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Aula 01 Construção histórica: De Sócrates ao Humanismo Moderno MASSIMI (2016). História dos saberes psicológicos. Cap. 1. – A voz interior e o imperativo de conhecer a si mesmo. SANTI (2009). A construção do eu na modernidade. Cap. 1. Prof. Ms. Bruno A. M. de Lima Ementa • Estudo das condições históricas, sociais e culturais da construção da subjetividade ao longo da Modernidade. A constituição da Psicologia como ciência ao final do século XIX. Objetivos específicos • Identificar os diferentes contextos histórico-sociais em que se desenvolveram as concepções modernas de subjetividade. • Compreender as principais concepções de homem e mundo da modernidade ocidental. • Reconhecer a Psicologia como um saber científico inscrito na história da modernidade. • Ler e interpretar textos e comunicações orais através dos meios convencionais e eletrônicos. • Levantar informação bibliográfica através dos meios convencionais e eletrônicos. • Expressar o pensamento de forma clara, coerente e concisa. Bibliografia BÁSICA • MASSIMI, M. História dos Saberes Psicológicos. São Paulo: Paulus, 2016. • SANTI, P. L. R. A Construção do Eu na Modernidade. 6ª ed. Ribeirão Preto/SP: Holos, 2009. • SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2011. COMPLEMENTAR • FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação, 1500-1900. 7ª ed. São Paulo: Escuta/Educ, 2007. • FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. 17ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012. • JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2013. Avaliação • NP1: • Prova – 0 a 10 pontos • NP2: • Prova – 0 a 10 pontos (peso 8) • Trabalho escrito + seminário – 0 a 10 (peso 2) Como a Psicologia surgiu quanto ciência? O que a Psicologia estuda? Qual seu objeto de estudo? Objeto de estudo • Já houveram diversas forma de ver o homem e sua posição no universo; • Somente no séc. XIX que surge a necessidade de um profissional que cuida da subjetividade; • Como surgiu essa demanda? Por que não surgiu antes? • Figueiredo (1991), duas pré-condições: 1. Noção de subjetividade privada; 2. Esta concepção de sujeito entra em crise; O que é Subjetividade? • Concepção de Eu (sujeito); • Subjetividade privada: • “Ideia de que as pessoas são livres e, quanto tais, indispensáveis, separados, independentes uns dos outros e donos de seus destinos”; • Data do Renascimento (séc. XVI); • Ponto máximo (séc. XVII); • Crise (séc. XVIII); • Psicologia (séc. XIX); • Wundt cria primeiro laboratório de psicologia experimental; • Freud cria a Psicanálise; Início dessa história Origens do termo psique • Significados diversos ao longo da história; • Vernant (1990): “Elemento estranho à vida terrestre, um ser vindo de outra parte e em exílio, aparentando ao divino”; • Dualismo: A alma define-se como o contrário do corpo; • ”A alma, sendo divina, não poderia exprimir a singularidade dos sujeitos humanos... O que define o sujeito... aparenta-se a essa misteriosa força de vida que anima e põe em movimento a natureza toda”; • É objeto de estudo e sujeito deste conhecimento; • Algo interno ao eu, que o próprio eu tenta compreender; Origens do termo psique • Erwin Rodhe e Ernst Arbman: • Duas noções distintas de psique, unificadas em um único termo; 1. Princípio vital de um corpo – algo que o move ou energiza; 2. Principio separado e livre – sobrevivência do ser humano – sobrevive a matéria; • Homero: a alma livre deixa o corpo e vai para Hades; • Heráclito: • Estabelece ligação entre psique e logos – conexão entre alma e o discurso racional; • Estabelece no homem a presença de um centro consciente; Sócrates (469 a 399 a.C.) • A consciência da própria ignorância – Verdadeira Filosofia; • Esta consciência move a busca por sabedoria; • Prática de vida, não um conjunto de teorias; • Maiêutica – através de perguntas, faz emergir no interlocutor a verdade; • Daímon – voz da consciência interior de origem divina; • Princípio interior paradoxal – é inerente ao homem, e ao mesmo tempo transcendente a ele; • O que constitui essa voz interiror? Obrigado!
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