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Economia e Globalização

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Univercidade Paulista 
 
Economia e Globalização
Curso de administração 
modulo 2
2017
Introdução 
O desenvolvimento da tecnologia facilita a vida, é um meio de aumentar a velocidade em que as informações são passadas e melhorar a comunicação com possibilidade de receber respostas imediatas, não só colabora com o lazer ou interação, mas também afeta outras áreas de trabalho como na educação, medicina até mesmo o meio ambiente. Tudo isso graças a globalização, o mundo passa por uma fase em que o desenvolvimento é essencial para que possamos continuar a “sobreviver’’ ou nos manter em condições razoáveis na sociedade, como ter uma boa alimentação, saúde, trabalho, casa e etc. 
O neoliberalismo esta relacionado com a economia, por abrir portas para empresas multinacionais e gerar mais empregos. Os produtos importados passaram a invadir o mercado brasileiro, com a redução dos impostos de importação. A oferta de produtos cresceu e os preços de algumas mercadorias caíram ou se estabilizaram.
Vários setores da sociedade foram favorecidos com os avanços da globalização aumentando o numero de empregados no setor de serviço em que não ha necessidade de muito estudo ou habilidade especificas, mas sim conhecimento básico. Por outro lado também, tem excluídos uma boa parte da população que mesmo com tantas empresas não ha vaga suficiente para abrigar a todos, especializados ou não gerando desemprego.
O Brasil estava passando por dificuldades antes do governo de Lula, logo no ano de 2003 o Brasil vinha de um longo período de baixo crescimento durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (2,3% ao ano). No mesmo ano em que o presidente assumiu, suas medidas foram muito cautelosas tendo sua preocupação direto com o baixo crescimento econômico obtendo 1,2 naquele ano. 
No governo Dilma em 2012 conseguiu ter a menor taxa de desemprego desde 2002, mesmo com o baixo crescimento econômico que predomina ate hoje, de acordo com a presidente Dilma as políticas econômicas adotadas pela presidente para controlar a inflação, o câmbio diminuindo juros o que facilita investimentos nas indústrias de bens de consumo duráveis, mantendo o mercado aquecido e gerando empregos.
Textos e charges para discussão .
O artigo de Francisco Luiz Corsi, “A questão do desenvolvimento à luz da globalização da economia capitalista”.
Crescimento em 2013 será mais robusto, afirma Dilma.
1. Do ponto de vista do estudo da economia, de quais assuntos tratam os textos e cada charge?
Artigo cientifico de Francisco Luiz Corsi fala sobre globalização da economia e dos meios de produção, com conceitos neoliberais. O preço que países mais pobres pagam para se desenvolverem industrialmente.
Manchete do jornal diz respeito sobre as políticas econômicas adotadas pela presidente Dilma Rousseff para controlar a inflação, o câmbio diminuindo juros o que facilita investimentos nas indústrias de bens de consumo duráveis, mantendo o mercado aquecido e gerando empregos.
Charge 1: Exclusão social e econômica, por falta de investimentos em projetos sociais aumenta a desigualdade entre os mais favorecidos e os menos favorecidos.
Charge 2: É uma sátira a inclusão digital, promovida pelo governo, apresenta a exclusão tecnológica e digital na educação. Por não conseguirem acesso as novas tecnologias acabam sendo marginalizados, desempregados, com poder aquisitivo cada vez menor.
2. Há relação de causa-efeito entre a mensagem dos textos e as charges? Justifique sua resposta.
O artigo cientifico de Francisco Luiz Corsi mostra o surgimento dos conceitos econômicos como vemos hoje, a evolução do capitalismo, o domínio de países centrais a exploração dos países menos favorecidos, como é o caso do Brasil que tenta se industrializar e ser competitivo a qualquer preço e para isso tem que ser submisso a regras de países centrais.
Podemos observar na manchete que a presidente Dilma Rousseff, apesar de tentar proteger a economia nacional, mantém seu foco na produção de bens de consumo duráveis. A presidente cumpre bem o papel de aliada da globalização, estimula consumo, investe em industrias, baixa juros com intuito de aquecer o comércio, contribui com a desigualdade social quando não investe na assistência e inclusão dos mais pobres na educação .
Charge 1: Os mais pobres, que não têm condições de consumo, são esquecidos neste contexto pelo poder público, os investimentos feitos neste setor são insignificantes diante de tantas necessidades.
Charge 2: É crescente um novo grupo de marginalizados, os sem acesso as novas tecnologias, que veem o seu padrão de vida cair sem conseguir ingressar no mercado de trabalho.
