Buscar

OBRIGAÇOES CIVIL 2

Prévia do material em texto

Obrigações SOLIDÁRIAS 
art. 264: é solidária quando tiver mais de um credor, ou mais de um devedor, CADA UM com direito ou obrigado à DIVIDA TODA. 
 Ex: thalia, andressa e barbara devem 90,00 à Hellen. Se fosse obrigação divisível cada uma daria só 30, mas como é Solidária, Hellen pode cobrar 90 da thalia, 90 de barbara ou 90 de andressa.
art. 265: essas obrigações não se presumem, ou seja, ou estão na LEI ou resultam da vontade das partes. 
 Ex: no primeiro exemplo as meninas só deviam 90 de uma vez só ou porque elas concordaram no acordo, ou porque a LEI disse. MAS NUNCA SE DEVE “PRESUMIR” QUE É SOLIDÁRIA, TEM QUE AVISAR PRIMEIRO FERA. 
art. 266: A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos cocredores ou codevedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
SOLIDARIEDADE ATIVA: 
Um ou tds os credores podem cobrar de um único devedor a dívida toda, bem como o devedor pode pagar a qualquer um deles, como quiser: Thalia, Andress e Barbara são credoras da Hellen de 30.000
Hellen (D) pode dar os 30 mil pra thalia de uma vez só, ou pode dá só 10 ou só 15
Se ela der a thalia só 10 mil, ainda restará 20 p cobrar dps
Se thalia receber os 30 mil de uma vez só, as outras deverão ir atrás dela, e n da L que n tem mais ndvr. 
 
 
 
EM CASO DE FALECIMENTO 
 Andressa morre (tá repreendido) e a parte que era sua (10mil) fica subdividida para seus herdeiros (vitinho recebe 5mil e vitória recebe 5mil)
SOLIDARIEDADE PASSIVA:
O credor pode cobrar a 1 ou a todos os devedores à dívida toda: Hellen(credora) pode cobrar 30.000 de Barbara, Thalia ou Andressa(Devedoras).
 
Se barbara paga 10mil, ela ainda poderá ser demandada pelo restante da dívida (R$ 20.000,00), que antes totalizava R$ 30.000,00. Vai depender de quem a hellen (A) escolher
Em caso de morte: se thalia, uma das devedoras, morre, seus herdeiros deverão responder até sua quota-parte. Ou seja, Valessa paga 5mil e o seu irmão os outros 5.
Se os herdeiros n tiverem condições financeiras, eles pagam até o que eles puderem.
Supondo que a Hellen seja credora do aluguel solidário das 3 meninas. Ela pode cobrar o aluguel todo de quem ela quiser, sem nenhuma reclamar. Agora, supondo que Andressa tenha chegado bêbada e causado um incêndio no apê, só poderá cobrar dela a responsabilização. A outras se livram desse foguete.
 O pagamento da dívida faz com que esta perca o caráter de não fracionamento existente na relação entre devedores e credor ou credores: O devedor que paga a dívida poderá cobrar somente a quota dos demais, ocorrendo sub-rogação legal.
Ex: thalia é credora de Barbara, Charlie e Hellen, devedores solidários, por uma dívida de R$ 30.000,00. Se Hellen paga de uma vez os 30, poderá cobrar de Chrlie e Barbara somente R$ 10.000,00 de cada um, valor correspondente às suas quotas (totalizando R$ 20.000,00).
Nesse mesmo exemplo, se chrlie ficar pobre (insolvente) e n puder pagar, a sua parte será dividida entre as demais, portanto ficará: 15 mil de barbara e 15 mil de hellen.
Obrigações indivisíveis: não pode ser fracionada
Pode ser natural (decorrente da natureza da prestação), legal (decorrente de imposição da norma jurídica) ou convencional (pela vontade das partes da relação obrigacional).
Nela, o devedor ou os devedores responderão pela dívida toda, de forma integral – e qual é a diferença pra solidária? É que a indivisível decorre da natureza do objeto (uma vaca), enquanto a solidaria decorre da vontade das partes. Aquele que paga a dívida ou cumpre a obrigação se sub-roga nos direitos do credor. É a sub-rogação legal, automática 
ex: há um credor (Thalia) e três devedores (B, H, A), que devem entregar um touro indivisível, cujo valor é R$ 30.000,00. Se B entrega o touro, poderá exigir, em sub-rogação, R$ 10.000,00 de cada um dos demais devedores, ou seja, as suas quotas partes correspondentes. 
Se a obrigação indivisível ao invés de ter pluralidade de devedores, tiver de credores será assim: os devedores cumprirão a obrigação em relação a todos os credores
de forma conjunta. 
Ex: os devedores deverão convocar todos os credores para a entrega do Touro. OU...
2) cumprirão a obrigação em relação a um dos credores, exigindo deste a correspondente caução de ratificação que é uma garantia pela qual o credor que recebe a prestação confirma que repassará o correspondente a que os demais credores têm direito
-> Thalia (devedora) dá o touro pra Andressa, mas na condição dela entregar o caução de ratificação (um papel com a assinatura de barbara dizendo que está ciente da entrega)
Quadrin de diferenças da solidariedade pra indivisível 
	SOLIDÁRIA
	INDIVISIVEL
	Tem origem pessoal ou decorre da Lei
	Tem origem na natureza do objeto (um boi, um brinquedo)
	Havendo culpa de apenas um dos devedores, tds os demais continuam responsáveis pela dívida, ficando apenas o culpado responsável por PD (caso do incêndio)
	Havendo culpa de um dos devedores, o resto fica exonerado e so esse paga. Alem disso, se acaba a obrigação, ou seja, se extingue, n continua.
LUGAR DE PAGAMENTO:
1.QUESÍVEL: qndo o credor vai na casa do devedor cobra a divida. Essa é a regra geral 
2. PORTÁVEL: qndo fica combinado que será no domicilo do credor (exceção)
Agora, se liga::: ninguém falou nada, mas por causa do COSTUME o devedor pagava o tempo todo na casa do credor, assim fica estabelecido e não pode mudar!
Se o objeto for imovel (casa) o pagamento sera onde ele esta situado*
DO PAGAMENTO
CONDIÇÕES SUBJ ETIVAS DO PAGAMENTO 
 
