizar a poda, os operários deverão 
obrigatoriamente usar equipamentos de proteção 
individual – EPIs.
Ao desramar, deve-se evitar o uso de facões que 
podem prejudicar o corte dos ramos e danificar a árvore. 
Deve-se utilizar ferramentas como o serrote tipo jacaré, 
acoplado à haste de 5 a 7 m (para desrama em maiores 
alturas), tesouras de poda e podão florestal.
Desrama errada
O corte do
galho deveria
ter sido feito
rente ao tronco,
sem deixar
toquinhos
Os cortes devem ser feitos rentes o suficiente ao tronco para evitar 
deixar tocos ao lado, que serão incorporados pela árvore dando origens 
a nós na madeira.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
139
Conheça os principais aspectos 
relacionados à prática do desbaste 
florestal
Desbaste florestal
Os desbastes são colheitas parciais de madeira, em povoamentos ainda 
imaturos, objetivando estimular e distribuir o potencial de crescimento 
do sítio florestal para um número menor de árvores remanescentes. É, 
portanto, uma técnica silvicultural necessária para quem tem o objetivo 
de produzir toras de grande diâmetro ao final da rotação. Ao contrário, 
quando o objetivo é produção de madeira fina para lenha e carvão, por 
exemplo, o desbaste é dispensável.
Classificação das árvores no povoamento
O crescimento das árvores em um povoamento dependerá 
individualmente da genética, do solo, do local específico de plantio, 
do ataque eventual de patógenos ou insetos-pragas e de algum dano 
ocorrido durante o seu desenvolvimento. As diferenças individuais são 
mais evidentes em povoamentos formados com mudas de material não 
clonal, mas mesmo em povoamentos clonais podem aparecer distinções 
em função da ação de fatores não genéticos. 
Uma das classificações utilizadas para as árvores em plantações 
florestais é a seguinte:
2
33
5 55
44
2
1
3 3
22 2
Linha do dossel
Posições fitossociológicas das árvores no povoamento: 
1 (AE); 2 (AD); 3 (AcD); 4 (AI); 5 (Ad).
Módulo 4 – Tratos e Colheita
140
Árvores 
emergentes (AE)
Aquelas cujas copas se encontram bem acima das 
demais e, por se sobressaírem no povoamento, 
terminam sendo atingidas totalmente pela radiação 
direta.
Árvores 
dominantes 
(AD)
Neste grupo estão aqueles indivíduos cujas copas 
se localizam imediatamente abaixo do nível 
atingido pelas emergentes. Por isso, recebem luz 
direta somente na parte superior de sua copa e luz 
parcial nas suas laterais.
Árvores 
codominantes 
(AcD)
São aquelas que estão em condições menos 
favoráveis que as dominantes, em relação à 
recepção por luz, e que terminam recebendo luz 
direta na parte superior e pouca luz na parte lateral.
Árvores 
intermediárias 
(AI)
Nesses indivíduos, as copas se espremem entre as 
copas das dominantes e codominantes, em uma 
situação de desvantagem, de modo que recebem 
pouca luz na parte superior e nenhuma luz em 
suas laterais.
Árvores 
dominadas (Ad)
Essas encontram-se na condição menos favorável 
e, por isso, recebem apenas luz difusa. Em florestas 
primárias denominam-se árvores suprimidas.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
141
Vantagens da realização do desbaste
A principal vantagem do desbaste é dar prioridade para a continuidade 
do desenvolvimento daqueles indivíduos mais aptos a formarem uma 
maior quantidade de madeira de qualidade na época programada para o 
corte raso. Há, no entanto, outras vantagens:
• proteger as árvores com crescimento mais expressivo, boa forma de 
fuste e que sejam eleitas para o corte raso;
•  colher árvores inferiores, mantendo no povoamento as superiores, 
aumentando a produtividade média na rotação;
• concentrar-se nas árvores com maior incremento diamétrico;  
• facilitar a realização de atividades de manejo, dentro do povoamento;
•  no caso de sistemas agroflorestais, o desbaste promove a entrada de 
luz para os componentes que dela necessitam.
Dinâmica do povoamento de eucalipto após o 
desbaste
Antes do desbaste, o povoamento encontra-se submetido a uma pressão 
competitiva entre as próprias árvores do plantio, para a obtenção de luz, 
água e nutrientes. Ao realizar um desbaste, promove-se um aumento 
do espaço disponível para as árvores remanescentes que retomam, 
assim, o crescimento. Os desbastes, no entanto, não influenciam apenas 
o crescimento das árvores, mas também alteram a forma das mesmas.
A retomada de crescimento das árvores remanescentes, a partir de uma 
operação de desbaste, tende a diminuir com o tempo, até atingir um novo 
estágio de estagnação. Por isso, para produção de madeira de maiores 
diâmetros, os desbastes, geralmente, são feitos de forma sucessiva ao 
longo do tempo.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
142
Seleção de árvores para desbaste
Este processo tem como base a posição relativa das árvores no povoamento, 
o vigor e a sanidade que apresentam, além da qualidade e da forma dos 
fustes. Desses aspectos, a posição é um dos mais importantes fatores a 
serem considerados no momento da realização de um desbaste. Plantas 
emergentes e dominantes, salvo um problema de doença ou de forma de 
fuste, normalmente são plantas candidatas a se manterem no povoamento 
até o corte raso, dependendo do sistema de desbaste adotado. 
