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TRIBUNAL DO JÚRI JURADOS

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A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, 
punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis Inscrição no INPI: 905146603 para 
Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
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punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis Inscrição no INPI: 905146603 para 
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punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis Inscrição no INPI: 905146603 para 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
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punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis Inscrição no INPI: 905146603 para 
Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
Em 09 de junho de 2008 fora sancionada a Lei 11.689, responsável por uma completa alteração nos artigos 
referentes ao Tribunal do Júri no nosso Processo Penal. O já denominado Novo Rito do Tribunal do Júri 
chega tardiamente, mas ainda assim oportunamente, e adapta um sistema antiquado aos nortes introduzidos 
pela Constituição Cidadã de 1988. 
Em 09 de junho de 2008 fora sancionada a Lei 11.689, responsável por uma completa alteração nos artigos 
referentes ao Tribunal do Júri no nosso Processo Penal. O já denominado Novo Rito do Tribunal do Júri 
chega tardiamente, mas ainda assim oportunamente, e adapta um sistema antiquado aos nortes introduzidos 
pela Constituição Cidadã de 1988. 
 
 
Após apresentadas às alegações finais, existem basicamente quatro possibilidades de finalização desta fase: 
 
a) pronúncia: decisão interlocutória mista não terminativa. Não se trata de uma sentença e não há que se 
falar em coisa julgada, mas sim, preclusão (art. 421). Deve ser proferida no prazo de 10 dias (art. 800, I). 
Com essa decisão o magistrado proclama admissível a acusação formulada pelo Ministério Público, a fim de 
que o acusado seja conduzido ao plenário do Tribunal do Júri, e lá venha ser julgado. 
Entretanto, para que o juiz pronuncie o acusado, não se exige prova plena, inconteste, sem nenhuma dúvida 
quanto à culpabilidade, mas apenas a verossimilhança da pretensão acusatória, de modo que, em caso de 
dúvida, a questão deve ser resolvida com lastro no princípio in dubio pro societate, assim, na dúvida, deve o 
juiz pronunciar, deixando para que a questão quanto à culpabilidade seja resolvida pelo tribunal do júri” 
(Silva Jr. p. 340). 
Em contrapartida afirma Nucci; “é preciso cessar, de uma vez por todas, ao menos em nome do Estado 
Democrático de Direito, a atuação jurisdicional frágil e insensível, que prefere pronunciar o acusado, sem 
provas firmes e livres de risco. Alguns magistrados, valendo-se do criativo brocado jurídico in dubio pro 
societate (na dúvida, decide-se em favor da sociedade), remetem à apreciação do Tribunal do Júri as mais 
infundadas causas – aquelas que, fosse ele o julgador, certamente, terminaria por absolver”. 
Logo, se o processo deixa incertezas, comportando apenas a absolvição, qual o motivo para encaminhar o 
acusado a Júri Popular? Sabendo que os jurados podem condená-lo? É ao mínimo contraditório. 
Importante ressaltar, que uma pesquisa realizada no ano de 1997, ouvindo 574 jurados atuantes no Terceiro 
Tribunal do Júri da Capital do estado de São Paulo (publicada em Nosso Júri – Princípios constitucionais) se 
obteve os seguintes dados: mais de 60% dos jurados considera o juiz presidente a pessoa que mais inspira 
confiança no Tribunal do Júri; quase 20% admitiram que podem sofrer influência da leitura da sentença de 
pronúncia em plenário. 
Portanto, o Juiz, mesmo diante da incerteza, submete o acusado ao julgamento pelo Tribunal do Júri, onde 
em regra, os jurados estão mais inclinados para condenação do acusado, fica a pergunta, será que o 
legislador ao optar pelo princípio in dubio pro societate agiu acertadamente? 
Assim, cabe à defesa, ter ampla atenção ao conteúdo da pronúncia, pois, se o jurado que ouve a leitura de 
uma decisão de pronúncia, tem uma predisposição à condenação, logo, se a pronúncia tiver excesso de 
linguagem, a predisposição a condenação será ainda maior. Caso isso ocorra, é de rigor sua anulação, com o 
consequente desentranhamento dos autos, a fim de que outra seja prolatada, nos estritos limites do (art. 413). 
 