1.2 QUEM DEVE PAGAR 
 Quem deve pagar? O devedor, ora! Mas nada impede que um terceiro pague, afinal o credor quer receber. Se o devedor quer impedir que um terceiro pague sua dívida deve se antecipar e pagar logo ao credor. Em geral para o credor não importa quem seja o solvens, quem esteja pagando. Solvens é o pagador, seja ele o devedor ou não, e o accipiens é quem recebe o pagamento, seja ele o credor ou não. Se a obrigação for personalíssima (ex: A contrata o cantor B para fazer um show), o solvens só pode ser o devedor. Mas se a obrigação não for personalíssima, o credor vai aceitar o pagamento de qualquer pessoa. Para evitar especulações ou constrangimentos, a lei trata diferente o terceiro que paga por interesse jurídico do terceiro que paga sem interesse jurídico, apenas por pena ou para humilhar. Assim, o terceiro que paga com interesse jurídico (ex: fiador, avalista, herdeiro) vai se sub-rogar nos direitos do credor. O terceiro que paga sem interesse jurídico (ex: o pai, o inimigo, etc) vai poder cobrar do devedor original, mas sem eventuais privilégios ou vantagens (ex: hipoteca, penhora). Daí, o terceiro interessado tem reembolso e sub-rogação nos eventuais privilégios, já o terceiro juridicamente desinteressado só tem direito ao reembolso. DECOREM ISSO MENINAS
            A quem se deve pagar? 
 Ao credor, ou a seu representante, sob pena do pagamento ser feito outra vez, pois quem paga mal paga duas vezes. Se o credor é menor ou crazy, pague a seu pai ou curador, sob pena de anulabilidade. Credor putativo: é aquele que parece o credor mas não o é (ex: A deve a B, mas B morre e deixa um testamento nomeando C seu herdeiro, então A paga a C, mas depois o Juiz anula o testamento, A não vai precisar pagar novamente pois pagou a um credor putativo; C é que vai ter que devolver o dinheiro ao verdadeiro herdeiro de B, 309).Se considera um representante do credor aquele que está com o recibo, embora depois se prove que tal accipiens(aquele q recebeu) furtou o recibo do credor; neste caso o devedor não vai pagar outra vez, o credor deverá buscar o pagamento do accipiens falso.
            Como se prova o pagamento? Com o recibo/quitação.Quitação é o documento escrito em que o credor reconhece ter recebido o pagamento e exonera o devedor da obrigação. A quitação tem vários requisitos,mas em muitos casos da vida prática a quitação é informal.Se o credor não quiser fazer a quitação, o devedor poderá não pagar.Mas pagar não é só uma obrigação do devedor, pagar é também um direito, pois o devedor tem o direito de ficar livre das suas obrigações, é até um alívio para muita gente pagar seus débitos.(indireta pra thalia e pra andressa).Assim, o devedor pode consignar/depositar o pagamento se o credor não quiser dar a quitação, e o Juiz fará a quitação no lugar do credor. 
Ônus da prova: quem deve provar que houve pagamento: se a obrigação é positiva, ou seja, de dar e de fazer, o ônus da prova é do devedor, assim se a Thalia é devedora, deve guardar sempre seus recibos. 
FORMAS INDIRETAS DE PAGAMENTO
Consignação em pagamento: É em suma o deposito feito pelo devedor com o objetivo de extinguir a dívida, ocorre quando o credor se recusa a receber ou quando se tem dúvida a quem pagar. Pode ser feita judicialmente ou extra. A extrajudicial só pode ser em dinheiro, afinal será um deposito no banco. (Dã)
Novação: ocorre quando o devedor e o credor criam uma nova obrigação para extinguir a anterior, tem que ter a intenção (animus novandi) de extinguir a obg anterior
objetiva: Só altera o objeto da prestação, não ocorrendo a alteração dos sujeitos da obrigação. O mesmo devedor contrai com o mesmo credor uma nova dívida para substituir uma dívida anterior
2) subjetiva -  ocorre a substituição dos sujeitos da relação jurídica, no polo passivo ou ativo, com quitação do título anterior.
3) mista - ocorrem, simultaneamente, na nova obrigação, mudança do objeto e substituição das partes.