Mão na terra
Ou seja, as árvores com menor crescimento, 
menor vigor, suprimidas e doentes devem ser 
selecionadas para retirada no desbaste, enquanto 
que as melhores árvores no povoamento são 
deixadas para produção de madeira grossa, 
geralmente destinada a serraria.
Tipos mais comuns de desbaste
Existem três tipos de desbaste utilizados por manejadores de plantações 
florestais comerciais: seletivo, sistemático e misto, sendo que o seletivo 
pode ser do tipo “por baixo” ou do tipo “pelo alto”.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
143
Desbaste seletivo
O mais antigo tipo de desbaste é o por “por baixo”, nele removem-se as árvores 
de classe de crescimento inferior, visando favorecer as superiores. Ele simula, 
de certo modo, o desbaste natural na floresta, sendo bastante indicado para 
espécies como o eucalipto, por exemplo. É adequado para produtores de 
madeira para serraria a partir de povoamentos homogêneos e com árvores de 
mesma idade.
No desbaste “pelo alto”, removem-se as árvores intermediárias e superiores, 
favorecendo as demais árvores promissoras. Ele é mais recente e de aplicação 
mais complexa. Parece ser uma técnica silvicultural interessante para pequenos 
e médios produtores, uma vez que possibilita, em um prazo mais curto, entrada 
de dinheiro na propriedade.
Como pontos negativos do tipo “pelo alto”, pode-se dizer que, após o desbaste, 
há uma diminuição do diâmetro e da altura total médios da população. Ele não 
estimula a desrama natural, pois sua aplicação aumenta a quantidade de luz no 
interior do povoamento, forma camadas de copas em diversos estratos, além de 
elevar o perigo de erosão. Ele, ainda, prolonga a rotação.
Desbaste sistemático
Em geral, nos desbastes sistemáticos retira-se totalmente uma linha de 
árvores a cada três, efetuando-se, em operações subsequentes, desbastes 
seletivos nas duas linhas remanescentes. Esse sistema é recomendável para 
plantios homogêneos, feitos com material genético selecionado e com técnicas 
silviculturais adequadas. Aplica-se, ainda, quando não houver interesse 
no manejo da rebrota das touças, ou para espécies que não apresentam 
rebrota satisfatória. Nos demais casos, os desbastesseletivos são os mais 
recomendáveis.
Na Tabela a seguir, podem ser visualizados, de forma resumida, os 
principais tipos e subtipos de desbaste.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
144
Tipo de desbaste Subtipo Intensidade
Seletivo
Pelo alto 
Removem-se as árvores 
intermediárias e superiores, 
favorecendo-se as demais 
árvores promissoras.
Leve
Saem: doentes, mortas, inclina-
das, Ad; a maior parte das AD 
defeituosas; algumas AD bem 
formadas que estejam muito 
juntas e parte das AcD.
Pesado
Aplica-se a intensidade leve e 
mais algumas de classes supe-
riores que estejam competindo 
com as copas das melhores 
árvores.
Por baixo 
Removem-se as árvores de 
classe de crescimento inferior, 
visando favorecer as superiores.
Leve
Saem árvores doentes, mortas 
e Ad.
Moderado
Saem árvores do grau anterior 
e, gradualmente, todas as AI. 
Podem sair, ainda, AcD de bom 
formato, mas muito juntas ou com 
copa excessiva e a maioria das 
que tiverem fuste defeituoso.
Pesado
Todas do grau moderado + 
algumas AcD bem conformadas 
+ todas AD mal conformadas + 
algumas AD bem conformadas.
Sistemático -
Saem árvores independente-
mente da classe, uma vez que 
segue um padrão que pode 
considerar a colheita de árvores 
em fileiras alternadas, ou de 
árvores alternadas dentro das 
fileiras.
Misto -
Qualquer combinação de 
sistemático com seletivo. Muito 
pouco utilizado.
Fonte: Elaborado por Moacir José Sales Medrado, a partir de dados extraídos de FERRAZ et al. (2012).
Módulo 4 – Tratos e Colheita
145
Observando-se a tabela anterior, nota-se que a marcação para desbaste 
necessita do olhar de alguém que tenha sido treinado e que possa 
separar as árvores a permanecerem no povoamento, mantendo, entre 
elas, uma distribuição adequada de espaço.
Indicadores do momento do desbaste
São vários os indicadores que podem ser utilizados para estabelecer 
o momento ideal para a realização do desbaste, sendo o mais comum 
aquele que relaciona o Incremento Corrente Anual com o Incremento 
Médio Anual.
O momento do desbaste é definido como aquele em que o valor do 
Incremento Corrente Anual (ICA) passa a ser menor do que o valor do 
Incremento Médio Anual (IMA). 