3. Há como mapear as quatro esferas da globalização correlacionando os estudos de globalização com as duas charges? Justifique e aponte as principais características.
Produtiva: Incentivos à produção industrial de bens de consumo duráveis. No cenário mundial, países periféricos têm sua mão de obra, barata, e recursos naturais explorados.
Econômica: Segue conceitos capitalistas neoliberais, que impõe entre outra desregulamentação de leis trabalhistas, pouca intervenção do estado, o que ocasiona falta de investimentos em projetos sociais que dão origem a gerações, seguidas, de miseráveis, sem perspectivas para o futuro.
Tecnológicas: falta de educação, conhecimento e acesso as novas tecnologias, é a causa de muitos desempregados que vivem à margem da sociedade globalizada.
Comercial: Voltado para os que tem condições de adquirir bens duráveis, com maior margem de lucro e para exportação. No cenário mundial a competitividade industrial de países periféricos é dificultada pela frágil economia e pela sua condição de submissão em relação aos países centrais.
4. De que forma as relações internacionais auxiliam/atrapalham a solução dos casos apontados pelas charges?
Atrapalham, para investir na industrialização e tecnologias países como o Brasil adquiriram empréstimos, a juros altos. As condições impostas são os conceitos neoliberais que entre outras coisas desregulamenta leis trabalhistas, interfere na soberania do estado, exige mínima intervenção do estado em políticas sociais.
As empresas multinacionais veem em países de periferia a oportunidade de aumentar seus lucros, com a mão de obra barata, mas a pouca especialização em novas tecnologias exclui parte da sociedade, outro ponto que atrai as empresas são leis ambientais fluxas que permite a exploração de recursos naturais.
Os lucros das multinacionais e os juros elevados pagos pela dívida externa são concentrados em países centrais não sendo investido no país que gera esse lucro.
As causas da desigualdade sociais são em resumo, concentração de capital nas mãos de poucos ricos, falta de investimento em políticas sociais por parte do governo e um capitalismo, globalizado, tendencioso.
5. Quais os motivos desfilados no texto de Francisco Luiz Corsi para afirmar necessidade de revisão nos aspectos do desenvolvimento?
Situação de estagnação da economia: que afetam países centrais e de periferia com baixo crescimento econômico. As causas esta segundo o autor em um sistema mal estruturado. Também não foi considerado problemas ecológicos.
Deterioração das condições sociais de vastas regiões da periferia capitalista: a dependência financeira, exploração, o estado de submissão de países da periferia, impedem o investimento no bem-estar social. Grande parte das riquezas produzidas nesses países tem como destino países centrais capitalistas.
Os limites ecológicos da sociedade de consumo: os recursos naturais não são infinitos, o que cria uma barreira natural para uma sociedade consumista.
O desenvolvimento de um país baseado na sua capacidade de consumo e usufruto de serviços, precisa ser analisado, pois a industrialização homogênea de todos os países do mundo é inviável, e desnecessária, pela falta de recursos naturais suficientes.Conclusão 
O Brasil poderá gerar empregos nos próximos anos, mas não afetara em nada no crescimento da economia, pois não importa quantos empregos possamos estabelecer se continuarem a ser maus empregos com pouca produtividade.
Os estudantes ao perceberem que com o ensino superior poderão vir a receber salários mais elevados, despertou o interesse com a proposta e passaram a ficar mais tempo na escola, mesmo assim não significou uma melhora na qualidade do estudo comparado com os níveis de outros países.
Não é nenhum desafio para o Brasil criar novos empregos, a questão é a qualidade e produtividade desses empregos. O país continua a investir em soluções contra o desemprego e esquece de melhorar o desenvolvimento, tais como no setor publico ou privado e principalmente na educação, como conseqüência, resultara em trabalhos mais produtivos e melhorara a qualidade de seus funcionários.
Bibliografia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142014000200008
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/neoliberalismo-no-brasil-politica-economica-incentivou-privatizacoes.htm?cmpid=copiaecola
http://cemflores.org/index.php/2014/12/17/a-propaganda-da-diminuicao-da-desigualdade-social-no-brasil-e-seu-proposito-ideologico/
http://principo.org/formaco-geral-questes-de-mltipla-escolha.html?page=2
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/neoliberalismo-no-brasil-politica-economica-incentivou-privatizacoes.htm?cmpid=copiaecola
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-44782002000200003&script=sci_abstract&tlng=pt

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