b) impronúncia: decisão interlocutória mista de conteúdo terminativo, que encerra a primeira fase do 
processo (formação da culpa ou judicium accusationis), sem haver juízo de mérito. Assim, inexistindo prova 
da materialidade do crime ou não havendo indícios suficientes de autoria, deve o magistrado impronunciar o 
réu. 
“Significa julgar improcedente a denúncia ou queixa (extingue-se o processo sem julgamento de mérito) e 
não a pretensão punitiva do Estado. Desse modo, se, porventura, novas provas advierem, outro processo 
pode instaurar-se”. 
Para a majoritária Doutrina, o instituto da impronúncia viola o princípio da presunção de inocência (CF. art. 
5º LVII) com a imposição de uma “suspeita indefinida” (nos limites da prescrição), na qual o Estado afirma 
a inocorrência do crime e aduz não haver indícios de autoria para, ao final, impor a possibilidade de voltar a 
efetuar a persecução sobre os mesmos fatos. Justifica, sob o manto de ‘controvérsia jurisprudencial’ (RT 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, 
punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis Inscrição no INPI: 905146603 para 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
636/320), que possam existir provimentos que não ponham fim a uma determinada pretensão, como se não 
houvesse ocorrido qualquer tipo de atividade cognitiva a respeito do objeto processual. Rigorosamente 
falando, os resultados são marcadamente gravosos para a pessoa acusada. Neste ponto, a distorção é 
tamanha que se torna mais desejável seja a pessoa pronunciada e submetida a Júri, onde inexoravelmente 
alcançará um resultado de mérito, que ficar aguardando a produção de provas numa prescrição vintenária. 
 
c) desclassificação: segundo Aury Lopes Junior, a desclassificação na primeira fase pode ser: “1. Própria: 
quando o juiz dá ao fato uma nova classificaçãojurídica, excluindo da competência do júri. Diz que o delito 
não é da competência do júri e com isso remete para o juiz singular. Ex: desclassifica de tentativa para 
lesões corporais ou de homicídio doloso para culposo. O conexo segue o prevalente, logo, vai para o 
singular também, pois não cabe ao juiz presidente do júri julgar o conexo naquele momento. O recurso 
cabível para impugnar essa decisão é o recurso em sentido estrito (art. 581, II), porque ele conclui pela 
incompetência do júri. 2. Imprópria: quando o juiz desclassifica, mas o crime residual continua da 
competência do júri. Ele desclassifica, mas pronuncia. Ex: desclassifica de infanticídio para homicídio 
simples. Como o novo crime continua na esfera de competência do tribunal do júri, o juiz presidente 
desclassifica, mas pronuncia”. 
 
d) absolvição sumária: é a decisão de mérito, que coloca fim ao processo, julgando improcedente a 
pretensão punitiva do estado. Ocorre quando o magistrado reconhece: a) estar provada a inexistência do fato; 
b) estar provado não ter sido o réu autor ou partícipe do fato; c) que o fato não constitui infração penal; estar 
demonstrada causa excludente de ilicitude (causa de exclusão do crime) ou de culpabilidade (causa de 
isenção de pena). 
 
Assim quanto às excludentes de culpabilidade, temos: a) erro de proibição (art.21, CP); b) coação moral 
irresistível (art. 22, CP); c) obediência hierárquica (art.22, CP); d) embriaguez acidental (art. 28 § 1º, CP). 
Há ainda o caso de inimputabilidade (art.26, caput, CP). Entretanto, só poderá o juiz absolver sumariamente 
o réu se houver pedido expresso da defesa. 
 
No que tange às excludentes de ilicitude são as seguintes; a) estado de necessidade (art. 23, I, art. 24, CP); b) 
legítima defesa (art. 23, II, art.25, CP) c) exercício regular do direito (art. 23, III, CP) d) estrito cumprimento 
do dever legal (art. 23, III, CP). 
 
Contra a absolvição sumária e sentença de impronúncia será interposto recurso de apelação e contra a 
decisão de pronúncia caberá recurso em sentido estrito. 
 
A nova fase trazida pelo advento da Lei 11.689/2008 é o juízo de preparação do plenário, fase intermediária 
entre a formação da culpa e o juízo de mérito, a qual encontra previsão legal nos artigos 422, 423 e 424 do 
CPP, fase que será abordada de forma detalhada oportunamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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