Os incrementos podem ser considerados com base na área basal (m2/ha/
ano), diâmetro a altura do peito – DAP (cm/ano) ou volume (m3/ha/ano). O 
incremento com relação ao diâmetro deve ser utilizado por ser o método 
de mais fácil aplicação.
Define-se como momento do desbaste aquele 
em que o valor do DAP passa a não aumentar 
significativamente em relação ao calculado no 
ano anterior.
Determinação da intensidade e da frequência de 
desbaste
Tanto a intensidade quanto a frequência de desbaste, em um determinado 
povoamento, dependerão de uma análise do local em que o plantio está 
situado, bem como da densidade de plantio inicial (espaçamento) e da 
taxa de crescimento das árvores.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
146
Idade 
(anos)
Árvores 
removidas 
por ha
Árvores 
remanescentes 
por ha
Porcentagem 
de desbaste 
(%)
Volume 
total de 
madeira 
(m3)
Madeira 
para 
celulose 
(m3)
Madeira 
para 
desdobro 
(m3)
0 0 1.047 - - - -
5 647 400 62 288,3 143,4 0
8 200 200 50 320,9 108,8 34,4
15 200 0 100 409,4 90,2 306,4
Fonte: SANTOS (2010) apud SANTAROSA et al. (2014).
Lá na fazenda Rio Novo
O Marcos, técnico do Senar, deu uma dica especial 
para nós da fazenda Rio Novo na questão do 
desbaste. 
Segundo ele, uma forma interessante de determinação 
do regime de desbaste é utilizar (como no exemplo 
a seguir) os softwares SisEucalipto e Planin, 
produzidos pela Embrapa. Os softwares poderão ser 
adquiridos no endereço www.embrapa.br/florestas/
transferencia-de--tecnologia/softwares-florestais.
Experimente você também!
Recomendações gerais aos operadores de 
desbaste florestal
É fundamental que o operador do desbaste leve em consideração algumas 
dicas importantes consubstanciadas na experiência de manejadores de 
plantações florestais comerciais, como as seguintes:
• do ponto de vista econômico e operacional, quando a área é grande e 
exige colheita florestal mecanizada, o desbaste do tipo sistemático é 
mais adequado devido à sua economia;
http://www.embrapa.br/florestas/transferencia-de--tecnologia/softwares-florestais
http://www.embrapa.br/florestas/transferencia-de--tecnologia/softwares-florestais
Módulo 4 – Tratos e Colheita
147
• no caso de desbastes seletivos, nas primeiras operações, o desbaste 
“por baixo” eliminando árvores dominadas, malformadas, tortas, 
bifurcadas e doentes é o mais indicado;
•  durante o primeiro desbaste, não se deve retirar árvores muito próximas, 
evitando, assim, a formação de clareiras que facilitam o crescimento de 
plantas invasoras e o surgimento de muitas brotações no povoamento 
de eucalipto -- situações que aumentam os custos com a desrama e 
ainda causam a diminuição da qualidade da madeira;
• o desbaste sistemático é apropriado para povoamentos clonais de 
crescimento mais uniforme, sendo colhidas fileiras de forma alternada;
• quando o objetivo for aumentar a proporção de madeira de boa 
qualidade, limitando a madeira de qualidade inferior a um pequeno 
cilindro central, desbastes leves devem ser programados inicialmente.
• Desbastes precoces e pesados permitem 
alterar a destinação da madeira produzida 
em função de mudanças no mercado e 
possibilitam a comercialização de uma maior 
variedade de produtos, em menor tempo.
• Atualmente, existem simuladores de 
crescimento e de produção. O SisEucalipto, 
por exemplo, é de extrema utilidade para a 
definição do regime de desbaste para cada 
povoamento, da situação de mercado e do 
interesse do empreendedor.
No Brasil, vêm sendo adotados regimes de desbaste, em que o 
planejamento aponta para desbastes precoces e pesados para produzir 
toras na faixa de 35 cm a 45 cm de diâmetro em rotações curtas de 15 
a 20 anos. Isso tem sido executado mesmo com o conhecimento de que, 
com esse método, é possível colher muita madeira juvenil.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
148
Aula 2: 
Colheita 
Florestal
A colheita florestal é um conjunto de operações realizadas na plantação 
de árvores comerciais com o objetivo de retirar a madeira, prepará-la e 
transportá-la até o depósito por meio de técnicas planejadas e executadas. 
As etapas mais importantes são: corte, extração, carregamento, transporte 
e descarregamento.
• Corte: significa derrubar a árvore (equipamentos – Harvester, Feller, 
Buncher, motosserra);
• Processamento: consiste no desgalhamento, traçamento e 
descascamento (equipamentos – Harvester, processador, motosserra);
• Baldeio ou transporte primário: é a retirada da madeira de dentro dos 
talhões e colocação na margem da estrada (equipamentos – Forwarder, 
Skidder, guincho, Track-Skidder);
• Carregamento: coleta da madeira da margem da estrada e sua colocação 
no caminhão (equipamento – grua);
• Transporte: levar a madeira até o pátio da fábrica (equipamento – 
Romeu e Julieta, treminhão);
Módulo 4 – Tratos e Colheita
149
De olho nos valores
A colheita está condicionada ao ciclo de corte, 
o qual está ligado ao objetivo final da madeira: 
lenha, carvão, celulose, mourões, postes, madeira 
para construção ou serraria.