Compensação: a compensação extingue as obrigações do mesmo gênero das pessoas que são, reciprocamente, credoras e devedoras entre si, até onde as dívidas se compensem. Ex: Thalia deve cem a Valessa decorrente de um empréstimo e Valessa deve cem a Thalia porque bateu no carro dela, então uma não vai cobrar da outra, a compensação vai extinguir as duas obrigações mediante um pagamento fictício (art. 368). A compensação exige pluralidade de obrigações, não existindo compensação numa obrigação única, como uma compra e venda, onde o comprador deve o preço e o vendedor deve a coisa. A compensação pode ser parcial caso a outra dívida seja inferior.
 Espécies: a) compensação legal: ocorre por força da lei, mesmo que uma das partes se oponha, sempre que as dívidas forem líquidas ( = valor certo), vencidas e homogêneas  (= mesma espécie e qualidade, 369); b) compensação judicial: determinada pelo Juiz no caso concreto, ao entender que deve haver compensação por uma questão de economia processual, por uma questão de praticidade, dando o Juiz seus motivos/fundamentos na sentença; c) compensação convencional: decorre do acordo de vontades, decorre da transação entre as partes, e no direito civil a liberdade das partes é grande, as partes podem dispor de seus bens com ampla liberdade, é a chamada autonomia privada. Dívidas de qualquer tipo podem ser compensadas, sejam ilíquidas, heterogenias ou não vencidas, ninguém tem nada a ver com isso, nem Promotor, nem Juiz, nem Delegado, afinal cada um sabe o que faz com seu patrimônio. Mas, depende de acordo, não pode haver imposição de uma parte sobre outra.
Vedações: algumas obrigações, pela sua natureza, não podem ser compensadas, pois elas fogem ao direito patrimonial privado. São aquelas obrigações de caráter alimentar e tributário. Então se o filho da andressa bate com o carro dela, ela não pode deixar de sustentá-lo (ex: deixar de pagar a faculdade alguns meses) para compensar o prejuízo, afinal os alimentos são indispensáveis por uma questão de sobrevivência. Efeitos da compensação: os mesmos do pagamento: extingue a obrigação, satisfaz o credor e libera o devedor.
PAGAMENTO POR SUB-ROGAÇÃO: sub-rogar é substituir o credor. Quando a divida de alguém é paga por um terceiro, mas este não fica livre, pois passa a dever o terceiro que pagou. Ex: Seu Madruga deve 14 meses de aluguel ao Sr.Barriga, mas Dona Clotilde paga, Seu Madruga passa a dever Clotilde, enquanto Sr barriga se satisfaz. Em regra n tem prejuízo p ngm.
Dação em Pagamento: é dar alguma coisa em pagamento, diferente daquela q era devida. N confunde com novação pelamordi. 
IMPUTAÇÃO DE PAGAMENTO: é preciso que haja mais de uma divida da mesma natureza (soma de tds os alugueis q o sr madruga deve) e o pagamento ser menor do que a soma das dividas. Cabe ao devedor fazer a imputação e o devedor deve ser orientado pelo seu advog qual divida quitar logo (a de juros maior, obvio) de preferencia q esteja com garantia.
CONFUSAO: é um modo de extinção das obrigações semelhante ao pagamento por impossibilidade lógica de permanecer o vínculo. Art 381, ex: A é inquilino de seu pai B, mas o pai morre e A herda o apartamento, extinguindo a obrigação de pagar aluguel face à confusão, pois B vai reunir as qualidades de credor e devedor, afinal ninguém pode ser devedor ou credor de si mesmo. A confusão exige identidade de pessoas e de patrimônios, de modo que o dono de uma pessoa jurídica pode dever a sua empresa, e vice-versa.  
 REMISSÃO: A remissão é o perdão da dívida. Conceito: remissão é a liberação do devedor pela autoridade do credor que, voluntariamente, dispensa o crédito, perdoa o débito e extingue a obrigação. Mas como pagar é um direito do devedor, se ele não aceitar a remissão deve consignar o pagamento. Mas em geral a remissão é aceita e se assemelha a uma doação.

Continue navegando