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TRABALHO EM GRUPO – TG Aluna(s): Nayara C. M. Gomes RA 1729666 RA RA RA RA RA POLO Rio Verde - GO 2017 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA ATUAÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO NAYARA CRUVINEL DE MORAES GOMES Trabalho Referente à Avaliação Parcial da Disciplina de Estudos Disciplinares II do Curso Superior em Ciências Contábeis. Rio Verde – GO 2017 ATUAÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO Antigamente, as mulheres não ocupavam nenhum espaço no mercado de trabalho. Elas eram vistas como a dona do lar, e suas responsabilidades se restringiam a cuidar da casa, dos filhos e do marido. Enquanto aos homens cabia o dever de cuidar da parte financeira da casa, conseqüentemente trabalhando fora. Essa situação começou a mudar após a Primeira Guerra Mundial, onde grande parte dos homens foi para os campos de batalha, deixando abertas as suas vagas de trabalho, que aos poucos foram sendo ocupadas pelas mulheres. Outro fator que contribuiu para a ascensão da mulher no mercado de trabalho foi a Revolução Industrial, onde a Indústria Têxtil, deixou de ser um negócio praticado em casa para ser realizado nas grandes empresas. Nessa época as mulheres e as crianças conseguiam emprego, pois eram vistos como mão de obra barata. Mesmo com o surgimento de oportunidades de trabalho, as mulheres sempre foram colocadas em situações inferiores a dos homens, um exemplo disso, é que elas eram punidas severamente caso fossem encontradas conversando em horário de trabalho, alegando estar diminuindo o rendimento, fato que não acontecia com os homens. O surgimento do desemprego contribuiu muito para que as mulheres começassem a procurar trabalho para auxiliar nas despesas domésticas. No entanto, esse trabalho era visto apenas como uma ajuda extra. O que não é bem a realidade nos dias atuais, pois hoje, em muitas famílias, são as mulheres que levam o sustento para casa. Atualmente, as mulheres têm muito mais oportunidades de estudo, nas universidades, e também possuem um poder de ambição e crescimento profissional maior. Entretanto, ainda existe muita discriminação, e a maior culpa disso tudo pode ser considerada das empresas, pois elas muitas das vezes desestimulam a mulheres alegando que elas não têm a mesma capacidade e ate competência que os homens. A significativa diferença de salários também é um fator que desanima muito as mulheres no mercado, pois muitas possuem o mesmo grau de qualificação, ou até mesmo maior que alguns homens, e ainda assim possuem suas oportunidades restritas. Principalmente quando se fala em atingir cargos de alto prestígio, como gerência e presidência. Muitas das vezes, as próprias mulheres contribuem para que seu acesso a cargos superiores sejam restritos, isso acontece porque muitas delas preferem ocupar cargos de menor autoridade, para que assim consigam conciliar a vida pessoal com a profissional, devido à baixa flexibilidade de horários, levando em conta que as essas mulheres levam uma jornada dupla, pois além de trabalharem fora, ainda acabam sendo as responsáveis pelo serviço doméstico, mesmo quando auxiliadas por secretárias do lar, elas tem de gerenciar esse trabalho. Para que esse cenário seja transformado, seria interessante que as empresas começassem a adotar políticas que ajudassem as mulheres a conciliar sua vida pessoal e profissional, as possibilitando uma maior flexibilidade de horários, seguindo corretamente as regras sobre licença maternidade, assim como, licença paternidade, também contribuindo para acordos favoráveis para horário de amamentação. E principalmente reconhecessem que as mulheres são tão capazes como os homens, valorizando seu trabalho e seu salário, levando em conta que elas também podem trazer grandes benefícios tanto para o rendimento da empresa, na economia em geral e aos olhos da sociedade.
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