Para produção de madeira para celulose, lenha e 
carvão vegetal, a colheita é realizada aos seis ou 
sete anos, dependendo da condição de solo, clima 
e manejo a que a planta foi submetida.
A condução dos talhões de eucalipto, para produção de 
madeira voltada ao uso múltiplo, geralmente recebe um 
corte aos seis ou sete anos para produção de madeira 
para lenha, mourões e construção, e outro, aos 12 ou 
14 anos, para produção de madeira para serraria.
Importância da colheita florestal
A colheita da madeira de uma plantação de árvores comerciais de 
eucalipto é o ponto mais importante de todo o processo produtivo. 
Primeiramente, por ser a atividade de maior custo no sistema de produção 
do eucalipto e, segundo, porque é, provavelmente, a etapa mais impactante, 
do ponto de vista ambiental,de todo o ciclo de produção das árvores.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
150
De olho nos valores
Há quem diga que os processos de colheita e 
transporte florestal ocupam de 40 a 50% do custo 
de produção do eucalipto.
É um processo que vem sofrendo acentuada modernização desde o 
início da década de 1970, com avanços significativos em relação aos 
equipamentos e maquinários disponíveis para esta operação.
Época da colheita das árvores
Há duas condições para determinar a época ideal de corte: a idade ótima 
de corte do ponto de vista técnico e a idade ótima de corte do ponto de 
vista econômico. O Marcos, do Senar, explicou um pouco melhor sobre 
quando determinar o momento ideal do corte. Confira! 
Dica do Técnico
Olá, tudo bem?
Gostaria de te explicar um pouco mais sobre a época de colheita da 
madeira. É lógico que a colheita vai depender de diversos fatores, 
principalmente os objetivos propostos para o material colhido, mas 
é bom você entender um pouco sobre o ponto de vista técnico e o 
econômico deste processo.
A determinação da idade ótima de corte do ponto de vista técnico 
busca potencializar a produtividade de madeira por unidade de área 
por ano.
Por sua vez, a determinação do ponto de vista econômico tem como 
objetivo maximizar o retorno econômico líquido por unidade de área 
por ano.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
151
Antes de cortar as árvores é importante saber a idade ótima de 
corte do ponto de vista técnico. Para isso, existem dois indicadores 
de crescimento da floresta: o Incremento Corrente Anual (ICA), que 
mede o quanto a floresta cresceu em volume no último ano, e o 
Incremento Médio Anual (IMA), que mensura o crescimento médio 
da floresta até aquela idade.
Em plantios de eucalipto voltados à produção de matéria-prima 
para celulose ou energia, e que, portanto, não sejam desbastados 
e cujo objetivo seja apenas o volume de madeira, a idade ótima de 
corte do ponto de vista técnico é atingida quando o valor do IMA, 
ou seja, o Incremento Médio Anual, se iguala ao ICA, o Incremento 
Corrente Anual. 
Nessa idade, o plantio de eucalipto atinge o valor máximo de 
produção de volume de madeira por unidade de área por ano.
Lembre-se que o planejamento é fundamental para uma boa 
colheita. 
Até mais!
Para o exemplo apresentado na Figura, do ponto de vista técnico, o corte 
deveria ser feito pouco depois de o povoamento completar oito anos de 
idade. Nesse ponto, o plantio de eucalipto estaria com o maior volume de 
madeira por unidade de área por ano (máximo IMA).
Módulo 4 – Tratos e Colheita
152
Importante salientar que, para regimes de manejos para obtenção de 
multiprodutos, nem sempre é fácil determinar a idade ótima de corte 
do ponto de vista técnico. Nesses casos, o melhor é determinar o ótimo 
“econômico”, avaliando vários regimes de manejo diferentes e identificando 
aquele que possibilita o maior retorno líquido equivalente, por unidade de 
área, por ano. Isso é possível de ser feito com base em simulações usando 
softwares do tipo SisEucalipto, que pode ser obtido na Embrapa, no 
seguinte endereço eletrônico: www.embrapa.br/florestas/transferencia-
de-tecnologia/softwares-florestais
Vale ressaltar que essa idade varia de acordo com 
a curva de crescimento da floresta, devendo ser 
avaliada para cada plantio ou para uma amostra 
representativa do plantio em questão, por meio das 
técnicas de inventário e biometria florestal.
Em pequenas propriedades ou florestas de menor porte, a decisão pode 
se basear em uma estimativa, analisando-se o diâmetro das toras em 
função do destino a ser dado à madeira, seja serraria, laminação, celulose, 
construção civil ou carvão.
http://www.embrapa.br/florestas/transferencia-de-tecnologia/softwares-florestais
http://www.embrapa.br/florestas/transferencia-de-tecnologia/softwares-florestais
Módulo 4 – Tratos e Colheita
153
Aula 3: 
Equipamentos 
para Colheita
Há inúmeros tipos de máquinas, equipamentos e acessórios no mercado 
para a realização da colheita florestal. Para a derrubada de árvores, por 
exemplo, existem as seguintes alternativas: motosserra, Harvester, Slingshot 
e grade desgalhadora.
