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Revisão Teorias da Administração

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Administração Científica
Ênfase nas tarefas
Aumento da produtividade através do aumento da eficiência no nível operacional.
Elementos da aplicação da Administração Científica:
Estudo de tempo e padrões de produção;
Supervisão funcional;
Padronização de ferramentas e instrumentos;
Planejamento das tarefas e cargos;
Princípio da exceção;
Utilização da régua de cálculo e instrumentos para economizar tempo;
Fichas de instrução de serviço;
Ideia de tarefa associada a prêmios de produção pela sua execução eficiente;
Sistemas para classificação dos produtos e do material utilizado na manufatura;
Sistema de delineamento da rotina de trabalho.
Princípios da Administração Científica:
Desenvolvimento de um método científico para o trabalho dos operários.
Estabelecimento de processo científico de seleção e treinamento do operário.
Cooperação entre gerência e operário.
Divisão do trabalho em função da especialização dos operários.
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Enquanto Taylor se preocupou com a “economia do trabalho humano”, Ford direcionou seus esforços para a economia de material e de tempo”.
A política de Ford se alicerçou na produção em massa, em série e em cadeia contínua; no pagamento de altos salários e na fixação de preços mínimos para os bens produzidos.
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TEORIA CLÁSSICA
Henry Fayol (1841 – 1925)
Publicou o livro Administração industrial e geral (1916).
Racionalização da organização de trabalho.
As atividades da organização devem ser distribuídas em seus funções interdependentes:
1- Técnica (produção, transformação);
2- Comercial (compra, venda e troca);
3- Financeira (procura e aplicação de recursos);
4- Segurança (proteção do pessoal e patrimônio);
5- Contábil (inventários, balanços);
6- Administrativa (planejamento, organização, comando, coordenação e controle).
Princípios de Administração de Fayol:
Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Disciplina
Unidade de comando
Unidade de direção
Subordinação do interesse particular ao interesse geral
Remuneração do pessoal
Centralização
Hierarquia
Ordem
Eqüidade
Estabilidade do pessoal
Iniciativa
União do pessoal
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TEORIA COMPORTAMENTAL
Representa uma nova direção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores e a adoção de posições explicativas e descritivas. Ênfase nas pessoas.
Para explicar o comportamento organizacional, a Teoria Comportamental se fundamenta no comportamento individual das pessoas.
MOTIVAÇÃO HUMANA: Estudos de Maslow (Hierarquia das necessidades e de Herzberg (Teoria dos Dois Fatores).
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TEORIA ESTRUTURALISTA
Síntese dos princípios válidos das teorias Clássica, Relações Humanas e Burocracia.
A organização é considerada sistema aberto, ou seja, estabelece relações com o ambiente no qual está inserida.
Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer.
A teoria estruturalista estuda as organizações concentrando-se principalmente em sua estrutura interna e em sua interação com outras organizações.
Existem dois tipos de organizações:
Formais: caracterizadas pelas normas, regulamentos e estrutura hierárquica estabelecidos para atingir objetivos explícitos.
Complexas: levando em consideração o funcionamento e amplitude de atuação.
Conceito de homem organizacional: aquele que está constantemente exercendo um papel diante da organização com a qual entra em contato.
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Na Teoria Estruturalista, a análise das organizações é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta os fundamentos da Teoria Clássica, Relações Humanas e Burocracia, envolvendo:
Organização formal e informal: equilíbrio entre os elementos racionais e não-racionais do comportamento humano.
Recompensas salariais e materiais em patamar similar às recompensas sociais e simbólicas.
Diferentes enfoques de uma organização: modelo racional (tendo em vista os objetivos organizacionais); modelo natural (aparecimento da organização informal).
Diferentes níveis da organização: institucional, gerencial e técnico.
Diversidade de organizações: a teoria estruturalista ampliou o campo da análise da organização, incluindo uma maior variedade de organizações.
Análise interorganizacional: fenômenos externos interferindo no funcionamento e interface das organizações.
Os conflitos são elementos geradores das mudanças e desenvolvimento.
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TEORIA SISTÊMICA
“Há outra forma de pensar a respeito da administração e das organizações: nada é simples. Ao contrário, tudo depende de tudo. Tudo é complexo. Entender e lidar com a complexidade são as bases do pensamento sistêmico, uma das mais importantes ferramentas intelectuais do administrador”.
Uma das teorias que influenciou diversos campos do saber e que teve maior repercussão foi a teoria de sistemas.
Com a abordagem sistêmica, pode-se ligar os conhecimentos comportamentais com os
aspectos estruturais das organizações.
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No âmbito da Administração, a abordagem de sistemas permitiu uma visão mais ampla e integrada da organização. Os autores, ao observar a abordagem dos sistemas, afirmam que uma organização pode alcançar um mesmo objetivo por meio de vários caminhos diferentes, o que difere a abordagem de sistemas das abordagens mais racionalistas.
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TEORIA CONTINGENCIAL
Apesar da divisão de trabalho, encontrada nos mais variados tipos de empresas, há um evidente esforço unificado para a gestão das organizações. Sem um mínimo de coesão, nenhuma empresa sobrevive.
Não existe uma fórmula para determinar a dimensão correta da amplitude de administração. Segundo a abordagem da contingência, a amplitude oscila de acordo com diversas variáveis do ambiente interno e externo da organização.
O contingencialismo se baseia num conjunto de conhecimentos derivados da pesquisa de campo, procurando validar a Teoria Geral da Administração para todos os tipos de situações. Esse movimento surge principalmente a partir de quatro estudos de campo:
Joan Woodward pesquisou as organizações industriais.
Burns & Stalker descreveram a relação entre prática administrativa e ambiente externo.
Lawrence & Lorsch que trabalharam a integração e diferenciação no ambiente.
Grupo de Aston que pesquisou as organizações não industriais.
Esses estudos procuraram confirmar se as organizações eficazes de determinados tipos de indústrias seguiam os pressupostos da Teoria Clássica.
Concluíram que a estrutura de uma organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. As características das organizações são variáveis dependentes do ambiente e da tecnologia.
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