Para a etapa de processamento, pode-se utilizar: a motosserra, o Harvester, 
o Slingshot, a garra traçadora, o processador e o Slasher.
O descascamento, quando realizado no campo, pode ser feito com: 
descascadores móveis, Harvester ou processadores; enquanto na indústria 
é realizado por tambores rotativos.
As máquinas para colheita florestal mecanizada têm 
preço elevado, e o empreendedor deve manter pessoal 
qualificado, ou seja, com bons salários, durante todo o 
ano para manutenção e operação dos equipamentos, 
sendo que a colheita, boa parte das vezes, não 
ocorre o ano todo. Por isso, é importante realizar uma 
avaliação benefício/custo para cada caso, e observar 
qual a tomada de decisão melhor: terceirizar ou fazer a 
operação com recursos próprios.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
154
Na operação de extração, utilizam-se: tratores agrícolas adaptados (seja 
com caçambas, seja por guinchos), Forwarders, caminhões, Skidders, 
cabos aéreos etc.
No carregamento e descarregamento dos veículos de transporte são 
usados carregadores com gruas hidráulicas. O carregamento pode ser 
realizado com o próprio Forwarder, quanto este é utilizado para o baldeio.
Motosserra
Motosserra trabalhando na colheita
As motosserras são máquinas amplamente utilizadas em várias 
atividades florestais, como: derrubada, traçamento e desgalhamento.
Outros equipamentos para a colheita
• Harvester
• Feller Buncher
• Forwarder
• Skidder
• Garra Traçadora
Módulo 4 – Tratos e Colheita
155
• Timber Hauler
• Grua Florestal
A produção de máquinas para colheitas talvez tenha sido a que mais 
cresceu nos últimos anos, no setor florestal. Por isso, durante a operação, 
o empreendedor, dependendo do sistema que adotar, poderá escolher 
quais os equipamentos que irá utilizar entre diversas opções.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
156
Aula 4: 
Sistemas de 
Colheita
Existem três tipos de colheitas florestais: mecanizada, semimecanizada 
e manual. Saiba um pouco sobre cada uma delas para poder decidir qual 
sistema deverá utilizar em seu empreendimento. 
Sistema de colheita manual
A colheita manual é feita por meio do corte das árvores com machado. É 
uma atividade de baixíssimo rendimento e pouquíssimo uso em plantações 
florestais comerciais. Somente é utilizado em propriedades muito pequenas, 
nas quais o produtor não dispõe de recursos que viabilizam outra operação.
Os operários que trabalham na operação de colheita 
manual – seja a realizada com funcionários da fazenda/
empresa, seja das empresas terceirizadas – devem 
usar equipamentos de proteção individual – EPIs.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
157
Sistema de colheita semimecanizada
O corte de árvores utilizando motosserra permite uma boa produtividade 
individual e pode ser aplicado em locais de difícil acesso. Por isso, apesar 
de o sistema de colheita mecanizada ser uma tendência definitiva, a 
colheita semimecanizada, com o uso de motosserras, ainda tem espaço, 
principalmente em propriedades rurais agropecuárias, por ter um baixo 
custo inicial, ao contrário da mecanização total.
A colheita semimecanizada segue uma sequência, que será apresentada 
resumidamente para facilitar a tomada de decisão de quem esteja em 
dúvida entre terceirizar ou montar o seu próprio serviço de colheita das 
árvores.
Faça, primeiramente, a “boca do corte”, um corte 
horizontal em “V”, em um ângulo de 45 graus, no lado 
no qual se quer que a árvore caia. O corte deverá ir 
até pouco mais da metade do diâmetro do tronco.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
158
Faça um segundo corte no lado oposto, cinco 
centímetros acima da “boca do corte”, chamado corte 
de trás, que deverá chegar até a metade do diâmetro 
do tronco, quando a árvore começar a cair.
Em troncos de pequeno 
diâmetro, recomenda-se fazer 
um corte reto no lado no qual 
se quer que a árvore caia, 
até pouco mais dametade do 
diâmetro do tronco, e, depois, um 
corte de trás, três centímetros 
acima.
O direcionamento certo da 
queda da árvore dependerá 
da direção predominante dos 
ventos e do formato do tronco, 
bem como da correta realização 
do corte. Esses fatores são 
importantes para a organização da colheita.
O alinhamento das toras entre as fileiras, além de facilitar a retirada do 
material, é primordial para quando o produtor pretender realizar a condução 
das brotações.
As toras devem ser empilhadas na área para facilitar a medição do 
volume final da madeira colhida.
O tronco da árvore é cortado em toras, com tamanho estabelecido pelo 
mercado a que elas se destinam. Normalmente, as toras são deixadas na 
área por até 90 dias, enquanto secam ao tempo, diminuindo, assim, o seu 
peso, o que reduz custo com o transporte e contribui para o aumento no 
rendimento das operações da produção de carvão, quando for o caso.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
159
A colheita semimecanizada tem atraído 
questionamentos sobre segurança no trabalho, 
ergonomia, passivos trabalhistas, questões ambientais 
e produtividade operacional.
Colheita mecanizada 
A colheita mecanizada exige altos investimentos em máquinas pesadas 
e sofisticadas e tem proporcionado aumento da capacidade operacional 
durante o corte de florestas.
Mão na terra
O sistema de colheita mecanizada vem tendo um 
grande avanço com as empresas terceirizadas, 
que atendem inclusive médios empreendimentos. 
A mecanização da colheita está se expandindo 
em algumas regiões, como no estado do Paraná, 
onde se tem discutido a otimização da colheita 
florestal em pequenas propriedades com foco na 
mecanização da colheita com equipamentos de 
baixo custo de produção.
Sistemas de colheita
A escolha do sistema de colheita deve levar em consideração variáveis 
como a experiência e a habilidade da mão de obra, a espécie florestal, 
a produtividade, a distância de arraste, o transporte, o desempenho da 
máquina, o capital requerido e a característica do terreno.
No Brasil, têm-se usado, basicamente, os sistemas de toras longas e o 
sistema de toras curtas. O produtor define aquele mais adequado de 
acordo com a situação de seu empreendimento.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
160
Sistema de toras curtas
Neste sistema, as árvores são cortadas e processadas em toras, 
com dimensões de acordo com o uso final, no próprio local de 
abate; as operações são feitas ao pé da árvore (canteiro de corte). 
A madeira é preparada em peças de pequeno comprimento (2 a 
6 m) para o transporte primário.
Corte de árvore mecanizado.
Como nesse sistema os resíduos da colheita 
permanecem na área, ao invés de serem retirados 
para queima e consequente liberação de CO2, ele é 
adequado para uma silvicultura de baixa emissão 
de carbono e ecologicamente amigável, como a 
preconizada pelo Plano ABC.
Para usar esse sistema, o terreno deve estar bem 
preparado, de modo que o equipamento possa entrar 
no povoamento com facilidade. Não é muito indicado 
para topografia acidentada, embora no Brasil seja 
utilizado em locais planos e acidentados.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
161
Sistema de toras longas
É um método no qual a árvore é desgalhada e destopada no 
local de corte, enquanto o processamento da madeira é feito 
à margem do carreador. Pode ser de dois tipos: de tora longa, 
propriamente dita, e o de árvore inteira.
Mão na terra
O sistema de toras longas envolve o corte, 
desgalhamento e retirada do ponteiro das 
árvores no local de abate, transporte e posterior 
processamento à margem da estrada ou no pátio.
É um sistema ideal para locais mais acidentados. Obviamente, o transporte 
primário exige equipamentos de grande potência, devido ao peso e às 
dimensões das toras longas. O acabamento final da madeira colhida 
(picagem, descascamento e seleção) é feito em uma estrada ou em um 
pátio de processamento intermediário.
Tipo árvores inteiras
Primeiramente, a árvore é 
abatida para depois ser levada 
inteira para uma estrada ou 
pátio de processamento, 
onde a madeira é preparada 
para o transporte. Esse tipo de 
subsistema foi desenvolvido 
tanto para terrenos planos 
como para acidentados. Ele 
é vantajoso para situações 
em que se planeja fazer 
o aproveitamento total 
da árvore, pois facilita o 
transporte primário.
Toras inteiras sendo carregadas.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
162
Para uma silvicultura de baixa emissão de carbono, os 
sistemas de tora longa são menos amigáveis.
O sistema misto foi apresentado pela Veracel, no XVI Seminário de 
Atualização em Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal. 
Seu objetivo é a união, mesmo que parcial, de equipamentos usados nos 
sistemas de toras curtas e de toras longas. 
Desse modo, utiliza o Feller Buncher para a derrubada, o Harvester 
somente para o processamento e o Forwarder. O trabalho do Forwarder, 
nesse sistema, é facilitado pela ausência de tocos altos e pilhas maiores em 
seu local de baldeio, devido a um número maior de árvores processadas 
em um mesmo ponto pelo Harvester.
O sistema misto pode trazer ganhos ergonômicos e de 
produtividade dos equipamentos, além da melhoria da 
logística interna do trabalho. Ele também dispensa a 
atividade de rebaixamento de tocos na implantação do 
plantio em segunda rotação.
O Feller Buncher dispensa o corte do sub-bosque, o 
que pode representar um efetivo ganho ambiental.
Cuidado 
Ambiental
Cuidado 
Ambiental
Módulo 4 – Tratos e Colheita
163
Sub-bosque: é o conjunto de vegetação que fica embaixo 
do dossel da plantação florestal.
Dossel: é o estrato superior da plantação florestal.
Fatores influenciadores da colheita 
florestal
Os seguintes pontos são considerados relevantes em relação ao processo 
de colheita florestal: mecanização, terceirização, certificação, qualidade, 
uso múltiplo da floresta, nível tecnológico, segurança e saúde ocupacional, 
agrossilvicultura, comércio de madeira, ergonomia, gestão integrada de 
máquinas florestais e a inovação tecnológica. 
Entre estes, serão comentados neste módulo: o processo de certificação, 
o uso múltiplo da floresta, os sistemas agroflorestais, a segurança e saúde 
ocupacional, a ergonomia e a inovação tecnológica, pelo fato de estarem 
mais ligados ao tipo de agricultura que o Plano ABC busca incentivar.
Mão na terra
Olá, estou aqui para te convidar a conhecer 
o curso Integração Lavoura-Pecuária-
Floresta, uma ótima combinação que estou 
pesquisando junto com o meu marido para 
implementar na Fazenda Rio Novo.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
164
Certificação
Como o Plano e o Programa ABC visam à modernização 
da agricultura e da silvicultura, no caminho da baixa 
emissão de carbono, o processo de certificação é uma 
ferramenta garantidora de boas práticas florestais, 
influenciando, inclusive, o processo de colheita florestal, 
que é considerado um dos mais impactantes do ciclo de 
produção da madeira. 
Uso múltiplo da 
madeira
O uso múltiplo das plantações florestais, com a madeira 
destinada para diferentes finalidades (lenha, carvão, 
celulose e serraria), é um processo novo e interessante tanto 
para produtores parceiros das empresas e pertencentes 
a programas de fomento quanto para produtores que 
estão em regiões em que tais programas não ocorrem. 
O crescimento desse tipo de sistema é uma realidade e, 
em função disso, os processos de colheita deverão sofrer 
adequação para atendê-los.
Sistemas 
agroflorestais
A expansão dos sistemas agroflorestais, 
principalmente os silvipastoris e agrossilvipastoris, 
apoiada tanto pelo Plano quanto pelo Programa ABC, 
deverá exigir um esforço modernizador dos sistemas 
de colheita. Os sistemas de poda mais precoces, por 
exemplo, aliados aos espaçamentos mais amplos 
das árvores, darão origem a respostas diferentes das 
árvores que, certamente, influenciarão o processo de 
colheita, provavelmente beneficiando-o.
Segurança 
e saúde 
ocupacional dos 
operadores 
A exigência dos processos certificadores e as pressões 
de organizaçõessociais em relação à valorização da 
ergonomia, em busca da melhoria da qualidade das 
condições de trabalho do brasileiro, já estão incluídos 
no rol das preocupações dos fabricantes que buscam, a 
cada novo modelo de máquinas para colheita florestal, 
apresentar condições de trabalho mais adequadas.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
165
Condução de 
rebrotas
O planejamento da condução da rebrota do eucalipto 
interfere na programação de colheita do povoamento 
porque a brotação sofre influência da temperatura, 
da chuva e da insolação. Quando a temperatura e a 
insolação são excessivas, o número de brotos diminui 
e os que brotam apresentam uma qualidade inferior 
ao que poderia ocorrer em situações normais. O 
mesmo ocorre em situações de déficit hídrico ou falta 
de chuvas. Por isso, quando se planeja conduzir as 
brotações de um povoamento, a colheita deve ser 
pensada para períodos em que não se espera seca 
ou geada forte, dependendo da região, pois as duas 
situações podem causar a soltura da casca das cepas.
Roçada pré-
corte
A roçada pré-corte é uma atividade muito importante 
para o processo de colheita, pois reduz o volume do 
sub-bosque, tornando o processo de colheita mais 
produtivo e seguro. Pode ser dispensada quando, no 
momento da colheita, se usa o Feller Buncher.
Altura do corte
A altura do corte se faz importante por alguns motivos 
bastante claros. O primeiro é porque corte muito alto 
significa perda de madeira na colheita. O segundo 
é que, nas condições em que ocorrem deficiências 
hídricas acentuadas, há influência na performance de 
espécies com baixa capacidade de brotação. Por fim, 
é fundamental para empreendedores que desejam 
estabelecer um sistema de condução de brotações.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
166
Tamanho do 
povoamento
Ao se trabalhar com grandes empreendimentos, a 
concentração do corte dos povoamentos em uma 
única época é quase impossível.
Nível de 
independência 
do produtor
No caso de produtores parceiros de empresas 
florestais, quase sempre a colheita de sua floresta 
plantada comercial é realizada pela empresa parceira.
No caso de produtores independentes, a colheita geralmente é 
terceirizada, devido aos seguintes fatores: 
• falta de recursos financeiros para aquisição de equipamentos e 
máquinas;
• falta de recursos financeiros para manter na fazenda mão de obra 
especializada durante todo o ano, nos casos em que o tamanho da 
exploração não assegure colheita contínua;
• falta de condições de segurança para operacionalização da colheita 
florestal;
• indisponibilidade de tempo.
Mesmo terceirizando o transporte da madeira, o 
produtor deve discutir o planejamento da operação 
com os potenciais terceirizados. O uso de veículos 
mais indicados para a rede de estradas de sua 
região, o número de turnos mais econômicos, 
quando for o caso, e a adequação do fluxo de 
caminhões, respeitando a infraestrutura de carga e 
descarga de sua propriedade, pode racionalizar o 
processo e reduzir o valor do transporte.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
167
Rendimento da madeira
O rendimento da madeira de um povoamento florestal é um 
dado bastante variável, pois deriva de uma série de fatores, 
como o material genético, o solo, o clima e o manejo aplicado 
no talhão, incluindo controle de plantas daninhas, adubações, 
desrama e desbaste, quando for o caso. 
De olho nos valores
Um valor médio, que tem sido bastante utilizado, 
chega a 32 metros cúbicos de madeira por cada 
ano em um hectare, ou seja, aproximadamente 
210 metros cúbicos de madeira de eucalipto por 
hectare considerando um ciclo de corte de 7 anos.
Os compradores de madeira para serraria, quando negociam “madeira 
em pé” na propriedade, costumam aplicar um desconto que varia entre 
40 a 50%, dependendo do local, para compensar perdas na colheita e 
na etapa do desdobro. Quando a madeira é para fabricação de carvão, 
costumam calcular 30%. 
Portanto, quando se aproximar o momento da colheita, o produtor 
deverá solicitar o apoio de um técnico para uma medição prévia do 
volume de madeira na propriedade.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
168
Atividade de 
aprendizagem
As atividades aqui na apostila servem apenas para você ler 
e respondê-las com mais tranquilidade.
Entretanto, você deverá acessar o AVA e responder lá as 
questões. Você terá duas tentativas para responder cada 
questão e só desbloqueará o próximo módulo depois que:
1. acertar as questões; ou
2. usar todas as suas tentativas.
Questão 1
A desrama é conceituada como a queda e/ou a remoção dos galhos, em 
certa porção do tronco de uma árvore, podendo ser artificial, quando feita 
pelo homem, ou natural. Sobre a desrama é correto afirmar:
a) É uma prática silvicultural recomendada para florestas com o 
objetivo de produção de celulose e carvão.
b) É uma prática silvicultural recomendada aos povoamentos florestais 
para a produção de madeira para serraria.
c) Ao realizar a desrama, deve-se deixar um toco rente ao tronco de 
aproximadamente 5 cm.
Chegou o momento de verificar sua compreensão dos conceitos 
apresentados até aqui.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
169
d) Ao efetuar a desrama, deve-se retirar toda a copa da árvore, pois 
assim se terá uma maior área útil de tronco.
Questão 2
A colheita florestal de eucalipto consiste de um conjunto de operações 
que tem por objetivo retirar a madeira da área de plantio, prepará-la e 
transportá-la até os depósitos intermediários. Sobre a colheita florestal é 
correto afirmar:
a) A colheita florestal é feita quando a floresta para de crescer.
b) A colheita florestal é a etapa de menor custo da produção florestal.
c) A colheita florestal é a etapa de maior custo da produção florestal.
d) A colheita florestal para a produção de celulose e carvão é realizada 
quando a floresta atinge oito anos de idade.
Questão 3
Um silvicultor possui 100 hectares de eucalipto em sua propriedade, 
localizada em área de Cerrado de Minas Gerais. Após 7 anos, a floresta 
atingiu ponto de corte e depois da colheita o silvicultor deseja conduzir a 
rebrota. Ao consultar o projeto feito pelo técnico especialista em plantio de 
eucalipto, o silvicultor verificou que alguns fatores influenciam na colheita 
da madeira. É correto afirmar:
a) O processo de certificação é uma ferramenta que custa barato, e 
ao avaliar o custo-benefício não compensa, pois não garante boas 
práticas florestais.
b) As empresas fabricantes de máquinas de colheita ainda não estão 
preocupadas com as exigências dos processos certificadores e com 
as pressões de organizações sociais em relação à valorização da 
ergonomia, em busca da melhoria da qualidade das condições de 
trabalho do brasileiro; logo, é o próprio empreendedor que deve se 
atentar para buscar condições de trabalho mais adequadas, o que 
aumenta o custo.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
170
c) A altura do corte é importante porque o corte muito alto significa 
perda de madeira na colheita, além de ser fundamental para 
empreendedores que desejam estabelecer um sistema de condução 
de brotações.
d) Quando se planeja conduzir as brotações de um povoamento, não 
há necessidade de se preocupar com o período de realização da 
colheita, pois tanto o período seco quanto a ocorrência de geada, 
dependendo da região, não influenciam na rebrota.
Módulo 4 – Tratos e Colheita
171
Encerramento
Muito bem! Você chegou ao final do curso Florestas Plantadas!
Neste curso você conheceu todos os aspectos do plantio à colheita de 
madeira para os diversos usos. 
Para encerrar, que tal relembrar alguns pontos importantes sobre 
controle de pragas e a colheita que vimos ao longo dessa jornada? 
Acesse o AVA e assista ao vídeo de encerramento. Vale a pena 
conferir!
Um bom trabalho e até a próxima!
Módulo 4 – Tratos e Colheita
172
Referências
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Disponível em: <www.abiec.com.br>. Acesso em: 11 nov. 2015.
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Módulo 4 – Tratos e Colheita
173
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Módulo 4 – Tratos e Colheita
174
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